Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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ENCONTRO COM OS MISSIONÁRIOS DO PROJETO HUMANITÁRIO DE PEMBA – ÁFRICA

Aconteceu na manhã da última sexta feira, (11) o encontro com missionários do projeto humanitário de Pemba do Regional Sul 1 da CNBB. O encontro foi coordenado por Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do Regional e Padre Michel dos Santos, secretário executivo. A cúria diocesana de Mogi das Cruzes foi o local escolhido para sediar o encontro com nossos missionários. A eucaristia, a fraternidade e a partilha deram a tônica do encontro.

PROJETO MISSIONÁRIO DO REGIONAL SUL 1 –  CNBB

O Projeto Missionário da CNBB  é uma iniciativa que busca promover e fortalecer a missão evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, especialmente entre as populações mais carentes e marginalizadas. O projeto tem como objetivo estimular a cooperação e a solidariedade entre as dioceses e paróquias do país, incentivando ações missionárias conjuntas.

O projeto é realizado em três etapas. A primeira etapa é a preparação, na qual são promovidos encontros e formações para os missionários e missionárias que vão atuar nos locais escolhidos. Na segunda etapa, os missionários são enviados para as áreas de missão, onde desenvolvem atividades pastorais e sociais em conjunto com as comunidades locais. A terceira etapa é a avaliação, na qual são feitas análises e reflexões sobre as experiências vividas pelos missionários e as comunidades atendidas.

O projeto conta com o apoio de diversas entidades católicas, como a Cáritas Brasileira, as Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB. As ações missionárias são realizadas em diferentes regiões da Amazônia e em Pemba, Moçambique, levando a mensagem do evangelho e promovendo a solidariedade e o desenvolvimento humano integral das comunidades atendidas.

Deus abençoe os missionários de nosso regional.

Fonte e fotos: cnbbsul1.org.br

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Eleições da nova Presidência da CNBB

PRESIDENTE DA CNBB – Biografia e trajetória eclesial

Dom Jaime Spengler – Foto: Comunicação 60ª AG CNBB

Dom Jaime Spengler nasceu em 6 de setembro de 1960, em Gaspar (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores, também conhecida por Ordem de São Francisco (Franciscanos) em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Cursou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel.

Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal. Fez doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre. A ordenação episcopal, presidida por dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico no Brasil na ocasião, ocorreu dia 5 de fevereiro de 2011, na paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar.

Dom Jaime Spengler é arcebispo metropolitano de Porto Alegre desde 18 de setembro de 2013, quando foi nomeado pelo Papa Francisco que, concomitantemente, recebeu o pedido de renúncia de dom Dadeus Grings. Escolheu como seu lema episcopal “Gloriar-se na Cruz” (Cl 6,14) – In Cruce Gloriari.

 

1º VICE-PRESIDENTE DA CNBB – Biografia

Dom João Justino – Foto: Comunicação 60ª AG CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva nasceu no dia 22 de dezembro de 1966, em Juiz de Fora (MG). Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, em 1984, onde cursou Filosofia e Teologia. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). É doutor e mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992.

O Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte no dia 21 de dezembro de 2011.

 

2º VICE PRESIDENTE DA CNBB – Biografia

Dom Paulo Jackson – Foto: Comunicação 60ª AG CNBB

Dom Paulo Jackson nasceu em São José de Espinharas, na Paraíba, no dia 17 de abril de 1969. Estudou Filosofia no Instituto de Teologia do Recife (1987-1989) e Teologia no Seminário Imaculada Conceição, em João Pessoa (1990-1992). Foi ordenado presbítero no dia 17 de dezembro de 1993. É mestre em Exegese Bíblica pelo Instituto Bíblico de Roma (1997-2000) e doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2007-2010).

No dia 20 de maio de 2015 foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo da diocese de Garanhuns, no Pernambuco. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 18 de julho de 2015, no Largo Dom Gerardo Andrade Ponte, ao lado da Catedral de Nossa Senhora da Guia, diocese de Patos (PB). A ordenação foi presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e teve como bispos coordenantes dom Eraldo Bispo da Silva, bispo de Patos (PB), e dom Manoel dos Reis de Farias, bispo de Petrolina (PE).

 

SECRETARIO GERAL DA CNBB – Biografia

Dom Ricardo Hoepers – Foto: Comunicação 60ª AG CNBB

Dom Ricardo Hoepers. Nascido em 16 de dezembro de 1970, dom Ricardo ingressou no Seminário Arquidiocesano São José, em Curitiba, aos 15 anos. Foi ordenado presbítero em 1999, após ter cursado Filosofia na Universidade Federal do Paraná e Teologia no Studium Theologicum, da Faculdade Claretiana de Teologia, ambas na capital paranaense.

