Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Carta da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus

Queridas irmãs e irmãos,

ao chegar ao fim dos trabalhos da primeira sessão da XVIa Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, queremos, com todos vós, dar graças a Deus pela bela e rica experiência que tivemos. Vivemos este tempo abençoado em profunda comunhão com todos vós. Fomos sustentados pelas vossas orações, trazendo connosco as vossas expectativas, os vossos questionamentos, e também os vossos receios.
Já passaram dois anos desde que, a pedido do Papa Francisco, iniciámos um longo processo de escuta e discernimento, aberto a todo o povo de Deus, sem excluir ninguém, para “caminhar juntos”, sob a guia do Espírito Santo, discípulos missionários no seguimento de Jesus Cristo.

A sessão que nos reuniu em Roma desde 30 de setembro foi um passo importante neste processo. Em muitos aspectos, foi uma experiência sem precedentes. Pela primeira vez, a convite do Papa Francisco, homens e mulheres foram convidados, em virtude do seu batismo, a sentarem-se à mesma mesa para participarem não só nos debates mas também nas votações desta Assembleia do Sínodo dos Bispos.

Juntos, na complementaridade das nossas vocações, carismas e ministérios, escutámos intensamente a Palavra de Deus e a experiência dos outros. Utilizando o método do diálogo no Espírito, partilhámos humildemente as riquezas e as pobrezas das nossas comunidades em todos os continentes, procurando discernir aquilo que o Espírito Santo quer dizer à Igreja hoje. Assim, experimentámos também a importância de promover intercâmbios mútuos entre a tradição latina e as tradições do Oriente cristão. A participação de delegados fraternos de outras Igrejas e Comunidades eclesiais enriqueceu profundamente os nossos debates.

A nossa assembleia decorreu no contexto de um mundo em crise, cujas feridas e escandalosas desigualdades ressoaram dolorosamente nos nossos corações e conferiram aos nossos trabalhos uma gravidade peculiar, tanto mais que alguns de nós provinham de países onde a guerra deflagra.

Rezámos pelas vítimas da violência assassina, sem esquecer todos aqueles que a miséria e a corrupção atiraram para os perigosos caminhos da migração. Comprometemo-nos a ser solidários e empenhados ao lado das mulheres e dos homens que operam em todo lugar do mundo como artesãos da justiça e da paz.

A convite do Santo Padre, demos um importante espaço ao silêncio para favorecer entre nós a escuta respeitosa e o desejo de comunhão no Espírito. Durante a vigília ecuménica de abertura, experimentámos o quanto a sede de unidade cresce na contemplação silenciosa de Cristo crucificado.

“A cruz é, de facto, a única cátedra d’Aquele que, dando a sua vida pela salvação do mundo, confiou os seus discípulos ao Pai, para que ‘todos sejam um’ (Jo 17,21)”. Firmemente unidos na esperança que a Sua ressurreição nos dá, confiámos-lhe a nossa Casa comum, onde o clamor da terra e o clamor dos pobres ressoam cada vez com mais urgência: “Laudate Deum! “, recordou o Papa Francisco logo no início dos nossos trabalhos.

Dia após dia, sentimos um apelo premente à conversão pastoral e missionária. Com efeito, a vocação da Igreja é anunciar o Evangelho não se centrando em si mesma, mas pondo-se ao serviço do amor infinito com que Deus ama o mundo (cf. Jo 3,16).

Quando lhes perguntaram o que esperam da Igreja por ocasião deste Sínodo, alguns sem-abrigo que vivem perto da Praça de S. Pedro responderam: “Amor! “. Este amor deve permanecer sempre o coração ardente da Igreja, o amor trinitário e eucarístico, como recordou o Papa evocando a mensagem de Santa Teresa do Menino Jesus a 15 de outubro, a meio da nossa assembleia. É a “confiança” que nos dá a audácia e a liberdade interior que experimentámos, não hesitando em exprimir livre e humildemente as nossas convergências e as nossas diferenças, os nossos desejos e as nossas interrogações, livre e humildemente.

E agora? Gostaríamos que os meses que nos separam da segunda sessão, em outubro de 2024, permitam a todos participar concretamente no dinamismo de comunhão missionária indicado pela palavra “sínodo”. Não se trata de uma questão de ideologia, mas de uma experiência enraizada na Tradição Apostólica. Como o Papa reiterou no início deste processo, “Comunhão e missão correm o risco de permanecer termos algo abstractos se não cultivarmos uma práxis eclesial que exprima a concretude da sinodalidade (…), promovendo o envolvimento real de todos e de cada um” (9 de outubro de 2021). Os desafios são muitos, as questões numerosas: o relatório de síntese da primeira sessão esclarecerá os pontos de acordo alcançados, destacará as questões em aberto e indicará a forma de prosseguir os trabalhos.
Para progredir no seu discernimento, a Igreja precisa absolutamente de escutar todos, a começar pelos mais pobres.

