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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Destaques Diocese Movimentos Diocesanos

Criação de Grupo do Movimento Mães que Oram pelos Filhos na Paróquia São Roque – Cecap

Com imensa alegria que anunciamos a criação de mais um grupo do Movimento Mães que oram pelos filhos em nossa diocese, no dia 03 de novembro aconteceu o primeiro Encontro na Paróquia São Roque Parque Cecap.

Com uma boa participação as mães da Comunidade paroquial e também de mães de grupos já existentes em nossa diocese.
Nesse encontro tivemos a participação do nosso Diretor Espiritual Diácono Aderivon  que nos presenteou com um breve momento de adoração e Benção do Santíssimo, revigorando ainda mais  a nossa caminhada e também com a presença do Reverendissimo Padre Fernando Gonçalves,a quem agradecemos pela abertura das portas de sua Paróquia para o Movimento, nossos votos de que seja mais um grupo para o crescimento espiritual de vossa Paróquia.

Venha fazer parte desse grande exército de Mães que se reúnem semanalmente, para rezar pela Restauração das famílias, pelo poder da oração de intercessão!

“Quero de joelhos ver meus filhos de pé, Deus me sustenta e aumenta a minha fé.”
“Deus mantenha meus filhos de pé.”

Priscila Mendonça 
Coord. Diocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos.

Diácono Aderivon  de Sousa Viana 
Assessor diocesano do Movimento Mães que Oram pelos Filhos.

 

Confira algumas fotos:

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Destaques Forania Imaculada

Encerramento da Escola da Palavra – Forania Imaculada

No dia 03 de Novembro, aconteceu o Encerramento da Escola da Palavra na Forania Imaculada.

A iniciativa na forania foi de forma experimental, como novidade para as comunidades pertencentes este ano, com a iniciativa do assessor da Escola na Forania Imaculada, Pe. Jonas, o formato ocorreu de forma presencial no Santuário São Judas Tadeu – Torres Tibagy, e teve boa presença de participação na forania.

A Escola iniciou-se em Agosto e com encontros todas às quintas-feiras até o mês de Setembro, onde deu-se por encerrado a primeira etapa da escola com a introdução do Pentateuco.

A forania agradece à Dom Edmilson, que inaugurou a Escola com a aula inicial e os palestrantes que passaram pela Escola ao longo dos dois meses, foram: o Seminarista Bruno Santana,  Pe. Weber,  Pe. Antônio Bosco,  Pe. Davi Clinton e encerrando as aulas iniciais, Pe. Ítalo.

A Missa de encerramento aconteceu no último dia 03 de novembro, celebrada pelo Pe. Jonas e concelebrada pelo vigário do Santuário São Judas Tadeu, Pe. Elísio.

Em 2023 continua a caminhada com a Escola no mesmo perído, até lá.

 

Equipe da Escola da Palavra – Forania Imaculada

Encerramento da Escola da Palavra - Imaculada
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Destaques Forania Bonsucesso

Encerramento da Escola da Palavra – Forania Bonsucesso

No dia 03/11, aconteceu na paróquia Santa Cruz o encerramento do VI módulo da Escola da Palavra Forania Bonsucesso,  que neste ano propôs o  estudo dos Evangelhos Sinóticos.
 
Iniciamos nossos estudos em setembro, com aulas 1 vez por semana em 2 polos.
 
Louvado seja Deus por todo ensinamento partilhado ao longo  desse período.
 
Queremos agradecer aos professores: Padre Frizzo, Pe. Claudio Francisco , Pe. Bruno Batista, Padre Salvador, Pe. Carlos Vicente, Pe. Davi Clinton, Sem. Bruno Santana, Diácono Lucas, Pe.Toninho, Irmã Adriana, Pe.Cristiano, Padre Luiz Carlos, Sem. Guilherme e Pe. Leonardo pela disponibilidade em contribuir para a nossa formação.
Agradecemos aos padres César e Cristiano que nos receberam em suas paróquias e a cada pessoa que direta ou indiretamente contribuiu para a concretização de mais esse módulo de estudos.
 
Por fim queremos agradecer ao nosso diretor, Padre Johnny William Bernardo que ao longo desses últimos anos nos acompanhou. Deus abençoe sua vida e vocação.
 
Que Nossa Senhora do Bonsucesso continue a interceder por nós!
 
Até 2023!
 
Fraternalmente – Equipe da Escola da Palavra.
Encerramento da Escola da Palavra - Bonsucesso
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Artigos Vocação e Seminário

2023: O terceiro Ano Vocacional no Brasil

É com grande alegria que do dia 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023 se celebrará o terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil. Tal iniciativa vide comemorar os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. O tema para esse Ano Vocacional é “Vocação: Graça e Missão” – com inspiração no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” – e o lema é “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33).