Em 2016, foi nomeado bispo de Rio Grande (RS) e recebeu a Ordenação Episcopal pelas mãos do arcebispo de Curitiba (PR), dom José Antonio Peruzzo, no dia 14 de maio daquele ano.

Fonte: Portal cnbb.org.br

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“MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO”, APROVADA PELOS BISPOS DO BRASIL, É APRESENTADA EM COLETIVA DE IMPRENSA

A “Mensagem da CNBB ao povo brasileiro” elaborada e aprovada pela quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros presentes na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi apresentada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, durante a Coletiva de Imprensa desta sexta-feira, 27 de abril, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida.

Acesse a íntegra abaixo:

Mensagem da CNBB ao Povo Brasileiro

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PRIMEIRA MISSA DA 60ª AG MARCA O INÍCIO DO USO DE TEXTOS DA TRADUÇÃO BRASILEIRA DO MISSAL ROMANO APROVADA PELA SANTA SÉ

O episcopado brasileiro está reunido na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, entre os dias 18 a 28 de abril de 2023. Na noite desta quarta-feira, 19 de abril, foi celebrada a primeira do encontro. A Eucaristia, com Vésperas, foi marcada pelo início do uso de textos da nova tradução brasileira do Missal Romano, aprovada pela Santa Sé.

No início da celebração, bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, dom Edmar Peron, recordou o processo de tradução, que levou 19 anos, e destacou que “o Missal traz uma tradução fidedigna à língua latina e à Língua Portuguesa”.

Dom Edmar Peron | Foto: Gustavo-Cabral/Portal A12

Cristo ao centro

O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a celebração. Em sua homilia, refletiu sobre o apelo e a interpelação “que nos vem da Palavra de Deus”.

“Aqui chegamos e estamos peregrinos. Sem coração de peregrino, a Palavra de Deus não encharca o nosso coração. Adentrar ao Santuário Nacional, contemplar e sentir a presença amorosa da Mãe Maria, Nossa Senhora Aparecida, é encharcar o coração para que a força da Palavra de Deus nos atinja e possamos dar a resposta que o mundo precisa, que a Igreja nos confia e que é a razão da nossa missão e vocação”, disse.

Dom Walmor falou do novo modo de viver proposto por Jesus, modo este que “só é frutífero no encontro maior de Cristo de Jesus. Encontro com Cristo que toca o coração mais profundo. Cristo deve estar hospedado no coração de cada um nós para vivermos a experiência de grande transformação”.

O chamado é a viver a experiência deste novo modo de viver, com Cristo ao centro. “Cristo deve ser a Luz que ilumina nossa vida. É preciso se encantar com o gesto admirável de Deus Pai que entregou seu filho para a morte e para nossa salvação”, disse dom Walmor.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo | Foto: Gustavo-Cabral/Portal A12

Missal Romano

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e orientações para as celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nos ritos da Igreja.

A tradução brasileira dessa terceira edição do Missal Romano levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

A Terceira Edição Típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.

Texto: Jailson Alves da Silva – CNBB Sul 4

Fonte: Portal CNBB.org.br

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“O PAPA REZA POR ESTE IMPORTANTE MOMENTO DE ENCONTRO E UNIDADE DOS BISPOS DO BRASIL”, DIZ NÚNCIO NA ABERTURA DA 60ª AG CNBB

Teve início nesta manhã, 19 de abril, a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Está reunida, até o dia 28 de abril, a quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros, para refletir, rezar e definir questões importantes da Igreja no Brasil, inclusive escolher a nova presidência da conferência para o próximo quadriênio.

O núncio apostólico, dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil, abriu a assembleia com uma saudação em nome do romano pontífice. “O Papa Francisco reza por este importante momento de encontro e unidade”, garantiu dom Giambattista, que convidou os bispos a consolidar, desenvolver e fortalecer a comunhão da Igreja para a qual o Espírito Santo os consagrou, e o caminho da sinodalidade.

“Expressem a unidade da Igreja”, exortou o núncio, “unidade que não é a adição de números, mas a inserção vital com conhecimento e amor num organismo animado pela graça.” “Nas suas mentes e corações de pastores, o Senhor coloque este carisma, esta responsabilidade e este dom”, reiterou.