Isto exige, de sua parte, um caminho de conversão, que é também um caminho de louvor: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Lc 10,21)! Trata-se de escutar aqueles que não têm direito à palavra na sociedade ou que se sentem excluídos, mesmo da Igreja.

Escutar as pessoas que são vítimas do racismo em todas as suas formas, especialmente, nalgumas regiões, os povos indígenas cujas culturas foram desprezadas. Acima de tudo, a Igreja do nosso tempo tem o dever de escutar, em espírito de conversão, aqueles que foram vítimas de abusos cometidos por membros do corpo eclesial e de se empenhar concreta e estruturalmente para que isso não volte a acontecer.

A Igreja precisa de escutar os leigos, mulheres e homens, todos chamados à santidade em virtude da sua vocação batismal: o testemunho dos catequistas, que em muitas situações são os primeiros anunciadores do Evangelho; a simplicidade e a vivacidade das crianças, o entusiasmo dos jovens, as suas interrogações e as suas chamadas; os sonhos dos idosos, a sua sabedoria e a sua memória.

A Igreja precisa de colocar-se à escuta das famílias, as suas preocupações educativas, o testemunho cristão que oferecem no mundo de hoje. Precisa de acolher as vozes daqueles que desejam se envolver em ministérios leigos ou em órgãos participativos de discernimento e de tomada de decisões.

Para progredir no discernimento sinodal, a Igreja tem particular necessidade de recolher ainda mais a palavra e a experiência dos ministros ordenados: os sacerdotes, primeiros colaboradores dos bispos, cujo ministério sacramental é indispensável à vida de todo o corpo; os diáconos, que com o seu ministério significam a solicitude de toda a Igreja ao serviço dos mais vulneráveis.

Deve também deixar-se interpelar pela voz profética da vida consagrada, sentinela vigilante dos apelos do Espírito. Precisa ainda de estar atenta a todos aqueles que não partilham a sua fé, mas que procuram a verdade e nos quais o Espírito, que “a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido” (Gaudium et spes 22, 5), também está presente e actua.

“O mundo em que vivemos, e que somos chamados a amar e a servir mesmo nas suas contradições, exige da Igreja o reforço das sinergias em todos os âmbitos da sua missão. É precisamente o caminho da sinodalidade que Deus espera da Igreja do terceiro milénio” (Papa Francisco, 17 de outubro de 2015).

Não tenhamos medo de responder a este apelo. A Virgem Maria, a primeira no caminho, nos acompanha em nossa peregrinação. Nas alegrias e nas fadigas, ela mostra-nos o seu Filho que nos convida à confiança. É Ele, Jesus, a nossa única esperança!

Cidade do Vaticano, 25 de outubro de 2023

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44ª Assembleia das Igrejas Particulares – CNBB – Regional Sul 1

No período de 20 a 22 de outubro, ocorreu a 44ª Assembleia das Igrejas Particulares, CNBB, Regional Sul 1, em Itaici. O evento contou com a presença de representantes das Dioceses, incluindo Bispos, Padres Coordenadores de Pastoral, Diáconos e Leigos, além de representantes de várias Pastorais e organismos do Regional Sul 1, que engloba todo o Estado de São Paulo.

A Diocese de Guarulhos foi representada pelo Bispo Dom Edmilson Amador Caetano, pelo Padre Marcelo Dias (Coordenador Diocesano de Pastoral), o Padre Frizzo da comissão diocesana em Defesa da Vida e o Diácono Ricardo Valério, além de mais três leigos da pastroal da Juventude, Familiar e Pessoa Idosa.

O tema central da Assembleia foi “Igreja em saída: quais periferias reclamam nossas respostas e quais respostas daremos às periferias?”. O Pe. Carlos Alberto Contieri, SJ, foi responsável pela assessoria do evento. Durante a Assembleia, foram realizadas diversas atividades, como grupos de discussão, momentos de espiritualidade utilizando a Lectio Divina, entre outras.

Confira os pontos principais pontos de cada dia da Assembleia:

ESTAR JUNTOS E CONSTRUIR PROCESSOS

Organizada pelo Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a 44ª AIP teve início com uma celebração que reuniu os participantes na capela central do Mosteiro e, após, em procissão, seguiram até o auditório onde ocorrerão as sessões do tema central.

“Momento rico em nossa caminhada eclesial: que possamos aproveitar bem a nossa Assembleia que nos ajudará a cumprir a ação evangelizadora em nossas arquidioceses e dioceses”, comentou o arcebispo de Ribeirão Preto e vice-presidente do Regional Sul 1, Dom Moacir Silva.

Durante a sessão de abertura, conduzida pelo arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional, Dom Júlio Endi Akamine, um vídeo institucional mostrou a realidade eclesial, social e econômica do Estado de São Paulo para favorecer o movimento de saída da Igreja, proposta central da AIP. Em seguida, o bispo auxiliar de São Paulo e secretário da entidade, Dom Carlos Silva, ressaltou que o método sinodal, aplicado na dinâmica da AIP, além de caminhar juntos, enquanto Igreja, quer ajudar os inscritos a “estarem juntos e construir processos”.

