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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Salomão: (+ ou – 970 – 931 a.C.; texto: 1Rs 3-11)

Continuação…

Retomando nosso estudo sobre Salomão, vejamos as características gerais do seu reinado:

– As preocupações principais eram criar um exército permanente, fixar uma capital política e religiosa, Jerusalém, e selecionar uma elite a serviço do rei;

– Acumulação: poder, terras, privilégios e luxo na corte (1Rs 5, 2 – 3; 7, 1 – 8; 10, 14 – 23)

– Tributação abusiva: o luxo da corte, a estrutura do Estado e as guerras exigiam muito dinheiro;

– Exploração sobre os agricultores e a corveia (1Rs 5, 27 – 32; 12, 4): isso vai criar a resistência dos trabalhadores;

– União com princesas estrangeiras e adoção de cultos estranhos à fé do povo (1Rs 11, 1 – 8);

– Concentração de riquezas nas mãos do rei e dos seus auxiliares;

– Uso da religião para manipular o povo (ver 1Rs 8, 1 – 13; 6 – 7)

Mais uma vez, o povo elevou seu clamor, como na escravidão do Egito. O rei se distanciava cada vez mais do povo e da periferia (Am 6, 1 – 6). A elite vai criando ideologias para oprimir ainda mais o povo, como ocorre na literatura sapiencial, por exemplo, na qual a pobreza é considerada fruto da preguiça e, portanto, uma maldição, e a riqueza, uma bênção de Deus (ver Pr 10, 4; 10, 15; 13, 18).

O resultado disso tudo era a discriminação ao pobre e desprezo ao seu clamor (Ecl 9, 13 – 16; Eclo 13, 3 – 4). Na época de Salomão, portanto, houve um retrocesso: a volta à escravidão semelhante à escravidão vivida no Egito!

 

Salomão morreu em 931 a.C.; após sua morte, houve um cisma político e surgiram dois reinos:

– no NORTE – Reino de Israel, composto pelas DEZ tribos, que se rebelaram contra Roboão, filho sucessor de Salomão (1Rs 12, 10 – 12);

– no SUL – Reino de Judá, composto pelas tribos de Judá e Benjamim, fiéis a Roboão (descendente de Davi, filho de Salomão).

 

As causas dessa divisão do Reino de Salomão foram:

  1. Impostos abusivos:

– taxas do santuário: aspecto sagrado, desde Moisés – dois tipos:

– obrigatórias: dízimo anual e tributo anual por pessoa;

– eventuais (casos especiais): taxa pelo pecado e resgates de pessoas ou bens consagrados a Deus (comutação) Ver Lv 4; 5, 15 – 16; 27, 30 – 33; Dt 14, 22 – 29.

– impostos “do rei”: meios de se apossar dos bens de seus súditos – diversas formas de exploração; Samuel já prevenira o povo desse risco: 1Sm 8, 11 – 17; Tipos:

– dízimo do rei – ver 1 Rs 10, 15; 21;Am 7, 1;

– impostos por vassalagem – ver 2Rs 15, 19 – 20; 23, 33 – 35 = casos de Manaém e Joacaz;

outros impostos: tributo territorial, tributo por pessoa e pedágios (Esd 4, 13).

  1. Violência e opressão:

– política de Salomão: cruel e opressora (corveia = trabalhos forçados);

– manipulação religiosa;

– surgimento de dois inimigos: Síria (Aram) e Edom;

– tributos para manter um exército forte e bem equipado (1Rs 11, 14 – 25);

– riqueza do rei ao lado da miséria do povo do Norte.

  1. Influências do paganismo:

– Casamentos de Salomão – número exagerado de esposas = gastos excessivos na corte;

– Inserção da IDOLATRIA no Templo de Jerusalém (deuses);

– Pactos comerciais e políticos com outros países.

  1. Escravidão: o povo do Norte tornou-se mercadoria de barganha política e econômica (1Rs 5, 20 – 25; 9, 10 – 14) e colocado como escravo do rei (1Rs 5, 27; 11, 26).

         Dois fatos marcaram o fim da era de Salomão:

1º- A rebelião contra Roboão, apoiada pelo profeta Aías, de Silo (1Rs 11, 29 – 32.37 – 38; 12, 4 – 11). O povo foi suplicar a Roboão o alívio às imposições de seu pai Salomão, mas Roboão não ouviu os clamores do povo.

