Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Envio da Missionária Helena Pereira de Lima

Suscitarei Dentre vós, Minhas Testemunhas.

Deus, em seu Mistério de Amor, continua realizando e deseja sempre realizar, sua Obra Redentora, através do agir da Igreja, sua serva!

Os sinais da Misericórdia de Deus em nossa Diocese, continuam a Pulsar de dentro, ora fora, este movimento da Deus, que no Seio de nossa Igreja Mãe local, solicita os chamados, em pessoas que docilmente com humildade, se dispoem a vontade de Deus.

Nesta abertura ao Espírito, em que, nossa irmã na fé, Helena Pereira de Lima, de 67 anos, mãe de três filhos e viúva, paroquiana em Santa luzia, parque Mikail, que serviu como Missionária por cinco anos, na Diocese de Pemba, em Moçambique, enviada pelo Regional Sul 1, da CNBB, retornando ao Brasil em fevereiro do ano de 2023, sentindo-se, novamente interpelada pelo Espírito Santo que chama a Igreja, à Missão evangelizadora, se apresentou novamente ao nosso bispo Diocesano, Dom Edmilson Amador Caetano, para servir, no Estado do Amazonas.

Obtendo do nosso pastor diocesano o veredicto e a sua benção favorável de consentimento, no último dia 20 de Março, do corrente mês, na Capela interna da sede do Regional Sul 1, CNBB em São Paulo, Missa presidida por sua excelência Reverendissima, o senhor Arcebispo Metrolitano de Sorocaba, Dom Júlio Endi Akamine, presidente do Regional Sul 1, e concentrada, pelo senhor Arcebispo de Ribeirao Preto, Dom Moacir Silva, Vice presidente do Regional, por sua excelência Reverendissima, Dom Carlos Silva, Bispo Auxiliar da Região Brasilandia São Paulo, Secretário do Regional, e pelo Reverendissimo senhor, padre Leando Mugeto, Secretário Executivo do Regional sul 1. Juntamente com outra leiga Missionária do estado de São Paulo, foram enviadas a Prelazia de Tefe, no Estado do Amazonas.

A Benção do envio paroquial, também aconteceu, no final da Santa Missa do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, 24 de março, em sua paroquia, onde o pároco, Reverendissimo pe. Marcos José rezou e em nome da paroquia local o envio, como fruto daquela comunidade, que pela segunda vez, testemunharam a grandeza do dom de Deus, que continua a distribuir os seus dons e Talentos.

Unidos ao nosso pastor Diocesano, nosso bispo, Dom Edmilson, nos comprometamos em acompanhar nossa irmã Missionária com nossa oração, nossa amizade, e nossa solidariedade. Junto com ela, vamos tidos nós, ela vai em nome da nossa Diocese, e em nome do regional; pela segunda vez, nossa Diocese oferecendo dons a serviço da missão encagelizadira. Saibamos reconhecer e agradecer nosso bispo, que tem dado muita atenção e apoio, aos dons missionários.

Nossa Senhora Imaculada Conceição, padroeira de nossa Diocese de Guarulhos lhe acompanhe sempre.

Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito

 

Confira algumas fotos do envio da Missionária:

Envio da Missionária Helena Pereira de Lima
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Encontro Formativo CRB – Guarulhos

Durante a manhã deste domingo – 16/03 . Aconteceu na Casa religiosa das Ir. Paroquiais de São Francisco o encontro formativo CRB núcleo Guarulhos.

Esse momento formativo e religioso contou com a presença do Dom Edmilson, bispo de Guarulhos e membros religiosos de nossa diocese .

Em sua homilia do 5º domingo da quaresma, destacou esses pontos:

“Discursos belos em tábuas de pedra , mas não foram compridas, não está no coração . O povo que foi liberto do Egito,sairam posteriormente do Exílio da Babilônia não cumpriram a Lei . A Lei e o próprioJesus Cristo !

Estamos num momento difícil pois não deixamos Deus escrever em nosso coração as suas leis

Que essa palavra nos ajude abraçar como Jesus , verdadeiramente a Palavra de Deus .

Para Jesus o morrer é o não morrer”

Durante o encontro formativo , meditamos o Texto-base da campanha da fraternidade 2024.

Texto: Paróquia São Geraldo – Padres Teatinos

Confira algumas fotos do encontro:

ENCONTRO FORMATIVO CRB - GUARULHOS
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Congregação Irmãs da Caridade de Ottawa

Fundadora Madre Elisabeth Bruyère (1818-1876)

Nossa Congregação das Irmãs da Caridade de Ottawa, nasceu em Byton, hoje Ottawa, capital do Canadá. Em 1843, Monsenhor Patrick Phelan e Padre Adrien Telmon solicitaram a presença das “Irmãs Grises da Cruz” de Montreal, Canadá, para uma nova missão em Byton, uma área desfavorecida, uma região de muitos migrantes, muita violência, muitos vícios. O bispo e o padre queriam uma Congregação religiosa para criarem obras sociais, que não existiam naquela cidade, até então e abrir um escola bilingue (em francês e em inglês) para as crianças que vinham de vários países. Foi então, que em 1845 que Irmã Elisabeth Bruyère, filha espiritual de Santa Marguerite d’Youville, foi enviada com mais três companheiras religiosas e duas jovens em formação, para enfrentar este grande desafio em Byton. Madre Elisabeth Bruyère tinha 26 anos de idade. Ela procurou viver o Carisma de revelar o amor compaixão de Deus Pai/Mãe/Providência e também iniciar uma grande missão evangelizadora naquela Igreja local.