O subsídio preparatório para a vivência do Ano Vocacional indica que “‘vocação’ é iniciativa de Deus, é mistério, é graça, é experiência de encontro com Jesus, é fascínio e alegria, é assombro, é sensibilidade ao apelo, é inconformidade, é resposta pessoal, é envolvimento comunitário, é missão, é tarefa, é serviço, é disposição para o sacrifício, é entrega da vida, é coragem e determinação, é esperança e convicção firme, é testemunho de fé”. De fato, o chamado de Deus envolve todos esses aspectos: é graça, pois plenifica o homem; e é missão, pois nos impulsiona a anunciar essa mesma benevolência.

Nesse sentido, torna-se pertinente o lema escolhido para o Ano Vocacional, pois recorda os discípulos de Emaús e, assimilando à vida do vocacionado, tem o seu coração ardente ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo.

“Desejamos que o Ano Vocacional ajude cada pessoa a acolher o chamado de Jesus como graça e seja uma oportunidade para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária”, nos aponta o subsídio. Que possamos viver bem esse ano dedicado às vocações na Igreja no Brasil.

Aproveitamos a oportunidade para convidá-los para a abertura do Ano Vocacional em nossa Diocese. Será no dia 20 de novembro às 11h na Catedral Nossa Senhora da Conceição. Participe conosco desse importante momento!

 

Sem. Edson Vitor – 3º ano de teologia

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Artigos Movimentos Diocesanos PAB

Pastoral Afro dentro e fora da Diocese

O mês de outubro foi de agenda cheia para a PAB – Pastoral Afro Brasileira. As atividades iniciaram no final do mês de setembro, com a participação das agentes do grupo Filhos de São Benedito, Valéria e Rozana, além do assessor da pastoral, Padre Valdocir Aparecido Raphael, da 10ª Edição do Congresso Nacional de Entidades Negras Católicas (CONENC) realizada em Salvador – BA, nos dias 22 a 25, representando a Diocese de Guarulhos neste importante encontro de lideranças afrobrasileiras de toda a Igreja.  No dia 04 de outubro, os membros da PAB participaram da missa de Rito Romano Inculturado e Adaptado ao Estilo Afro Brasileiro, realizada no salão paroquial do Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso, presidida pelo Padre Allan Cristian e animada pelos Filhos de São Benedito, que fechou o tríduo do padroeiro. No dia 07 de outubro, a missa inculturada foi realizada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cocaia, animada pelos Filhos de Mariama. Orlando Junior, dos Herdeiros de Nhá Chica e Francisvaldo Vieira, coordenador diocesano, estiveram dia 19 de outubro no Santuário Nacional de Aparecida para a gravação do programa “Sabor em Vida”, da TV Aparecida, cuja entrevista será exibida dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra. Gratidão a Deus por todos estes momentos de partilha de experiência de fé.  Venha você também fazer parte desta história participando das atividades que serão realizadas no mês de novembro, dedicado a consciência negra, confira a agenda ao lado, traga a família e venha com muita alegria.

Axé!

 Elen Oliveira – Pastoral Afro-Brasileira

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Artigos Direito e Família Cristã

Ser Igreja Católica: Orgulho e Responsabilidade

O tema que assume o papel de “espinha dorsal” desta edição de nossa Folha Diocesana – Pão em todas as mesas – que foi também o tema do 18º Congresso Eucarístico Nacional propõe-nos que, a partir da força da Eucaristia, sejamos Igreja em missionária, em socorro dos mais necessitados do alimento material e espiritual, a fim de que, repartindo o pão com alegria, não haja necessitado entre nós.

Em primeiro lugar, nesse campo, lembramos que a alimentação é um direito social que, a partir da Emenda Constitucional nº 64, de 2010, passou a ser previsto expressamente no artigo 6º da Constituição Federal, que deve ser garantido primordialmente pelo Estado. Assim sendo, para efetivação desse direito, temos o dever moral de contribuirmos com o Poder Público por meio do correto recolhimento dos impostos que por nós são devidos, bem como elegendo bons administradores públicos.

Em segundo lugar, temos que ter em mente que a ação social, a despeito do que dissemos, não é monopólio do Estado, ao contrário, é mandato de Jesus dirigido a todos cristãos: “…porque tive fome, e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber…em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt. 25, 35-40).