A experiência sinodal vivida pela Igreja no Brasil em resposta aos apelos do Papa Francisco também foi citada por dom Giambattista, que continuou a encorajar os bispos a serem inspiradores, guias e testemunhas do itinerário sinodal. “Juntos, pela comunhão, que é a expressão mais elevada, mais necessária e mais significativa da Igreja”, apontou.

Participaram da abertura da 60ª AG CNBB, conduzida pela presidência da entidade, o arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes e o reitor do Santuário de Aparecida, padre Carlos Eduardo Catalfo. Durante a primeira sessão da 60ª AG CNBB, foram apresentados os bispos nomeados no último ano para a Igreja no Brasil.

Acolhida e comunhão

Dando eco à fala do núncio apostólico, o arcebispo de Belo Horizionte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, acolheu os participantes da assembleia, desejando que este seja um momento de comunhão. “O Senhor mostra que Ele é a fonte de comunhão. Portanto, seja esta assembleia, orante, pastoral e permita dar novos passos”, disse.

Balanço do quadriênio 2019-2023

Ao desfazer a mesa de abertura, o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, convidou os bispos a se voltarem à imagem de Nossa Senhora Aparecida cantando e pedindo sua bênção.

A seguir foi apresentado da Presidência da CNBB 2019-2023 para os anos de 2019-2023. Referindo-se ao Papa Francisco, dom Walmor falou do quadriênio como uma travessia em meio à tempestade, um dos períodos mais difíceis do Brasil, tanto no que diz respeito à polarização política que atravessa o país quanto à pandemia da covid-19. “O Senhor interpela-nos, no meio da tempestade, a buscar esperança. Portanto, a CNBB foi meio que um barco no meio dessa difícil travessia, e foi isso que fizemos”, falou o presidente.

Por Juliana Mastelini – Arquidiocese de Londrina-PR

Fonte: Portal CNBB.org.br

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CERCA DE 22 TEMAS SERÃO DEBATIDOS E ENCAMINHADOS EM 22 SESSÕES AO LONGO DOS 10 DIAS DA 60ª AG CNBB

No próximo dia 19 de abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.

A pauta inclui 1 tema central (Avaliação Global da Caminhada da CNBB (Art. 141 do Regimento em vigor), 6 temas prioritários (Doutrina da Fé, Liturgia, Regimento da CNBB, Relatório do Quadriênio, Relatório Econômico, Textos Litúrgicos – CETEL).

A atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) – 2019/2023 – está contida dentro do tema central da Assembleia. Para as atuais diretrizes, estava previsto uma atualização em 2023, ano em que encerra o quadriênio. A escolha do episcopado, no entanto, foi pela continuidade do processo de escuta e incorporação dos resultados do Sínodo sobre a Sinodalidade, cuja primeira sessão será em outubro deste ano e a última em outubro de 2024. Neste sentido, a atualização das novas DGAE da Igreja no Brasil serão construídas num caminho sinodal.

Outros temas

Da programação constam ainda outros 15 temas diversos (Acordo Brasil Santa Sé, Análise de Conjuntura Social e Eclesial, Gestão, Campanha da Fraternidade, Conselho Episcopal Latino Americano, Charis, Comissão Comunhão e Partilha, Comissão Episcopal para a Amazônia, Fundo Nacional de Solidariedade e Jubileu 2025, pesquisa “Saúde Integral do Clero”, Sínodo 2023-2024, visita do bispo auxiliar da diocese de Maiduguri (Nigéria), dom John Bogna Bakeni, região que sofre perseguição (ACN – Ajuda à Igreja que Sofre) e 15º Intereclesial das CEBs.

Estão previstas as seguintes comunicações durante a 60ª AG CNBB dos bispos eméritos, informe do Observatório da Comunicação religiosa no Brasil e do núcleo de estudos em comunicação e teologia, dos Organismos do Povo de Deus, da Ação Missionária Nacional, em Manaus, sobre o Sínodo dos Bispos e o XVIII Congresso Eucarístico Nacional. A Assembleia emitirá ainda três mensagens: ao Papa, ao prefeito do Dicastério para os Bispos e ao povo brasileiro.

Celebrações e retiro

Todos os dias, no Santuário Nacional, às 18h30, os bispos participarão das celebrações eucarísticas da 60ª AG CNBB. Haverá também uma celebração penitencial no dia 23 de abril e uma celebração inter-religiosa, no dia 26 de abril. O retiro espiritual acontece no sábado, 22, e domingo, 23.

