SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

Josué: Pela Fé, em defesa da terra e das Famílias (CLÃS)

O livro de Josué toma o nome do protagonista dos fatos nele contidos. Moisés, libertando o povo da escravidão dos egípcios, organizou-o na península do Sinai e o conduziu até às margens do Jordão. Para continuar a mesma missão de Moisés, sucede-lhe Josué. Tinha na sua frente duas tarefas: ocupar a terra de Canaã ou Terra Prometida, expulsando os antigos habitantes, e dividir, o país entre as várias tribos de Israel. O livro de Josué é a narração, ora pormenorizada e viva, ora esquematizada, desta grande empresa. Daí a divisão lógica do livro em duas partes: ocupação da Terra Prometida e sua partilha; segue-se um apêndice sobre os últimos fatos de Josué.

Os fatos aqui resumidos abrangem um período de cerca de 30 anos, como se pode inferir de dois indícios oferecidos pelo próprio livro. Josué, sendo quase da mesma idade de Caleb (Nm 13, 6 – 8 ;14, 6 – 38 ), tinha, no tempo do Êxodo, aproximadamente 40 anos (Js 14, 7); morreu com 110 anos. Tendo em conta os 40 anos passados no deserto, resulta que empreendeu a ocupação da Palestina aos 80 anos, sobrevivendo mais trinta.

Cronologicamente, esses 30 anos coincidiram com a época de ‘el-Amarna se, conforme alguns, colocarmos o Êxodo no reinado de Amenófis II; se, conforme outros, o colocarmos no de Mernepta, então coincidiram com o fim do reinado de Ramsés III (1198-1167 a.C.) e de seus fracos sucessores. Duas indicações do próprio livro de Josué estariam a favor dessa data: não existe indício algum duma dominação dos egípcios na Palestina; pelo contrário, encontramos firmemente estabelecidos e fortalecidos os filisteus (13, 2 – 3), dois fatos explicados pela decadência do Egito sob a XX dinastia dos Ramésidas.

O relato do glorioso passado visa a uma dupla finalidade: evidenciar a fidelidade divina no cumprimento das suas promessas (vide 21, 43) e agir sobre o povo como um estímulo a repelir o desânimo no tempo da provação e a continuar fielmente no serviço do Senhor.

O livro de Josué foi considerado pelas escolas críticas do século XIX, intimamente ligado ao Pentateuco. Os mesmos documentos do Pentateuco teriam servido para a sua compilação, que seria obra de vários autores sucessivos, e cuja última redação teria visto a luz por volta dos séculos V ou IV a.C. Porém, a maioria dos racionalistas considera o livro de Josué como um livro independente; reconhece-se que a sua composição é diferente da composição do Pentateuco, formando um conjunto distinto e bastante harmônico. É uma espécie de retorno ao qual ambas as tradições judaica e cristã sempre defenderam.

Apesar dessas concessões, entretanto, não se deixa de impugnar, embora sem sólido fundamento, a unidade do livro e a sua origem antiga. É verdade que se encontram alguns trechos de estilo diferente, certas expressões e algumas repetições discordantes do corpo do livro, mas para explicar isso seria suficiente supor um único autor que tenha aproveitado documentos parciais.

Da unidade do livro não se pode facilmente chegar à determinação concreta e segura nem da data de origem, nem do autor. Alguns indícios levariam a concluir que o livro é anterior ao tempo de Isaías (cf. 8, 28 com Is 10, 28), de Salomão (16, 10 com 1 Rs 9, 16), de Davi (15, 63 com 2 Sm 5, 6 – 9 ). Não faltam, entretanto, dificuldades em contrário, que podem, porém, ser adequadamente solucionadas. Uma das principais é a repetição da fórmula: “até o dia de hoje” (4, 9; 5, 9; 6, 25; 7, 26; 8, 29; 9, 27; 10, 27; 13, 13; 14, 14; 15, 63; 16, 10; 22, 3 – 17), que faz supor se tenha passado um longo período de tempo entre os fatos e a composição do livro. Mas, os trinta anos decorridos entre estes fatos e a morte de Josué são espaço de tempo suficiente para legitimar tais expressões.

