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Artigos Falando da Vida

Ataque às escolas no Brasil

A tecnologia une iguais, para o bem ou para o mal

É difícil colocar-se no lugar da professora de 71 anos, morta por um adolescente numa escola de São Paulo. É difícil também imaginar-se no lugar dos pais que perderam seus filhos na creche de Blumenau em Santa Catarina. Mas é fácil reduzir esses acontecimentos a simples falhas de segurança nas escolas. Fala-se em aumentar o número de policiais, instalar câmeras de vídeo e revistar alunos. Essas medidas são válidas, mas levam em conta apenas um lado da questão, pois a verdadeira causa do problema é complexa e tem a ver com a saúde mental das pessoas.

De acordo com as estatísticas, somente entre 2022 e 2023, o número de ataques em escolas no Brasil já supera o total registrado nos 20 anos anteriores. Qualquer projeto que tente estudar esse fenômeno, tem que considerar as influências que as redes sociais exercem no desenvolvimento da personalidade de um jovem ainda em formação. A verdade é que, para o bem ou para o mal, o acesso fácil à internet promove alterações na maneira de pensar e de agir das pessoas que fazem uso constante desse recurso. Os adolescentes e as crianças, pela sua vulnerabilidade, são os principais afetados.

A Internet facilitou a vida das pessoas, mas se tornou uma espécie de caldeirão no qual se misturam os mais variados personagens, por meio de afinidades e interesses. É nesse ambiente virtual que o ódio se articula e ganha corpo, manifestando-se em ações violentas contra pessoas ou instituições. Esse potencial destrutivo sempre existiu na história da humanidade, pois pertence ao inconsciente coletivo, mas faltava algo que fosse capaz de ativá-lo e ampliá-lo, fazendo-o saltar da imaginação para a realidade. Agora não falta mais, pois a internet preencheu essa lacuna. Infelizmente as interações sociais e afetivas estão sendo substituídas pelo ambiente virtual. As crianças, muito cedo, aprendem a navegar e tornam-se dependentes.

A discussão em torno da regulação das redes, encontra grande barreira representada pelo interesse de poderosos grupos econômicos que lucram alto com as atuais regras que regem a publicação de conteúdo. Resta uma saída chamada conscientização e ela tem que começar na família. Uma criança com menos de 12 anos não deve ter perfil na internet, Smartphones não são brinquedos e deveriam vir com um alerta: “Desaconselhável para crianças. ”

Antes de permitir que uma criança navegue na rede, saiba que ela vai entrar num mundo onde céu e inferno estão muito próximos; e a porta que divide um do outro é de apenas um click, portanto, Cuidado!

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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Artigos Voz do Pastor

“Não fostes vós que me escolhestes…”

Estamos vivendo o III Ano Vocacional do Brasil.

Geralmente quando se fala em vocação remete-se, quase que instantaneamente, às vocações aos ministérios ordenados e à vida consagrada. Não se pensa   que estamos na Igreja por vocação. Ainda que tenha sido opção nossa fazermos parte da Igreja, houve alguém que nos chamou primeiro. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que vosso fruto permaneça…” (Jo 15,16).

A Escritura nos narra tantos chamados de Deus. Os vocacionados, desde Abraão, são chamados nas realidades concretas de sua vida. Abraão vivia angustiado por não ter filhos e uma esposa estéril. Moisés, foragido do Egito, estava curioso ao descobrir o porquê do arbusto queimar-se sem se consumir. Samuel, na sua infância, discerne o chamado de Deus, ajudado por Eli. Davi é ungido rei, enquanto pastoreava as ovelhas. Todas as mulheres e homens de Deus no Antigo Testamento possuem um momento concreto do chamado de Deus em suas vidas.

No Novo Testamento Jesus chama seus discípulos indicados por João Batista, na pesca, na banca da cobrança de impostos, convidando a descer da árvore àquele que queria vê-lo. De modo maravilhoso, durante uma perseguição quase que odiosa, o Apóstolo Paulo é chamado.