Desde então, as Irmãs da Caridade de Ottawa, conhecidas no Canada como “Irmãs Grises da Cruz”, seguiram os passos de Madre Elisabeth Bruyère e foram crescendo e se espalhando em diversas partes do mundo. Ainda hoje temos missões no Canadá, Lesoto e República Africana, na Africa do Sul; no Malawi e Zâmbia, Africa Central; Japão; Estado Unidos da América; em 1960 as primeiras irmãs canadenses chegaram ao Brasil.

Nós, as Irmãs da Caridade de Ottawa estamos engajadas em várias frentes de missão: na educação, na saúde, em Projetos Sociais com adolescentes e mulheres violentadas, no Serviço Social, na Orientação Espiritual e na Pastoral em geral.

Aqui no Brasil estamos em quatro estados onde vivenciamos nosso carisma da compaixão de maneira bem diversificada. Estamos em Conceição do Coité/BA, diocese de Serrinha; diocese de Colatina/ES; na cidade de Nanuque/MG, diocese de Teófilo Otoni; em Santa Barbara D’Oeste/SP, diocese de Piracicaba; na diocese de Guarulhos/SP. Em todas essas cidades  estamos em várias frentes nos trabalhos Pastorais: com as juventudes, na Formação de Lideranças, acompanhamento das CEBs e de Grupos de base, assessoria da Catequese, Liturgia, Canto Pastoral, Pastoral da Criança, acompanhamento espiritual e Secretariado diocesano de Pastoral. Temos uma grande atuação no Serviço Social: Bazar solidário, para as famílias carentes, contribuímos na “Panela Solidária”, que faz e leva refeições para os moradores em situação de rua. Estamos no Projeto “Recanto Vida”, que acolhe mulheres que sofrem violência doméstica, estamos com um Projeto com crianças e adolescentes “Conectados no Ser’’. No projeto ajudamos as crianças e adolescentes a se preparem para seus estudos tornando-se pessoas com responsabilidades para o seu crescimento pessoal e para o mercado de trabalho.

Nossa casa do Noviciado está localizada na cidade de Santa Bárbara D’Oeste/SP, onde as jovens noviças conhecem melhor a Congregação, a espiritualidade e o carisma e se preparam para assumir seu primeiro “Sim” através dos três votos de Obediência, Pobreza e Castidade.

Na cidade de Guarulhos/SP, está localizada nossa casa Regional.

Como Madre Bruyère, as Irmãs da Caridade de Ottawa querem servir nas áreas que exigem uma escuta atenta, querem ser uma mão estendida a quem precisa e um coração amoroso e compassivo.

Hoje, a nossa Congregação tornou-se multicultural, permitindo-nos experimentar a riqueza das diversas culturas. A missão ainda é muito viva tanto no Canadá como nos outros países. Na vivência do carisma temos parceiros e parceiras, isto é, mulheres e homens que querem engajar-se conosco para revelar o amor de compaixão no serviço aos pobres e na missão educativa como leigo e leiga onde quer que estejam, nos lugares onde nós não conseguimos chegar, no trabalho, na família, no lazer, na escola. Assim o nosso carisma toma uma dimensão grande e poderá ser conhecido através do testemunho de nossos Associados e Associadas. Temos também as Leigas Consagradas que vivem, na sua casa, trabalho, escola sua consagração leiga revelando o amor de compaixão. Seu testemunho nos ajudar a espalhar para mais gente, esse lindo dom que Madre Bruyère recebeu do Espírito Santo e nos deixou para vive-lo.

Madre Bruyère foi uma mulher ousada, destemida, determinada, corajosa, uma mulher além de seu tempo. Ela deu o melhor de si durante toda sua vida. Em junho de 1875, foi diagnosticada com um coração dilatado. Nossa venerável fundadora entrou na Casa do Pai no dia 5 de abril de 1876, aos cinquenta e oito anos. A Congregação que ela dirigiu durante trinta e um anos tinha então noventa e oito irmãs. Suas últimas palavras: “Meu bom Jesus”, refletem o seu abandono e resumem toda a sua vida. Seu testamento nós o trazemos em nosso coração para vivermos com grande amor e ardor o carisma que dela herdamos: “Minhas queridas e bem-amadas filhas, sejam caridosas, amando-se umas às outras e prestem serviço ao próximo por amor a Deus. Sejam todas um só coração e uma só alma” (07/10/1875). O corpo e o coração da nossa Venerável e bem-amada Fundadora estão conservados num oratório na Casa Mãe, no Canadá.

