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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Mês Vocacional traz apelos à escuta, discernimento e compromisso com o chamado de Deus

Neste mês de agosto de 2025, a Igreja no Brasil celebra o Mês Vocacional em sintonia com o Ano Jubilar. Trata-se de um tempo especial para a escuta de Deus, o discernimento pessoal e a renovação do compromisso com a vocação recebida. O tema deste ano — “Peregrinos porque chamados” — inspira-se na caminhada de fé do cristão, que vive em constante busca e resposta ao chamado de Deus. O lema, retirado da Carta de São Paulo aos Romanos, “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5), recorda que toda vocação nasce do amor gratuito de Deus e se sustenta na esperança ativa.

Em artigo publicado neste contexto, o arcebispo de Natal (RN), dom João Santos Cardoso, destaca que a vocação é dom e resposta, enraizada na fé e sustentada pela esperança.

“A vocação amadurece através do compromisso quotidiano de fidelidade ao Evangelho, na oração, no discernimento e no serviço”, afirma o arcebispo, ao recordar a mensagem do Papa Francisco para o 62º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, na qual o Pontífice sublinha que “toda vocação é animada pela esperança, que se traduz em confiança na Providência”.

Dom João chama atenção especialmente para a vocação sacerdotal, que considera essencial para a vida e missão da Igreja. Segundo ele, o sacerdote é chamado a ser alter Christus, presença sacramental de Cristo no meio do povo, responsável por presidir os sacramentos, anunciar a Palavra e conduzir o povo de Deus com esperança e compaixão.

“A vocação sacerdotal é belíssima, embora exigente”, diz ele, ao reforçar que a Igreja deve investir numa pastoral vocacional acolhedora e perseverante, especialmente junto aos jovens que enfrentam incertezas e crises de sentido.

Também refletindo sobre o Mês Vocacional, o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa, enfatiza que todas as formas de serviço na Igreja devem ser compreendidas como verdadeiras vocações.

“É vocação o matrimônio, o sacerdócio, a vida religiosa e missionária, a consagração nas novas comunidades e o Ministério das Virgens. É preciso que as famílias reconheçam e acolham o chamado como dom”, defende o arcebispo.

Para dom Alberto, promover uma cultura vocacional passa pelo testemunho das comunidades, pela vivência litúrgica bem celebrada e pelo acolhimento nas paróquias.

“Uma pessoa bem acolhida acaba se envolvendo, descobrindo seus dons e colocando-os a serviço”, afirma. Ele também destaca a importância de chamar diretamente os jovens para a missão, como incentivou São João Paulo II: “As vocações existem. O que falta é trato e carinho”.

Os dois arcebispos reforçam a necessidade de cultivar a oração como base da cultura vocacional. Citando o Evangelho de Mateus, dom Alberto conclui: “Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para sua colheita!”.

O Mês Vocacional de 2025 é, assim, uma oportunidade privilegiada para toda a Igreja no Brasil renovar sua disposição em ser terra fértil para as vocações, reconhecendo que cada batizado é chamado a ser sinal de esperança no mundo.

Fonte: CNBB

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Artigos Enfoque Pastoral

Hora da Família 2025 – É tempo de Júbilo

O subsídio Hora da Família 2025 é preparado pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) para a celebração da Semana Nacional da Família, no mês de agosto, e vem acompanhado com as celebrações da Semana Nacional da Vida, realizada em outubro.

Neste ano, a iniciativa está em sintonia com a celebração do Ano Jubilar com o tema: “É tempo de Júbilo em nossa vida”, com o lema “Ora a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,5)”. A Semana Nacional da Família em 2025 será celebrada nas paróquias e dioceses de todo o país entre os dias 10 e 16 de agosto.

“Somos chamados a ser sinais papáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldades. A família vive momentos de grande turbulência”, ressalta o bispo de Ponta Grossa e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Bruno Elizeu Versari.

“Penso nos jovens que desejam constituir família como um caminho de santidade; enfrentam muitos ventos contrários. Penso nos casais dos primeiros anos de vida matrimonial que ainda estão se conhecendo; o amor exige passos seguros e decisivos. Penso nos casais que se dedicam para a família e já completam seu jubileu. Deus seja louvado. Foi Deus que nos conduziu até aqui. Penso nas famílias que vivem uma nova união; muitos são os sofrimentos por decisões precipitadas. Penso nas famílias que tem dificuldade na educação dos filhos devido à interferência de terceiros que não são bem-intencionados. Inúmeras são as situações que permeiam a realidade das famílias”, enumera o bispo.

O casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Alisson e Solange Schila, convida a viver este momento intensamente reunidos em família. “É um subsídio que já entrou na casa de milhares de famílias pelo Brasil. Deixe que ele entre na sua e ajude através da vivência da palavra e dos testemunhos possa transformar nossas vidas”, motiva o casal.

A Semana Nacional da Família ocorre no Mês Vocacional, em agosto, e tem início no segundo domingo, dia 10. Para a celebração, são oferecidos oito encontros: um para cada dia da semana e um roteiro para o Dia dos Pais. Confira:

  • CELEBRAÇÃO DO DIA DOS PAIS

1º Encontro – É TEMPO DE JÚBILO EM NOSSA VIDA

2º Encontro – JÚBILO NA VIDA

3º Encontro – JÚBILO NA COMUNIDADE

4º Encontro – JÚBILO NO MATRIMÔNIO!

5º Encontro – JUBILEU NA IGREJA

6º Encontro – JÚBILO NA VOCAÇÃO

7º Encontro – MARIA, MÃE DA ESPERANÇA, CAMINHA CONOSCO

Fonte: Portal Vida e Família

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As peregrinações do Ano Santo: expressão do ser Peregrino de Esperança

Em maio de 2024 o Papa Francisco publicou a Bula de convocação do Ano Santo Jubilar de 2025. No refletir sobre ela e apresentá-la à diocese, veio em meu coração o desejo de fazer a Peregrinação a Roma. Pela minha idade é bem possível que seja o último Ano Santo Jubilar em que possa fazer esta peregrinação. Uma vez visto na programação que haveria uma data específica para o Jubileu dos bispos, preparei-me na agenda, no espírito e economicamente para esta viagem. Com alegria, então, pude estar em Roma nos dias 23 a 30 junho.

O Papa Leão XIV ao saudar os bispos no dia do Jubileu dos Bispos, disse-nos: “Aprecio e admiro o vosso empenho em vir como peregrinos a Roma, sabendo muito bem quão prementes são as exigências do ministério. Mas cada um de vós, como eu, antes de ser pastor, é ovelha do rebanho do Senhor!…somos os primeiros a serem convidados a atravessar a Porta Santa, símbolo de Cristo Salvador. Para guiar a Igreja confiada a nossos cuidados, devemos deixar-nos renovar profundamente por Ele, o Bom Pastor, para nos conformarmos plenamente ao Seu coração e ao Seu mistério de amor.” Estas palavras tocaram-me de modo especial, pois exprimiam todo o sentido de estar ali, naquele momento e naqueles dias. Foi exatamente com este espírito que passei pelas Portas Santas das quatro Basílicas papais de Roma.

Quero, pois, partilhar com os meus diocesanos algumas experiências destes dias de peregrinação.

            Já. na segunda-feira, dia 23 de junho, após breve repouso da viagem, peregrinei a duas Igrejas jubilares de Roma. A primeira foi a Basílica de São João do Latrão, catedral do Papa e considerada mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Lá, primeiramente, participei do Sacramento da misericórdia de Deus para os pecadores. Ali, nas orações próprias para lucrar as indulgências, rezei pela caminhada sinodal da nossa diocese, pelos passos corajosos que pastoralmente somos chamados a dar. Não pude deixar de colocar nas minhas orações a comunhão do presbitério e a comunhão do bispo com o presbitério. Rezei pela minha conversão pessoal e pastoral. De lá dirigi-me à Basílica de Santa Cruz in Gerusalemme, cujo inícios remontam ao século IV e que, desde então, custodiam as relíquias da Cruz de Cristo, trazidas desde a Terra Santa por Santa Helena. Os monges cistercienses, da minha Congregação, foram responsáveis por esta Basílica até 2010, por quase 500 anos. Ali residi por 02 anos e meio, durante meus estudos em Roma e também fui vigário paroquial. Ao rezar diante das relíquias da Cruz, não pude deixar de pensar nos tantos rostos sofredores dos irmãos e irmãs de nossa diocese. Jesus, o homem das dores, conhecedor de todas as misérias, se faz presente no rosto dos pobres e sofredores. Como o meu, o nosso coração, precisa se abrir à grandeza do mistério da Cruz, para amarmos na dimensão da Cruz e tomar cada dia a nossa cruz.