A iniciativa do chamado é sempre de Deus e Ele o faz nas mais variadas situações concretas da vida. Ele nos amou e nos chamou por primeiro.

Um dos objetivos do III Ano Vocacional do Brasil é promover a cultura vocacional. Neste sentido é fundamental que façamos memória na nossa existência quando e como o Senhor nos chamou. Alguém pode objetar que está na Igreja como que naturalmente, pois é uma “tradição” familiar. Até mesmo nossa família é um acontecimento concreto no qual Deus se manifesta. No entanto, ainda que por mais “natural” possam parecer as coisas, estamos na Igreja por uma opção consciente. Portanto, precisamos identificar na nossa existência, com fatos concretos e existenciais, quando a voz de Cristo atingiu o nosso coração. Isso é ter consciência vocacional. Não se pode promover uma cultura vocacional sem esta consciência.

“…Vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes frutos…” não podemos identificar o porquê da escolha do Senhor sobre nós. Não somos melhores dos que não foram escolhidos para estarem imediatamente na comunidade cristã. No evangelho de Mc 3 está dito que Jesus escolheu os que Ele quis. Não sabemos os critérios da escolha dos apóstolos e nem os critérios de Deus para nossa escolha. No entanto, o “para que” fomos escolhidos está dito na citação de João e em outros lugares. O Senhor nos escolheu para a missão. O nosso chamado é graça e missão, como todos os chamados bíblicos.

Para a promoção da cultura vocacional na Igreja precisamos ter consciência da concretude do nosso chamado e com qual finalidade o Senhor nos chamou. O nosso coração irá arder quando identificarmos o chamado de Deus. Quando percebermos que não fizemos nada para receber a graça da vocação – que é graça mesmo -uma gratidão brotará do nosso coração ardente. Um coração ardente não pode estar desprovido da missão. Vocação é graça e missão.

 

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

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Artigos Enfoque Pastoral

A Vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus!

Tradicionalmente, maio é dedicado à Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. O Papa Paulo VI, na Marialis Cultus, recomenda que o mês de maio seja mariano e procure sempre ver Maria em relação à história da salvação, ou seja, relacionada com o Mistério Pascal de Cristo e com o nascimento da Igreja. O Tempo Pascal que vivemos, centralizado no encontro com o Ressuscitado e na espera do Dom do Espírito Santo em Pentecostes, serve-nos bem para pôr em prática e desenvolver o que está presente no livro dos Atos dos Apóstolos: “Todos eles perseveravam na oração” (At 1,14).

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos no século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus. E hoje intensificam-se as orações marianas, sobretudo a reza do Santo Rosário. São Padre Pio de Pietrelcina dizia que “o Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas” e exortava: “Invoquemos sempre o auxílio de Nossa Senhora”. As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram. Em nossa Diocese já existem grupos de terço que se reúnem todos os meses e se multiplicam neste mês de maio para horar a Virgem Maria.

No mês dedicado a Maria, também celebramos no segundo domingo o dia das mães. É interessante que assim o seja, porque Maria, celebrada neste mês é o modelo por excelência para cada uma de nossas mães. Que Nossa Senhora possa interceder por cada uma dessas mulheres que assumem sua vocação e missão maternal com amor. O Papa Francisco nos revela: um “segredo”: “sozinho ou em companhia, o importante é rezar com simplicidade”. E que através do Santo rosário possamos contemplar juntos a face de Cristo com o coração de Maria, nossa Mãe, nos tornará ainda mais unidos como família espiritual e nos ajudará a superar todas as provações”.

Alegremo-nos com a presença de Nossa Senhora em nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua a interceder por nós, junto ao seu Filho. Que as alegrias do Cristo Ressuscitado, ilumine e fortaleça a todos nós. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

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Destaques Diocese Pastorais

Mensagem às Trabalhadoras e Trabalhadores – Diocese de Guarulhos

Aproveitando essa data tão importante, que é o dia primeiro de maio, queremos dirigir nossa saudação a todas as trabalhadoras e trabalhadores de nossa cidade de Guarulhos.

