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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Bênção de envio – Pe. Jair e Célia Soares

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, através dos seus legítimos representantes escolheram o Padre Jair Oliveira Costa como membro da Comissão Episcopal para a Liturgia e a leiga Célia Soares Souza para o Setor do Laicato da Comissão Episcopal para o Laicato.

Dom Edmilson Amador Caetano, bispo de Guarulhos, aproveitou a Solenidade da Imaculada Conceição celebrada na Catedral no dia 08 de dezembro para agradecer o sim dos escolhidos e ressaltar a alegria de como Igreja particular de Guarulhos poder contribuir com a CNBB.

Antes da benção final convidou a todos para orarem pela missão confiada ao Padre Jair e a Celia para que estejam abertos a escutar o Espírito Santo, fazendo a vontade de Deus e assim fortalecer a ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

Deus abençoe nossos representantes nesta caminhada.

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Artigos Liturgia

A Liturgia: lugar de encontro com Cristo

Recordando a Carta Apostólica Desiderio Desideravi, sobre a formação litúrgica do Povo de Deus, gostaríamos de destacar alguns pontos de grande importância nesta etapa de acolhida da terceira edição do Missal Romano em nossas paróquias.

Percebemos que a liturgia se torna o hoje da história da salvação. O mistério da cruz e da ressurreição (Páscoa) é antecipado e tornado presente na Última Ceia: “Isto é meu corpo que será entregue por vós… Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados”. Jesus realizou este evento histórico, uma vez por todas, mas o sacramento o torna presente em cada celebração eucarística, de todos os tempos: “A Igreja sempre guardou como seu tesouro mais precioso o mandamento do Senhor: ‘Fazei isto em memória de mim’”.

Este mistério pascal do Senhor, que se torna presente na liturgia, não é um simples conceito, uma ideia ou pensamento, mas a possibilidade de um verdadeiro e privilegiado encontro, o caminho da comunhão escolhido pela Santíssima Trindade. Afirma o Santo Padre: “A fé cristã ou é um encontro com Ele vivo, ou não existe” (n. 10 e 33). Somos, portanto, convivas da Santa Ceia, para ouvir a voz do Senhor, alimentar-nos do seu Corpo e do seu Sangue. A força de seu mistério pascal chega a nós. Agora chegou a nossa vez de sermos Nicodemos, a mulher samaritana e tantos outros personagens que foram atingidos pela graça e pela salvação. Ele continua a perdoar-nos, curar-nos, a salvar-nos com o poder dos sacramentos.

A Liturgia nos garante a possibilidade de tal encontro. Para nós, uma vaga lembrança da Última Ceia não adiantaria. Precisamos estar presentes nessa Ceia, para poder ouvir a sua voz, comer o seu Corpo e beber o seu Sangue. Nós precisamos Dele.

Diante do mistério pascal que estava para acontecer, toda a criação, toda a história estava para tornar-se história da salvação. Esse dom de grandeza infinita estava para ser confiado aos apóstolos a fim de que fosse levado a cada homem e mulher, de todos os tempos, não por seus méritos, mas por convite do amor de Deus que deseja restabelecer a comunhão com toda humanidade.

Diante da iniciativa amorosa de Deus, espera-se a nossa resposta de fé: deixar-se atrair por este amor de Deus para tornar-se discípulo missionário do mesmo amor. É desejo divino que todos possam participar da Ceia do sacrifício do Cordeiro e viver d’Ele. Cada vez que vamos à missa somos atraídos por esta vontade do Senhor. Neste sentido, podemos recordar nossa resposta à saudação inicial de cada celebração eucarística: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”.

Pe. Fernando GonçalvesComissão Diocesana de Liturgia

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Artigos Vida Presbiteral

Semana de Atualização do Clero de Guarulhos

Os padres da Diocese de Guarulhos sob o governo de Dom Edmilson Amador Caetano, estiveram reunidos no Hotel Mirra Serra na cidade de Passa Quatro em Minas Gerais no período de 06 a 09 de novembro para a tradicional Semana de Atualização do Clero, este ano o tema tratado foi a respeito da Gestão Eclesial com base no tripé: Eficiência, Eficácia e Excelência. O responsável pela formação foi Dom Edson José Oriolo dos Santos, Bispo de Leopoldina-MG. Em um dos momentos, Dom Edson recordou o que diz o Documento de Aparecida:

“Gestão é competência para coordenar processos e liderar pessoas, em vista de resultados, a fim de realizar com eficácia a missão de uma instituição de grupo organizado.” (DAp 281-285).

