Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

Pesquisar
Categorias
Artigos Destaques Enfoque Pastoral Forania Aparecida

Reinauguração da Igrejinha São João Batista

“O zelo pela casa do Senhor me consome” ( Sl 68,10)

No dia 22/06/2024, foi reinaugurada, na Diocese de Guarulhos, a igrejinha São João Batista localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, (que segundo conta os mais velhos, foi fundada a mais de 100 anos), numa linda liturgia presidida pelo nosso bispo Dom Edmilson que abençoou as paredes e introduziu o novo sacrário, como tesouro que guarda a fonte de nossa vida cristã. O povo do Jardim Adriana, dos Morros, do Cocaia, vibrou de alegria e emoção ao ver a igreja aberta novamente, como espaço de encontro com o Senhor.

A igrejinha São João Batista, a partir de julho, terá missas diárias, assim como também algumas atividades pastorais.

Louvemos e agradeçamos a Deus por esta conquista, fruto da divina providência e dedicação dos nossos dizimistas. Que este mesmo Deus nos ajude a manter e conservar este nosso patrimônio, espaço para louvar e bendizer o Vosso nome. Amém!

Padre Ednaldo Oliveira Carvalho – Pároco
Paróquia São João Batista.

 

Confira algumas fotos do antes e depois da reforma e celebração de reinauguração:

Reinauguração da Capela São João Batista
Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

‘‘Alegria de servir e amar!’’

Em junho e julho em nossas comunidades são realizadas as tradicionais festas e quermesses. Acompanhamos a disponibilidade e alegria dos agentes de pastoral e de muitos batizados que se juntam para a realização deste evento para angariar fundos em nossas paróquias, que usam os recursos para construções, reformas e varias ações de evangelização. Um serviço simples, mas muito valoroso! As quermesses são festas realizadas nas igrejas em várias épocas do ano, principalmente em junho. A palavra, em sua origem (flamenga), significa feira de igreja ou feira beneficente e teve origem como festa do padroeiro de paróquias, ou até, no aniversário da igreja.

As festas juninas também nasceram em berço católico, na Europa, sendo uma forma de homenagem aos santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ambas as festas tomaram grande proporção, por todo o mundo, e possuem várias formas de entretenimento, com tradições e celebrações. As festas nas comunidades não é um mero evento cultural ou ação entre amigos, mas sim expressão da ação do Espírito Santo que na unidade se desvela nas ações da Igreja de Jesus como momento de comunhão e ação de graças. O leigo é convidado a viver esse período de festas na Alegria do Evangelho, buscando a compreensão e a fraternidade, servindo e se colocando como porta aberta aos demais membros da comunidade eclesial.

Em 17 de maio foi realizada o CODIPA (Conselho Diocesano de Pastoral) com a presença de nosso bispo Dom Edmilson e representações das pastorais, movimentos, serviços e novas comunidades. Neste encontro se refletiu sobre a bula do papa Francisco do ano jubilar de 2025 e foram feitas escolhas de algumas ações para o engajamento de nossa Diocese no ano jubilar. Também em enfoque pastoral colocamos o dia de Corpus Christi celebrado em 30 de maio. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes). A celebração de Corpus Christi foi marcada por procissões em nossas paróquias e comunidades, onde as pessoas puderam testemunhar e adorar o Corpo e Sangue de Cristo. A elaboração de tapetes coloridos e com flores para a passagem triunfal da Eucaristia é uma tradição surgida na Bélgica no século XIII. Hoje são utilizados borra de café, casca de ovo e muita serragem colorida para a criação dos tapetes, que servem de homenagem a passagem da procissão com o Santíssimo Sacramento

Realizemos com zelo e amor os diversos trabalhos que o Espírito Santo nos ilumina a fazer em nossas Igrejas e no mundo. Sempre na certeza que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que Ele nos deu” (Rom. 5,5). Inspirados em Maria, Mãe de Deus e nossa, possamos bendizer a Deus por sua bondade e misericórdia manifestadas em nós quando servimos com amor e alegria o Seu Reino.

