Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

Pesquisar
Categorias
Destaques Diocese

Missa pelo descanso eterno do Papa Emérito Bento XVI

No dia 05 de janeiro de 2023, foi realizada na Catedral N. Sra. da Conceição ,missa pelo descanso eterno do Papa Emérito Bento XVI, presidida pelo Bispo Dom Edmilson Amador Caetano e com a participação de vários padres da Diocese de Guarulhos, diáconos e pelo povo fiel, que lotou a igreja mesmo com a chuva que caía sobre a cidade.

Em sua homilia Dom Edmilson falou da simplicidade de Bento XVI e do seu amor por Cristo e pela igreja, a ponto de renunciar ao papado. Disse Dom Edmilson:

“Bento XVI passou mais tempo como Papa Emérito, do que como Papa reinante, sempre no silêncio e na oração, escolheu morar no mosteiro , sempre rezando pela igreja. Neste tempo seguramente deve ter concordado com várias “ coisas” que o Papa Francisco fez e discordado de outras, como é normal na vida, mas nunca se intrometeu, porque ele tinha essa consciência de que ele era o vaso e não o oleiro”.

Dom Edmilson terminou a homilia pedindo que o legado e a herança espiritual deixada por Bento XVI , seja realmente aproveitada, que essa herança possa ser aplicada, investida e multiplicada , para que a Igreja seja sinal e instrumento de salvação neste mundo.

Missa pelo descanso eterno do Papa Emérito Bento XVI
Categorias
Destaques Forania Bonsucesso Paróquias

Apresentação do Padre Douglas Fernando como novo vigário da paróquia Santo Alberto Magno

Nesse último domingo (01 de janeiro) celebramos a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e tivemos a alegria de receber e apresentar junto a toda comunidade paroquial o Padre Douglas Fernando como nosso novo vigário paroquial. Queremos agradecer pela sua vocação, pelo seu sim diário a Deus e por ter aceito à Sua santíssima vontade. Pedimos a intercessão de Nossa Senhora das Graças para que o seu ministério frutifique cada vez mais em nossas comunidades.
 
Deus o abençoe, Padre Douglas.
 
Queremos agradecer também a visita dos padres Marcio Arielton e Davi Clinton que vieram prestigiar o irmão de sacerdócio em sua apresentação.
Apresentação do Padre Douglas Fernando como novo vigário da paróquia Santo Alberto Magno
Categorias
Destaques Paróquias

Paróquias celebram Santa Maria, mãe de Deus e dia Mundial da Paz

No dia 31/12, aconteceram celebrações em louvor à Santa Maria Mãe de Deus, encerrando o ano de 2022 em nossa Diocese.

Já no dia 01/01, as celebrações ocorreram em louvor ao Dia Mundial da Paz, para iniciar o Ano de 2023.

Confira as fotos das celebrações em algumas paróquias:

Missas de Fim de ano nas paróquias da Diocese
Categorias
Destaques Diocese Pastorais

Missa de Encerramento do Ano Diocesano da Família

Na noite de sexta-feira, 30 de dezembro aconteceu a Santa Missa do Encerramento do Ano Diocesano da Família no dia em que com alegria celebramos a Festa da Sagrada Família.
 
A Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada por diversos padres da Diocese de Guarulhos na Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Jardim Tranquilidade.
 
Fotos: Pascom Tranquilidade
Missa de Encerramento do Ano Diocesano da Família
Categorias
Destaques Diocese

Celebrações da Noite e dia do Natal do Senhor nas paróquias da Diocese

Confira como foram as celebrações da noite e dia do Natal de Nosso Senhor, Jesus Cristo, nas paróquias da Diocese.
Celebrações da noite e dia de Natal nas paróquias da Diocese
Categorias
Destaques Diocese

Manhã de Oração do Clero em preparação para o Natal do Senhor

No dia 21 de dezembro no Seminário Diocesano, o Clero da Diocese de Guarulhos realizou a manhã de oração em preparação para o dia de Natal. Os padres partilharam a Palavra, aproveitaram pra se confessar e juntos adorar o Senhor Jesus Cristo através de uma simples vela depositada diante das imagens da Sagrada Família.