Dia 24 de junho, terça-feira, foi o dia de ir à periferia de Roma: Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor. Neste lugar pedi especialmente pelos movimentos marianos da nossa diocese: Terço dos homens, Mães que oram pelos filhos, Movimento Sacerdotal Mariano, Consagração a Nossa Senhora, terço das mulheres e tantas outras expressões marianas que temos. A última igreja onde peregrinei neste dia foi a Basílica de Santa Maria Maior. Ali, juntamente com outros peregrinos presentes, pude rezar o santo terço, pedindo a todos nós, a exemplo da Virgem Maria, a obediência da fé. Esta Basílica papal, tem recebido peregrinos (e turistas também) de modo excepcional neste Ano Jubilar, pois nela se encontra sepultado o saudoso Papa Francisco. Impressionante a fila que se forma para passar diante do local onde o seu corpo está sepultado. Neste dia, também, entre a minha ida ao Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor e a Basílica de Santa Maria Maior, peregrinei também à Basílica de São Lourenço al Verano, local do martírio do Diácono São Lourenço. Logicamente, aí, detive-me em oração pela nossa Escola Diaconal São Lourenço e pelos diáconos permanentes da nossa diocese e suas famílias.

Dia 25 de junho foi o dia do Jubileu dos Bispos. Acredito que éramos mais de 800 bispos em peregrinação. Todos nós, já paramentados para a celebração da Eucaristia, adentramos à Basílica de São Pedro, passando pela Porta Santa. A Eucaristia foi presidida pelo Cardeal Ouellet, Prefeito emérito do Dicastério para os bispos, pois o Papa estava na audiência geral com o povo na Praça de São Pedro. Após a celebração da Eucaristia o Papa Leão XIV veio encontrar-nos no altar da Cátedra, na Basílica de São Pedro. A maneira como nos saudou já disse acima. A sua audiência para nós foi uma verdadeira catequese, pois exortou-nos a ser peregrinos de esperança para vivermos o dom profético que somos chamados a exercer, sendo construtores da unidade, como homens de fé, esperança e caridade pastoral. Exortou-nos ainda em cultivar virtudes humanas indispensáveis para a nossa missão: prudência pastoral, pobreza evangélica e a continência perfeita no celibato por causa do Reino dos Céus. As palavras do Papa Leão foram encorajadoras para mim, pois ser profeta se torna mesmo, cada vez mais, nadar contra a corrente No final da audiência, foi muito significativo, juntamente com Pedro (o Papa) e junto ao túmulo de Pedro cantarmos a profissão da fé, o Creio.

Quinta-feira, 26 de junho, foi o dia de peregrinar à Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Neste lugar onde está sepultado o Apóstolo Paulo, coloquei intenções especiais pelo nosso COMIDI, mas também por todas as pastorais e movimentos da nossa diocese para que tenhamos uma verdadeira e corajosa conversão missionária. Coloquei nas orações os padres que estão servindo em outras dioceses e também os nossos dois missionários ad gentes, Pe. Salvador, Helena e a família em missão do Caminho Neocatecumenal, Ariel, Daniela e seus seis filhos.

Na noite deste dia foi celebrada uma vigília vocacional na Basílica de São Pedro. O testemunho de um seminarista nigeriano, estudante em Roma, tocou a todos, pois sofreu perseguição por causa da fé, junto com alguns outros companheiros de seminário na Nigéria. Eles foram ridicularizados pelos seus sequestradores e um dos seus companheiros de seminário foi cruelmente assassinado por ter falado sobre a fé cristã e ter ensinado o Pai Nosso a um dos carcereiros. Pensei em nossos seminaristas que devem sempre se preparar nestes momentos de formação para que estejam sempre preparados para dar a razão da própria fé. Esta vigília preparava a solene ordenação presbiteral que foi realizada no dia seguinte, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, presidida pelo Papa Leão XIV.