A Igreja Católica, apesar das suas diversas crises ao longo dos séculos, tem sido fiel a este mandamento. Exigiria diversos volumes trazer uma lista completa das obras de caridades católicas promovidas ao longo da história por pessoas, paróquias, dioceses, mosteiros, missionários, frades, freiras e organizações leigas. Em verdade, a caridade católica não tem paralelo com nenhuma outra, em quantidade e variedade de boas obras, nem no alívio prestado ao sofrimento e misérias humanos.

Como devemos nos orgulhar em sermos membros da mais antiga instituição da humanidade, que, contendo 1,2 bilhões de fiéis, é a maior instituição de caridade do planeta. Segundo os dados do último “Anuário Estatístico da Igreja”, publicado pela Agência Fides por ocasião da Jornada Missionária, a Igreja Administra 115.352 Institutos de assistência social e beneficência em todo o mundo.

Nesse ponto, sobretudo, cumpre dizer que a caridade, tal como conhecemos hoje, foi inventada pela Igreja Católica. Isso porque antigamente a maior parte dos gestos de caridade envolvia um interesse próprio, consistente em algum tipo de troca, ainda que a contrapartida ao doador consistisse em atrair as atenções a sua grande liberalidade. Servir de coração alegre os necessitados e ampará-los sem nenhuma expectativa de recompensa ou reciprocidade compõe um espírito de generosidade próprio dos cristãos, prestados mesmo àqueles que não pertenciam à comunidade dos fiéis.

Em terceiro e último lugar, saibamos: Deus nos convida a avançar! O Evangelho correspondente ao dia de hoje, no qual escrevo este artigo, é inquietante. Nos lembra de que devemos fazer todo o esforço para entrar pela porta estreita. Jesus acrescenta que muitos tentarão por ela entrar e não conseguirão (Lc. 13, 22-30). A Palavra, como uma manifestação do Amor que quer salvar, é dura. Frise-se: muitos daqueles que se esforçam, esclarece o Mestre, não entrarão. Estes talvez sejamos nós.

Por isso, nos esforcemos ainda mais. Para fazer de nossa família a primeira comunidade de comunhão, amor e partilha, tornando-a uma autêntica e apaixonante escolha de amor para o mundo. E para fazer crescer em nós o amor a Deus, e, em consequência, a todos os nossos irmãos e irmãs mais necessitados. Que estes, por uma generosidade ainda mais alargada de nosso coração, possam encontrar o pão em suas mesas.

 

Marcos Antônio Favaro – Procurador Jurídico, Pós-Graduado
em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP

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Artigos Falando da Vida

Fome e Saúde mental

Que possamos, de fato, ter Pão em todas as mesas.

Estamos em novembro e a esta altura já conhecemos quem vai governar o Brasil nos próximos quatro anos. Não importa quem seja o vencedor, o nosso pais vai perder muito se não resolver o problema crucial que, segundo a ONU, atinge 28,8% da população brasileira, a fome. Esse quadro piorou muito desde 2020; hoje são 33 milhões de pessoas que convivem com escassez de alimentos no território nacional. Para um país que é considerado o celeiro do mundo, essa estatística assume um caráter de escândalo que precisa ser enfrentado de todas as maneiras independentemente de ideologia política.

As consequências da fome vão muito além de um prato vazio na mesa. Ela representa uma escalada de problemas que começa na gestação e atinge de forma irreversível o período mais importante do desenvolvimento humano que é a infância. Uma criança que não se alimenta adequadamente, tem baixo rendimento escolar e a sua trajetória ficará comprometida até a vida adulta. É triste consultar o mapa da fome e constatar que ela tem cor, sexo e endereço, pois atinge em maior número, pessoas pretas, mulheres que vivem na região Norte e Nordeste, que não conseguem alimentar seus filhos dignamente.

A relação entre fome e saúde mental, pode ser melhor compreendida, a partir do conhecimento sobre como os traumas vividos na infância podem impactar o indivíduo na vida adulta. É sabido que o inconsciente armazena informações especialmente aquelas que são carregadas de grande carga emocional. Essas experiências traumáticas são combinadas com eventos futuros desencadeando assim, sofrimento psicológico sob a forma de transtornos que vão desde a depressão até problemas mais sérios como distúrbios psiquiátricos. Pois bem, a experiência da fome é uma forma nefasta de violência e gera um trauma que não será apagado posteriormente do inconsciente, mesmo com o excesso de comida.