Pelo batismo, somos chamadas à perfeição evangélica da caridade. Respondendo a um convite especial de Cristo e beneficiando-nos de um dom particular do Espírito, nós escolhemos o caminho dos Conselhos Evangélicos e uma espiritualidade fundamentada na Encarnação de Jesus e bem encarnada na realidade atual. Nós afirmamos e testemunhamos o absoluto de Deus. Pela vida fraterna, proclamamos o grande amor do Pai que, por seu filho quer reunir todos seus filhos e filhas. Nossa missão de Vida Consagrada é uma missão em si mesma e no coração da vida e do mundo uma missão que testemunha Jesus Cristo e anuncia a Boa Nova.

Nós Irmãs da Caridade de Ottawa, conduzidas pelo Espirito e configurada por Ele no Cristo, vivemos nossa Consagração Religiosa e nossa missão Educativa e de Serviço aos pobres, segundo o espírito de “Elisabeth Bruyère’’. A seu exemplo, somos animadas de um ardente desejo de aderir à vontade Deus. Unidas a Jesus, descobrimos o sentido da Cruz que salva e liberta. Buscamos, no coração do Pai a compaixão com a qual amamos e servimos nossos irmãos e irmãs, sobretudo os mais necessitados. Sustentadas por uma firme esperança, colocamos nossa confiança em Deus Pai/Providência. Foi essa confiança que moveu Madre Bruyère na sua missão. Ela dizia: “Se não fosse minha confiança na Divina Providência, eu teria abandonado meus melhores projetos”! É essa confiança que nos impulsiona ainda hoje para continuar viva a espiritualidade e o carisma de nossa Congregação. Rezamos todos os dias à Providência colocando em suas mãos toda nossa missão: “Providência de Deus, eu creio em Ti! Providência de Deus, espero em Ti! Providência de Deus, eu Te amo com todo o meu ser! Providência de Deus, agradeço tudo a Ti!

Nossa fundadora também nos deixou um lindo legado de cuidado com o planeta e cuidado para com as pessoas especialmente os mais vulneráveis da sociedade. Ela nos chama a viver o amor doação total a Deus e aos irmãos: “No momento em que perdermos o amor pelos pobres, perderemos nosso espírito próprio”!(MB)

 

Irmãs Claricia Gramarin e Maria de Oliveira Martins

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Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris

Três jovens enfermeiras italianas, Gilda Tatasciore, Giuseppina Volpi e Paolina Doninelli, chegaram ao Brasil em 1953, motivadas pelo amor a Cristo e com o propósito de servi-lo na pessoa dos mais necessitados, tinham como ideal dedicarem suas vidas aos cuidados dos doentes de hanseníase.

A realização plena do sonho, tão acalentado e sofrido, se realiza: trabalhando no Leprosário Padre Bento, conhecido hoje Hospital Padre Bento, neste cuidado de amor com os enfermos excluídos pela sociedade, deixaram transparecer algo a mais do que serem apenas “simples enfermeiras”.

Percebidas pelo olhar do senhor bispo Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, em visita da pastoral ao leprosário, querendo saber os motivos da presença das três jovens italianas no Brasil. Disse Dom Antônio: “Minhas filhas, hoje vocês me deram a maior satisfação e alegria da minha vida. A tempo desejava este movimento a Nossa Senhora, a quem recorria com frequência para a realização de um trabalho desta natureza, hoje me atendeu. Por isso não estarão mais sozinhas pois serei vosso Pai”.

Depois desta conversa com Dom Antônio, Gilda, Giuseppina e Paolina Doninelli foram rezar na catedral, para entender a vinda delas ao Brasil, diante do santíssimo sacramento, Gilda falou a duas companheiras: “Deus está preparando alguma coisa para nós”. Nasceu assim a ideia de formar uma família religiosa, com desenvolvimento da obra, veio sempre mais se acentuado a necessidade de concretiza- lá na estrutura de uma associação com seus estatutos e aprovação eclesiásticas. Dom Antônio considerando o início, sugeriu que se constituísse uma entidade, assim nasceu Sodalício Stella Maris. Ao questionar Gilda sobre o ideal ao vir para o Brasil, respondeu: “Criar almas luminosas no mundo tenebroso de gente abandonada no sofrimento de lepra e de moléstia contagiosa, almas que fossem como estrelas a indicar- lhes o caminho de conforto e salvação, mais ainda e acentuadamente, indicar aos doentes isolados, refugo da humanidade, suas dores num mar de sofrimento de toda espécie, que lá no alto há uma estrela luminosa, uma mãe que compreende seu prolongado martírio que ama, à espera de um dia abraça-los”. Não era preciso mais nada. Dom Antônio com alegria e a contento de todos, determinou a denominação da nova entidade SODALÍCIO STELLA MARIS.

Em 05 de outubro de 1957, sob a proteção de Nossa Senhora Stella Maris e aprovação eclesiástica, foi instalado e mais tarde mudando o título de Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris. Estamos presente em Carapicuíba, Carmo de Cachoeira – Minas Gerais, e em Guarulhos, Casa Mãe Hospital Stella Maris e Pensionato São Francisco.