No sábado, dia 28 de junho, juntamente com o nosso seminarista Sebastião, peregrinamos à Basílica de São Sebastião ad catacumbas, local também de peregrinação jubilar. Rezando na basílica e visitando as catacumbas, coloquei nas minhas intenções todos que oferecem suas vidas pela evangelização em nossa diocese. Não deixei de colocar nas minhas intenções todos que, por pertencerem à Igreja e evangelizarem, são perseguidos, muitos começando a partir das próprias famílias.

Domingo dia 29 de junho, solenidade do martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo, tive a alegria de poder concelebrar com o Papa Leão. Nesta celebração, o Santo Padre impôs o pálio a 54 novos arcebispos. A grande experiência mística nesta celebração, foi poder atualizar na minha vida o dom da unidade e comunhão na Igreja. De fato, o Santo Padre, em sua homilia sublinhou que, apesar dos conflitos na obra evangelizadora, Pedro e Paulo, viveram a comunhão eclesial e a vitalidade da fé. “Caríssimos, a história de Pedro e Paulo ensina-nos que a comunhão a que o Senhor nos chama é uma harmonia de vozes e rostos, e não apaga a liberdade de cada um. Os nossos Padroeiros percorreram caminhos diferentes, tiveram ideias diferentes, por vezes confrontaram-se e discordaram com franqueza evangélica. Mas isso não os impediu de viver a concordia apostolorum, ou seja, uma viva comunhão no Espírito, uma sintonia fecunda na diversidade. Como afirma Santo Agostinho, «temos um só dia para as Paixões dos dois Apóstolos. Eles eram dois e formavam um só ser. Embora tivessem sofrido em dias diferentes, eles formavam um só ser» (Sermão 295, 7.7).”

Dia 30 de junho: dia de retornar a Guarulhos com o coração agradecido. Esta ação de graças pude exprimir num longo momento de oração na igreja paroquial Nossa Senhora de Loreto (que também é igreja jubilar). Esta igreja paroquial fica dentro do Aeroporto Internacional de Roma, em Fiumicino.

Ainda que seja difícil a todos irem a Roma, temos os lugares de peregrinação em nossa diocese. Espero que esta minha experiência possa animar os irmãos e irmãs, que ainda não fizeram sua peregrinação jubilar que o façam. Recordando nossas igrejas jubilares: Catedral Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso, Santuário Bom Jesus da Cabeça, Santuário São Judas Tadeu e paróquia Santa Terezinha. A nossa Romaria diocesana deste ano, dia 20 de setembro, também será a nossa peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, também igreja jubilar.

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

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Jubileu é tempo de renovar o convite: Viva a Vida através da alegria do Chamado de Deus

Caríssimos irmãos e irmãs, chamados de Deus, esperança e paz!

Nesta edição de agosto como é de costume na Igreja, o destaque é para a dimensão vocacional e de maneira especial em Guarulhos celebramos os 20 anos do Viva a Vida! Dar um viva, não somente por um período de um evento importantíssimo, mas que celebra uma parte da caminhada da história diocesana, pois de formas e nomes diversos, a intenção do Viva a Vida foi propagada ao longo da história na Igreja de Guarulhos.

Um dos aspectos fundamentais do Viva a Vida é a dimensão do testemunho vocacional baseado na gratidão a Deus pelo chamado e missão, bem como a alegria da vocação específica vivida nos diversos ambientes da sociedade. Aquilo que vamos celebrar já podemos sentir nos artigos desta edição como na editoria: voz do pastor, em que Dom Edmilson Amador Caetano, relata sua experiência de peregrinação a Roma por ocasião do jubileu dos bispos. Em cada palavra é possível notar a emoção, alegria, satisfação e realização da vocação sacerdotal com ápice ao chamado episcopal com que Deus o presenteou. Podemos perceber que o bispo foi a Roma e nos levou com ele para o jubileu dentro do seu coração, apresentando nos espaços e momentos sagrados, a preocupação com a missão específica de cada ovelha do seu rebanho guarulhense.