A fome tem solução e o principal responsável é o Estado que tem a obrigação de desenvolver políticas públicas que amenizem a desigualdade social. Não tem sentido ver poucos com tanto e tantos com pouco ou quase nada. Mas a responsabilidade é de toda a sociedade, não podemos cruzar os braços enquanto cidadãos, sobretudo cristãos. Como seria bom se cada um de nós tivéssemos o dom da Empatia e Compaixão assim como tem o Padre Júlio Lancelotti. Poderíamos ver refletida no outro, a nossa própria humanidade e ao invés de temer, fugir e condenar, fôssemos capazes de abraçar e alimentar aquele que tem fome não só de pão, mas de amor e fraternidade.

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo clínico

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Artigos Bíblia

Israel do Tribalismo à Monarquia

Com o declínio da dominação egípcia sobre a Palestina, no século XIII a.C., o sistema de tribos se afirmou até o século XI, quando então Israel passou da experiência tribal para a experiência com a monarquia.

Foi um processo lento e não tão simples como se pareça ser. De fato, entre as tribos de Israel já havia um certo desejo de imitar a monarquia dos reis cananeus (veja o desejo dos israelitas de elegerem Gedão como seu rei em Jz 8, 22 – 23, assim como o desejo de Abimelec de se fazer rei, como em Jz 9). Entretanto, podemos perceber que a monarquia não era benquista pelos setores tribais representados por Samuel (veja 1 Sm 8), que colocavam muitos pontos contra tal sistema de governo.

Por algum tempo, Israel, vivendo no sistema tribalista, apresentava essas características:

– o poder era descentralizado: tudo era decidido em Assembleias, como a Assembleia de Siquém (conforme Js 24)

– toda a produção era colocada em comum para todos num clã;

– observação estrita e rigorosa da Aliança desde a época de Moisés;

– o comando militar era realizado através de líderes carismáticos (juízes) que ocasionalmente se armavam, reuniam suas tropas e iam a combate;

– havia certa entreajuda entre as tribos, que ora se uniam contra um inimigo comum, ora se uniam para tomar decisões entre si.

Na época do tribalismo Israel teve a grande vantagem de encontrar os reis cananeus, vassalos do faraó, desprotegidos devido à crise interna do Egito, que não conseguia enviar tropas à Canaã para sufocar rebeliões dos chamados hapirus. Estes vinham das montanhas e combatiam os reis cananeus, mesmo nas planícies (Jz 4 – 5).

O uso do ferro aprendido com os quenitas e a caiação de poços trouxeram muitas vantagens para Israel se firmar e conquistar cidades cananeias.

Porém, alguns problemas surgiram no horizonte do Israel tribal:

         – invasões frequentes de filisteus e madianitas, que traziam tecnologias de guerra (os madianitas, o camelo e os filisteus o largo uso do ferro e a disciplina militar);

– Reis Cananeus que realizavam coalizões contra Israel: de fatos, ao lado dos reis cananeus que se uniam contra Israel ;

– Sincretismo, desvios e crise da fé e Idolatria: a religião dos cananeus era muito tentadora para os israelitas; muitos se desviaram facilmente da fé no Deus da Aliança (Jz 2, 11 – 15);

– Falta de unidade e coesão entre tribos/clãs: vemos este flagrante no Cântico de Débora (Jz 5); enquanto algumas tribos combatiam, outras tribos cada qual cuidava de seus problemas particulares;

– exército esporádico mostrava uma frágil defesa da terra, das famílias e do povo, enquanto os inimigos como os filisteus possuíam um exército bem organizado e disciplinado para combater contra Israel (1Sm 4), ao ponto de terem conseguido até mesmo capturar a Arca da Aliança e matar os filhos de Eli, Hofni e Fineias;

– relaxamento na vida de fé dos levitas e na vida familiar: imperava uma certa anomia, mesmo dentro das famílias e entre as tribos (Jz 19, 1 – 10)

– conflitos entre as tribos: a tribo de Benjamim, por exemplo, chegou a ser exterminada pelas outras tribos (Jz 20, 29 – 48).

         Esses problemas enfrentados pelas tribos de Israel irão provocar numa parte do povo o desejo de se constituir a Monarquia, ao modo dos reis cananeus com quem as tribos tiveram contato bélico ou cultural.

Mesmo contra seus princípios, Samuel, último juiz, acaba sendo intimado por Deus para ungir Saul como chefe (nagid) em Israel, dando assim todo o teor monárquico à figura de Saul, tornando-o o principal entre os israelitas.

Essa transição, como dissemos acima, não foi rápida, mas, com o tempo se tornaria irreversível, apesar dos esforços das lideranças do povo de Israel em manter certos valores da experiência tribal.

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro – Vigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

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Artigos Movimentos Diocesanos

Escola da Palavra – Forania Rosário

O estudo da Palavra de Deus é uma das prioridades da Diocese de Guarulhos.