Dom Edmilson Amador Caetano encerrou a manhã de oração desejando feliz natal a todos e orando:

“Senhor, nosso Deus, iluminados pela Luz que emana do vosso Filho e guiados pelo vosso Espírito de amor, concedei-nos a graça de permanecermos nesta mesma Luz a cada dia de nossas vidas.”

Manhã de Oração do Clero
Categorias
Chancelaria Destaques

Comunicados da Chancelaria – Dezembro 2022

A chancelaria da Diocese de Guarulhos faz saber que S. Excia.  Revma. Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. nomeou:

  • Como membros do Colégio de Consultores, para o período de 01/01/2023 a 31/12/2027: Padre Antonio Bosco da Silva, Padre Francisco Gonçalves Veloso Júnior, Padre Marcelo Dias Soares, Padre Pedro Paulo de Jesus, Padre Pelegrino de Rosa Neto, Padre Weber Galvani Pereira.
  • Como membros do Conselho de Assuntos Econômicos e Administrativos da Diocese de Guarulhos, para o período de três anos: Sr. Márcio Augusto Silva de Carvalho; Sra. Bruna de Melo Souza Teixeira; Sr. Walter Moacyr Nogueira; Sra. Aparecida de Lurdes Gasparotto Nogueira; Sr. Javier Piñeiro Costoya; Sr. Roberto Victalino.
  • O Revmo. Padre Leonardo Henrique da Silva, Reitor do Seminário Propedêutico “Santo Antônio”;
  • O Revmo. Padre Francisco Lucas Pereira, pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima;
  • O Revmo. Padre Pedro Nacélio Soares de Santos, vigário da Paróquia Santa Mena, Mártir;
  • O Revmo. Padre Aderivon de Sousa Viana, vigário da Paróquia Nossa Senhora de Bonsucesso;
  • O Revmo. Padre Douglas Fernando da Silva, vigário da Paróquia Santa Luzia e a partir de 01/01/2023, vigário da Paróquia Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças;
  • O Revmo. Padre Lucas Kauã Soares da Silva, vigário da Paróquia Santa Luzia – parque Mikail;
  • O Revmo. Padre Ricardo Teixeira Monteiro, vigário da Paróquia Santo Antônio – Bairro dos Pimentas;
  • O Revmo. Padre Bruno Batista Marques, vigário da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus e Nossa Senhora das Angústias;
  • O Revmo. Padre Genésio Pereira da Silva, MSC, vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Jardim Tranquilidade;

 

Padre Weber Galvani Pereira – Chanceler do Bispado

Categorias
Artigos Vida Presbiteral

Formação Permanente dos Presbíteros

“Cuidando de quem cuida”

Entre os dias 07 e 10 de novembro, na Cidade de Passa Quatro, nós presbíteros da Diocese de Guarulhos nos retiramos para a semana anual de Atualização do Clero, na qual pudemos viver a experiência formativa e de convivência da fraternidade presbiteral.

Este ano assumimos duas temáticas que se interligam para a vida de nossos sacerdotes: Prevenção e Saúde / Fraternidade Presbiteral. Para a exposição e desenvolvimento destes assuntos, convidamos o Dr. Paulo Celso Fontão (Médico da Família e Comunidade) e Dom Cícero (bispo auxiliar de São Paulo – Região Episcopal Belém).

Dr. Paulo em sua reflexão buscou ter uma conversa familiar com os presentes sobre a construção de uma saúde melhor, “cuidando de quem cuida”, para melhor exercer a missão confiada: “primeiro em você” – um chamado de atenção para não nos esquecermos dos devidos cuidados que nós sacerdotes precisamos também ter conosco, pois chamados a cuidar do povo de Deus a nós confiado precisamos de condições físicas, psíquicas, emocionais e espirituais.

A periodicidade em consultas médicas, alimentação saudável, medicação devida, equilíbrio emocional, atividades físicas, lazer, alegrar-se com o outro, repouso e boa noite de sono são algumas das atitudes que não devem ser negligenciadas pelos presbíteros e pelo povo em geral. O reconhecimento dos próprios limites deve ser percebido para que em meio à necessidade se possa desacelerar para que não exista um esgotamento até mesmo diante da missão e da vida.