2º – Jeroboão: tornou-se rei das tribos do Norte, uma espécie de “Davi do Norte”; porém, a dinastia de Jeroboão não cumpriu o ideal que Aías propôs (1Rs 11, 37 – 38), porque Jeroboão estava afeito à idolatria.

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro

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Imagem Peregrina do Terço dos Homens percorre a Forania Fátima

Em Novembro de 2022 a Diocese de Guarulhos foi escolhida para receber a Imagem peregrina do Terço dos Homens da Rede Século XXI, em Valinhos / SP.

O primeiro grupo a acolher a imagem foi a Paróquia Santa Luzia – Alvorada, seguindo às paróquias: Santo Antonio – Pimentas; São Judas Tadeu – Alice; Sagrado Coração de Jesus; São Francisco – Nações; Nsa. Sra. de Fátima – Aracília; São Francisco – Uirapuru. Encerrando a peregrinação na Paróquia Santa Rita – Jd. Cumbica, na celebração do 7o aniversário do grupo. A imagem peregrina visitou os grupos dos homens do Terço das respectivas paróquias, além dos grupos de oração, enfermos e demais pastorais.

Os párocos e vigários acolheram a imagem nas Santas Missas realizando a benção de envio, em suas homilias ressaltaram o espírito de oração que a presença da Mãe Aparecida proporcionou aos homens e familiares. A peregrinação da Mãe Aparecida, realiza uma integração entre os grupos diocesanos, trás a presença de Deus, proporcionando momentos de oração, e leva não somente a Deus, mas a tantos outros, a nossa experiência de Oração.

No mês de Junho a Imagem estará nas foranias Bonsucesso e Aparecida.

Salve Maria!

“Com o Terço nas mãos, joelhos no chão e Deus no coração”! 

Pe. Johnny BernardoAssessor Diocesano do Terço dos Homens

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Os perigos da Inteligência Artificial

Até aonde a tecnologia pode evoluir sem ferir nossa liberdade?

   Em 1940, em plena segunda guerra mundial, o matemático britânico Alan Turing construiu uma máquina eletromecânica, que decifrou os códigos dos navios de guerra da Alemanha. Essa invenção não só ajudou os aliados a derrotarem os nazistas, como também criou as bases teóricas da computação que permitiram o surgimento da Inteligência Artificial “A.I”. Em novembro de 2022 foi criado o ChatGPT, uma ferramenta de pesquisa e produção de conteúdos que é derivada direto dessa inteligência e o seu uso está sendo muito discutido atualmente. Quais as consequências positivas ou negativas que o uso da A.I. provocará na sociedade?

Inteligência Artificial é o conjunto de ciências, teorias e técnicas que visa imitar as habilidades cognitivas de um ser humano. A Revolução Industrial, no início do século, facilitou a vida das pessoas, mas teve um alto custo representado pela degradação do meio ambiente e o surgimento de doenças. Desta vez, estamos vivendo uma nova revolução tecnológica que pode trazer mais eficiência na execução de tarefas, mas ao mesmo tempo, muitos perigos. Programas inteligentes como o ChatGPT, podem assumir o lugar das pessoas e influenciar decisões mudando o rumo da sociedade.

O ChatGPT seria capaz de elaborar artigos científicos e até de escrever livros. Nas artes, poderia compor peças teatrais, roteiros de filmes e músicas. Mas o maior perigo está no campo social: softwares inteligentes poderiam criar informações falsas e manipular imagens trazendo risco à privacidade dos indivíduos. A foto do Papa Francisco vestindo um casaco branco, publicada por inúmeros sites, é um exemplo claro desse perigo. Não é à toa que na Itália o ChatGPT está proibido e outros países da Europa estão criando leis para seu uso.

Por trás das questões éticas que envolvem o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial, está um mercado avaliado em centenas de bilhões de dólares. Curiosamente, os maiores líderes desse setor escreveram um documento com mais de 1000 assinaturas solicitando uma pausa de seis meses no desenvolvimento dessa nova tecnologia. O documento alerta para “riscos profundos para a sociedade e para a humanidade”.