ESCUTAR O SENHOR

Uma missa, que rendeu graças aos bispos jubilares, deu início às atividades da AIP na manhã do dia 21. A celebração foi presidida pelo bispo emérito de Jundiaí, Dom Vicente Costa que, no mês passado, comemorou 25 anos de ordenação episcopal.

Durante a manhã, os participantes da AIP seguem com a assessoria do tema central e, em seguida, serão divididos pelas sub-regiões pastorais do Regional Sul 1, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto I e II, São Paulo e Sorocaba, para uma dinâmica de “Escutar o Senhor” por meio da leitura orante da Palavra de Deus.

SINERGIA PASTORAL

Repercutindo a reflexão realizada pelo Pe. Carlos Alberto Contiere durante a tarde, Dom Júlio ressaltou a necessidade da
sinergia nas atividades pastorais, de forma que as energias empregadas na evangelização tenham melhor resultado e colaborem para a
edificação do Reino: “O Pe. Carlos nos chamou a atenção, hoje a tarde, para um aspecto que não devemos ignorar: a sinergia. Fazemos muito trabalho, mas será que esse trabalho é articulado, é feito em comunhão com a Igreja, é realizado em colaboração com todos?”

Dom Julio motivou os bispos presidentes das Comissões e suas equipes a encararem suas respectivas atividades e desafios como uma maneira que, trabalhando juntos, alcancem a sinergia necessária: “Essa organização de nove comissões episcopais é uma possibilidade de promover a sinergia do nosso trabalho pastoral em nosso Regional.

Esta colaboração, esta comunhão no trabalho, possibilita também que possamos nos beneficiar de todo o trabalho que é realizado aqui no nosso Regional, de tal modo que o trabalho de um vem em benefício de todos”.

30 ANOS DE MISSÃO

A contextualização histórica da ação missionária do Regional Sul 1, especialmente no Continente Africano e na Amazônia, foi realizada pelo bispo diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini. O religioso recordou o início das ações, na região amazônica, em 1994, a partir da atuação de Dom Eduardo Koaik. Hoje, quase 30 anos depois, quatro padres seguem em missão. A fala de Dom Stringhini foi permeada pelos testemunhos dos presbíteros enviados para aquela região.

CAMPANHAS

Abrindo a apresentação das Campanhas, Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1, enfatizou a necessidade de fortalecer as Campanhas, de modo especial, a Campanha da Evangelização, pois é aquela que permite sustentar as atividades das Comissões Episcopais: “Ontem tivemos a apresentação das novas equipes das Comissões Episcopais, que são sustentadas por esses recursos, por esta única campanha, que é a Campanha da Evangelização. Em nosso Regional, a partilha dos recursos é um pouco diferente, conforme já foi explicado, tivemos a decisão de não tirar nenhum centavo do gesto concreto da Campanha da Fraternidade, destinado integralmente para os projetos sociais, de ação socio-transformadora”.

Ficou definido que a Juventude será a referência das nossas ações para o próximo ano sendo necessário o esforço de todos para aprimorar o trabalho relacionado a esse tema nas diferentes realidades.

Confira as fotos da Assembleia:

44ª Assembleia das Igrejas Particulares - CNBB Sul 1
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CNBB sobre a tramitação da ADPF 442

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota, na quinta-feira, 14 de setembro, sobre o pedido de inclusão em pauta da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação pleiteia a possibilidade de descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. No texto, os bispos reafirmam o posicionamento contrário ao pedido feito na ADPF: “jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto”.

“Jamais um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim”, reforçam os bispos. Na nota, também recordam a posição “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, diz um trecho do documento.

Outro destaque é o entendimento que os pedidos da ADPF 442 “foram conduzidos como pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional”.

A Presidência da CNBB salienta que “se até hoje o aborto não foi aprovado como querem os autores da ADPF não é por omissão do Parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do Povo Brasileiro, de quem todo poder emana, conforme parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal”.

NOTA DA CNBB
VIDA: DIREITO INVIOLÁVEL

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois a vida” (Dt 30,19).

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, reafirma sua posição em favor da vida desde a concepção.

Diante do pedido de inclusão em pauta da ADPF 442 (2017), no Supremo Tribunal Federal (STF), que pleiteia a possibilidade de aborto legal até a 12ª semana de gestação, reafirmamos que “o aborto constitui a eliminação de uma vida humana, trata-se, pois, de uma ação intrinsecamente má e, portanto, não pode ser legitimada como um bem ou um direito” (Vida: Dom e Compromisso II: fé cristã e aborto, Edições CNBB, 2021, n.96).

Jamais um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim. “Ninguém nunca poderá reivindicar o direito de escolher o que mais convém por meio de uma ação direta que elimine uma vida humana, pois nenhuma pessoa tem o direito de escolha sobre a vida dos outros” (Vida: Dom e Compromisso II, n. 97).

“A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má, do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom” (Evangelium Vitae, n. 57).