A vocação mesmo sendo pessoal e intransferível, não se realiza de maneira isolada, por isso a diversidade de dons se realiza plenamente na vida em comunidade. O que seria da vocação episcopal sem um rebanho pra ensinar, governar e santificar? Como seria desenvolver a missão sem a colaboração de outros vocacionados como os diáconos, sacerdotes, religiosas, religiosos, agentes leigos e leigas? Em outras vocações específicas, o que seria do médico sem os pacientes? Do professor sem o aluno? Da família sem os parentes? Enfim, o mês vocacional é como diz o tema: traz apelos à escuta, discernimento e compromisso com o chamado de Deus. Um público específico deste mês é a juventude que acabou de celebrar o jubileu em Roma e foram tocados pelas reflexões e celebrações conduzidas pelo Papa Leão XIV, que de modo muito amoroso esteve muito próximo de cada jovem tocando o coração e implantando a chama da esperança de um futuro frutífero na juventude. É urgente “incentivar o diálogo e apontar o caminho da esperança como vocação”, de modo especial, neste tempo tão complexo de ativismo, stress, ansiedade e tantas preocupações causando muito sofrimento em cada pessoa e em todos ao seu redor.

Em meio a toda essa situação, o artigo do Psicólogo Romildo também colabora para que possamos resgatar a esperança, definindo melhor os sentimentos e enfermidades e apontando um caminho de superação. Vale a pena ler e compartilhar essas orientações em grupos. No ano jubilar também os padres e diácono transitório da Diocese de Guarulhos, participaram do retiro anual realizado no seminário Santo Antônio em São Pedro da Serra, um lugar muito simples e acolhedor capaz de promover o encontro e o reencontro com Deus e renovar a missão sacerdotal:

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a Boa Notícia aos pobres. Enviou-me para anunciar a libertação aos presos e a recuperação da vista aos cegos, para dar liberdade aos oprimidos, e para anunciar o ano da graça do Senhor.” (Lc 4,18-19)

Não esqueça que a revista diocesana é para formar e informar por isso leia com atenção e compartilhe, e quando desejar nos envie por e-mail sua opinião e experiência de fazer parte deste maravilhoso veículo de comunicação diocesana. Parabenizo você por sua vocação e desejo a renovação deste chamado ao longo de toda a sua vida.

Padre Marcos Vinicius Clementino
Jornalista e Diretor Geral
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Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora às Unidades Prisionais de Guarulhos

Nos dias 16 e 17 de Julho, na perspectiva Jubilar, e animados pela Esperança que não decepciona, estivemos com os irmãos encarcerados e envoltos em uma profunda Fé e Amor.

A visita de Nossa Senhora Aparecida trouxe mais esperança. Na visita de Maria a cada um , muitos de ajoelharam, pediram a paz em suas famílias, e vários se encorajam ainda mais a busca da Conversão.

Um momento que fez cada irmão sentir que é notado. Que não está esquecido. Irmãos de outros estados, países. Em alguns momentos, nos sentimos como os apóstolos e Maria, no cenáculo. Línguas diferentes, mas em Aparecida, a linguagem do Amor prevalece.

Que Maria Santíssima continue a se fazer presente nos presídios, para que a Misericórdia de Jesus Cristo irradie nos corações dos irmãos no cárcere.

Diácono Marcos Aurélio Silva
Assessor da Pastoral Carcerária

Visita da Imagem Peregrina Carcerária
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De Baby Boomers à Geração Z

Como serão as próximas gerações?

Existe uma forma interessante de classificar as pessoas de acordo com a época em que elas nasceram, cresceram e se tornaram adultas. Desde 1900 passou a ser um hábito muito utilizado em diversas áreas do conhecimento principalmente nas ciências sociais. A geração em que uma pessoa se desenvolveu, diz muito sobre quem ela é, pois, os fatos marcantes ocorridos naquele período, de certa forma, influenciaram sua formação. Os períodos que definem uma geração são contados geralmente de 20 a 30 anos e o nome de uma geração está relacionado com os fatos históricos ocorridos naquela época.

Baby boomers, por exemplo, que são os nascidos entre 1946 e 1964, está relacionado ao período em que houve muita natalidade de bebês, por isso ganhou esse nome. É uma geração que se dedicou muito ao trabalho e hoje a maioria são aposentados que formam a terceira idade. Logo em seguida, vem a geração X que são os nascidos de 1965 a 1981. Os nascidos nessa época, tiveram o privilégio de crescerem em melhores condições em termos de ofertas de produtos e tecnologias, portanto, são mais independentes e autossuficientes em comparação com os Baby boomers.