Resumindo, se até os maiores interessados estão preocupados com as consequências dessa nova tecnologia, deveríamos nos preocupar mais ainda. Afinal, nenhum progresso vale a pena se perdermos a condição sagrada de sermos pessoas livres e conscientes, capazes de fazer nossas escolhas. Que a Inteligência Artificial, ainda que mais avançada, esteja sob o domínio da inteligência humana, para que possamos honrar e dignificar nossa identidade de filhos de Deus.

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo clínico

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Corpus Christi: Memorial da ceia do Senhor

Neste mês de junho celebramos a Solenidade de Corpus Christi. Ao longo dos séculos, por vários fatores, foi-se concretizando na Igreja a necessidade de celebrar de modo especial o Sacramento da Eucaristia numa solenidade, colocando em relevo a presença real do Senhor no Santíssimo Sacramento do Altar. Esta solenidade não ofusca de modo algum a Instituição da Eucaristia que já celebramos na quinta-feira santa e muito menos a solenidade com que celebramos, de modo especial no domingo, a Páscoa semanal.

A relevância que se dá à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar, coloca em relevo que o MEMORIAL DA CEIA DO SENHOR não é somente uma recordação ou significação, mas a realização da promessa do Senhor que está conosco todos os dias e a real atualização do mistério pascal em nossa existência cristã e no mundo. Não pode ser uma presença passageira ou meramente significante. Se fosse somente assim, na realidade, seria insignificante. A solene procissão litúrgica que fazemos nesta solenidade quer ser expressão da nossa fé nesta presença real e efetiva.

Estamos vivendo na Igreja no Brasil neste ano o III Ano Vocacional. A Eucaristia está no centro e no ápice da nossa vocação cristã.  A Eucaristia faz a Igreja. Ela coroa toda a Iniciação Cristã e é necessária em toda a caminhada cristã em qualquer vocação que somos chamados a viver na Igreja e no mundo. Participar da Eucaristia é manifestar concretamente que nossa vocação é graça e missão. A Celebração Eucarística é ponto de chegada e ponto de partida para a missão da Igreja. Ela marca a nossa identidade vocacional no ficar com Cristo e estar com Ele para uma vivência autêntica da fé cristã na pureza da verdade desta fé, sem sincretismos que ofuscam a identidade cristã.

Podemos dizer que a Eucaristia é o que temos de mais sagrado. As exigências para a plena participação na Eucaristia não são simplesmente legalismos “puritanos”, mas consciência do quão grandioso é aproximar-se do banquete do Senhor.

Subjetivamente não podemos julgar a consciência dos que se aproximam para comungar o Corpo e Sangue do Senhor. Objetivamente, diante de circunstâncias públicas e concretas, podemos dizer às pessoas que não podem ser admitidas à comunhão eucarística. Por outro lado, não é atitude respeitosa e caridosa retirar as pessoas, como que à força, da mesa da comunhão quando somos sabedores das circunstâncias públicas e concretas que não permitem que comunguem. O diálogo fraterno e a instrução, num momento individual ou formativo, é o melhor caminho.

Na Tradição antiga da Igreja os pecadores públicos (apostasia, adultério, homicídio) não eram admitidos à Celebração da Eucaristia, sem a devida penitência e reconciliação. Nem mesmo os simpatizantes da fé cristã ou catecúmenos eram admitidos à Liturgia Eucarística, pois há necessidade de plena comunhão com Cristo e a Igreja para participar da Ceia do Senhor. É o que de mais sagrado temos.

Atualmente as portas das nossas comunidades estão abertas a todos que querem acorrer à Celebração da Eucaristia. Todos são bem-vindos e acolhidos. Esta receptividade, no entanto, não deve ser identificada como permissão de plena participação. Apesar de ser necessário dar grande valor ao ecumenismo e ao diálogo interreligioso, não significa admissão à Ceia Eucarística. Isso não  é descriminação e nem coibição à liberdade religiosa. Como todos, temos o direito de viver e expressar a nossa fé sem deixarmo-nos levar por sincretismos. Devemos respeitar a vivência e as expressões religiosas dos outros em seus ambientes próprios, assim como temos o direito ao mesmo em nossos ambientes.