Como já nos manifestamos em 2017, por meio de Nota “Pela vida, contra o aborto”, reiteramos nossa posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Entendemos que os pedidos da ADPF 442 foram conduzidos como pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional, pois se até hoje o aborto não foi aprovado como querem os autores da ADPF não é por omissão do Parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do Povo Brasileiro, de quem todo poder emana, conforme parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal.

De qualquer forma, jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, ajude-nos na missão de escolher a vida, como dom de Deus e compromisso de toda humanidade.

Brasília- DF, 13 de setembro de 2023

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros da Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

 

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Encontro de Padres Assessores Eclesiásticos da Pastoral da Criança no Regional Sul 1 fortalece vínculos e troca de experiências

PASTORAL DA CRIANÇA
 
No dia 15 de agosto, a sede do Regional Sul 1 da Pastoral da Criança, situada em São Paulo, foi o cenário de um encontro de profundo significado. Cerca de 20 Assessores Eclesiásticos, representando diversas arqui/dioceses, uniram-se para compartilhar vivências, atualizar conhecimentos e fortificar os laços que entrelaçam essa relevante rede de apoio à infância.
 
A abrangência da atuação da Pastoral da Criança, estendendo-se por várias regiões do estado de São Paulo e também do Brasil, é crucial para promover o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças e suas famílias. Nesse contexto, os Padres Assessores Eclesiásticos têm uma função vital, fornecendo orientação espiritual, apoio moral e engajamento comunitário.
 
O encontro transcorreu entre momentos de profunda reflexão, diálogo e compartilhamento. Os participantes aproveitaram a ocasião para trocar experiências sobre os desafios e conquistas que vivenciam em suas respectivas localidades. Além disso, foram abordados temas pertinentes, tais como a relevância da integração entre a fé e a promoção do bem-estar infantil.
 
Destacando-se ainda nesse momento de partilha a presença de Dom Carlos Silva, bispo referencial para a Pastoral da Criança e secretário do Regional Sul 1. Em suas palavras, ele motivou não apenas o trabalho dos padres, mas também o engajamento dos agentes da pastoral. Também contamos com o apoio do Padre Erly Guillen para a realização deste encontro, assessor eclesiástico da Pastoral da Criança e da coordenadora estadual Maria Helena Barsanelli.
 
A valorização desse tipo de encontro alinha-se perfeitamente com a missão da Pastoral da Criança de edificar redes de apoio sólidas e sustentáveis em prol das crianças e suas famílias. A troca de saberes e a construção de laços mais estreitos entre os Padres Assessores Eclesiásticos fortalecem a base na qual essa nobre missão se sustenta.
 
O Assessor da pastoral da criança de nossa Diocese, Padre Ricardo Monteiro esteve presente no encontro.
 
Fotos: Comunicação Regional Sul 1
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“Fortalecendo Laços Familiares”: Tema Central da Semana Nacional da Família 2023

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) selecionou o lema “Família, fonte de vocações” para guiar a Semana Nacional da Família de 2023, que ocorrerá de 13 a 19 de agosto. Este tema coincide com o enfoque do 13º Simpósio Nacional das Famílias e está em harmonia com o 3º Ano Vocacional no Brasil, uma celebração que se estenderá até novembro deste ano com o objetivo de incentivar a reflexão, a oração e a promoção das vocações em todo o país. Nesse contexto, o subsídio “Hora da Família” é oferecido como suporte para direcionar as atividades da semana.

O Padre Crispim Guimarães, Secretário Executivo da CNPF, enfatiza a importância de cultivar as vocações nas famílias: “Cada família deve proporcionar a seus membros a oportunidade de descobrir o chamado que Deus, em Seu amor infinito, depositou profundamente em seus corações, sendo essa a única fonte de uma vida verdadeiramente plena. Aqueles que não reconhecem suas vocações jamais conhecerão a alegria e realização plenas de seus corações”.

O lema escolhido também remete ao Ano Vocacional, trazendo à mente a passagem bíblica do Evangelho de São Lucas: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

Padre Crispim destaca que o tema do ano anterior, “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”, serviu como introdução ao que está sendo proposto para a experiência vivida agora pela Pastoral Familiar, comunidades, grupos de movimentos e famílias.

“É fundamental que as famílias se preocupem com as carreiras profissionais de seus membros, mas antes disso, é vital que se concentrem na vontade de Deus para cada indivíduo na família. Oferecer um ambiente onde especialmente as crianças e jovens possam discernir o chamado de Deus, seja para o Matrimônio, o Sacerdócio, a vida religiosa, entre outros, é algo que Deus realiza, e ninguém tem o direito de intervir nesse processo, apenas de facilitar sua descoberta”, destaca.

Ao longo da Semana Nacional da Família, uma variedade de atividades será realizada em todo o país, adaptadas à criatividade pastoral e à realidade de grupos, famílias, comunidades e dioceses. A Pastoral Familiar disponibiliza o subsídio especial “Hora da Família”, contendo roteiros de encontros para cada dia da semana, além de sugestões para a celebração do Dia dos Pais.