A Escola da Palavra é um trabalho realizado nas foranias que visam atender essa prioridade, aproximando o povo de Deus da Sua Palavra.

Na Forania Rosário esse trabalho se iniciou em 2017 com o estudo da Primeira Carta aos Tessalonicenses. Nesse início de trabalho, contamos com o apoio e incentivo da equipe de assessores da Forania Aparecida e com ela caminhamos até o ano de 2021.

Em 2022, passamos a caminhar com autonomia no intuito de fazer a forania assumir identidade própria e preparar novos agentes para realização deste trabalho.

A equipe da Escola da Palavra é formada por cristãs leigas que se dedicam ao estudo da Palavra, fazendo cursos diversos e participando de formações específicas para depois,  partilhar com os grupos os estudos do livro escolhido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispo do Brasil), para o mês da Bíblia.

Este ano o livro estudado foi Josué, que nos apresenta a questão da partilha da Terra como dom e herança de Deus para todos.

Os encontros duram em média 2 meses e acontecem 1 vez por semana. Anualmente, convidamos um estudioso da Bíblia ou um teólogo para a aula inaugural e fechamos os encontros com a missa de encerramento.

Os participantes são incentivados a aprofundar o texto, que para ser compreendido necessita que conheçamos quando, por quê, onde, como, pra quem e por quem foi escrito. Conhecer o contexto é essencial para entender o texto, afinal, texto sem contexto é pretexto.

Nos encontros, a equipe apresenta o texto bíblico, faz uma breve contextualização e convida os participantes a conversarem e refletirem em grupos sobre as ideias principais apresentadas no texto. Concluída essa fase, eles são convidados a trazer o texto para nossa realidade e a fazer um compromisso com a Palavra refletida.

Tudo isso é feito sem que esqueçamos de rezar para dar início ao encontro e pedir a luz do Espírito Santo e encerrá-lo louvando e agradecendo a Deus pelos momentos tão importantes de encontro comunitário, de escuta e partilha da Palavra de Deus.

Equipe da Escola da Palavra da Forania
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Artigos Liturgia

O preceito dominical (Parte II)

Por que ir à Missa aos domingos?

“Não é suficiente responder que é um preceito da Igreja; isto ajuda a preservar o seu valor, mas sozinho não basta. Nós, cristãos, temos necessidade de participar na Missa dominical, porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim ser suas testemunhas credíveis” (Papa Francisco).

A Santa Missa, aos domingos, fundamenta e confirma toda a prática cristã. Por isso, temos a obrigação de participar da Santa Missa nos dias de preceito, especialmente no domingo, a menos que estejamos justificados por algum motivo sério como, por exemplo, doença, ou sejamos dispensados pelo nosso pároco. Se deliberadamente faltamos a essa obrigação, cometemos um pecado grave.

A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Ao participarmos da Missa dominical, atestamos a nossa comunhão na fé e na caridade; damos testemunho da santidade de Deus e da nossa esperança na salvação; e reconfortamo-nos mutuamente, sob a ação do Espírito Santo.

Nos domingos temos a plenitude da missa pois na Eucaristia, realiza-se a plenitude de culto que a humanidade deve a Deus, incomparável com qualquer outra experiência religiosa. Uma expressão particularmente eficaz dessa plenitude verifica-se precisamente quando, no domingo, toda a comunidade congrega-se, em obediência à voz do Ressuscitado.

Ele a convoca para lhe dar a luz da sua Palavra e o alimento do seu Corpo, como fonte sacramental perene de redenção. A graça, que emana dessa fonte, renova a nossa vida, a nossa história. Como nos ensina o Papa: “sem Cristo estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia a dia, com as suas preocupações, e pelo medo do amanhã. O encontro dominical com o Senhor dá-nos a força para viver o presente com confiança e coragem, e para progredir com esperança. Por isso nós, cristãos, vamos encontrar-nos com o Senhor aos domingos, na celebração eucarística”.

O Espírito Santo está presente, ininterruptamente, em cada dia da Igreja. Entretanto, na assembleia dominical reunida para a celebração semanal da Páscoa, a Igreja Católica coloca-se especialmente à escuta d’Ele e com Ele tende para nosso Senhor Jesus Cristo, no desejo ardente do Seu regresso glorioso: “O Espírito e a Esposa dizem: ‘Vem!’” (Ap 22, 17).

Nós, cristãos, vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor Ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim tornar-nos Igreja, isto é, seu Corpo místico vivo no mundo.

 

Padre Fernando – Comissão Diocesana de Liturgia