Na última manhã a formação esteve focada nas principais mudanças e orientações sobre a nova edição do missal romano, sob a responsabilidade dos padres Antônio Bosco, Fernando Gonçalves e Jair Oliveira. O Padre Romualdo Nunes de Almeida, representante dos presbíteros, agradeceu a presença dos formadores e aos irmãos do presbitério, encerrando o período formativo de 2023.

“Uma instituição sem gestão fracassa, sem espiritualidade se esvazia.” ( Irmão Afonso Murad )

Semana de Atualização do Clero de Guarulhos
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Uma Igreja Sinodal em Missão

No último dia 28 de outubro foi encerrada a primeira sessão do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade: comunhão participação e missão. No mesmo dia 28 de outubro foi publicado um RELATÓRIO SÍNTESE, UMA IGREJA SINODAL EM MISSÃO, da primeira sessão desta XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Não se trata de um documento conclusivo, mas fiel ao espírito proposto neste Sínodo, torna-se manifesto alguns pontos discernidos que precisam ser aprofundados. De fato, o documento dividido em três partes (1. O rosto da Igreja Sinodal 2. Todos os discípulos, todos missionários 3. Tecer laços, construir comunidade) distribuídas em 20 tópicos, apresenta para cada tópico Convergências, Questões a aprofundar e Propostas.

Não me julgo capaz de fazer um comentário teológico-pastoral sobre os resultados desta primeira sessão, mas quero, aqui, partilhar algumas coisas que me tocaram e amadurecem-me no caminhar numa Igreja Sinodal.

Já no Documento Preparatório de 2021, a retomada da Igreja Povo de Deus, fiel ao espírito do capítulo segundo da Lumen Gentium, destacando aquilo que nos faz membros deste povo (um só batismo e um só e mesmo Espírito) e que é de importância capital, sem subestimar os dons, carismas e serviços à missão deste povo no mundo, nos preparava para o primeiro grande momento da ESCUTA. Escutar faz parte da espiritualidade de comunhão, sem a qual não se pode falar em sinodalidade. A Igreja, ainda que assim o pareça, não possui na sua natureza uma estrutura piramidal. Se quisermos aplicar-lhe uma forma geométrica, poderíamos dizer circular, onde todos têm sua participação e possuem dons e carismas específicos de serviço. Todos pudemos observar a disposição da Aula Sínodal em vários círculos de reflexão nas sessões plenárias.

Como bispo ao contemplar estas coisas não me sinto desvalorizado, pois a valorização da Igreja, Povo de Deus, dá sentido ao serviço para o qual fui escolhido estando na Igreja.  Sinto também que, assim como o capítulo segundo da Lumen Gentium foi retomado com vigor, não com menos vigor e veracidade foi retomado o capítulo terceiro da Constituição Dogmática Lumen Gentium: A Constituição Hierárquica da Igreja. Interessante que dentre as Convergências, questões a serem aprofundadas e propostas, aparece a necessidade de estabelecer as características de sinodalidade e colegialidade. Aparecem também indicações para que sejam estabelecidas relações e distinções entre uma Assembleia Sinodal e uma Assembleia Eclesial.

Voltando à temática da ESCUTA, nestes dias da Assembleia Sinodal apareceu um termo iluminado e que precisa ser mais explicitado: a conversação no Espírito. A Palavra de Deus e a oração de coração sincero, abrem o nosso ser para escutar o outro, compreendê-lo e discernir de que modo o Espírito Santo fala nele. Esta conversação entendo como algo dinâmico, interior e de conversão. Ainda que não concorde com o outro, ainda que o outro no seu modo de pensar e agir não esteja de acordo com a fé da Igreja, é preciso compreender o que realmente o outro sente.