A origem antiga do livro de Josué e o fim que o autor sagrado se propôs contribuem para fortalecer a autoridade do livro. Os seus relatos são confirmados, em muitos pontos, pelos documentos oficiais encontrados em el-Amarna, a oriente do Egito, bem como pelas escavações feitas na Palestina desde 1902 especialmente em Jericó, Betel, Gezer e Laquis, que nos revelaram vestígios da invasão dos israelitas, ou pouco antes.

         A obra narra o confronto de Josué e Caleb, seu companheiro, contra os reis cananeus (veja Js 1 – 12 e 22 – 24)

         – os reis cananeus estavam organizados em cidades-estado nas planícies de Canaã (Tanac, Hasor, Suném, Jerusalém (Jebus), Siquém, Meguido, Dor, etc), detinham o monopólio de toda produção agrícola, eram vassalos do faraó do Egito, embora fossem de diferentes grupos (heteus, amorreus, ferezeus, heveus, jebuseus (Ex 3, 8), amalecitas e cananeus (Nm 13, 29)) e mantinham leis que os pirivilegiavam e um exército permanente; estabeleciam a exploração através da religião politeísta (com seus deuses Baal, Astarte, Asera, Dágon, Moloc, etc).

– o grupo de de Josué e Caleb vivia um sistema de tribalismo igualitário, organizado por clãs e tribos nas montanhas, com poder descentralizado (poder exercido pelos “anciãos do povo”), não havia rei, a liderança era baseada no carisma de Josué e Caleb, havia autonomia na produção, sem impostos ou tributos, a propriedade era coletiva, as leis comunitárias; este grupo conseguiu  uma ocupação rápida e militar das terras em Canaã, cultuando o Deus Libertador do Êxodo (Iahweh); a fé no Deus Uno os uniu num ideal de um só e mesmo povo, Israel.

O povo das aldeias: viviam em torno das cidades-estado cananeias cultivando a terra, que não era sua; vivia desprotegido e exposto a saqueadores e, ao mesmo tempo, espoliados por reis cananeus, através de tributos; em troca de proteção, deveriam sustentar a corte dos reis e o exército; vivam como escravos, numa situação miserável; nessa época, houve crescimento do empobrecimento nas aldeias e desse meio surgiram os assim chamados hapirus.

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro – Vigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

Profissão Religiosa do noviço Lucas Mendes

Em 07/08/22 aconteceu a Solenidade da Celebração Eucarística de Profissão Religiosa do noviço Lucas Mendes Gabriel, da ordem dos Clérigos Regulares – Padres Teatinos – Província Paulo VI do Brasil.

A Solenidade foi presidida pelo Revmo Pe. Rafael Tadeu, C.R. – Prepósito Provincial.

Também nesse dia, os teatinos celebraram o dia do seu patrono/fundador: São Caetano Thiene.

A Ordem dos Clérigos Regulares, ou Teatinos, é uma ordem religiosa masculina católica, sendo um Instituto clerical de Vida Consagrada Religiosa, nascido em 14 de setembro de 1524 e inspirada nos Atos dos Apóstolos. Eles se dedicam à oração e ao ministério da Palavra e a tudo aquilo que o sacerdócio ministerial esteja implicado, além da realização de uma atividade pastoral em particular.

Os teatinos chegaram no Brasil no dia 17 de maio de 1951. A Ordem possui três Santos: São Caetano Thiene (07 de agosto), Santo André Avelino (10 de novembro) e São José Maria Tomasi (03 de janeiro). E no Brasil eles estão presentes em seis regiões, sendo uma delas aqui em Guarulhos, a Casa São Geraldo – Guarulhos, localizada na Av. Guarulhos, 3416, Ponte Grande.

Conheça mais sobre os Teatinos:

Home

https://www.facebook.com/ordemdosclerigosregulares/?ref=page_internal

 

Fotos: Pascom Vila Augusta

Confira as fotos da celebração abaixo:

Profissão Religiosa - Lucas Mendes

Vem aí o Viva a Vida 2022

Estamos no mês do Viva a Vida, evento vocacional de nossa Diocese. Após dois anos realizados de forma remota – em razão da pandemia –, nossos jovens terão a oportunidade de se reunir presencialmente para rezar, refletir e conhecer mais profundamente sobre o fecundo seguimento vocacional existente na Igreja.