 

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

“Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. (Lc 1,28)

Maio tradicionalmente é dedicado a Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. O Papa São Paulo VI, na Marialis Cultus, recomenda que maio, o mês mariano, deve procurar sempre ver Maria em relação à história da salvação, ou seja, relacionada com o mistério pascal de Cristo e com o nascimento da Igreja. O Tempo Pascal que vivemos, centralizado no encontro com o Ressuscitado e na espera do dom do Espírito em Pentecostes, serve-nos bem para pôr em prática e desenvolver o que está presente no livro dos Atos dos Apóstolos: a oração da Igreja nascente com Maria (cf. At 1,14).

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos no século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus. E hoje intensificam-se as orações marianas, sobretudo a reza do Santo Rosário. São Pio de Pietrelcina dizia que “o Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas” e exortava: “Invoquemos sempre o auxílio de Nossa Senhora”. As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram. Em nossa diocese já existem grupos de terço que se reuniem todos os meses e que se multiplicam neste mês de maio para horar a Virgem Maria.

Podemos dizer que somos uma diocese profundamente Mariana, pois nossa diocese e cidade de Guarulhos tem a Imaculada Conceição como padroeira. E contamos com a presença de 14 paróquias, 34 capelas e nossas 5 foranias sob o patrocínio da Virgem Maria, que expressam nosso amor e devoção. E também com vários movimentos  e atividades pastorais que evangelizam e fortalece o povo na sua fé como os grupos de terços nas casas, a Legião de Maria, grupos de consagração a Nossa Senhora, terços dos homens, cenáculos, etc.

No mês dedicado a Maria também celebramos a cada uma de nossas mães. E é muito interessante que assim o seja porque é como se Maria, com todo um mês de celebrações, fosse o modelo para cada uma de nossas mães. Que Nossa Senhora possa interceder por cada uma dessas mulheres que assumem sua missão maternal com amor e que ela as forme para serem cada vez mais santas mães, espelhando sua própria santidade.

Alegremo-nos com a Bem aventurada Virgem Maria, padroeira de nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua a interceder por nós, junto ao seu Filho Jesus. Que as alegrias do Cristo ressuscitado ilumine e fortaleça a todos nós em nossos diversos trabalhos pastorais e sejamos sempre inspirados pelo seu “Sim” a Deus que dissipa nosso medo em servir a Deus no mundo.

 

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

“O amor de Deus foi derramado em nossos corações.” (Rm 5,5)

Cristo Ressuscitou! Realmente ressuscitou, aleluia, aleluia! Ele morreu e ressuscitou. A morte o tragou, mas lá de dentro da morte ele “matou” a morte e ela não tem mais poder, não tem a última palavra. A última palavra é do Deus da vida. É isto que comemoramos na Páscoa. “A cruz e o sofrimento são realidades provisórias em nossa vida e na história humana. O calvário é lugar de passagem” (Dom Pedro Carlos Cipollini). No Pentecostes somos como Igreja revestidos do Amor do Senhor que anima e suscita uma diversidade de dons e carisma, Que seu Espírito Santo renove sempre em nós a alegria do Ressuscitado.

A Palavra de Deus, no livro de Romanos, nos fala: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Independentemente das dificuldades, precisamos confiar no que diz essa palavra, pois a esperança é a âncora que levamos dentro da alma, que nos oferece a segurança principalmente na hora da tribulação. Para quem crê em Jesus Cristo a esperança não morre nunca. Por que? Porque “Jesus Cristo é nossa esperança” (1Tm 1,1).