Como acompanhar?

No portal da CNBB e nas redes sociais (Facebook e Youtube) será possível acompanhar a cobertura dos principais temas abordados nas sessões. Serão divulgados também diariamente o boletim Igreja no Brasil especial 60ª AG CNBB e um clipping diário de notícias. 

Já as coletivas de imprensa poderão ser acompanhadas, ao vivo, pelo portal A12 e redes sociais da CNBB, sempre às 15h. Nas coletivas são apresentados os resultados das reflexões e encaminhamentos dos temas. E as celebrações que acontecerão às 18h30, pela TV Aparecida, TVs de inspiração católica e redes sociais da CNBB.

Nas redes sociais, a interação fica por conta da hashtag #60AGCNBB

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ENCONTRO DOS PADRES COORDENADORES DIOCESANOS DE PASTORAL

Dia 28 de março de 2023,  aconteceu o Encontro dos Padres coordenadores diocesanos de pastoral na sede do Regional Sul 1, na capital paulista.
 
Cerca de 32 padres estiveram reunidos pela primeira vez após a pandemia para refletir sobre as diretrizes pastorais da nossa Igreja no Brasil e a sua atuação no estado de São Paulo.
 
Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes e presidente do Regional Sul 1 iniciou a manhã presidindo a Missa na capela do Regional e logo após reuniu e acolheu a todos para discutir os temas propostos e iniciou com o tema “Iluminando a Evangelização” que contemplou diversas questões e ações e encaminhamentos para o próximo período.
 
Logo após, Padre Michel dos Santos, secretário executivo do Regional Sul 1, conduziu a agenda com diversos assuntos dentre eles: Sínodo, Juventude, Visita Ad Limina, Campanha da Fraternidade e a reflexão sobre o artigo do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer: “10 anos de pontificado do Papa Francisco”.
 
Dom Edmilson Amador Caetano, vice-presidente do Regional, também  apresentou temas importantes como o Sínodo, a ações do Setor Juventude e comentou sobre a visita Ad Limina, realizada sem setembro de 2022.
 
Foi comentada também, as reformas que estão sendo realizadas no Regional devido à muitos problemas de manutenção, desde a correção de problemas de infiltrações, problemas prediais até a sua pintura que conclui a primeira parte do plano de manutenção da sede como melhorias de tecnologia e infraestrutura para acolhimento, e a capela que também passou por um processo de modernização e novas cores.
Além deste encontro (e reencontro) dos Padres, este dia de celebrações também foi momento para comemorar o aniversário de 15 anos de ordenação episcopal de Dom Edmilson.
 
Fonte: cnbbsul1.org.br
Encontro com os Padres Coordenadores de Pastoral
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EM NOTA DE SOLIDARIEDADE, CNBB CONCLAMA A IGREJA NO BRASIL À ORAÇÃO PELA SAÚDE DO SANTO PADRE

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu, por meio de sua presidência, ao episcopado brasileiro e a toda a Igreja no Brasil, nesta quarta-feira, 29, oração pela saúde do Papa Francisco. O Santo Padre foi hospitalizado, na quarta-feira, 29, em Roma em razão de uma infecção respiratória.

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se une a todas as pessoas que, nestes dias, se encontram em oração pela saúde do Papa Francisco. Que a Virgem Mãe Aparecida interceda junto ao Bom Deus para que fortaleça sempre mais o Santo Padre na condução da Igreja”, diz a Nota de Solidariedade emitida pela CNBB.

Conheça a íntegra do documento abaixo e, aqui, a versão em PDF.

Rezemos pela saúde do Santo Padre

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se une a todas as pessoas que, nestes dias, se encontram em oração pela saúde do Papa Francisco. Que a Virgem Mãe Aparecida interceda junto ao Bom Deus para que fortaleça sempre mais o Santo Padre na condução da Igreja.