O Viva a Vida é, antes de tudo, um evento celebrativo. Durante as horas de encontro – e nas diversas ações de reflexão realizadas nas semanas preparatórias nos grupos e em partilhas em nossas comunidades –, promove-se as vocações sacerdotais, diaconais, consagradas e matrimoniais em meio aos jovens. Em especial, durante o evento, exalta-se e celebra-se a vida, manifestadas nas diversas vocações da Igreja. E, dessa forma, o Viva a Vida permite um contato mais direto com o testemunho daqueles que já fizeram uma escolha vocacional em suas vidas.

Reiteramos o convite à participação no Viva a Vida. É de grande alegria nos encontrarmos e partilhamos um pouco da alegria de servir a Deus em nossas vocações! Será no dia 04/09 a partir das 9h no Centro Diocesano de Pastoral. Você, jovem, venha participar! E aos responsáveis pelas diversas vivências juvenis das paróquias, articule a presença de cada um no Viva a Vida 2022!

 

Seminarista Edson Vitor – 3º ano de teologia

 

Confira abaixo o Cartaz Oficial do Evento:

A Teologia e a Configuração a Cristo – IV

Em nossa jornada que já passou pela descoberta da vocação, pela escuta dos anseios de Deus e a resposta generosa, pelo propedêutico e pela filosofia, agora chegamos à Teologia. Até aqui o candidato já passou pelos estudos introdutórios e a filosofia o fez adquirir maior facilidade com os raciocínios. Mas, não se trata só de vida intelectual. Recordemo-nos dos aspectos todos a serem trabalhados durante a formação que foram apresentados quando começamos nossa série no mês de Maio. Além de tudo, o candidato deve auscultar os anseios do Espírito, em nome Dele deve falar e Dele deve ser arauto.

“No entanto, quando estamos entre pessoas maduras, falamos com palavras de sabedoria, mas não com o tipo de sabedoria desta era ou de seus governantes, que logo caem no esquecimento. Pelo contrário, a sabedoria a que nos referimos é o mistério de Deus, seu plano antes secreto e oculto, embora ele o tenha elaborado para nossa glória antes do começo do mundo”. (1 Cor 2, 6-7). A Teologia se encarrega de nos colocar diante do mistério de Deus e de seu modo próprio de agir. Em síntese ela é o estudo sobre Deus.

Evidente que não se esgota o mistério de Deus e não se pode abarcá-lo. Por isso, a máxima: a Teologia se faz de joelhos no chão. O conhecimento imperfeito sobre o homem e sobre a natureza é aperfeiçoado pela Teologia. E mais uma vez voltamos a São João
Paulo II: “A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio (cf. Ex 33, 18; Sal 2726, 8-9; 6362, 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2). (FIDES ET RATIO) Fé e razão não são inimigos, antes se auto ajudam na grande tarefa de compreender e buscar, decidido, a verdade. E, ao encontrar a verdade, encontramos Deus.

“Onde encontrei a verdade, aí encontrei o meu Deus, que é a própria verdade, da qual nunca mais me esqueci, desde o dia em que a conheci.” (Confissões, Santo Agostinho)

Este período da Teologia, que compreende 4 anos, destaca-se pela chamada configuração a Cristo. O candidato ao sacerdócio deve empreender esta tarefa junto a seus formadores e buscar uma verdadeira configuração a Cristo. Não nos esqueçamos de Paulo: “Para mim, de fato, o viver é Cristo” (Fl 1,21). É um programa de santidade bem específico tal como a vocação. O candidato, cursando teologia, deve entender que ela tem dois aspectos. Nas palavras do Santo Padre, o Papa Francisco, temos o aspecto espiritual e o aspecto eclesial. É espiritual justamente porque na oração e na abertura ao Espírito se compreende a revelação: O Verbo se fez carne! E é eclesial porque a teologia está a serviço de todos na difusão do sabor do Evangelho. O candidato ao sacerdócio deve ser homem de oração e também comunitário. Se não sabe viver em comunidade não serve para o ministério sacerdotal.