Grandes alegrias e sinais do Ressuscitado na vida de nossa Igreja particular de Guarulhos, que comemorou no dia 16 de março, dez anos sobre a condução Apostólica de Dom Edmilson Amador Caetano, 4º bispo diocesano da diocese de Guarulhos, que no dia 28 de março celebrou 16 anos de sua ordenação episcopal. E nossa Diocese celebrará no dia 5 de abril aniversário de 43 anos de instalação. Muitas alegrias e conquistas o Senhor têm concedido a todos nós! Caminhemos com o Senhor Ressuscitado, que permanece conosco e realiza através de sua Santa Igreja a Salvação da humanidade.

Neste mês retomamos a Leitura orante sobre a ‘Dies Domini’. Um importante instrumento de oração e formação de nossa Diocese. Cada paróquia recebeu uma quantidade impressa para organizar grupos de reflexão. Também será disponibilizada a versão online no Site da ‘Diocese de Guarulhos’. Coragem!

Alegremo-nos e exultemos com a presença do Senhor em nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua sua obra salvífica por meio de seus ministros e seu povo fiel na obra da evangelização. Que Maria, mãe da Igreja, interceda por todos nós e nos ajude a acolher em nossas vidas o Senhor Ressuscitado.

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

Alegrai-vos na esperança (Rm 12,12)

Iniciamos com alegria um novo tempo para a Folha Diocesana. Não teremos mais a impressão deste importantíssimo meio de comunicação de nossa Diocese de Guarulhos. Mas continuaremos num novo formato a informar e formar nossos diocesanos. Que Sua Palavra, ‘Viva e Eficaz’ (Hb 4,12) suscite em nós a fé e nos torne cada vez mais imbuídos do seu Santo Espírito para anunciar a Boa nova do Reino. Por meio da ação pastoral desenvolvida nas paroquias e nos trabalhos diocesanos, nossa Igreja responde ao chamado do Senhor. Nosso Bispo Dom Edmilson é quem anima e incentiva todas as iniciativas pastorais em Guarulhos e conduz a Diocese, no tríplice múnus de ensinar, santificar e governar. Peçamos a Deus que o ilumine e o confirme no Espírito Santo em sua missão, assim como a todos os Presbíteros, Diáconos, Religiosos/as, Agentes de Pastoral e todo o Povo de Deus.

Estamos na quaresma, tempo de conversão, oração, jejum e prática da caridade. Como acontece todo ano, desde 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos apresenta neste ano de 2024, inspirada na Encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti, a Campanha da Fraternidade (CF) com o tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt. 23, 8). Animados pelos grupos de rua, orações da via sacra, missas penitenciais, mutirão de confissões… e tantas outras ações pastorais, nossos diocesanos vivem este tempo graça.

O Batismo é o sacramento que transforma, ilumina e chama ao protagonismo da missão através dos vários campos de atuação como, na família, no trabalho, na sociedade, na igreja e no interior da Igreja. Segundo o Documento de Puebla, “É o homem da Igreja no coração do mundo e o homem do mundo no coração da Igreja”. E como sujeito eclesial, sua primeira tarefa é construir o Reino de Deus a partir do engajamento nas realidades do mundo e, para tal função, contamos com a graça recebida no Batismo.

Unidos a Cristo, como ramos ligados a tronco (Jo 15,1-17), clamemos ao Pai a seiva da Vida. E Inspirados no Espírito Santo, façamos nosso encontro pessoal com Jesus, e nos unamos para evangelizar, anunciando a Boa Nova da Salvação. Peçamos a Maria, Mãe do Principe da paz, que interceda por nós e nos acompanhe no nosso “Sim” ao chamado de Deus. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

É tempo de renovar a esperança!

Amados diocesanos, caminhamos para a conclusão de mais um ano cheio da graça do Senhor. Foram inúmeras atividades pastorais realizadas em nossa diocese de Guarulhos, nas paróquias e nas atividades diocesanas. Sabemos que durante o ano de 2023 tivemos dificuldades, mas queremos reconhecer aqui todo o esforço de nosso bispo, padres, diáconos, consagrados, leigos e leigas na ação pastoral de nossa Igreja. “Os que esperam no Senhor renovarão suas forças e subirão  com asas como águias; correrão e não cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Is 40,31), estes são nossos votos a todos que se entregam ao anúncio e instalação do Reino de Deus.