 

Fonte: Portal cnbbsul1.org.br

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CONHEÇA O ITINERÁRIO ESPIRITUAL QUE OS JOVENS PEREGRINOS DE TODO MUNDO FARÃO ATÉ O DIA 6 DE AGOSTO NA JMJ DE LISBOA

Desde o dia 30 de julho os jovens estão trilhando um caminho espiritual para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 com o apoio de um itinerário da espiritualidade. De 30 de julho a 6 de agosto, os jovens estão sendo guiados por um itinerário da espiritualidade, desenvolvido a partir do Evangelho da Visitação, que foi a base de todos os eventos, orações e propostas do maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa. Cada dia vai ter um mote (palavra) e um desafio diário – este último inicia-se em 1º de agosto – todos alinhados com o fundamento teológico e as mensagens do Papa Francisco. Confira abaixo:

Prepara-te

A Postos

Parte

Apressa-te

Alegra-te

Acredita

Agradece

Levanta-te

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Nota de Falecimento de Dom Geraldo Lyrio Rocha – Arcebispo Emérito de Mariana (MG)

A diocese de Xingu-Altamira (PA) comunicou na madrugada desta quarta-feira, 26 de julho, o falecimento do arcebispo emérito de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha. Ele viajou à Xingu-Altamira no último domingo, 23 de julho, para orientar o retiro espiritual dos padres da diocese. Contudo, sofreu uma queda, fraturou o fêmur e precisou ser hospitalizado. Às 00h15, desta quarta-feira, em função de uma parada cardiorespiratória, faleceu santamente”, disse o comunicado da diocese de Xingu-Altamira.

O velório teve início às 6h, na catedral de Altamira (PA), desta quarta-feira. Às 8h será celebrada uma missa de corpo presente e, então, o corpo será transladado para a cidade de Vitória (ES). Ainda não há  informações sobre o velório e o sepultamento, que deverão ocorrer na arquidiocese de Mariana (ES). A CNBB enviou uma nota de condolências.

Trajetória episcopal

Dom Geraldo Lyrio Rocha foi nomeado arcebispo metropolitano de Mariana, pelo Papa Bento XVI, aos 11 de abril de 2007, tendo tomado posse da Arquidiocese aos 23 de junho de 2007. Adotou como lema episcopal: “Opus Fac Evangelistae” – Faze a obra de um evangelista.

A trajetória episcopal de dom Geraldo – nascido em 14 de março de 1942, em Fundão (ES) – começou na arquidiocese de Vitória (ES), onde foi bispo auxiliar (1984-1990). Também foi bispo de Colatina (ES), de 1990 a 2002, e arcebispo de Vitória da Conquista (BA), entre 2002 e 2007. Atua em Mariana desde 2007.

Além da presidência da CNBB (2007 a 2011), dom Geraldo foi responsável pela Liturgia, membro do Conselho Econômico e do Conselho Permanente. Atualmente, fez parte da Comissão Episcopal para a Tradução dos Textos Litúrgicos (Cetel) e da Comissão Especial para a Causa dos Santos.

No Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), foi membro do Departamento de Liturgia em duas ocasiões (1987-1991 e 1995-1999) e presidente deste mesmo organismo, entre 1999 e 2003. Foi segundo vice-presidente do conselho e delegado da CNBB junto ao colegiado latino-americano (2011-2015).

Também foi delegado da CNBB à Conferência de Santo Domingo (1992); membro ex officio da Conferência de Aparecida (2007). Dom Geraldo ainda foi eleito pela CNBB para os Sínodos: para a América (1997), sobre a Eucaristia (2005), sobre a Palavra de Deus (2008) e sobre a Nova Evangelização (2012). Foi membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (2009-2014).

O pedido de renúncia de dom Geraldo foi aceito pelo papa Francisco nesta quarta-feira, 25 de abril de 2018, de acordo o Código de Direito Canônico, que determina o pedido após o prelado completar 75 anos. Em sua emeritude, dom Geraldo continuou contribuindo e participando ativamente da vida da CNBB e da Igreja.

Na última Assembleia Geral da CNBB, a 60ª, realizada em abril deste ano, dom Geraldo fez uma memória das sessenta edições da Assembleias da CNBB. Em suas palavras,  as assembleias têm uma longa história marcada pelo clima de ação de graças. “Nesses anos, mudou a fisionomia da conferência, o modo de tratar as questões, os meios, que foram aperfeiçoados e facilitam o trabalho, fala dom Geraldo. “[Mudaram] coisas acidentais. E o que permanece: o essencial. Há uma linha condutora que marca todas as assembleias, e que se chama comunhão eclesial”, disse.

Dom Geraldo foi eleito pelos bispos do Brasil, na 60ª AG CNBB, junto a outros quatro bispos, para representar o episcopado do país no Sínodo sobre Sinodalidade, em outubro, no Vaticano.