A geração Y ou millennials são os nascidos entre 1981 e 1996; aqui percebemos um maior nível de consciência e de valores em relação às outras gerações. Foi nessa época que o mundo despertou para os problemas globais. Valorizam mais a qualidade de vida do que bens materiais, embora apresentem mais insegurança e ansiedade em relação ao futuro. Entre 1997 e 2010, nasce a geração Z que assim como os millennials, desfrutam das possibilidades oferecidas pelas redes sociais com as suas vantagens e desvantagens. É a geração do home office, compras online, cursos e até relacionamentos online.

Como serão as próximas gerações? A expectativa é que as gerações Alpha, que são os nascidos a partir de 2010 e a geração Beta que começou em 2025, passem menos tempo nas telas de computadores. Vários países estão proibindo o uso de smartphones em sala de aula e os efeitos positivos, já podem ser observados. Espera-se uma melhora nas relações humanas e uma valorização das amizades reais em detrimento das conexões virtuais. Vale a pena relembrar um dos últimos ensinamentos do Papa Francisco que pregava: “Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, mas respeite a dignidade das pessoas”. Que as futuras gerações aprendam a cultivar relações verdadeiras baseadas na empatia, no respeito e no amor ao próximo. Só assim construiremos a paz.

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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A vocação e a Sagrada Escritura

A Semana Diocesana de Formação tem como temática neste ano a Palavra de Deus. Não tem melhor forma de tratar sobre vocação do que se inspirar nas páginas das Sagradas Escrituras e ver como Deus nunca cessou de chamar o ser humano para a sua vocação: a santidade, o caminho de estar em plena comunhão com o próprio Deus. Pelo nosso Batismo, somos convocados a assumir um modo de viver mais intimamente com Deus, configurando-se em alguém que assume a sua missão: não somos chamados para algum desfrute pessoal, mas é em vista de uma missão a ser realizada como resposta aquilo que Deus quer.

O chamado vocacional tem seu fundamento nos contextos do pensamento bíblico: nós lemos nas Escrituras que uma pessoa que se sente chamada na escolha divina a convocou para uma missão no plano da salvação. Em sua origem, a vocação está fundada, portanto, em uma eleição divina, que tem como finalidade em uma vontade a ser cumprida. A vocação impele o indivíduo a responder conscientemente a (re)significação de sua existência na resposta ao apelo contido no Coração de Deus.

Nos vocacionados do Antigo Testamento encontramos a iniciativa de Deus em chamar os eleitos para a formação de um povo e prepará-lo para a vinda do Messias. Conhecemos figuras vocacionais as pessoas de Abraão, Moisés, Amós e Isaías, por exemplo. Já no Novo Testamento, a iniciativa do chamado se centra na pessoa de Jesus. Na configuração vocacional de Jesus, Ele é aquele que chama e confia a missão ao chamado às pessoas, fazendo-as serem convidadas a segui-Lo no modo de viver e na missão a ser realizada.

Nas Escrituras, Jesus quer congregar um novo Povo de Deus – a Igreja – para herdar a realização definitiva das promessas feitas outrora e viver, já no mundo, as virtudes do Reino. O vocacionado de Jesus tem, pois, por missão de “ir pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15) e testemunhar esse amor de Deus por nós!

As Sagradas Escrituras possuem diversas outras figuras e personagens que assumiram plenamente a sua vocação. O caminho de estar em plena comunhão com o próprio Deus levá-los a ver nas pessoas bíblicas a nossa própria história de vida. Convidamos a todos a escrever as novas páginas na história da salvação com a nossa resposta ao chamado de Deus. Com certeza, será a mais bela iniciativa que podemos realizar.

 

Padre Edson Vitor

Coordenador SAV/PV

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O Documento Final do Sínodo deve ser acolhido como magistério pontifício

O Documento Final da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, aprovado pelo Papa Francisco em 26 de outubro passado, “participa do Magistério ordinário do Sucessor de Pedro e, como tal, peço que seja acolhido”. O Papa, na Nota de acompanhamento do Documento, assinada no domingo, 24 de novembro, Solenidade de Cristo Rei do Universo, e divulgada na segunda-feira (25/11), reafirma, como disse na ocasião da aprovação, que o documento “não é estritamente normativo” e que “sua aplicação exigirá diversas mediações”. Porém, “isso não significa que não comprometa desde já as Igrejas a fazer escolhas coerentes com o que nele está indicado”. De fato, o documento em si “representa uma forma de exercício do ensinamento autêntico do Bispo de Roma, que traz traços de novidade”, mas corresponde ao que foi afirmado por Francisco em outubro de 2015 sobre a sinodalidade, que é “o quadro interpretativo adequado para compreender o ministério hierárquico”.