Em destaque pastoral, colocamos neste mês os grupos de novena de Natal, que levam as famílias esperança e a alegria do Natal de Jesus, Nosso Senhor e Salvador. É um grande movimento de evangelização realizados nas casas e apartamentos. Com entusiasmo e alegria nossos coordenadores de grupos de rua preparam as famílias para ‘caminharem a presença de Jesus com ações de graças’ (Sl 95,2). Também destaco aqui outros movimentos em preparação a celebração do Natal como: os mutirões de confissões, a montagem do presépios e árvores de natal, as iluminações das igrejas, as assembleias paroquiais em planejamento para o novo ano, as confraternizações nas pastorais e paróquias, etc. É tempo de refletir sobre tudo que passou e agradecer.

Além de agradecer, é hora de se comprometer. Estamos iniciando um tempo novo através da liturgia, o advento, que nos prepara para o Natal, tempo para mergulhar no mistério da Encarnação do Verbo de Deus. “Cristo entra em nosso mundo e em nossa história para assumir em tudo a nossa existência” (cf. Evangelii Gaudium 24). É tempo de renovar as nossas esperanças.

Por fim amados diocesanos, quero agradecer a todos que ao longo dos anos em nossa diocese tem contribuido com a Folha Diocesana, que a partir do próximo ano passa a não ser mais impressa. Teremos este lindo trabalho a ser desenvolvidos em outras mídias, que respondam melhor os desafios de nosso tempo.

Que neste ano novo de 2024, sejamos inspirados e animados pelo Espírito Santo na missão confiada a todos os batizados. E pedimos a todos que no uso do calendário diocesano de pastoral e de outros instrumentos oferecidos, o exercício pastoral seja realizado com alegria e abertura a orientação de nosso Bispo Dom Edmilson. Inspirando-nos no ‘Sim” de Maria, a Imaculada Conceição, continuemos nossa ação pastoral na Igreja e no mundo. Coragem!

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

Nada te perturbe

Amados, estamos nos aproximando do fim de ano. Reconheçamos a bondade e providência divina em nossas vidas. As vezes somos tomados pelo medo e o pavor diante de notícias ruins, esperemos no Senhor. “Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta! Só Deus basta!” (Santa Teresa D’Avila). Deus é nossa grande riqueza, sejamos gratos ao Senhor, pois Ele tem cuidado de nós.

Ao celebramos o dia dos fiéis defuntos, nos apresentemos diante do mistério da morte. Algumas perdas em nossas vidas parecem não ter sentido nenhum. É neste momento que nossa fé vem em nosso socorro, nos enchendo de esperança. Os nossos corações encontram em Cristo Jesus, o Bom pastor, forças para continuar batendo e amando. Independentemente das circunstâncias, Deus é um refúgio seguro e uma fonte de força e conforto. Ele promete estar conosco em todos os momentos e nunca nos abandonar. “Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor” (Salmo 27,14).

Com o fim do mês de outubro e das comemorações do Outubro Rosa, inicia-se o mês de novembro, com mais um movimento que objetiva alertar a população. O Novembro Azul, que trata da prevenção e conscientização sobre o câncer de próstata, o tipo que mais ocorre em homens em todo Brasil, e a necessidade de diagnóstico precoce.

Neste mês quero colocar em destaque pastoral o dia pobre, que será celebrado no terceiro domingo. Também a semana do laicato e a celebração do dia do leigo em Cristo Rei. No fim do mês terremos o lançamento da Novena de Natal. E tantos outros eventos que estão programados para ocorrerem em novembro.

Gratidão a Deus por seu amor e providência em nossa Igreja. Roguemos a Nossa Senhora das Graças para que continue inspirando a nós, seus filhos, no anúncio e construção do Reino de Deus.