Com imensa alegria neste mês, em 5 de outubro, estamos fazendo 66 anos de fundação, rendemos graças a Deus e Nossa senhora Stella Maris, perseverança, ser fiel a este chamado, ao exemplo de nosso pai patrono São Camilo Lellis “Contemplar a face de Cristo na pessoa do enfermo, a pupila dos olhos de Deus”.

Estamos no ano vocacional onde o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Deus não tem hora e lugar para fazer o convite, no evangelho de são Marcos 3,13-19 nos diz: “Jesus chamou e enviou os que ele mesmo quis”.

Deus nos conhece desde o ventre materno, ali o primeiro chamado à vida, está sempre a nossa espera, nossa vocação, sendo na vida matrimonial, sacerdotal e religiosa. Dentro da igreja tem vários carismas específicos, mesmo conselho evangélicos e sempre com o mesmo ideal a seguir os passos do mestre e seus ensinamentos. Acima está nossa história, nossas irmãs fundadoras onde nosso carisma, a entrega a serviço dos menos favorecidos, os doentes e aqueles que sofrem por toda espécie de males que atinge nossa sociedade: “Em verdade vos digo, cada vez que fizestes a um desses meus pequeninos, a mim fizestes”. (mt. 25,40).

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Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré

A vocação religiosa é vivenciada por homens e mulheres que dizem “sim” a Deus e entregam suas vidas no amor e para o amor, seguindo Cristo e servindo-o no outro, consagrando-se ao seu projeto.  A consagração acontece por meio da realização dos votos de pobreza, obediência e castidade em uma Congregação Religiosa.

Toda Congregação religiosa tem um Carisma específico, que é um dom de Deus para a realização de uma missão, uma espiritualidade que lhe sustenta e uma história que evidencia a fidelidade de Deus.

Irmãs Operárias no Brasil

Nós, Irmãs Operárias, nascemos na região norte da Itália em 1900, logo após a publicação em 1891, no pontificado de Leão XIII, da encíclica “Rerum Novarum” (Das Coisas Novas), considerada o documento fundador da doutrina social da Igreja. Nascemos da preocupação de um padre diocesano, Santo Arcângelo Tadini, com todas as transformações da revolução industrial no mundo do trabalho na vida das famílias, sobretudo das jovens e das mulheres da sua Paróquia que começavam a entrar para as fábricas de tecelagem para trabalharem em um ambiente hostil, de muita exploração e degradação moral que as afastavam da vida cristã.

Tadini desejou que aquelas jovens tivessem como colegas de trabalho Irmãs Religiosas que as ajudassem a fazer brilhar a sua humanidade e a fazer emergir a presença de Jesus trabalhador em Nazaré. Irmãs que falassem da boa nova de um Deus próximo, que se fez carne, entrou na história, assumiu condição humana e deu nova vida a tudo e vocaciona todos para a santidade.

Na Igreja, como Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré, somos chamadas a evangelizar o mundo do trabalho. Entramos no mistério de Nazaré e aprendemos a ler toda a vida à sua luz, para anunciar o sentido do trabalho e da vida comum. Voltamos sempre a Nazaré para caminhar na história com fidelidade criativa!

Nossa atuação se dá em três dimensões: Partilha do trabalho assalariado como operárias, serviço aos trabalhadores e o apostolado na Igreja local. Queremos imitar Jesus em Nazaré que durante 30 anos “Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana” (GS 22).

A nossa história no Brasil começa nos meados de 1985 e é manifestação da fidelidade Divina, e testemunho de que a leitura orante da Palavra é um meio eficaz para discernir a vontade de Deus na nossa vida e queremos contar lembrando um texto da Palavra de Deus que está em 1RS 17,7-16:

7 Algum tempo depois, o córrego secou, porque não tinha chovido na região. 8 Então Javé dirigiu a palavra a Elias: 9 «Levante-se, vá para Sarepta, que pertence à região de Sidônia, e fique morando aí. Porque eu ordenei a uma viúva que dê comida para você». 10 Elias se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, encontrou uma viúva que estava recolhendo lenha. Elias a chamou e disse: «Por favor! Traga-me um pouco de água no seu balde para eu beber». 11 Quando a mulher já estava indo buscar água, Elias gritou para ela: «Traga-me também um pedaço de pão». 12 Ela respondeu: «Pela vida de Javé, o seu Deus, não tenho nenhum pão feito; tenho apenas um pouco de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos para preparar esse resto para mim e meu filho. Depois, vamos comer e ficar esperando a morte». 13 Mas Elias lhe disse: «Não tenha medo! Vá e faça o que está dizendo. Mas primeiro prepare um pãozinho com o que você tem e traga para mim. Só depois você prepara um pão para você e seu filho. 14 Pois assim diz Javé, Deus de Israel: A vasilha de farinha não ficará vazia e a jarra de azeite não se esgotará, até o dia em que Javé mandar chuva sobre a terra». 15 A mulher foi fazer o que Elias tinha mandado. E comeram, tanto ele como também ela e o filho, durante muito tempo. 16 A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não se esgotou, como Javé tinha anunciado por meio de Elias.