Uma Igreja Sinodal é uma Igreja que, sem trair a sua natureza e missão, coloca-se num processo transformador pela ação do Espírito. A terceira parte do Relatório, Tecer laços, construir comunidade, é desafiadora, pois aborda perspectivas que me desafiam e deixam-me incomodado. Difícil para mim ser pastor na orientação dos missionários digitais e conduzir com maestria um discernimento eclesial e dar respostas exatas a questões abertas.  Se estamos num processo que se desenrola na história, nem tudo terá resposta satisfatória ou mesmo conclusiva com a segunda sessão do Sínodo.

Até mesmo após a conclusão deste Sínodo precisaremos de tempo e espaço para desenvolvermos caminhadas sinodais. Os anos da minha vida estão contados para Deus. Não sei se fará parte da minha missão conduzir todos os processos. Hoje estamos aqui, neste momento histórico salvífico, e necessitamos deixarmo-nos conduzir pelo Espírito. Cada um de nós é chamado por Deus para um serviço específico na Igreja. Ensina-nos Jesus que, como servos, devemos dizer após a missão ser concluída: “somos servos inúteis, fizemos somente o que deveríamos ter feito.”

Reproduzo aqui um trecho profundo e inspirador do Relatório, no seu epílogo, “Para prosseguir o Caminho”: “Como será isso?”, perguntava-se Maria em Nazaré (Lc 1,34) depois de ter escutado a Palavra. A resposta é apenas uma: ficar à sombra do Espírito e deixar-se envolver pelo seu poder… Adsumus Sancte Spiritus,”

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. – Bispo diocesano

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É tempo de renovar a esperança!

Amados diocesanos, caminhamos para a conclusão de mais um ano cheio da graça do Senhor. Foram inúmeras atividades pastorais realizadas em nossa diocese de Guarulhos, nas paróquias e nas atividades diocesanas. Sabemos que durante o ano de 2023 tivemos dificuldades, mas queremos reconhecer aqui todo o esforço de nosso bispo, padres, diáconos, consagrados, leigos e leigas na ação pastoral de nossa Igreja. “Os que esperam no Senhor renovarão suas forças e subirão  com asas como águias; correrão e não cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Is 40,31), estes são nossos votos a todos que se entregam ao anúncio e instalação do Reino de Deus.

Em destaque pastoral, colocamos neste mês os grupos de novena de Natal, que levam as famílias esperança e a alegria do Natal de Jesus, Nosso Senhor e Salvador. É um grande movimento de evangelização realizados nas casas e apartamentos. Com entusiasmo e alegria nossos coordenadores de grupos de rua preparam as famílias para ‘caminharem a presença de Jesus com ações de graças’ (Sl 95,2). Também destaco aqui outros movimentos em preparação a celebração do Natal como: os mutirões de confissões, a montagem do presépios e árvores de natal, as iluminações das igrejas, as assembleias paroquiais em planejamento para o novo ano, as confraternizações nas pastorais e paróquias, etc. É tempo de refletir sobre tudo que passou e agradecer.

Além de agradecer, é hora de se comprometer. Estamos iniciando um tempo novo através da liturgia, o advento, que nos prepara para o Natal, tempo para mergulhar no mistério da Encarnação do Verbo de Deus. “Cristo entra em nosso mundo e em nossa história para assumir em tudo a nossa existência” (cf. Evangelii Gaudium 24). É tempo de renovar as nossas esperanças.

Por fim amados diocesanos, quero agradecer a todos que ao longo dos anos em nossa diocese tem contribuido com a Folha Diocesana, que a partir do próximo ano passa a não ser mais impressa. Teremos este lindo trabalho a ser desenvolvidos em outras mídias, que respondam melhor os desafios de nosso tempo.

Que neste ano novo de 2024, sejamos inspirados e animados pelo Espírito Santo na missão confiada a todos os batizados. E pedimos a todos que no uso do calendário diocesano de pastoral e de outros instrumentos oferecidos, o exercício pastoral seja realizado com alegria e abertura a orientação de nosso Bispo Dom Edmilson. Inspirando-nos no ‘Sim” de Maria, a Imaculada Conceição, continuemos nossa ação pastoral na Igreja e no mundo. Coragem!

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

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Pastoral Carcerária realiza Santa Missa em Ação de Graças.