Essa data que faz memória ao 1º de maio de 1886, em que milhares de trabalhadores iniciaram uma greve nas fábricas de Chicago, Estados Unidos, exigindo uma jornada de trabalho de oito horas diárias. A partir daí, a cada 1º de maio passou a ser celebrado o Dia do Trabalho ou Dia Internacional dos Trabalhadores, comemorado em muitas partes do mundo.

1º de Maio é uma festa civil e, juntamente, dia de São José Operário. Desde 1955 o Papa Pio XII que, em meio a Praça de São Pedro, repleta de mais de 200 mil pessoas, cristianizou a festa civil, para dignificar os frutos do esforço humano através do trabalho: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.” (Papa Pio XII).

Temos presenciado diversas mudanças no mundo do trabalho, tais como o avanço das tecnologias, que tem diminuído os postos de trabalho, a flexibilização das leis trabalhistas, que prometia geração de mais empregos, mas não está se cumprindo, a estagnação da economia, que gera mais desemprego – esses são alguns dos novos desafios do mundo do trabalho atualmente.

Ainda vivemos as consequências da pandemia da Covid-19, que acentuou aspectos como a informalidade, os diversos trabalhos autônomos, que se caracterizam por muitas horas de trabalho e pela falta de direitos, e também os vários aspectos do desemprego e subemprego, mostrando milhares de famílias que estão sobrevivendo graças à solidariedade de outras pessoas.

“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4) é o que nos diz a palavra de Deus encontrada na carta de São Tiago. Que tenhamos a certeza de que nosso clamor é ouvido pelo nosso Deus e que pela intercessão de São José operário possamos lutar para que não haja “nenhum trabalhador sem direitos! Juntamente com a Terra e o Teto, o Trabalho é um direito sagrado, pelo qual vale a pena lutar (Cf. Papa Francisco, Discurso aos Movimentos Populares, 9 de julho de 2015).”

 

Pastorais Sociais – Diocese de Guarulhos

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Destaques Diocese Movimentos Diocesanos

9º encontro Nacional e 2º Internacional do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos

Nos dias 20 a 23 de abril, aconteceu no Centro de Evangelização da Canção Nova em Cachoeira Paulista, o 9º encontro Nacional e 2º Internacional do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos, com o tema: Ide e Evangelizai.

Com a presença do grupo fundador e todos que compõem a coordenação do Movimento, fundadora Angela Abdo e Padre Hadeleon Santana, coordenadoras estaduais, diocesanas e a coordenação de serviços, tivemos a graça de contar com  a presença de alguns bispos que acompanham o movimento, Dom Wladimir Lopes Dias, Dom Mário Márquez, Dom José Mário, e a presença do Núncio Giambattista Diquatro, quem presidiu a Santa Missa no sábado à tarde, contamos também com a presença de diversos padres que também acompanham o movimento  e alguns membros da Comunidade Canção Nova, , que fizeram as pregações e os momentos de espiritualidade e a missa de encerramento do encontro celebrada pelo Padre Reginaldo Manzotti.

Foi um encontro de grande reabastecimento para nós mães que estamos a frente do Movimento bem como para todas as mães que vindas de diversas partes do Brasil e do mundo.

Conhecemos ainda mais a história de nossa padroeira Nossa Senhora de La Salette, a Co padroeira Santa Mônica, e a grande importância da Missão em nossas vidas.