Irmãs Operárias de Guarulhos

Padre Berardo Graz, que é padre da diocese de Guarulhos, é Italiano e tinha uma tia Religiosa na nossa Congregação, Irmã Valeriana Graz, ele vivia escrevendo a ela dizendo que o Brasil era lugar de missão para as Irmãs Operárias e fez com que o Bispo da época, Dom João Bergese, escrevesse uma carta, para Madre Geral das Irmãs Operárias, solicitando a presença da Congregação no Brasil. Mas eram tempos de seca vocacional,  na Itália tinham mais de 10 anos sem nenhuma nova vocação para nossa família e a Madre Geral convocou o Conselho Geral para escrever uma carta agradecendo o convite do Bispo, mas recusando a vinda, eram poucas irmãs já na Itália seria impossível enviar alguém para o Brasil . Mas, na liturgia daquele dia do conselho, tinha esta leitura da viúva de Sarepta e as irmãs reunidas em oração perceberam um sinal de Deus, sobretudo nesta parte da leitura da Palavra, “a vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não se esgotou”, entenderam que era preciso dar tudo o que tinham e confiar na fidelidade de Deus. E em 1987 as três primeiras Irmãs Italianas: Liliana, Serafina e Clara chegaram ao Brasil na Diocese de Guarulhos e se instalaram no território da Paróquia Santo Alberto Magno e desde então todos os anos temos novas vocações na Itália, no Burundi na África e também aqui no Brasil.

Irmãs Operárias em Missão pelo Mundo

Por esta história sempre cantamos com muita gratidão: aquele que vos chamou, aquele que vos chamou É fiel, é fiel. Fiel é aquele que vos chamou.

 

Ir. Adriana Costa, IOP Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré

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Irmãs Carmelitas Missionárias

Origem das Carmelitas Missionárias:

 

Raízes: Nossas raízes é o encontro místico de Deus com o Profeta Elias.

Os Carmelitas Descalços, chamados também Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, surgiu no século XI, no Monte Carmelo ( atual Estado de Israel). A palavra “Carmelo significa jardim. Conta a tradição que o profeta Elias se estabeleceu numa gruta, em pleno Monte Carmelo, seguindo uma vida eremítica de oração e silêncio. Nele, e no seu modo de vida, se inspiraram os primeiros religiosos.

Nos anos 1600 na Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz conduziram um processo de renovação do carisma da Ordem do Carmo. Deste processo histórico e místico surgiu os Carmelitas Descalços.

Nosso fundador é filho desta ordem e nós as Carmelitas Missionárias. Somos fruto do processo de busca e de experiencia interior de Franscisco Palau, Carmelita Descalço, místico e profeta do século XIX. Palau aprofundou, compreendeu o mandamento de Jesus em chave de comunhão: “Amor a Deus e amor ao próximo”, esta intima convicção animou sua vida e sua obra.

A Congregação foi fundada na Espanha em 1861, Chamadas a viver plenamente a graça do Batismo e o dom da nossa vocação eclesial específica, somos consagrados por Deus e convocados em comunidade a seguir Jesus e com Ele anunciar a Boa Nova do Reino, sendo sinais proféticos de comunhão no mundo. Portanto chamadas a viver a centralidade do Misterio da Igreja: contemplação e anuncio da sua beleza e serviço generoso ao corpo mistico de Cristo. O misterio da Igreja é para nós como o prisma atráves do qual contemplamos a realidade da nossa consagração e o serviço aos irmãos.

Com a morte de Francisco Palau 10 anos mais tarde a Congregação das Carmelitas Missionárias era ja uma realidade conformada por varias comunidades, que reune em si o espirito contemplativo em missão e estilo fraterno do Carmelo Tereziano.

 

Orantes fraternas e missionarias:

Espiritualidade: enraizada no Carmelo Teresiano; bebê da fonte de Santa Teresa D’Avila, e São Joao da cruz, más vivida ao estilo de Francisco Palau. A espiritualidade Carmelitano – Palautiana, centra-se na experiência do mistério eclesial como mistério de comunhão: Deus e o próximo. Isso se concretiza no chamado à comunhão fraterna, na atitude contemplativa na relação de amizade com Deus e na escuta de sua Palavra, no espírito missionário, que nos faz ir ao encontro de quem mais precisa.

Vivemos a Eucaristia como centro da nossa vida, realização máxima da união com Deus e com os irmãos. A Eucaristia impele-nos a fazer dela expressão viva na fraternidade e a partilha com os pobres, antecipando assim o banquete universal do Reino. É muito importante Presença de Maria na nossa espiritualidade, Francisco Palau nos ensina a olhar para Maria como figura e tipo perfeito da Igreja, modelo de dedicação à vontade de Deus e de dedicação gratuita e generosa aos outros. O Amor a Maria está na origem do Carmelo, “O Carmelo é todo de Maria”, é Consagrado a Maria.