A Pastoral Carcerária da Diocese de Guarulhos realizou nesta sexta-feira, 8 de dezembro, missa em ação de graças na Paróquia São Paulo Apóstolo – Jd. São Paulo. A celebração eucarística foi presidida pelo padre Marcos Alves, assessor diocesano da PCr Guarulhos, e contou com a presença dos agentes da Pastoral Carcerária.

Em sua homília, padre Marcos destacou a vida de Santa Maria Imaculada Conceição, cuja data litúrgica é celebrada no dia de hoje. A Pastoral Carcerária sempre tenha como modelo de intercessão a Virgem Mãe, para que a ação pastoral, no cárcere, seja um sinal para “imacular” os corações arrependidos.

Após a santa missa, membros da pastoral foram acolhidos no salão paroquial para uma confraternização.

 

Fotos: Pascom São Paulo – Sarutaiá

Missa em Ação de Graças - Pastoral Carcerária
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Neo-Sacerdote, padre Bruno Santana Aguiar celebra missa na paróquia São Paulo Apóstolo – Jardim São Paulo

Com alegria, na noite deste segundo domingo do Advento, 10 de dezembro, a paróquia São Paulo Apóstolo – Jardim São Paulo, acolheu o Neo-Sacerdote, padre Bruno Santana Aguiar, recém ordenado por Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo desta Diocese de Guarulhos, para presidir a sua primeira santa missa na comunidade.

A santa missa foi concelebrada pelo pe. Marcos Alves, pároco desta paróquia em que Bruno Santana vivenciou seu último ano pastoral em preparação para sua Ordenação Presbiteral, ele que tem como lema de ordenação “Com a Mãe de Jesus” (At 1,14).

Confira algumas fotos da celebração na comunidade:

Missa do Neo-Sacerdote Bruno Santana na Paróquia São Paulo Apóstolo
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Capela Bom Jesus celebra Solenidade da Imaculada Conceição

Celebramos no dia 08 de dezembro, na Capela Bom Jesus às 08h, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, Padre Johnny presidiu.

Maria, entre todas as mulheres desta terra, foi agraciada por Deus. Compreendemos isso através da saudação do anjo que, ao visitá-la, disse-Lhe: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”; depois, ele prossegue: “Não tenhais medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus”.

Maria, com o seu “sim”, colabora, de modo admirável, no projeto de salvação que Deus realizou n’Ela.

Peçamos que Maria nos ensine e ajude-nos a sermos santos.

Fotos: Erika Francini
PASCOM
Paróquia Nossa Senhora Aparecida Inocoop

Solenidade da Imaculada Conceição - Inocoop
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Solenidade Imaculada Conceição

Na Solenidade da Imaculada Conceição, celebrada no dia 08 de dezembro, a Diocese de Guarulhos reunida com os presbíteros, diáconos, seminaristas, religiosas, autoridades civis e fiéis comemoram a solenidade da padroeira e o aniversário da cidade de Guarulhos. Na missa das 10h, Dom Edmilson Amador Caetano ressaltou em sua homilia:

“Nós ouvimos na primeira leitura Deus questionando a Adão: “Por que comeste do fruto que eu te proibir de comer?” E a resposta do homem é de Eva não é satisfatória: “foi a mulher que o Senhor me deu…” “foi a serpente”; mas a verdade é que eles cederam a proposta tentadora da serpente: “sereis iguais a Deus”. O ser humano quer ser Deus, não quer Deus, mas quer ser Deus! Sim está é a verdade da Palavra de Deus, o coração do homem está danificado por consequência deste pecado original, a soberba! Donde vem as guerras? Da sede de ter poder e prazer! Sim, o pano de fundo de todas as possíveis justificativas políticas, econômicas e sociais, de todos os conflitos humanos é o desejo de dominação, o desejo de ser deus! Isso é verdade no cenário mundial dos poderes das nações, mas é verdade também na vida rotineira e ordinária de cada um de nós! Queremos ter poder! Isso são as consequências do pecado. O pecado danificou a obra de Deus, mas Deus não desistiu da sua obra! Na segunda leitura, ouvimos que Deus, o Pai, nos escolheu para sermos santos e imaculados diante dEle, essa é a obra de Deus pra nós, para o louvor da Sua glória! Não que Ele precisasse, mas o Seu Amor quer assim, para nos restaurar! Por isso, hoje contemplamos esta verdade: diante do homem que quis ser Deus, Deus se faz homem!