Dom Cícero, na linha do cuidado com a saúde no relacionamento fraterno entre os presbíteros refletiu muito sobre a comunhão como um ideal a ser alcançado para sermos verdadeiros irmãos na vivência da ajuda mútua pela arte do encontro, apesar de tanto desencontro na vida, como afirmara Vinicius de Moraes.

Não se fechar em uma vida individualista torna saudável a nossa vocação. Saber agir com amabilidade nos cura e cura a tantos em nossas relações humanas. Pensar em si e pensar no outro com amor, com atitudes amorosas de respeito e estima. Respeitar como o outro é. Mesmo diante do confronto de ideias, o respeito e estima são indispensáveis. Lutar pelo outro e aprender a optar por ele. Saber somar com humildade apesar das imperfeições, como disse Bruno Forte: “Humildade é deixar que o outro seja”. Isso é maturidade, é crescimento. Saber quem somos e permitir com que os outros nos veja e adentre a nossa vida, sem exclusões ou fechamentos, com abertura aos irmãos padres, ao bispo e ao povo de Deus, como uma resposta ao chamado de Deus Trindade, comunhão plena de Amor.

Pe. Thiago R. dos Santos

Pastoral Presbiteral

 

Confira as fotos da atualização do Clero da Diocese:

Semana de Atualização do Clero 2022
Categorias
Artigos Bíblia

A MONARQUIA UNIDA I: SAUL

≈1030 – 1010 a.C. (1 Sm 7,2 – 15, 31. 18-31)

Israel viveu sob o regime da Confederação das Tribos por quase 200 anos (1230 a.C. – 1030 a.C.).

Algumas vezes, as tribos se desentendiam quanto à defesa (Jz 5, 16 – 17 e 12, 1 – 7), à unidade (Jz 20) e quanto à fé (Jz 18).

Até houve uma tímida forma de governo centralizado em algumas tribos da região Central e do Norte de Canaã (Jz 9).

Surge a necessidade de um governo centralizado e estável, ou seja, a monarquia. Algumas causas contribuíram para isso:

– o crescimento das dificuldades internas (unidade entre as tribos) e externas (invasões de filisteus; ver 1Sm 4, 10 – 11);

– novas técnicas agrícolas trazidas pelo ferro (machado, foices, etc) e uso do boi na agricultura;

– produção de excedente e melhoria em algumas condições de vida (a escavação e caiação de poços também ajudaram nesta prosperidade);

– prestígio de algumas tribos mais privilegiadas e desigualdades econômicas e sociais;

– Influências: “reis” em Canaã: algumas cidades eram reinos independentes entre si, embora, vassalos dos egípcios por algum tempo; cidades costeiras da Síria, Fenícia, Sidônia e outras eram relativamente independentes umas das outras;

– reinos hostis, que antes, tinham sido grupos de tribos: Edom, Amon (amonitas: 1Sm 11, 1 – 11; 2 Sm 10, 1) e Moab (Nm 21, 11 – 15; 22, 4.10; Jz 3, 12 -30): esses reinos passaram rapidamente do estado tribal para a constituição de um estado organizado, autônomo e com um rei;

– necessidade de uma união maior contra filisteus e amonitas: os filisteus traziam a tecnologia do uso do ferro em armas e eram bem organizados militarmente;

– Samuel, último juiz, estava velho e seus filhos, corruptos, não puderam mais governar o povo (ver 1Sm 7, 3 – 9; 12, 2; 8, 1 – 3); porém, podemos constatar posturas conflituosas no mesmo texto de 1Sm: pró-monarquia (9, 15 – 10, 8) X contra a monarquia ( 8 e 10, 17 – 24);

Por isso, mesmo contra a monarquia, Samuel, orientado por Deus, resolve atender aos apelos dos anciãos do povo para constituir um governo central (rei).

Temos três narrativas sobre a escolha de Saul: a unção secreta(1Sm 9, 1 – 10, 8), a escolha por sorteio (1Sm 10, 9 – 27) e a aclamação do povo ( 1Sm 11, 1 – 15).

Na verdade, Saul não foi necessariamente um “rei” (melek); foi mais chefe de recrutamento tribal (nagid); apenas mantinha uma tropa defensiva.