 

Dimensão Missionaria: impulsadas pelo testemunho de Nosso Fundador, somos chamadas a ir “Onde a glória de Deus nos chame”, para proclamar o Evangelho em todos os lugares; como foi o desejo de Beato Fco Palau: Olhem a Jesus Cristo e a sua Igreja, em especial nas pessoas feridas, crucificadas, desamparadas e perseguidas. E sob esta consideração, oferece-se para cuidar dele e prestar-lhe os serviços que estiverem ao seu alcance”. Dedicar-se a missão é algo urgente e necessário e hoje nossa família religiosa está presente em 39 países, nos 5 continentes.

“A minha missão é anunciar aos povos que a Igreja é infinitamente bela e amável”. No Brasil estamos em Betim (MG) e em Guarulhos (SP), comprometidas nas pastorais sempre a serviço da Igreja como sinal de comunhão. Desta forma a Congregação realiza a sua atividade apostólica na educação, pastorais Sociais, Catequeses, missão ad gentes, tendo sempre presente o legado: “Amor a Deus, amor ao próximo; esse é o coração da minha missão”. Especificamente na Diocese de Guarulhos, estamos na Paroquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo, no Taboão.

Chamadas a Ser profetas e sinais visíveis de comunhão significa também avançar na missão compartilhada, valorizando a complementaridade e fortalecendo o sentido comunitário da vida e da missão

Fraternidade: Francisco Palau deseja que as comunidades de irmãs sejam uniões de fraternidades, sendo reflexo da encarnação do mistério de comunhão eclesial, tendo como fundamento a Trindade Santa. Que vivam como as primeiras comunidades cristãs, amando – se umas às outras como Cristo nos ama, aceitando-nos e vivendo a gratuidade da entrega, disponíveis no serviço mútuo. Participamos desse mistério, vivendo e testemunhamos a força do amor colocando em comum nossas vidas, os dons que trazemos, as experiencia espirituais e o trabalho apostólico, reservando momentos de recreios e alegria fraterna.

Fruto da vitalidade do carisma palautiano é o Carmelo Missionário Secular (CMS), associação internacional de leigos com quem partilhamos nosso patrimônio espiritual. Nossa tenda se estende como família através da missão compartilhada com leigos, que colaboram no serviço aos mais necessitados.

Quer saber mais?…entre no Nosso site: https://www.carmelitasmisioneras.org/

 

Irmã Andréia ReisIrmãs Carmelitas Missionárias

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Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret

A Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, é um dos oito ramos da Família Claretiana. Foi fundada por Dom Geraldo Fernandes Bijos, primeiro bispo e arcebispo de Londrina/Pr e a Serva de Deus Madre Leônia Mílito, missionária italiana, atualmente em processo de beatificação. A sede da fundação foi em Londrina, aos 19/03/1958, festa de São José e nasceu como uma pequena semente lançada em terreno fértil com a vigorosa energia de Deus que produz bons frutos para o Reino. Atualmente a Congregação está presente em 17 países nos cinco continentes.

O ESPÍRITO CARISMÁTICO: Seguir Jesus Missionário do Pai e Redentor da humanidade, abraçando as obras de misericórdia corporais e espirituais, colaborando na salvação das pessoas de todo o mundo por todos os meios possíveis pelo anúncio do Evangelho e o serviço da caridade aos mais pobres.

ESPIRITUALIDADE: Eucarística e Cordimariana. A missionária Claretiana deve nutrir-se de oração e viver em íntima união com Jesus Cristo. (M. Leônia). Dos pés de Jesus saí para cuidar dos pobres, depois de cuidar dos pobres, voltai para retemperardes o vosso espírito aos pés de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar. (D. Geraldo)

OS PROTETORES ESPECIAIS: O Imaculado Coração de Maria, como Mãe, Mestra e Rainha. Santo Antônio Maria Claret, que dá seu nome à Congregação; São José a quem é atribuída a graça especial da fundação e Santa Terezinha do Menino Jesus, patrona mundial das missões.

O LEMA BONDADE E ALEGRIA: Com a bondade no coração e o sorriso nos lábios, vencereis qualquer dificuldade e luta que nunca faltam no caminho do Senhor. (M. Leônia) Desde o início da Congregação, eu venho pregando a necessidade da alegria e da bondade. (D. Geraldo)

IDENTIDADE DAS MISSIONÁRIAS: “A Missionária Claretiana vive em simplicidade evangélica, caridade verdadeira, humildade profunda e generosa disponibilidade. Numa atitude de conversão pessoal e comunitária, deixa-se guiar pelo Espírito Santo e procura crescer cada dia no amor de Deus e do próximo sobretudo dos mais pobres. Busca a vida oculta e centrada no amor. Tudo faz por amor. Faz o bem a todos, sem discriminação. Vive em profundidade a espiritualidade eucarística e mariana; a dimensão do espírito missionário universal; a total disponibilidade e serviço à Igreja em cada época, atenta aos sinais dos tempos, em comunhão com seus pastores, sentindo com a Igreja, sendo filha da Igreja. Compartilha a vida em comum, os bens, o trabalho, na pobreza evangélica” (Constituição, 14)

RAMOS CARISMÁTICOS: A Congregação conta com o Instituto Claretiano de Leigos Missionários e a Fraternidade Eclesial Claretiana que atuam na força do mesmo Carisma.