Nota de Pesar pelo falecimento de
Dom Geraldo Lyrio Rocha 


Estimado irmão, Dom Airton José dos Santos,

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) une-se em solidariedade à arquidiocese de Mariana (MG) e aos familiares por ocasião do falecimento de Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito desta estimada Igreja Particular, nesta quarta-feira, 26 de maio, em Altamira (PA), simbolicamente no dia em que a Igreja celebra a memória de São Joaquim e Ana, pais de Maria e avós de Jesus.

Podemos afirmar carinhosamente que Dom Geraldo Lyrio Rocha, neste tempo de sua emeritude, foi um avô de nossa fé e nos educou amorosamente ao seguimento a Jesus Cristo e à Igreja. Damos graças a Deus pela doação deste irmão aos inúmeros serviços prestados à CNBB, ao episcopado do Brasil e do mundo. 

Dom Geraldo Lyrio foi um homem que trabalhou pelo Reino de Deus com total dedicação, zelo e amor, até o último suspiro. Somos imensamente gratos pelo serviço prestado pelo prelado à Igreja no Brasil e às dioceses às quais serviu como zeloso pastor.

Cantamos a Deus,  a misercórdia do Senhor que se manifesta também neste momento de sua Páscoa. Rogamos a Deus que conforte os corações de amigos e familiares e dê ao nosso irmão o descanso eterno.

Em Cristo,

Dom Jaime Spengler 
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva 
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa 
Bispo de Garanhuns (PE)
Segundo Vice-presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers 
Bispo auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB

 

Fonte: Portal CNBB – cnbb.org.br

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Semana Nacional de Atualização para Formadores destaca a importância da formação humano-afetiva na sexualidade integral

A Diocese de Guarulhos, em São Paulo, sediou a Semana Nacional de Atualização para Formadores, organizada pela Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). O evento, que ocorreu de 10 a 14 de julho, reuniu cerca de 160 formadores de todo o país, sob a assessoria do Padre Deolino Pedro Baldissera, SDS, para refletir sobre o tema “A formação humano-afetiva como meta para uma sexualidade integral”.

Os trabalhos tiveram início com a Santa Missa na Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição, presidida por Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Durante os dias de evento, os participantes se dedicaram a uma profunda reflexão sobre os desafios enfrentados na formação dos jovens seminaristas.

O encontro contou com a presença de 30 formadores do Regional Sul 1, representantes das Igrejas particulares do Estado. Além dos padres formadores, também estiveram presentes Dom José Albuquerque, Bispo da Diocese de Parintins e membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo, e Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo da Diocese de Guarulhos, que acolheu os participantes.

A formação para o sacerdócio foi destacada como um processo que visa ao amadurecimento do seminarista, permitindo um exercício autêntico do ministério presbiteral. Nesse sentido, a formação humano-afetiva ganha relevância como um elemento essencial para promover uma sexualidade integral.

“O presbítero de ontem, de hoje e de amanhã tem um único rosto: o de Jesus Cristo”, afirmou padre Deolino Pedro. A mais bela formação consiste em formar outros Cristos e viver em comunhão.

A Semana Nacional de Atualização para Formadores proporcionou um espaço de diálogo, reflexão e partilha de experiências, com o objetivo de aprimorar a formação dos futuros sacerdotes, capacitando-os para os desafios do ministério presbiteral e encorajando-os a viver de acordo com o exemplo de Cristo.

Fonte: Site: cnbbregionalsul1.org.br

Confira algumas fotos da formação:

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Regional Sul 1 envia missionário para África para Missão AdGentes

Padre Salvador Maria Rodrigues é enviado pelo Regional Sul 1 para a Missão na Diocese de Pemba, África

O Regional Sul 1 tem a alegria de anunciar o envio do Padre Salvador Maria Rodrigues para a Diocese de Pemba, na África. Padre Salvador é um experiente missionário que já participou da Missão Ad Gentes e foi convidado novamente devido à sua dedicação e compromisso com o trabalho missionário.

Padre Salvador, pertencente à Diocese de Guarulhos, mais especificamente da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, retorna à missão após quase três anos de seu último retorno, devido a problemas de saúde. Nascido em Pilão Arcado (BA), ele traz consigo um amplo currículo sacerdotal e irradia amor por sua vocação, sempre citando Nossa Senhora com veneração e devoção, inspirando-nos a seguir os ensinamentos de Cristo e colocando-se à disposição para servir.

O missionário será enviado para um país da África, onde se integrará à Diocese de Pemba e se envolverá em projetos que visam melhorar a qualidade de vida das comunidades. Isso inclui a construção de infraestrutura básica, além de contribuir para a evangelização e o fortalecimento espiritual das pessoas. Sua vasta experiência e conhecimento serão valiosos recursos para a diocese e para os projetos de assistência e evangelização.

Para viabilizar essa importante missão, o Regional Sul 1 está mobilizando recursos financeiros por meio de doações e conta com o apoio de todos. É uma oportunidade demonstrar solidariedade e generosidade, contribuindo para a transformação de vidas e o avanço do trabalho missionário na África.