Desde o propedêutico até o término da teologia já se vão 8 anos, sem contar os encontros vocacionais e o discernimento até a entrada. Se, durante todo este tempo, o candidato não demonstra maturidade para a oração e para a vida de comunidade, é necessário o desligamento do seminário. Aliás, pode ser que alguém pergunte: quando se desliga alguém do seminário? Os candidatos são acompanhados por uma equipe de formação, reitores, diretores espirituais, professores, psicólogos, etc. e ele deve ser desligado do seminário quando a Igreja discernir que a vocação sacerdotal em primeiro não é um chamado de Deus para a vida do candidato. Deve ser desligado quando sua conduta não for condizente com o nome de cristão e às exigências da vida sacerdotal. E este desligamento pode ser feito em qualquer uma das etapas.

A Igreja necessita sim de sacerdotes, mas não quaisquer sacerdotes. “Filho de homem, profetiza acerca dos pastores de Israel; profetiza, dize a esses pastores: Assim fala o Senhor Deus: ai dos pastores de Israel que se apascentam a si próprios! Porventura não é o rebanho que deve ser apascentado pelos pastores?” (Ez 34, 2) E vem a grande promessa: “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência”. (Jr 3,15). Que beleza saber que o Senhor Deus se empenha e se esmera na formação dos futuros padres e depois de ordenados também. Ele mesmo quer conceder à Igreja sacerdotes que sejam bons pastores e apascentem o rebanho com diligência e sabedoria.

Rezemos pelos nossos seminaristas que estão cursando a teologia e peçamos a Deus que eles próprios se deixem ser verdadeiramente formados. Que se abram à graça e permitam que a graça de Deus os associe a Si como “In persona caput”. Rezemos também pelos formadores para que o discernimento esteja sempre na vontade de Deus.

 

Padre Cristiano Sousa – Representante dos Presbíteros

Deus ama quem dá com alegria (2Cor 9,7)

A alegria de se doar preenche o coração do ser humano da presença de Deus, pois “Deus é amor e quem ama está em Deus e Deus permanece nele” (Jo 4,7). Estamos vendo com alegria a resposta do povo de Deus aos diversos trabalhos pastorais na Diocese e nas paróquias, quero aqui destacar a Semana Diocesana de Formação, que este ano teve como tema: “Família, lugar da palavra, da oração e do partir o pão”.

A organização da Semana Diocesana de Formação envolveu padres, religiosas, diáconos, seminaristas, leigos e leigas. Organização, esta que, começou em março deste ano. Em todas as foranias a resposta foi muito boa tanto na organização, quanto na participação do povo de Deus. Estamos vivendo em nossa Diocese o Ano da família, por isso foi muito importante ter como tema a família, que também será a base da novena de Natal deste ano já em preparação.

Em destaque pastoral, neste mês de agosto, quero aqui colocar a Semana Nacional da Família que ocorrerar na terceira semana do mês. E também a celebração do Sínodo dos Bispos na fase diocesana que será no dia 12 de agosto. Nesta celebração de encerramento teremos a apresentação do resultado do questionário respondido pelos diocesanos e sociedade que será a nossa contribuição com o Sínodo dos Bispos em 2023.

Temos muitas dificuldades e desafios a serem enfrentadas até a normalização de nossos trabalhos nas paróquias e na diocese, mas sou testemunha do quanto Deus tem sido bondoso conosco neste retorno “pós” pandemia e quanto o amor de Deus tem sido o motor a impucionar o povo de Deus em nossas paróquias. Bendito seja Deus.

Roguemos a Virgem Maria, que inspire nosso “Sim” a Deus no serviço de evangelização e mais diversos trabalhos pastorais. E rezemos pelos sacerdotes de nossa Diocese e por nosso Bispo Dom Edmilson para que Deus continue abençoando e iluminado o pastoreio. Que Nossa Senhora, Mãe do sacerdotes, guarde todos sob sua proteção.

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

A Política Melhor e o dever do Cristão (2)

Após os acontecimentos de declarações de ódio e atos de violência que têm  sido noticiados pela imprensa, envolvendo questões políticas e partidárias, pensei que não seja o caso de ficar dando conselhos, ou melhor, dá-los refletindo nas palavras do Papa Francisco na “Fratelli Tutti.” De modo especial no capitulo quinto da Encíclica o Papa fala da “Política melhor”. Não quero me deter nas formas de política que o Papa classifica como maléficas para sociedade, mas quero revisitar as indicações da Política Melhor. O mundo não pode funcionar sem a política. A política, a boa política, só pode encontrar um caminho eficaz na busca da fraternidade universal e na paz social.