O Carisma dado a uma Congregação Religiosa é dom do Espírito Santo e não pode fechar-se sobre os membros que efetivamente assumem a radicalidade da proposta. Todas as pessoas que de alguma forma aproximam-se da Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, ou Missionárias Claretianas, seja pela busca de espiritualidade ou por participar na missão, são igualmente portadoras deste Carisma e merecem especial atenção para que ele desabroche e produza os frutos de que o Reino precisa.

Os Fundadores, Dom Geraldo Fernandes e Madre Leônia Milito, foram audazes e santos em seu proceder, assumindo firmar as bases deste Carisma na Igreja e deixaram em seus escritos um extenso legado de incentivo para a abertura ao mundo missionário.

A Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret, como dom de Deus, tem sua origem na vida de duas pessoas: Maria Mílito e Geraldo Fernandes Bijos.

Maria Mílito nasceu em Sapri, Salerno, Itália, a 23 de junho de 1913, sendo seus pais: Gabriel Mílito e Maria Grissi. Faleceu no município de Cambé, Paraná, Brasil, em acidente automobilístico, no dia 22 de julho de 1980.

Geraldo Fernandes Bijos nasceu em Contagem, Minas Gerais, Brasil, no dia 01 de fevereiro de 1913, sendo seus pais: Vigilato Fernandes Bijos e Maria José Moreira Fernandes. Faleceu em São Paulo, Brasil, a 29 de março de 1982, em consequência de uma intervenção cirúrgica cardíaca.

Estas duas pessoas, nascidas em lugares diferentes, com história pessoal diferente, mas com ideias semelhantes, guiadas pela Providência, encontraram-se em 1956, tornando-se, a partir de então, os instrumentos do Espírito Santo para fundar a Congregação das Missionárias de santo Antônio Maria Claret.

Conheça e faça parte desta Família também!

 

Ir. HermíniaMissionárias Claretianas

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Congregação das Irmãs da Divina Vontade

A Congregação das Irmãs da Divina Vontade, fundada em 1865, em Bassano Del Grappa, Vicenza-Itália, é chamada por carisma a anunciar com a vida que a caridade é o cumprimento da Vontade de Deus.

Gaetana Sterni, com uma personalidade rica de fascínio e feminilidade, nasce em Cassola (VI), aos 26 de junho de 1827 e vive em Bassano. Provada por graves acontecimentos familiares, casa-se muito jovem e logo fica viúva e sozinha. Forte na fé e fascinada por Deus se confia decididamente a Ele: na adesão amorosa à sua vontade, nos seus diversos estados de vida nas condições de esposa, mãe, viúva e depois religiosa, indica um modo exemplar de viver o evangelho da caridade como cumprimento da vontade de Deus. O desejo intenso de comprazer em tudo ao Senhor a torna disponível à voz de Deus no intimo do coração e através das necessidades dos pobres e dos sofredores. Com grande confiança se abandona à vontade de Deus, único absoluto de sua vida. Esta humilde disponibilidade a leva a empenhar-se toda si mesma a serviço dos pobres do Albergue de Bassano, (instituição com mais de 100 pessoas) onde vivendo como religiosa dá início, em 1865, a uma pequena comunidade de mulheres consagradas à vontade de Deus no ministério a caridade. Em 1875 o Bispo Diocesano de Vicenza aprova a nascente Congregação com o nome de “Filhas da Divina Vontade”, nome interiormente sugerido a Gaetana, para ela e para as jovens que a seguem, e que indica aquilo que deve caracteriza-las: “Uniformidade em tudo à Divina Vontade, no Santo Zelo pelo bem do Próximo dispostas a tudo sacrificar a fim de ajudá-los”.  Em 1934, o Papa Pio XI reconhece a Congregação de direito pontifício com o nome de “Irmãs da Divina Vontade”. Madre Gaetana morre em Bassano Del Grappa,  aos 26 de novembro de 1889. Foi beatificada em 04 de novembro de 2001 por João Paulo II. Estamos trabalhando pela sua canonização.

Seguimos hoje nos passos da Bem Aventurada Gaetana Sterni que se fez próxima aos necessitados, como presença de amor, capacidade de partilha da própria vida, de compaixão, de fraternidade, para transformar o mal em bem. Segundo as indicações da Fundadora, as Irmãs da Divina Vontade “cuidam do próximo necessitado, especialmente dos mais pobres” e exercitam este ministério da caridade com obras diversas segundo as necessidades, os tempos e os lugares.  Hoje estamos presentes na Italia, Albania, Brasil, Equador, Colombia, na Africa em Camarões e Benin e com uma nova comunidade no Timor Leste. Aqui no Brasil estamos em Feira de Santana-BA, Guiratinga-MT, Ilha do Marajó,PA, Belo Horizonte-MG, Fartura, Guarulhos, Região Santana-SP Em todas estas realidades as Irmãs são principalmente empenhadas no anuncio do Evangelho da caridade, com serviços, na dimensão da promoção humana e evangelização, que de maneiras diversas expressam a solicitude da Igreja para com os mais pobres. Nas diversas realidades nos empenhamos também no cuidado da divulgação do carisma e espiritualidade de Madre Gaetana junto aos leigos que formam os grupos da fraternidade na vivencia do carisma e espiritualidade da Beata Gaetana e no cuidado pelas vocações no incentivo e ajuda aos jovens que desejam discernir na própria vida os caminhos da Vontade de Deus.