No movimento em nossos momentos formativos, vivenciamos o caminho de santidade, direcionado pelo Espírito Santo, a mensagem de Nossa Senhora de La Salette, deixada naquela montanha, chegou para nós como um direcionamento do caminho que devemos seguir: tivemos nos anos anteriores o ano da Reconciliação, Oração, Eucaristia, Penitência e esse ano estamos entrando no ano da Missão, o grande ide que o Senhor nos impulsiona a seguir em nossa missão, teremos como inspiração para nosso ano, Santa Teresinha, que muito nos ajudara com seus ensinamentos para a nossa caminhada no decorrer deste ano.

Quero agradecer a todas as coordenadoras dos grupos de nossa diocese, que não mediram esforços em participar desse momento de grande importância para nosso movimento, nossa diocese teve uma boa participação neste encontro.

Que nossa vida seja uma grande missão, lugar de verdadeiro encontro com Deus, e que nós Mães que Oram pelos Filhos, possamos cada vez mais viver uma vida de oração, restaurando assim nossos lares.

Você Mãe, que ainda não participa, venha conhecer e participar conosco, temos o movimento em diversas paróquias de nossa diocese que se reúnem semanalmente, para como um exército de Mães, interceder e orar por todos os filhos.

Priscila Mendonça 

Coord. Diocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos

 

Confira os registros do encontro:

Encontro Nacional do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos
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CNBB Destaques

“MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO”, APROVADA PELOS BISPOS DO BRASIL, É APRESENTADA EM COLETIVA DE IMPRENSA

A “Mensagem da CNBB ao povo brasileiro” elaborada e aprovada pela quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros presentes na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi apresentada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, durante a Coletiva de Imprensa desta sexta-feira, 27 de abril, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida.

Acesse a íntegra abaixo:

Mensagem da CNBB ao Povo Brasileiro

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Destaques Diocese Movimentos Diocesanos

Implantação do Movimento Mães que Oram pelos Filhos – Santuário São Judas Tadeu

Com imensa alegria que anunciamos  a criação de mais um grupo  do Movimento Mães que oram pelos filhos em nossa diocese, no dia 27 de abril aconteceu o primeiro Encontro no Santuário São Judas Tadeu.

Com uma boa participação as mães da Comunidade paroquial e também de mães de grupos já existentes em nossa diocese.

Nesse encontro tivemos a participação do nosso Diretor Espiritual Padre Aderivon que nos presenteou com um breve momento de adoração e Benção do Santíssimo, revigorando ainda mais  a nossa caminhada.

Agradecemos ao reverendíssimo Padre Welson, pela abertura das portas do Santuário, para o Movimento, nossos votos de que seja mais um grupo para o crescimento espiritual de vossa Paróquia.

Venha fazer parte desse grande exército de Mães que se reúnem semanalmente, para rezar pela Restauração das famílias, pelo poder da oração de intercessão!

“Quero de joelhos ver meus filhos de pé, Deus me sustenta e aumenta a minha fé.”
“Deus mantenha meus filhos de pé.”

Priscila Mendonça
Coord. Diocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos.

Padre Aderivon  de Sousa Viana
Assessor diocesano do Movimento Mães que Oram pelos Filhos.

 

Confira as fotos do encontro:

Movimento Mães que Oram - Santuário São Judas
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PRIMEIRA MISSA DA 60ª AG MARCA O INÍCIO DO USO DE TEXTOS DA TRADUÇÃO BRASILEIRA DO MISSAL ROMANO APROVADA PELA SANTA SÉ

O episcopado brasileiro está reunido na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, entre os dias 18 a 28 de abril de 2023. Na noite desta quarta-feira, 19 de abril, foi celebrada a primeira do encontro. A Eucaristia, com Vésperas, foi marcada pelo início do uso de textos da nova tradução brasileira do Missal Romano, aprovada pela Santa Sé.

No início da celebração, bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, dom Edmar Peron, recordou o processo de tradução, que levou 19 anos, e destacou que “o Missal traz uma tradução fidedigna à língua latina e à Língua Portuguesa”.

Dom Edmar Peron | Foto: Gustavo-Cabral/Portal A12

Cristo ao centro

O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a celebração. Em sua homilia, refletiu sobre o apelo e a interpelação “que nos vem da Palavra de Deus”.