O envio de um missionário para a Diocese de Pemba é um exemplo do compromisso do Regional Sul 1 em expandir sua atuação e fazer a diferença na vida das pessoas que mais precisam. Por meio desse trabalho missionário, espera-se levar esperança e auxílio às comunidades locais, fortalecendo a fé e contribuindo para um futuro mais promissor.

O Regional Sul 1 sente-se honrado em enviar o Padre Salvador Maria Rodrigues como representante para a África e reitera seu compromisso contínuo em apoiar projetos missionários e contribuir para a transformação de vidas ao redor do mundo.

Para mais informações e para fazer doações, entre em contato conosco através de nossas mídias digitais!

Deus abençoe ao Padre Salvador e que seja este, um período frutuoso de missão!

Fonte: Site CNBB.org/regionalsul1

Antes de embarcar para a África, Padre Salvador concedeu uma entrevista ao Regional Sul 1, compartilhando sua visão e motivação para a missão. Pequenos trechos dessa entrevista estão disponíveis para visualização.

Confira a entrevista no link abaixo:

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Eleita a nova Presidência do Regional Sul 1 da CNBB para o próximo quadriênio

Dom Júlio Endi Akamine, Dom Moacir Silva e Dom Frei Carlos Silva foram escolhidos, respectivamente, como Presidente, Vice-Presidente e Secretário da entidade entre os anos de 2023 e 2027

Durante a tarde desta quarta-feira, dia 31 de maio, a 85ª Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Sul 1 (CONSER Sul 1) contou com um momento de oração por meio da recitação da Hora Média na Capela do Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba.

Logo após, os participantes foram divididos em dois grupos, a saber, os bispos para duas sessões reservadas, para as eleições da nova presidência do Regional Sul 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e os padres coordenadores (arqui) diocesanos de pastoral e os agentes dos organismos vinculados à entidade para um momento formativo assessorado pelo Subsecretário Adjunto de Pastoral da CNBB, Pe. Pe. Marcus Barbosa Guimarães.

Na sessão reservada, foram escolhidos os Bispos Presidente, Vice-Presidente e Secretário do Regional Sul 1. Também passaram pelo processo de eleição, os membros do Conselho Fiscal, do Conselho Econômico e dos representantes para o CONSER. Após, oração, reflexão e escrutínios, a Presidência para o quadriênio 2023-2027 foi votada.

VOTAÇÕES:

Dom Júlio Endi Akamine, Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, será o novo Presidente do Regional Sul 1.

O Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva, foi eleito o Vice-Presidente.

O Secretário escolhido para a Entidade nos próximos anos foi Dom Frei Carlos Silva, Bispo Auxiliar de São Paulo.

O Conselho Fiscal, composto por três bispos, ficou integrado por Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, Bispo Diocesano de Lorena, Dom José Valmor César Teixeira, Bispo Diocesano de São José dos Campos, e Dom José Negri, PIME, Bispo Diocesano de Santo Amaro. Os Bispos Diocesanos de Jundiaí e de Piracicaba, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto e Dom Devair Araújo da Fonseca, ficaram como suplentes.

Como representantes do CONSER no Conselho Permanente foram eleitos titulares o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e Dom João Inácio Müller, Arcebispo Metropolitano de Campinas; Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo Diocesano de Santo André, e o Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, Dom Pedro Luiz Stringhini, como suplentes.

Já o Conselho Econômico será composto por Dom Luiz Carlos Dias, Dom José Roberto Fortes Palau, e Dom Jorge Pierozan, respectivamente, bispos diocesanos de São Carlos e de Limeira, e Bispo Auxiliar de São Paulo. Depois das eleições, ocorreu a oração das Vésperas conduzida por Dom Maurício Grotto de Camargo, Arcebispo Metropolitano de Botucatu. O encerramento da Assembleia esta previsto para amanhã, dia primeiro de junho.

Para favorecer a articulação pastoral, o Regional Sul 1 é dividido em sete sub-regiões, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1 (RP 1), Ribeirão Preto 2 (RP 2), Sorocaba e São Paulo. O representante da Sub-região Aparecida será Dom Wilson Luís Angotti Filho, Bispo Diocesano de Taubaté.

Em Botucatu, foi eleito o Bispo Diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, para a Sub-região pastoral. Da Sub-Região Campinas, será Dom Luiz Carlos Dias. Nas sub-regiões RP 1 e RP 2, foram escolhidos, respectivamente, Dom Eduardo Pinheiro, Bispo Diocesano de Jaboticabal, e Dom Antônio Emídio Vilar, Bispo Diocesano de São José do Rio Preto.

Na Sub-região Sorocaba, o eleito foi o Bispo Diocesano de Registro, Dom Manoel Ferreira dos Santos Junior e, para a Sub-região São Paulo, Dom Odilo.