Acredito que estes meus “conselhos” não irão chegar aos grandes políticos do nosso País e nem é esta a minha intenção. Eles se dirigem, de modo particular, aos irmãos e irmãs da diocese de Guarulhos.

  1. “…a política não deve submeter-se à economia…não se pode justificar uma economia sem política, porque seria incapaz de promover outra lógica para governar os vários aspectos da crise atual…” (FT 177)

È  falsa a equação que Política é igual a Economia. Isso acontece principalmente quando no se tem noção que a própria palavra significa: eco (oikos-casa) + nomia (lei). Uma política que não busca um diálogo amplo e sob vários aspectos é manipuladora. Uma política sem visão integral busca somente solucionar temporariamente problemas pontuais, sem ir à raiz que causa tanta pobreza e miséria. Visão integral quer dizer englobar  todos os aspectos que leve o ser humano a viver com dignidade desde a sua concepção até a sua morte natural.  O contrário disso é buscar resolver problemas pontuais e emergenciais  para manipular as pessoas, sem dar perspectivas à integralidade e ao verdadeiro bem comum. Uma política identificada com economia simplesmente, vê tudo sob aspecto financeiro e lucrativo, sem se dar conta, por exemplo, que a destruição do meio ambiente, nossa casa comum, atinge a todos e faz crescer pobreza e miséria. A Economia não pode direcionar ou assumir o poder do Estado.

Não é possível que reflitamos sobre a melhor política a partir dos problemas e interesses pessoais, sem primeiramente olhar para o outro, principalmente para o pobre e miserável.

Precisamos, neste tempo de campanha política, em nossas famílias e comunidades,  estar atentos em nossas reflexões (não discussões, brigas e competições), quais são as propostas que visam o bem comum, mesmo que se tenha de construir caminhos que precisam de um prazo longo. Propostas imediatistas podem ser falsas. “Pensar nos que hão de vir não tem finalidade para fins eleitorais, mas é o que exige uma justiça autêntica…” (FT 178)

 

  1. “…uma amizade social que integre a todos não são meras utopias.. .gerar processos sociais de fraternidade e justiça para todos, entra no campo da caridade mais ampla, a caridade política…(FT 180) “…o amor expressa-se não só nas relações íntimas e próximas, mas também nas macrorrelações como relacionamentos sociais, econômicos e políticos.” (FT 181) “Essa caridade política supõe ter maturado um sentido social que supere toda mentalidade individualista…A boa política procura caminhos de construção de comunidade nos diferentes níveis da vida social, a fim de reequilibrar e reordenar a globalização para evitar seus efeitos desagregadores.” (FT 182)

Toda e qualquer plataforma política que só ataca o outro e prefere construir-se sozinha, ou dominando o outro não oferece condições de amor, mas somente de individualismo e desejo de poder manipulador. Uma plataforma política que se apresenta ditatorial e não quer se abrir ao diálogo, não inspira comunhão e participação. Toda polarização é ignorante, pois não sabe olhar o que outro pode oferecer e acaba por se tornar mera competição.

É preciso que em nossas famílias e comunidades nos exercitemos nesta caridade política. É preciso “ter os rins cingidos”: não se deixar levar pelas paixões do momento. É preciso “ter as lâmpadas acesas”: ter como luz a fé que faz enxergar onde se encontram os valores do Reino que o Senhor nos ensinou.

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist – Bispo diocesano

Encontro do Apostolado da Oração – Forania Imaculada

No Sábado, dia 06/08, a paróquia Santo Antônio do parque teve a graça de receber o diretor nacional do Apostolado da Oração, Pe. Eliomar Ribeiro.

Com o tema: “O Coração de Jesus anima nossa disponibilidade missionária!” o Padre Eliomar nos deixou um profundo ardor para vivermos e celebrarmos ainda mais o Sagrado Coração de Jesus.

Ao final do encontro, celebrou a Santa Missa, nos concedendo o banquete eucarístico para animar nossa missão como cristãos.

 

Pascom – Santo Antônio do Parque

Confira algumas fotos do encontro:

Encontro do Apostolado da Oração - Forania Imaculada

ORDENAÇÃO PRESBITERAL – DIÁCONO FERNANDO BENETTI

No Sábado, 06 de Agosto, aconteceu em nossa Diocese a Ordenação do Diácono Fernando Benetti.