Com madre Gaetana pedimos com toda a nossa Diocese de Guarulhos: “SEJA FEITA, AMADA, LOUVADA E ADORADA A SANTISSIMA VONTADE DE DEUS EM TUDO E SEMPRE”.

Missão da congregação na Ilha do Marajó junto aos jovens
Missão da congregação junto aos idosos e doentes em Guiratinga MT

 

 

 

 

 

Ir. Tereza Rosa de Almeida

Irmãs da  Divina Vontade

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Irmãs Paroquiais de São Francisco

Todo batizado por natureza é um vocacionado, vocacionado a Vida, vocacionado a ser Cristão. Dentre esses há aqueles que ouvindo mais de perto esse chamado, dão um Sim mais radical, respondendo sim à vocação Religiosa Consagrada.

Respondendo a uma realidade desafiadora surgiu nossa Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco. Fundada em 08 de dezembro de 1953, na Cidade de Nilópolis – Diocese de Barra do Piraí – Rio de Janeiro.  O Fundador foi o Frei Ático Francisco Eyng da Ordem dos Frades Menores, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Teve como primeiras Irmãs as jovens Irmã Maria das Glória Monteiro e Irmã Rute Maria de Oliveira (Cofundadoras). Estamos presentes em Guarulhos desde 1981. O desejo inicial do Frei era formar uma Família para os Sacerdotes, bem como ter Irmãs que os auxiliassem na Evangelização e atividades da casa Paroquial. Aos poucos a Congregação vai se definindo e clareando sua função. Vivemos a Espiritualidade Franciscana.

Nosso Carisma: O Espírito Eucarístico Missionário: A Irmã é chamada a ser presença Eucarística onde vive e atua, exalando o odor de Cristo, portanto “A Eucaristia é fonte inspiradora que alimenta, dinamiza e fecunda nossa intimidade com Deus, nossa Vida Fraterna e nosso trabalho.” Chamadas a Ser: afirmação profética; sinal de vida na Igreja; Sinal luminoso de libertação, Presença desafiadora pela vivência dos Conselhos Evangélicos. Modo de Viver: Vida Fraterna em Comunidade; Vida de Oração individual e Comunitária; no seguimento das bem-aventuranças; Consciência missionária e no compromisso com os pobres. Onde: Em Paróquias com ou sem Padre; Comunidades de base; Formação de Lideranças; Acompanhamentos Pastorais, Secretarias Paroquiais; Saúde Alternativa, e onde a Vida é ameaçada.

Vida de Pobreza, de Obediência e de Castidade, mostra que é possível ser feliz fazendo o outro feliz, que somos livres para amar e ser amadas, e principalmente que ninguém é feliz quando não tem um por que gastar a vida.

Ação Missionária das Irmãs na Capela N. Sra de Fátima – Bonsucesso

 

 

 

 

 

 

 

Irmã Iria Guarda LaraIPSF- Ir. Paroquiais de são Francisco

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Filhas do Santíssimo Redentor e de Nossa Senhora das Dores

A Vida Consagrada, no meio do povo, é um chamado a deixar tudo para seguir Jesus de mais perto. É o chamado a uma radicalidade, aquela de amar Jesus acima de tudo.

O chamado à vida religiosa, as pessoas se consagram por meio dos votos (obediência, castidade e pobreza), conforme um carisma específico.

A congregação das Filhas do Santíssimo Redentor e de Nossa Senhora das Dores está presente em Guarulhos desde 1972. Sendo resposta de um desejo e de uma sede de seguir Jesus mais de perto.

Foi fundada em 1816, pela jovem Giovanna Faustina Mengo na Itália. Nasceu em uma sexta-feira da paixão e não poderia ter outro carisma senão o da misericórdia e compaixão.

Hoje nós irmãs atuamos no bairro Gopouva, buscando testemunhar o amor de Deus através da educação e projeto social. É o amor misericordioso de Deus e a presença materna da virgem Maria que nos fortalece a cada dia como servas simples, perseverantes e atentas a realidade de todos irmãos e irmãs que sofrem.

É preciso estar disposta a ouvi-Lo e a servir, como forma de corresponder a esse amor que se derrama sobre nós diariamente, inspiradas a ser sinal de esperança em toda realidade de sofrimento, pelo carisma da misericórdia e compaixão.

 

Ir. Josinete Reis do Nascimento

Filhas do Santíssimo Redentor