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

A Missão revigora a Fé

A Igreja é missionária por sua essencia e tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai (AG 2). Em outubro celebramos o mês dedicado as missões e em nossas liturgias estaremos relfetindo a natureza missionária da Igreja e seus membros: os batizados. “A Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá a ela novo entusiasmo e novas motivações. É doando a fé, que se fortalece! A nova evangelização dos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela Missão universal” (São João Paulo II).

A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos (1 Cor 1, 17-25) como anúncio do Evangelho para a vida do mundo (Jo 3, 16). O Mês das Missões deve lembrar a cada um de nós, que é missão de todo batizado ser evangelizador. Não é cristão de verdade quem não fala de Cristo e da Igreja! O Batismo nos faz “membros do Corpo de Cristo” e participantes de sua missão no mundo: “Ser sacramento de salvação” (LG). A Igreja é portadora de uma alegria contagiante e em sua essência é missionária (Ad Gentes, 2). Foi o Senhor que nos ordenou: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos...” (Mt 28, 19-20). A missão do Pai foi encarnada no Filho, e através do Espírito Santo realiza-se na Igreja.

Neste mês a Igreja quer nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo. Em nossa Diocese vemos claramente o esforço missionário desempenhado em nossa Cidade desde o seu inicio. Recebemos padres, religiosos e leigos que anunciaram o Evangelho com muita alegria, suscitaram vários trabalhos pastorais e pequenas comunidades, que vieram depois a se tornarem matrizes paroquiais. É tempo de reanimar a missão em nossa Igreja, também tempo de agradecer. Hoje os frutos da missão aqui realizada impulsiona a nossa Igreja particular de Guarulhos para o mundo, enviando missionários para anunciarem com alegria o Evangelho.

Outubro também é o mês de celebrar Nossa Senhora Aparecida, padroeria do Brasil. Todas as nossas paróquias celebram a Imaculada Conceição Aparecida em 12 de outubro e inspiram-se em Maria no seu SIM fecundo e missionário. Roguemos a Deus, por sua maternal itercessão, as bênçãos de Deus em nossos trabalhos missionários. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

A avaliação moral do Aborto

A polêmica sobre o aborto é grande na sociedade. A favor ou contra? Permitido ou não? Legaliza-se sua prática ou não? Do ponto de vista social o aborto é um flagelo, pela enormidade dos males que causa à sociedade. Quem já ouviu o depoimento de uma mãe que abortou e se arrependeu, sabe do que se trata. É uma chaga oculta por onde se esvai um precioso potencial de vida, especialmente nas sociedades, nas quais diminui drasticamente o número de crianças.

Não falo aqui do aborto do ponto de vista religioso, mas antropológico. É uma questão humanitária que não pode considerar os direitos somente dos mais fortes, os adultos envolvidos, mas dos mais fracos, os fetos que perguntam: por que matar quem tem direito à vida?

Do ponto de vista moral, o aborto é um atentado contra a vida de um ser humano, vivendo ainda na dependência do organismo materno (encarregado de formá-lo e protegê-lo, constituindo, porém, já um ser autônomo), com uma lei peculiar à sua evolução. Dentre os crimes contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam abjurável. Isto é reconhecido por 90% da população brasileira, segundo pesquisa Data/Folha.

Desta forma, as propostas de certos vgrupos da sociedade para legalizar o aborto não estão em sintonia com a democracia, que deve levar em conta a vontade da maioria. São grupos de interesses, revestidos de argumentos que não se sustentam diante da mais elementar consciência humana, não subjugada por ideologias. Diante do direito à vida, nenhum legislador pode se arvorar em “Deus” para decretar a morte de inocentes e indefesos.

Além do valor intrínseco como membro da espécie humana, o feto não teria nenhum outro direito? Seria um feto humano, inferior aos fetos das tartarugas marinhas, protegidos por lei antes de saírem do ovo, antes de nascerem? O Império Romano concedia à pátria potestas, o direito do infanticídio, do abandono das crianças, venda dos filhos como escravos e do aborto. Na mentalidade do mundo greco-romano, somente o cidadão livre é sujeito do direito: não o escravo nem a criança.