Diante do homem que se ensoberbece, Deus se esvazia de si mesmo e assume a natureza humana, e faz-se homem para ensinar ao homem como verdadeiramente ser feliz, a partir de uma criação nova, de uma Nova Criação! E aí aparece então hoje a figura da Virgem Maria, concebida sem a mancha do pecado original, porque em vista da Obra que o próprio Deus iria realizar em Cristo, em vista desta obra prodigiosa, Maria é concebida e nasce sem o pecado, para ser Mãe de uma Nova Humanidade, e Mãe também de Deus, porque Deus é que realiza essa nova humanidade na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Então, nós celebramos hoje essa Maravilha, para entendermos o que diz o Apóstolo Paulo: “onde abundou o pecado, superabundou a graça”, e isso nos consola e conforta, porque em Jesus Cristo nós temos a Salvação, nós podemos ter corações novos, nós podemos ser pessoas novas! Podemos sim! E a figura da Virgem Maria é maravilhosa para nós! Ela é cheia de graça, aquela que não precisa de mais nada, aquela que não está em processo, mas é plena. E o que Ela fez para ser assim? NADA! Deus a fez assim, em previsão da Salvação de Jesus! Mas Deus a fez assim, também, para nos ensinar como seremos nós; nos ensinar como devemos ser e o que devemos fazer, ou seja, fazer o que ela fez, isto é, deixar-se conduzir pela graça. E isto é muito singelo no final deste texto do Evangelho, quando se diz que ao ouvir a resposta de Maria: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”, o evangelista diz sutilmente: “E O ANJO RETIROU-SE”.
Por que? Porque, o Anjo é o Mensageiro, Ele anuncia, mas a Obra quem realiza é o Espírito Santo! O anjo se retira para que Maria se deixe conduzir pela Obra de Deus. E isso é importante para nós, quando ouvimos uma a Palavra de Deus anunciada numa pregação, é como se o anjo tivesse falando a nós, mas ao fim de tudo, todos se retiram, e ficamos sós: eu e o Espírito Santo, para que eu deixe a Obra de Deus se realizar em mim como Maria deixou se fecundar pelo Espírito!

Que nesta celebração possamos responder generosamente a esse chamado também a santidade e pedirmos o auxílio desta nossa advogada que não perde causa, que ela nos ajude a trilharmos o Caminho da Santidade e do Serviço que cada um de nós deve prestar a Deus e aos irmãos com sua própria vida. Amém.”

(Transcrição do Padre Marcio Arielton)

Confira as fotos da Solenidade:

Solenidade Imaculada Conceição 2023
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COMISSÃO EPISCOPAL PARA O LAICATO DA CNBB CONTA COM TRÊS NOVOS ASSESSORES PARA CEB’S, LAICATO E CEFEP

A Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conta com três novos assessores cujos nomes foram referendados na reunião do Conselho Permanente da entidade que se reuniu de 21 a 23 de novembro. Para o setor de Comunidades Eclesiais de Base (Ceb’s) a escolhida foi a Marilza José Lopes Schuina. Para o setor do Laicato, Célia Soares Souza e para o Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara o escolhido foi Jardel Neves Lopes.

De acordo com o bispo de Araguaína (TO) e presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom Giovane Pereira Melo, para a escolha destes novos assessores foi realizada uma consulta prévia da Comissão do Laicato junto aos organismos que a integram com o pedido de indicação de nomes. Passada a primeira fase, a Comissão entrou em contato com as pessoas indicadas. Após a aceitação por parte dos indicados, os nomes foram encaminhados à Secretaria-Geral da CNBB e aprovados pelos bispos do Conselho Permanente.

Ao mesmo tempo que dás as boas vindas aos novos assessores, dom Giovane também expressa gratidão aos três assessores que estão deixando a comissão, o professor Laudelino Augusto dos S. Azevedo, padre Paulo Adolfo e o professor Celso Carias. “Nos últimos oito anos, eles foram uma presença marcante na Conferência e na Comissão para o Laicato. São pessoas que vivem e dão testemunho da sua fé. Fizeram o percurso com muito amor e sentimento de pertença”, disse.