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist.Bispo diocesano

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Junho com alegria e tradição!

No mês de Junho, em nossas comunidades acompanhamos a disponibilidade e alegria dos agentes de pastoral e muitos leigos que se juntam para a realização das quermesses nas comunidades. Um serviço simples, mas muito valoroso! Os recursos gerados nestas festas vão para construção e manutenção de nossas Igrejas e de outros espaços essenciais para a evangelização. As quermesses são festas que podem ser realizadas em várias épocas do ano nas igrejas, mas acontecem, principalmente, em junho. A palavra, em sua origem (flamenga), significa feira de igreja ou feira beneficente e teve origem como festa do padroeiro de paróquias, ou até, no aniversário da igreja.

As festas juninas que também nasceram em berço católico, na Europa, são uma forma de homenagem aos santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ambas as festas tomaram grande proporção, por todo o mundo, e possuem várias formas de entretenimento. As festas nas comunidades não é mero evento cultural ou apenas uma ação entre amigos, mas sim expressão da presença do Espírito Santo que na unidade se desvela nas ações da Igreja de Jesus como momento de graça. O leigo é convidado a viver esse período de festas na Alegria do Evangelho, buscando a compreensão e a fraternidade, servindo e se colocando como porta aberta aos demais membros da comunidade eclesial.

Neste mês, no dia 8 de junho, também viveremos o dia de Corpus Christi. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade. A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões nas ruas em torno de nossas paróquias e comunidades, onde as pessoas podem testemunhar e adorar o Corpo e Sangue de Cristo.

Realizemos com zelo e amor os diversos trabalhos que o Espírito Santo nos ilumina a fazer em nossas Igrejas e no mundo. Sempre na certeza de que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que Ele nos deu” (Rom. 5,5). Inspirados em Maria, Mãe de Deus e da Igreja, possamos bendizer a Deus por sua bondade e misericórdia manifestadas em nós quando servimos com amor e alegria o Seu Reino.

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

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CNBB Destaques

Eleita a nova Presidência do Regional Sul 1 da CNBB para o próximo quadriênio

Dom Júlio Endi Akamine, Dom Moacir Silva e Dom Frei Carlos Silva foram escolhidos, respectivamente, como Presidente, Vice-Presidente e Secretário da entidade entre os anos de 2023 e 2027

Durante a tarde desta quarta-feira, dia 31 de maio, a 85ª Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Sul 1 (CONSER Sul 1) contou com um momento de oração por meio da recitação da Hora Média na Capela do Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba.

Logo após, os participantes foram divididos em dois grupos, a saber, os bispos para duas sessões reservadas, para as eleições da nova presidência do Regional Sul 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e os padres coordenadores (arqui) diocesanos de pastoral e os agentes dos organismos vinculados à entidade para um momento formativo assessorado pelo Subsecretário Adjunto de Pastoral da CNBB, Pe. Pe. Marcus Barbosa Guimarães.

Na sessão reservada, foram escolhidos os Bispos Presidente, Vice-Presidente e Secretário do Regional Sul 1. Também passaram pelo processo de eleição, os membros do Conselho Fiscal, do Conselho Econômico e dos representantes para o CONSER. Após, oração, reflexão e escrutínios, a Presidência para o quadriênio 2023-2027 foi votada.

VOTAÇÕES:

Dom Júlio Endi Akamine, Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, será o novo Presidente do Regional Sul 1.

O Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva, foi eleito o Vice-Presidente.

O Secretário escolhido para a Entidade nos próximos anos foi Dom Frei Carlos Silva, Bispo Auxiliar de São Paulo.

O Conselho Fiscal, composto por três bispos, ficou integrado por Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, Bispo Diocesano de Lorena, Dom José Valmor César Teixeira, Bispo Diocesano de São José dos Campos, e Dom José Negri, PIME, Bispo Diocesano de Santo Amaro. Os Bispos Diocesanos de Jundiaí e de Piracicaba, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto e Dom Devair Araújo da Fonseca, ficaram como suplentes.

Como representantes do CONSER no Conselho Permanente foram eleitos titulares o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e Dom João Inácio Müller, Arcebispo Metropolitano de Campinas; Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo Diocesano de Santo André, e o Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini, como suplentes.