Parece-nos que, após um progresso significativo, uma evolução do Direito, estamos involuindo, ao perder a percepção da gravidade e criminalidade do aborto. A aceitação do aborto na mentalidade, costumes e na própria lei é sinal de uma crise do sentido moral, que se torna cada vez mais incapaz de distinguir o bem do mal, mesmo quando está em jogo o direito fundamental à vida: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, chamam mal, os que tem as trevas por luz e a luz por trevas” (Is 5,20).

Todo ser humano, inclusive o feto, tem direito à vida que lhe vem imediatamente do Criador, não dos pais nem de qualquer autoridade humana. O ser humano é chamado a colaborar com o Criador na transmissão da vida, mas não é o senhor da vida. Não existe ademais uma pessoa humana com título válido ou indicação suficiente para uma disposição deliberada sobre uma vida inocente. Apenas se justifica o aborto não provocado ou espontâneo, independente da vontade humana.

Dados científicos, interesses políticos e econômicos, correntes filosóficas e morais com ideias equivocadas de liberdade, que inclui a eliminação do outro, soberba dos legisladores, que se arvoram em senhores da vida ou da morte, como se fossem Deuses, tudo isto vai aos poucos incutindo na sociedade o projeto de uma “sociedade abortista”.

Numa sociedade que legisla a morte de inocentes e crianças, aos poucos se chega a legislar a morte dos idosos, depois a legislar a morte dos doentes incuráveis, dos inúteis ao Mercado etc. É urgente a “humanização” baseada na importância de toda vida humana e que dá o mesmo valor a todo ser humano desde seu início a seu fim natural.

Dom Pedro Carlos Cipollini – Bispo de Santo André (SP)

Artigo – Site CNBB.org.br

Categorias
Artigos Enfoque Pastoral

A esperança renasce da leitura, oração e prática da Palavra de Deus!

Queridos irmãos e irmãs, a Sagrada Escritura é o centro de reflexão a partir do convite da Igreja no Brasil para o mês de setembro através dos encontros dos grupos de base das comunidades. A lei do cristão está na Sagrada Escritura que nos ensina a nos revestirmos de humanidade e da busca a santidade de maneira concreta em meio a uma sociedade que cultiva um modelo de convivência social baseado no narcisismo, egoísmo, ativismo e consumismo atingindo a relação educacional entre pais e filhos, o direito à vida, e até mesmo o sacerdote que é constantemente esquecido como humano. Para combater este modelo de convivência proposto, ressalto três aspectos desenvolvidos pela Igreja concretamente:

1) A realização de ações externas, marcando presença na sociedade como a Jornada Mundial da Juventude, o Bote fé e o agito do Pré-viva a Vida atingindo o Centro e as periferias da cidade e a caminhada do povo de Deus ao Santuário Mariano,

2) A promoção de formação através da realização da Semana da Família em todas as paróquias e o estudo bíblico e eclesiológico sobre a Carta aos Efésios, os Profetas e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

3) O testemunho da alegria de servir a Deus e ser Igreja a exemplo dos diáconos que celebram o padroeiro São Lourenço; os catequistas como propagadores da iniciação cristã; os agentes da Pastoral da Criança que zelam pelo direito a vida desde a concepção; a gratidão e alegria pela vida em comunidade das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré e das Missionárias Diocesanas de Jesus Sacerdote e todas as comunidades consagradas que celebram o chamado de Deus e a resposta por amor.

Que possamos juntos confirmar que através da leitura, oração e prática da Palavra de Deus a esperança renasce diante de cada desafio, por isso vamos continuar gritando pelos excluídos e peregrinando a casa da Mãe Aparecida.

Desejo excelente leitura!

Padre Marcos Vinicius ClementinoJornalista e Diretor Geral