“Aqui chegamos e estamos peregrinos. Sem coração de peregrino, a Palavra de Deus não encharca o nosso coração. Adentrar ao Santuário Nacional, contemplar e sentir a presença amorosa da Mãe Maria, Nossa Senhora Aparecida, é encharcar o coração para que a força da Palavra de Deus nos atinja e possamos dar a resposta que o mundo precisa, que a Igreja nos confia e que é a razão da nossa missão e vocação”, disse.

Dom Walmor falou do novo modo de viver proposto por Jesus, modo este que “só é frutífero no encontro maior de Cristo de Jesus. Encontro com Cristo que toca o coração mais profundo. Cristo deve estar hospedado no coração de cada um nós para vivermos a experiência de grande transformação”.

O chamado é a viver a experiência deste novo modo de viver, com Cristo ao centro. “Cristo deve ser a Luz que ilumina nossa vida. É preciso se encantar com o gesto admirável de Deus Pai que entregou seu filho para a morte e para nossa salvação”, disse dom Walmor.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo | Foto: Gustavo-Cabral/Portal A12

Missal Romano

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e orientações para as celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nos ritos da Igreja.

A tradução brasileira dessa terceira edição do Missal Romano levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

A Terceira Edição Típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.

Texto: Jailson Alves da Silva – CNBB Sul 4

Fonte: Portal CNBB.org.br

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“O PAPA REZA POR ESTE IMPORTANTE MOMENTO DE ENCONTRO E UNIDADE DOS BISPOS DO BRASIL”, DIZ NÚNCIO NA ABERTURA DA 60ª AG CNBB

Teve início nesta manhã, 19 de abril, a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Está reunida, até o dia 28 de abril, a quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros, para refletir, rezar e definir questões importantes da Igreja no Brasil, inclusive escolher a nova presidência da conferência para o próximo quadriênio.

O núncio apostólico, dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil, abriu a assembleia com uma saudação em nome do romano pontífice. “O Papa Francisco reza por este importante momento de encontro e unidade”, garantiu dom Giambattista, que convidou os bispos a consolidar, desenvolver e fortalecer a comunhão da Igreja para a qual o Espírito Santo os consagrou, e o caminho da sinodalidade.

“Expressem a unidade da Igreja”, exortou o núncio, “unidade que não é a adição de números, mas a inserção vital com conhecimento e amor num organismo animado pela graça.” “Nas suas mentes e corações de pastores, o Senhor coloque este carisma, esta responsabilidade e este dom”, reiterou.

A experiência sinodal vivida pela Igreja no Brasil em resposta aos apelos do Papa Francisco também foi citada por dom Giambattista, que continuou a encorajar os bispos a serem inspiradores, guias e testemunhas do itinerário sinodal. “Juntos, pela comunhão, que é a expressão mais elevada, mais necessária e mais significativa da Igreja”, apontou.

Participaram da abertura da 60ª AG CNBB, conduzida pela presidência da entidade, o arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes e o reitor do Santuário de Aparecida, padre Carlos Eduardo Catalfo. Durante a primeira sessão da 60ª AG CNBB, foram apresentados os bispos nomeados no último ano para a Igreja no Brasil.

Acolhida e comunhão

Dando eco à fala do núncio apostólico, o arcebispo de Belo Horizionte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, acolheu os participantes da assembleia, desejando que este seja um momento de comunhão. “O Senhor mostra que Ele é a fonte de comunhão. Portanto, seja esta assembleia, orante, pastoral e permita dar novos passos”, disse.

Balanço do quadriênio 2019-2023

Ao desfazer a mesa de abertura, o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, convidou os bispos a se voltarem à imagem de Nossa Senhora Aparecida cantando e pedindo sua bênção.