Já o Conselho Econômico será composto por Dom Luiz Carlos Dias, Dom José Roberto Fortes Palau, e Dom Jorge Pierozan, respectivamente, bispos diocesanos de São Carlos e de Limeira, e Bispo Auxiliar de São Paulo. Depois das eleições, ocorreu a oração das Vésperas conduzida por Dom Maurício Grotto de Camargo, Arcebispo Metropolitano de Botucatu. O encerramento da Assembleia esta previsto para amanhã, dia primeiro de junho.

Para favorecer a articulação pastoral, o Regional Sul 1 é dividido em sete sub-regiões, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1 (RP 1), Ribeirão Preto 2 (RP 2), Sorocaba e São Paulo. O representante da Sub-região Aparecida será Dom Wilson Luís Angotti Filho, Bispo Diocesano de Taubaté.

Em Botucatu, foi eleito o Bispo Diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, para a Sub-região pastoral. Da Sub-Região Campinas, será Dom Luiz Carlos Dias. Nas sub-regiões RP 1 e RP 2, foram escolhidos, respectivamente, Dom Eduardo Pinheiro, Bispo Diocesano de Jaboticabal, e Dom Antônio Emídio Vilar, Bispo Diocesano de São José do Rio Preto.

Na Sub-região Sorocaba, o eleito foi o Bispo Diocesano de Registro, Dom Manoel Ferreira dos Santos Junior e, para a Sub-região São Paulo, Dom Odilo.

 

Fonte e Fotos: Pascom I Regional Sul 1 da CNBB

 

Confira os eleitos e suas respectivas competências para o próximo quadriênio:

Nova Presidência do Regional conduz momento celebrativo e concede entrevista à imprensa

Eleitos na tarde de ontem, os três bispos que estarão à frente dos trabalhos pastorais no Estado de São Paulo, e os sete bispos representantes das sub-regiões pastorias, celebraram a Santa Missa nesta manhã. Na noite de ontem, Dom Júlio Endi Akamine, Dom Moacir Silva e Dom Frei Carlos Silva também falaram à jornalistas sobre a missão assumida na Entidade

Na manhã do dia primeiro de junho, os trabalhos da 85ª Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Sul 1 (CONSER Sul 1), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram iniciados com a celebração da Santa Missa. O momento litúrgico contou com a motivação dos bispos escolhidos para conduzir o Regional Sul 1 no próximo quadriênio.

Dom Júlio Endi Akamine, Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, eleito Presidente da Entidade, esteve no presbitério da Capela do Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba, ladeado pelo Vice-Presidente, Dom Moacir Silva, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, por Dom Frei Carlos Silva, Bispo Auxiliar de São Paulo e Secretário escolhido em votação na tarde de ontem, e pelos sete Bispos representantes das Sub-regiões pastorais paulistas, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1 (RP 1), Ribeirão Preto 2 (RP 2), Sorocaba e São Paulo (SP).

Por ocasião da memória litúrgica de São Justino, mártir, retomando a glória das obras do Senhor, evidenciadas na 1ª leitura da Missa (cf. Eclo 42, 15-26), “que irradia e se manifesta por meio de todas as criaturas”, afirmou o novo Presidente do Regional ao explicar que o Altíssimo “penetra o abismo misterioso do coração das pessoas, sem invadir a consciência humana! Deus está mais presente ao homem que o próprio homem a si mesmo”.

Deste modo, em sua reflexão, o Arcebispo afirmou que “toda a criação é reflexo da sabedoria divina” e, por isso, ressaltou “que a visão contemplativa da criação está na base do nosso cuidado com a Casa Comum; nossa ação evangelizadora precisa continuar denunciando uma economia que mata!”.

Ao comentar o Evangelho que relata o desejo do cego Bartimeu de encontrar Jesus que, por sua vez, concedeu ao pedinte as luzes dos olhos e também da fé (cf. Mc 10, 46-52), Dom Júlio estimulou seus irmãos Bispos que a vocação episcopal e a evangelização no Regional Sul 1 e nas dioceses têm como característica principal “proporcionar a luz sobrenatural da fé às pessoas pelo anúncio da Palavra, formando discípulos missionários de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”, concluiu.