 

Brasília-DF, 29 de março de 2023

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre
1º Vice-Presidente

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá
2º Vice-Presidente

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro
Secretário-Geral

 

Fonte: CNBB.org

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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A CF 2023: REFLEXÃO LEVE A CONSCIÊNCIA DE QUE PARTILHA DOS DONS DEVE SER ATITUDE CONSTANTE

O Papa Francisco enviou sua mensagem ao Brasil por ocasião da Campanha da Fraternidade 2023. Seu desejo expresso no texto é que a reflexão sobre o tema da fome, proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aos católicos brasileiros no Tempo da Quaresma, seja “uma atitude constante de todos nós, que nos compromete com Cristo presente em todo aquele que passa fome“.  A intenção é que essa reflexão gere em todos, diz o Papa, “a consciência de que a partilha dos dons que o Senhor nos concede em sua bondade não pode restringir-se a um momento, a uma campanha, a algumas ações pontuais”. Na mensagem, o Papa recorda o convite que Deus faz a trilhar um “caminho de verdadeira e sincera conversão” e que a proposta da Campanha da Fraternidade tem o intuito de animar o povo fiel “nesse itinerário ao encontro do Senhor”, com a a proposta de voltar o olhar para os mais necessitados, “afetados pelo flagelo da fome”. “Ainda hoje, ‘milhões de pessoas sofrem e morrem de fome. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Isto constitui um verdadeiro escândalo. A fome é criminosa, a alimentação é um direito inalienável”, disse o Papa, recordando um discurso aos Movimentos Populares, em 2014.
“A indicação dada por Jesus aos seus apóstolos “Dai-lhes vos mesmos de comer” (Mt 14, 16) é dirigida hoje a todos nós, seus discípulos, para que partilhemos – do muito ou do pouco que temos – com os nossos irmãos que nem sequer têm com que saciar a própria fome. Sabemos que indo ao encontro das necessidades daqueles que passam fome, estaremos saciando o próprio Senhor Jesus, que se identifica com os mais pobres e famintos”, afirma o Papa.

Reflexos da Campanha

Francisco desejou também que a conscientização pessoal ressoe “em nossas estruturas paroquiais e diocesanas, mas também encontre eco nos órgãos de governo a nível federal, estadual e municipal, bem como nas demais entidades da sociedade civil, a fim de que, trabalhando todos em conjunto, possam definitivamente extirpar das terras brasileiras o flagelo da fome”.

Confira o texto na íntegra: 

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023

Queridos irmãos e irmãs do Brasil!

Todos os anos, no tempo da Quaresma, somos chamados por Deus a trilhar um caminho de verdadeira e sincera conversão, redirecionando toda a nossa vida para Ele, que “amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Ao preparar-nos para a celebração dessa entrega amorosa na Páscoa, encontramos na oração, na esmola e no jejum, vividos de modo mais intenso durante este tempo, práticas penitenciais que nos ajudam a colaborar com a ação do Espirito Santo, autor da nossa  santificação.

Com o intuito de animar o povo fiel nesse itinerário ao encontro do Senhor, a Campanha da Fraternidade deste ano propõe que voltemos o nosso olhar para os nossos irmãos mais necessitados, afetados pelo flagelo da fome. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Isto constitui um verdadeiro escândalo. A fome é criminosa, a alimentação é um direito inalienável” (Discurso no encontro com os Movimentos Populares, 28/X/2014)

 A indicação dada por Jesus aos seus apóstolos “Dai-lhes vos mesmos de comer” (Mt 14, 16) é dirigida hoje a todos nós, seus discípulos, para que partilhemos – do muito ou do pouco que temos – com os nossos irmãos que nem sequer tem com que saciar a própria fome. Sabemos que indo ao encontro das necessidades daqueles que passam fome, estaremos saciando o próprio Senhor Jesus, que se identifica com os mais pobres e famintos: eu estava com fome, e me destes de comer… todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 35.40). 

É meu grande desejo que a reflexão sobre o tema da fome, proposta aos católicos brasileiros durante o tempo quaresmal que se aproxima, leve não somente a ações concretas – sem dúvida, necessárias – que venham de modo emergencial em auxilio dos irmãos mais necessitados, mas também gere em todos a consciência de que a partilha dos dons que o Senhor nos concede em sua bondade não pode restringir-se a um momento, a uma campanha, a algumas ações pontuais, mas deve ser uma atitude constante de todos nós, que nos compromete com Cristo presente em todo aquele que passa fome. 

Desejo igualmente que esta conscientização pessoal ressoe em nossas estruturas paroquiais e diocesanas, mas também encontre eco nos órgãos de governo a nível federal, estadual e municipal, bem como nas demais entidades da sociedade civil, a fim de que, trabalhando todos em conjunto, possam definitivamente extirpar das terras brasileiras o flagelo da fome. Lembremo-nos de que “aqueles que sofrem a miséria não são diferentes de nós. Têm a mesma carne e sangue que nós. Por isso, merecem que uma mão amiga os socorra e ajude, de modo que ninguém seja deixado para trás e, no nosso mundo, a fraternidade tenha direito de cidadania” (Mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, 16/X/2018, n. 7) .

Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida e como penhor de abundantes graças celestes que auxiliem as iniciativas nascidas a partir da Campanha da Fraternidade, concedo de bom grado a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial aqueles que se empenham incansavelmente para que ninguém passe fome, a Benção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim.

Roma, São João de Latrão, 21 de dezembro de 2022.

Franciscus

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CNBB EMITE NOTA EM SOLIDARIEDADE AOS YANOMAMI: “AS DORES DE CADA INDÍGENA SÃO TAMBÉM DA IGREJA”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta terça-feira, 31 de janeiro, uma nota intitulada “Em defesa dos povos originários” motivada pela realidade vivida pelo povo Yanomami que, segundo o documento, é a “síntese da ofensiva contra os direitos dos povos indígenas agravada nos últimos anos”. A realidade, segundo a nota, foi denunciada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), organismo vinculado à CNBB,  em seu relatório anual.

De acordo com a nota da presidência da CNBB, “a realidade vivida pelo povo Yanomami é, pois, síntese do que apresenta o relatório do CIMI. Os povos originários, integrados à natureza, têm sido desrespeitados de modo contumaz, a partir da ganância, da exploração predatória do meio ambiente, que propaga a morte em nome do dinheiro”.

Essa realidade, defende a Conferência, deve despertar santa indignação no coração de cada pessoa, especialmente dos cristãos, que não podem fazer da defesa da vida uma simples bandeira a ser erguida sob motivação ideológica. “A vida tem que ser efetivamente defendida, não apenas em uma etapa específica, mas em todo o seu curso. E a defesa da vida humana é indissociável do cuidado com o meio ambiente”, reitera o documento.

Na nota, a CNBB pede às autoridades um adequado tratamento dedicado ao povo Yanomami e a cada comunidade indígena presente no território brasileiro. A CNBB pede ainda que “diante da gravidade do que se verifica no Norte do País, das mortes, principalmente de crianças e de idosos, sejam apontados os responsáveis, para que a justiça prevaleça”.

A CNBB reforça que a Igreja Católica no Brasil está unida ao povo Yanomami, solidariamente, com sua rede de comunidades de fé. “As dores de cada indígena são também da Igreja, que, a partir de sua doutrina, do magistério do Papa Francisco, vem ensinando a importância dos povos originários na preservação do planeta”. Conheça, abaixo, a íntegra da nota e, aqui, o arquivo em PDF:

Em defesa dos povos originários

 

A ofensiva contra os direitos dos povos indígenas, agravada nos últimos anos, foi denunciada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em seu relatório anual. A realidade vivida pelo povo Yanomami é, pois, síntese do que apresenta o relatório do CIMI. Os povos originários, integrados à natureza, têm sido desrespeitados de modo contumaz, a partir da ganância, da exploração predatória do meio ambiente, que propaga a morte em nome do dinheiro.

Essa realidade deve despertar santa indignação no coração de cada pessoa, especialmente dos cristãos, que não podem fazer da defesa da vida uma simples bandeira a ser erguida sob motivação ideológica. A vida tem que ser efetivamente defendida, não apenas em uma etapa específica, mas em todo o seu curso. E a defesa da vida humana é indissociável do cuidado com o meio ambiente.

A CNBB pede às autoridades um adequado tratamento dedicado ao povo Yanomami e a cada comunidade indígena presente no território brasileiro. Diante da gravidade do que se verifica no Norte do País, das mortes, principalmente de crianças e de idosos, sejam apontados os responsáveis, para que a justiça prevaleça. O genocídio dos Yanomamis seja capítulo nunca esquecido na história do Brasil, para que não se repita crime semelhante contra a vida de nossos irmãos.

A Igreja Católica no Brasil está unida ao povo Yanomami, solidariamente, com sua rede de comunidades de fé. As dores de cada indígena são também da Igreja, que, a partir de sua doutrina, do magistério do Papa Francisco, vem ensinando a importância dos povos originários na preservação do planeta.

O momento é de tristeza e desolação, mas a Igreja Católica continuará a trabalhar, intensificando sempre mais as suas ações, em união com muitos segmentos da sociedade e do poder público, para que prevaleça a esperança, confiante de que cada Yanomami será respeitado em sua dignidade de filho e filha de Deus.

Brasília-DF, 31 de janeiro de 2023

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: cnbb.org.br