A seguir foi apresentado da Presidência da CNBB 2019-2023 para os anos de 2019-2023. Referindo-se ao Papa Francisco, dom Walmor falou do quadriênio como uma travessia em meio à tempestade, um dos períodos mais difíceis do Brasil, tanto no que diz respeito à polarização política que atravessa o país quanto à pandemia da covid-19. “O Senhor interpela-nos, no meio da tempestade, a buscar esperança. Portanto, a CNBB foi meio que um barco no meio dessa difícil travessia, e foi isso que fizemos”, falou o presidente.

Por Juliana Mastelini – Arquidiocese de Londrina-PR

Fonte: Portal CNBB.org.br

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‘O último chamado de Maria’ tem data de estreia no Brasil

Documentário religioso sobre devoção mariana em Medjugorje é distribuído pela Kolbe Arte e será lançado em maio nos cinemas do país

A Kolbe Arte confirmou, nesta quinta-feira (13), a data de estreia do documentário “O Último Chamado de Maria”. A produção será exibida nos cinemas do Brasil exclusivamente nos dias 6, 8 e 9 de maio. A lista com as cidades do circuito será divulgada em breve. O início da pré-venda em algumas redes está previsto para o dia 27 de abril.

O filme chega num mês oportuno já que, para os católicos, maio é dedicado à Mãe de Jesus. Além disso, temos datas importantes como Nossa Senhora de Fátima e o Dia das Mães. Segundo a diretora executiva da Kolbe Arte, Angela Morais, “a escolha não foi apenas estratégica, mas também com o intuito de valorizar a devoção e espiritualidade mariana”.

“O último chamado de Maria” aborda a história das supostas aparições e mensagens de Nossa Senhora em Medjugorje, recebidas por seis pessoas da região, desde 1981. Embora estas manifestações não sejam reconhecidas pela Igreja Católica, não há como negar ou explicar o fenômeno responsável por levar, todos os anos, milhões de pessoas a visitar o santuário mariano, localizado ao sul da Bósnia e Herzegovina.

“Tenho comigo que este filme traz duas grandes mensagens: a da conversão e da oração. E, justamente nestes tempos, em que vemos tantos acontecimentos tristes e desoladores, precisamos confiar e nos apegar a Mãe de Deus para entender como podemos ser pessoas melhores no mundo”, afirma Angela.

 

O documentário é uma produção panamenha da Gospa Online e QuirofanoFilms. No Brasil é uma iniciativa do Apostolado Maria Rainha da Paz Brasil, distribuído pela Kolbe Arte e conta com o apoio do Secretariado Rainha da Paz, do Rio de Janeiro.

Confira o trailer: https://youtu.be/duKiGrRrD2w
Sinopse

 

Convencido dos acontecimentos sobrenaturais que se desenrolam numa pequena aldeia da Bósnia e Herzegovina (Medjugorje) desde 1981, e que atrai milhões de peregrinos todos os anos, um padre recolhe testemunhos conclusivos de vários países, ao mesmo tempo que explica os fundamentos daquela mensagem. Segundo os “videntes” que narram suas experiências com a Mãe de Deus, esta é a última vez que ela vem ao mundo, antes que comecem a acontecer os acontecimentos que lhes foram confiados e que constituem um apelo à conversão da humanidade.

Ficha Técnica

O último chamado de Maria
Direção: Erik Cotrina
País (de produção): Panamá
Ano (de produção): 2022
Estreia: Maio/2023
Duração:  96 minutos
Gênero: Religioso
Produtora: QuirofanoFilms e Gospa Online Productions
Narrador: Padre Francisco Angel Verar Hernandez
Elenco:   Marija Pavlovic , Vicka Ivankovic , Ivan Dragičević, Pbro. Jozo Zovko ofm. Pbro. Francisco Vera.
Países de filmagem: Bósnia e Herzegovina, Israel, Itália, Brasil, Honduras, Peru, Colômbia, Equador, Panamá, México, Espanha.