ENTREVISTA

Na tarde de ontem, dia 31 de maio, a 85ª Assembleia CONSER Sul 1 elegeu a nova presidência da Entidade entre os anos de 2023 e 2027. À noite, em primeira entrevista à Comunicação do Regional, Eleito Presidente, o Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, explicou que a edição eletiva da Assembleia, que tem como tema “Uma Igreja em saída para as periferias”, inspirada nos frequentes apelos do Papa Francisco, deseja que a Igreja vá ao encontro das realidades vividas pelas pessoas.

“Queremos prestar um serviço a todas as dioceses do Estado de São Paulo, em comunhão, num trabalho colegial”, destacou Dom Júlio ao afirmar que a Presidência tem a missão de colaborar na promoção da ação evangelizadora, exercida sempre com sinodalidade.

Em meios às transformações eclesiais e sociais , e retomando o objetivo do CONSER Sul 1, Dom Moacir, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, enfatizou que a entidade continuará a articulação nas dioceses, pastorais, movimentos e organismos vinculados à CNBB, como resposta aos desafios do presente momento e que, os desdobramentos elencados neste encontro episcopal, “terão os seus passos significativos no segundo semestre com a realização da Assembleia das Igrejas Particulares”, lembrou o Vice-Presidente eleito, da oportunidade em que padres e agentes de pastoral se unirão ao episcopado paulista para a reflexão à luz da prática da evangelização.

“Nós somos um Estado composto por 42 dioceses com realidades tão diversas, desde um mundo totalmente urbano até uma outra realidade com características rurais, porém, a proposta do Evangelho é para todos, seja numa grande ou numa pequena cidade!”, afirmou Dom Frei Carlos Silva.

Com isso, o Secretário escolhido, que é um dos Bispos Auxiliares da Arquidiocese de São Paulo, destacou que no princípio das cidades paulistas está a Igreja Católica e, por isso, o Regional Sul 1, nas várias realidades, em suas periferias geográficas e existenciais, quer motivar e promover a ação evangelizadora “com criatividade, como nos exige a estrutura sinodal da Igreja, que se prepõe sempre ao diálogo”, concluiu.

FINAL

Neste último dia de Assembleia, a agenda do encontro prevê a apresentação do Relatório Pastoral do último ano, o Ato de Posse da Nova Presidência e, por fim, o almoço que encerra os trabalhos do encontro episcopal de reflexão e eleição.

Fonte e Fotos: Comunicação I Regional Sul 1

Confira todas as fotos da Assembleia:

85ª Assembleia Regional dos Bispos - Sul 1
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Encontro Diocesano da Infância e Adolescência Missionária celebra a 11°jornada

No último dia 27 tivemos o nosso EDIAM, Encontro Diocesano da Infância e Adolescência Missionária, celebrando a 11°jornada, com o tema: “A Missão se faz em Comunhão” e também o aniversário de 180 anos da obra.

Nossa manhã iniciou com a Santa Missa, presidida pelo padre José Paulo que com seu carisma e experiência missionária, conquistou a amizade e carinho dos assessores e das nossas crianças e adolescentes.
Tivemos partilhas de conhecimentos, atividades, música e muitas brincadeiras.
Reunir os grupos de IAM de nossa Diocese, nos fortalece na missão, aumentam as amizades e o desejo de termos mais momentos como este.

Agradecemos aos padres que motivaram e auxiliaram para que os grupos de sua paróquia participassem e a todos que nos ajudaram direta ou indiretamente, para que este momento acontecesse.

De todas as crianças e adolescentes do mundo

SEMPRE AMIGOS!

Equipe Diocesana da IAM

11º Encontro Diocesano da Infância e Adolescência Missionária
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Missa Diocesana da Comunicação – 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Queridos irmãos e irmãs na fé,

É com grande alegria que relatamos a celebração da Missa Diocesana das Comunicações Sociais que aconteceu no último domingo, dia 21, na Paróquia São José, marcando o Dia da Ascensão do Senhor. Presidida por nosso estimado Bispo Dom Edmilson e concelebrada pelo Padre Marcos Vinícius, assessor eclesiástico, Padre Vinícius, vigário da Paróquia São José, e Padre Salvador, a cerimônia foi um marco espiritual para nossa diocese.