Em sua época, constatamos uma frágil centralização do poder político:

– Saul não chegou a governar todas as tribos (1Sm 10, 14 – 16. 26s.; 11, 12)

– falta de autoridade: não criou uma organização estatal (nação) e nem constituiu uma corte;

– não constituiu Gabaá capital de um reino e nem construiu palácio – não houve uma estrutura burocrática;

– não teve funcionários estáveis e nem promoveu mudanças no culto ou na vida religiosa (tradição oral, ainda);

– viveu em conflito com Samuel (representante do grupo anti-monárquico);

– mostrou impotência contra os filisteus: seu exército não tinha condições de combatê-los e vencê-los;

– limites pessoais do rei (1Sm 16, 14 – 23): mostrou relativo desequilíbrio na condução de momentos de conflitos em sua vida;

– divisões na família: seu próprio filho Jônatas era a favor de Davi (ver 1Sm 22, 7 – 8);

– infidelidade e desobediência à Palavra de Deus: Saul quis passar acima da autoridade de Samuel, mas não teve sucesso em seu empreendimento (1Sm 13, 7b – 14; 14, 24 – 34; 15, 10 – 30 e 31, 1 – 13).

– causou insatisfação do povo: enquanto isso, Davi adquiria a simpatia do povo pelos combates e vitórias empreendidas em suas batalhas (1Sm 22, 2);

– perdeu o apoio e a confiança de Davi que, de guerreiro seu, passou a ser concorrente (1Sm 18, 5 – 8.11; 19, 10);

– matou sacerdotes em Nob, que eram a favor de Davi, manchando de sangue seu governo: essa atrocidade de Saul foi determinante para sua queda e ruína (1Sm 22, 6 – 23).

– morto na batalha de Gelboé (1Sm 31, 8 – 13), daí a autoridade militar ser a grande marca do governo de Saul.

Saul foi incapaz no plano político (1Sm 31), indigno no plano religioso (1Sm 15, 10 – 31) e desequilibrado no plano psíquico (1Sm 19, 8 – 24); perde, aos poucos, o prestígio inicial;

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro – Vigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

Categorias
Artigos Liturgia

Advento, o que esperamos?

A liturgia do advento contém uma autêntica espiritualidade litúrgica, centrada na vinda do Senhor e sua espera; a vinda do Senhor na carne e no fim dos tempos, assim como sua constante presença na Igreja que é prefigurada de modo particular em Maria, virgem, mãe da esperança.

Palavras chaves do advento são espera e esperança, vigilância e acolhimento. A espera e a esperança que a liturgia do advento nos inspira não nos deixam tranquilos e sossegados no mundo e na história em que vivemos. Ela nos inquieta, porque tem dentro de si um dinamismo que mexe conosco e nos impulsiona. O clamor pela vinda e chegada de Cristo novamente à história humana acompanha o drama dos filhos da nova e eterna aliança, que desde a manifestação plena de Deus em Jesus Cristo, exclamam pressurosos: Maranathá! Vem, Senhor Jesus!

Estas atitudes de espera e esperança do advento são tão grandes e importantes que não podemos perdê-las. Devemos nos dar um tempo e ajudar também nossos irmãos, para que possam abrir-se os corações, precisamente no advento, para o Senhor que vem. Se ele vier sem encontrar os corações abertos, ele não pode entrar. A liturgia do advento oferece a melhor ajuda para que aconteça esta abertura.

Devemos também valorizar os símbolos que nos falam da vinda do Senhor, como por exemplo a coroa do advento, que nos mostra a aproximação e o brilho, cada semana mais forte, da luz que está vindo ao mundo. A árvore do natal e o presépio devem nos lembrar que o Salvador, a luz do mundo, nasceu.

Quando falta Deus, falta a esperança. Tudo perde sentido. Deus conhece o coração do homem. Sabe que quem O rejeita não conheceu o seu verdadeiro rosto, e por isso não cessa de bater à nossa porta, como peregrino humilde em busca de acolhimento. O Senhor concede um novo tempo à humanidade: precisamente para que todos possam chegar a conhecê-lo!

Advento quer dizer que o Senhor vem. Mas ele chega à medida em que o esperamos e nos abrimos para ele.

 

Padre Fernando Gonçalves

Comissão Diocesana de Liturgia