Assessora para o Setor de Comunidades Eclesiais de Base

Marilza José Lopes Schuina – É licenciada em em Pedagogia pela UFMT e especialização em Avaliação Educacional pela mesma universidade. É especialista em Liturgia pela faculdade de Teologia Nossa Senhora Assunção (SP) e está cursando a pós-graduação em Dimensão Social da Fé com ênfase em Doutrina Social da Igreja pela Universidade Católica de Pernambuco. É professora aposentada da rede municipal de ensino de Cuiabá (MT). Foi da equipe de coordenação de Cuiabá e regional das Comunidades Eclesiais de Base (Ceb’s) nos anos 90. Integrou a Ampliada Nacional das Ceb’s. Presidiu o Conselho Nacional do Laicato por dois mandatos de 2013 a 2019. Participou da V Conferência Geral do Conselho Episcopal da América Latina e Caribe, em 2007.

Assessora para o Setor do Laicato

Célia Soares Souza – Cristã leiga, atualmente trabalha na área administrativa de uma Escola particular em São Paulo e reside em Guarulhos (SP). Tem experiência pastoral e na área de Teologia. Com ênfase em Mariologia, Teologia Bíblica, Pastoral e Dogmática, especialmente na formação de cristãs leigas e leigos. É doutoranda em Teologia pela PUC-SP, mestre em Teologia Sistemática pela mesma universidade. Possui graduação em Teologia pela faculdade de Teologia Nossa Senhora Assunção e Geografia pela PUC-SP. É pós-graduada em Doutrina Social da Igreja pela Faculdade João Paulo II (Fajopa) e em Mariologia pela faculdade Dehoniana e Academia Marial de Aparecida. Participou ativamente por 10 anos na Pastoral da Juventude diocesana e regional. É professora de Mariologia, Sagrada Escritura e Eclesiologia na Escola de Ministérios Padre José Fernando de Brito, na diocese de Guarulhos-SP. Atua como assessora na Escola da Palavra, curso bíblico para agentes de pastorais, na forania Aparecida da Diocese de Guarulhos-SP.  Participa na comunidade de base da paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cocaia, a serviço do ministério extraordinário da Palavra e da Comunhão. Atua como coordenadora na Comissão Nacional de Formação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), na atual gestão da presidência do CNLB regional Sul 1 e no CNLB diocesano de Guarulhos. Atua na Equipe de subsídios para a publicação dos Encontros de Leitura Orante da Palavra de Deus (desde 2015). É autora de quatro livros, entre eles “O perfil mariano da Igreja e a participação da mulher na Igreja”, publicado pela Editora Santuário, 2021.

 

Assessor para o Centro Nacional de Fé e Política

Jardel Neves Lopes – Doutorando em Teologia pelo Programa de Pós graduação em Teologia (PPGT-PUCPR). Mestre em Teologia pelo PPGT-PUCPR (2012). Especialista em Fé e Política pela Escola Nacional de Fé e Política (CEFEP) em parceria com o departamento de teologia da PUCRJ (2017). Especialista em Gestão de Projetos pela Escola de Negócios da PUCPR (2015). Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)(2008). Atua como secretário-executivo da Campanha contra a violência no Campo (envolve pastorais e movimentos populares) e assessor político do Coletivo de Incidência Política Compartilhada (envolve pastorais, organismos, redes e movimentos de Igreja). Foi Coordenador Nacional da Pastoral Operária (2015-2022). Foi articulador Regional das Pastorais Sociais do Paraná (2013-2023). Atuou como assessor das CEBs, Pastoral do Povo em situação de Rua, Curso de fé e política para Jovens (na extinta Casa da Juventude do Paraná), Escola de Fé e Política da Arquidiocese de Curitiba. Foi assessor referencial arquidiocesano da Pastoral da Juventude da arquidiocese de Curitiba. É membro da Equipe Executiva da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora (CEPAST-CNBB). É membro do Comitê sobre Trabalho (CEPAST-CNBB). Tem experiência com gestão de projetos (planejamento, execução e avaliação). Realiza assessorias a pastorais, dioceses, regionais e instituições religiosas em temas correlatos à DSI, Pastoral Social, Campanha da Fraternidade, Fé e Política, políticas públicas, planejamento, juventudes, mundo do trabalho e análise de conjuntura.
Fonte: CNBB.org.br