 

Fonte e Fotos: Pascom I Regional Sul 1 da CNBB

 

Confira os eleitos e suas respectivas competências para o próximo quadriênio:

Nova Presidência do Regional conduz momento celebrativo e concede entrevista à imprensa

Eleitos na tarde de ontem, os três bispos que estarão à frente dos trabalhos pastorais no Estado de São Paulo, e os sete bispos representantes das sub-regiões pastorias, celebraram a Santa Missa nesta manhã. Na noite de ontem, Dom Júlio Endi Akamine, Dom Moacir Silva e Dom Frei Carlos Silva também falaram à jornalistas sobre a missão assumida na Entidade

Na manhã do dia primeiro de junho, os trabalhos da 85ª Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Sul 1 (CONSER Sul 1), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram iniciados com a celebração da Santa Missa. O momento litúrgico contou com a motivação dos bispos escolhidos para conduzir o Regional Sul 1 no próximo quadriênio.

Dom Júlio Endi Akamine, Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, eleito Presidente da Entidade, esteve no presbitério da Capela do Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba, ladeado pelo Vice-Presidente, Dom Moacir Silva, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, por Dom Frei Carlos Silva, Bispo Auxiliar de São Paulo e Secretário escolhido em votação na tarde de ontem, e pelos sete Bispos representantes das Sub-regiões pastorais paulistas, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1 (RP 1), Ribeirão Preto 2 (RP 2), Sorocaba e São Paulo (SP).

Por ocasião da memória litúrgica de São Justino, mártir, retomando a glória das obras do Senhor, evidenciadas na 1ª leitura da Missa (cf. Eclo 42, 15-26), “que irradia e se manifesta por meio de todas as criaturas”, afirmou o novo Presidente do Regional ao explicar que o Altíssimo “penetra o abismo misterioso do coração das pessoas, sem invadir a consciência humana! Deus está mais presente ao homem que o próprio homem a si mesmo”.

Deste modo, em sua reflexão, o Arcebispo afirmou que “toda a criação é reflexo da sabedoria divina” e, por isso, ressaltou “que a visão contemplativa da criação está na base do nosso cuidado com a Casa Comum; nossa ação evangelizadora precisa continuar denunciando uma economia que mata!”.

Ao comentar o Evangelho que relata o desejo do cego Bartimeu de encontrar Jesus que, por sua vez, concedeu ao pedinte as luzes dos olhos e também da fé (cf. Mc 10, 46-52), Dom Júlio estimulou seus irmãos Bispos que a vocação episcopal e a evangelização no Regional Sul 1 e nas dioceses têm como característica principal “proporcionar a luz sobrenatural da fé às pessoas pelo anúncio da Palavra, formando discípulos missionários de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”, concluiu.

ENTREVISTA

Na tarde de ontem, dia 31 de maio, a 85ª Assembleia CONSER Sul 1 elegeu a nova presidência da Entidade entre os anos de 2023 e 2027. À noite, em primeira entrevista à Comunicação do Regional, Eleito Presidente, o Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, explicou que a edição eletiva da Assembleia, que tem como tema “Uma Igreja em saída para as periferias”, inspirada nos frequentes apelos do Papa Francisco, deseja que a Igreja vá ao encontro das realidades vividas pelas pessoas.

“Queremos prestar um serviço a todas as dioceses do Estado de São Paulo, em comunhão, num trabalho colegial”, destacou Dom Júlio ao afirmar que a Presidência tem a missão de colaborar na promoção da ação evangelizadora, exercida sempre com sinodalidade.

Em meios às transformações eclesiais e sociais , e retomando o objetivo do CONSER Sul 1, Dom Moacir, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, enfatizou que a entidade continuará a articulação nas dioceses, pastorais, movimentos e organismos vinculados à CNBB, como resposta aos desafios do presente momento e que, os desdobramentos elencados neste encontro episcopal, “terão os seus passos significativos no segundo semestre com a realização da Assembleia das Igrejas Particulares”, lembrou o Vice-Presidente eleito, da oportunidade em que padres e agentes de pastoral se unirão ao episcopado paulista para a reflexão à luz da prática da evangelização.

“Nós somos um Estado composto por 42 dioceses com realidades tão diversas, desde um mundo totalmente urbano até uma outra realidade com características rurais, porém, a proposta do Evangelho é para todos, seja numa grande ou numa pequena cidade!”, afirmou Dom Frei Carlos Silva.

Com isso, o Secretário escolhido, que é um dos Bispos Auxiliares da Arquidiocese de São Paulo, destacou que no princípio das cidades paulistas está a Igreja Católica e, por isso, o Regional Sul 1, nas várias realidades, em suas periferias geográficas e existenciais, quer motivar e promover a ação evangelizadora “com criatividade, como nos exige a estrutura sinodal da Igreja, que se prepõe sempre ao diálogo”, concluiu.

FINAL

Neste último dia de Assembleia, a agenda do encontro prevê a apresentação do Relatório Pastoral do último ano, o Ato de Posse da Nova Presidência e, por fim, o almoço que encerra os trabalhos do encontro episcopal de reflexão e eleição.

Fonte e Fotos: Comunicação I Regional Sul 1

Confira todas as fotos da Assembleia:

85ª Assembleia Regional dos Bispos - Sul 1