A Ordenação aconteceu na paróquia de origem do néo-sacerdote a paróquia Nossa Senhora de Fátima localizada na Vila Fátima, a mesma onde fora ordenado Diácono em Fevereiro deste ano.

A celebração foi presidida por nosso Bispo, Dom Edmilson e concelebrada pelos padres da Diocese e todo o clero e seminaristas e alguns convidados, bem como, a grande participação de amigos, parentes e pessoas próximas do néo-sacerdote.

Ao fim da celebração Dom Edmilson ordenou que a caminhada do Padre Fernando Benetti comece nesta mesma paróquia ajudando o Padre Tarcísio na comunidade que o acolheu com uma pequena nota em suas redes sociais:

Foi uma linda celebração, cheia de emoção e bênçãos. Que Deus abençoe essa linda missão que se deu início neste dia tão especial.
Seja bem vindo Fernando Benetti à Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

 

Paz e bem!

Diocese de Guarulhos

Fotos: Pascom – Vila Fátima

 

Confira as fotos da Ordenação Presbiteral:

Ordenação Presbiteral - Fernando Benetti

Criação de mais um grupo do Movimento Mães que Oram pelos filhos na Paróquia Sagrada Família – Vila Carmela

Com imensa alegria que anunciamos  a criação de mais um grupo  do Movimento Mães que oram pelos filhos em nossa diocese, no dia 14 de julho aconteceu o primeiro Encontro na Paróquia Sagrada Família – Vila Carmela.

Com uma boa participação as mães da Comunidade paroquial e também de mães de grupos já existentes em nossa diocese.

Nesse encontro tivemos a participação do nosso Diretor Espiritual Diácono Aderivon  que nos presenteou com um breve momento de adoração e Benção do Santíssimo, revigorando ainda mais  a nossa caminhada.

Agradecemos ao Padre Rodrigo Burin pela abertura das portas de sua Paróquia para o Movimento, nossos votos de que seja mais um grupo para o crescimento espiritual de vossa Paróquia.

Venha fazer parte desse grande exército de Mães que se reúnem semanalmente, nas seguintes paróquias:

  • Paróquia Nossa Senhora de Fátima.Jd Tranquilidade se reúnem às terças-feiras às 18h.
  • Paróquia São Judas Tadeu na  Comunidade Nossa Senhora Aparecida Jd. Jacy, se reúnem as Terças-feiras às  19h30.
  • Paróquia Santa Cruz  e Nossa Senhora Aparecida Jd. Presidente Dutra se
  • reúnem as Terças-feras  às  20h.
  • Paróquia Santa Luzia – Pq Alvorada se reúnem às quartas-feiras às 19h30.
  • Paróquia Santa Mena na Comunidade São Judas Tadeu se reúnem às quartas-feiras às 20h.
  • Paróquia Sagrada Família  Vila Carmela se reúnem às quintas-feiras  às 20h.

“Quero de joelhos ver meus filhos de pé, Deus me sustenta e aumenta a minha fé.”

“Deus mantenha meus filhos de pé.”

Priscila Mendonça 

Coord. Diocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos

Diácono Aderivon  de Sousa Viana 

Assessor diocesano do Movimento Mães que Oram pelos Filhos

Confira as fotos do primeiro encontro na paróquia:

Tríduo Vocacional – Fernando Benetti

Na última terça-feira, 02 de Agosto, aconteceu na paróquia São Judas Tadeu – Jd. Alice o primeiro dia do Tríduo Vocacional em preparação para a Ordenação Presbiteral do Diácono Fernando Benetti.
 
A paróquia São Judas foi a sua primeira paróquia de estágio pastoral nos anos de 2014 e 2015.
 
A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Fábio Herculano e aconteceu na nossa Matriz São Judas Tadeu- Jd. Alice.
 
Aproveitamos para convidar para a Ordenação que será no próximo sábado, dia 06 de Agosto. Rezemos para que o Senhor da messe abençoe o Ministério Presbiteral deste irmão e peçamos mais operários para a messe do Senhor.
 
Confira as fotos da celebração abaixo:
Tríduo Vocacional - Fernando Benetti - 02/08/2022