Nesta missa, foi notório o reconhecimento das inúmeras pastorais da comunicação que servem nossa diocese, destacando-se a entrega do Selo Diocesano pelas mãos de Dom Edmilson. Este gesto simboliza nosso reconhecimento e gratidão pelo trabalho incansável destes agentes, sempre engajados em levar a palavra de Deus e a missão da Igreja aos mais diversos cantos de nossa comunidade.

No espírito de “Falar com o coração. ‘Testemunhando a verdade no amor’ (Ef 4, 15)”, tema deste ano, Dom Edmilson proferiu uma homilia inspiradora, instando-nos a ouvir com coração puro e falar, testemunhando a verdade no amor. Lembrou-nos das palavras de Jesus, que nos ensina a conhecer cada árvore por seus frutos (Lc 6, 44) e ressaltou que a comunicação eficaz e genuína exige a purificação do coração.

Na celebração, estavam presentes aproximadamente 350 agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom), um grupo cheio de fé e entusiasmo que, como bons arautos, dedicam-se a transmitir a Boa Nova de Cristo através dos meios de comunicação.

Após a Santa Missa, tivemos um almoço de confraternização, um momento de comunhão e alegria, reforçando os laços de amizade e colaboração entre todos os presentes.

Queridos irmãos e irmãs, no mundo de hoje, muitas vezes tumultuado e dividido, o papel da comunicação na vida da Igreja nunca foi tão vital. Vamos juntos, escutar e falar com o coração, promovendo a paz, o amor e a unidade em nossa comunidade e além.

Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês!

 

Pascom – Diocese de Guarulhos

Missa Diocesana das Comunicações Sociais
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Aniversário de 4 anos de Fundação da Comunidade Católica Sicar

Com grande alegria celebramos o aniversário de 4 anos de Fundação da Comunidade Católica Sicar, em ação de graças tivemos nos dias 15, 16, 17 e 18 de Maio a Santa Missa, sendo, no último dia, com a presença de nosso Bispo Dom Edmilson, onde presidiu a Celebração nos encorajando a seguir em frente, com a força do Ressuscitado e guiados pelo Espírito Santo.
 
Felipe Nascimento
Comunidade Católica Sicar
Fundador
 
Confira as fotos dos dias de celebração na comunidade:
4 anos de Fundação da Comunidade Católica Sicar
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ENCONTRO COM OS MISSIONÁRIOS DO PROJETO HUMANITÁRIO DE PEMBA – ÁFRICA

Aconteceu na manhã da última sexta feira, (11) o encontro com missionários do projeto humanitário de Pemba do Regional Sul 1 da CNBB. O encontro foi coordenado por Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do Regional e Padre Michel dos Santos, secretário executivo. A cúria diocesana de Mogi das Cruzes foi o local escolhido para sediar o encontro com nossos missionários. A eucaristia, a fraternidade e a partilha deram a tônica do encontro.

PROJETO MISSIONÁRIO DO REGIONAL SUL 1 –  CNBB

O Projeto Missionário da CNBB  é uma iniciativa que busca promover e fortalecer a missão evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, especialmente entre as populações mais carentes e marginalizadas. O projeto tem como objetivo estimular a cooperação e a solidariedade entre as dioceses e paróquias do país, incentivando ações missionárias conjuntas.

O projeto é realizado em três etapas. A primeira etapa é a preparação, na qual são promovidos encontros e formações para os missionários e missionárias que vão atuar nos locais escolhidos. Na segunda etapa, os missionários são enviados para as áreas de missão, onde desenvolvem atividades pastorais e sociais em conjunto com as comunidades locais. A terceira etapa é a avaliação, na qual são feitas análises e reflexões sobre as experiências vividas pelos missionários e as comunidades atendidas.

O projeto conta com o apoio de diversas entidades católicas, como a Cáritas Brasileira, as Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB. As ações missionárias são realizadas em diferentes regiões da Amazônia e em Pemba, Moçambique, levando a mensagem do evangelho e promovendo a solidariedade e o desenvolvimento humano integral das comunidades atendidas.

Deus abençoe os missionários de nosso regional.

Fonte e fotos: cnbbsul1.org.br