Comunhão, participação e missão

O Pontífice confirma que o caminho do Sínodo, iniciado por ele em outubro de 2021, no qual a Igreja, ouvindo o Espírito Santo, foi chamada a “ler sua própria experiência e identificar os passos a serem dados para viver a comunhão, realizar a participação e promover a missão que Jesus Cristo lhe confiou”, prossegue nas Igrejas locais, aproveitando-se precisamente do Documento Final. Um texto que foi “votado e aprovado pela Assembleia em todas as suas partes”, e que também o Papa Francisco aprovou e, ao assiná-lo, ordenou sua publicação, “unindo-me ao ‘nós’ da Assembleia”.

Os temas confiados aos dez grupos de estudo

Recordando o que foi declarado em 26 de outubro, o Papa reitera que “é necessário tempo para chegar a escolhas que envolvam toda a Igreja”, e que “isso vale especialmente para os temas confiados aos dez grupos de estudo, aos quais outros poderão ser acrescentados, tendo em vista as decisões necessárias”. E enfatiza novamente, citando o que escreveu na Exortação pós-sinodal Amoris laetitia, que “nem todas as discussões doutrinárias, morais ou pastorais precisam ser resolvidas com intervenções do magistério”. Assim como “em cada país ou região, podem ser buscadas soluções mais inculturadas, atentas às tradições e aos desafios locais”.

As indicações que já podem ser acolhidas nas Igrejas locais

Francisco acrescenta que o Documento Final contém indicações que “já podem ser acolhidas agora nas Igrejas locais e nos agrupamentos de Igrejas, levando em conta os diferentes contextos, o que já foi feito e o que ainda resta a fazer para aprender e desenvolver cada vez melhor o estilo próprio da Igreja sinodal missionária”. A partir de agora, escreve o Pontífice, “na relação prevista para a visita ad limina, cada bispo cuidará de relatar quais escolhas foram feitas na Igreja local a ele confiada em relação ao que é indicado no Documento Final, quais dificuldades foram encontradas, e quais foram os frutos”.

As palavras compartilhadas devem ser acompanhadas por ações

A tarefa de acompanhar esta “fase de implementação” do caminho sinodal, conclui o Papa Francisco, é confiada à Secretaria Geral do Sínodo junto com os Dicastérios da Cúria Romana. E ele reafirma ainda, como disse em 26 de outubro, que o caminho sinodal da Igreja Católica “precisa que as palavras compartilhadas sejam acompanhadas por ações”. O Espírito Santo, dom do Ressuscitado, é sua oração final: “sustente e oriente toda a Igreja neste caminho”.

Encontro de Dom Edmilson com os membros das paróquias e comunidades da  Diocese

Entre os dias 26 e 30 de maio nosso Bispo, Dom Edmilson Amador Caetano esteve reunido com os membros de comunidades e CPP’s das paróquias de todas as Foranias da Diocese, para explanar um pouco sobre a implantação do Sínodo dos Bispos em nossa Diocese e realização de algumas questões a serem tratadas em cada comunidade/paróquias e suas realidades.
Confira as questões a serem tratadas pelas paróquias na íntegra:
1.  Quais os itinerários de Iniciação Cristã (e formação permanente na fé) temos em nossa comunidade, além da catequese para a recepção dos Sacramentos? Em qual deles está a minha experiência pessoal?
2.   Quais elementos da espiritualidade sinodal estão presentes em nossa comunidade quais estão deficientes ou ausentes?
3.   O que temos em nossas comunidades que nos faz estar juntos e decidir juntos a vivência da missão da Igreja?
4.   O que falta em nossas comunidades que nos faz estar juntos e decidir juntos a vivência da missão da Igreja?
5.  Evangelizar é a missão essencial da Igreja. Evangelizar “todos, todos, todos”. De quem desses “todos” não estamos tão próximos?
6.   O que temos em nossas comunidades que nos faz estar próximos dos mais pobres e dos excluídos na obra da evangelização?
7.  O que não temos em nossas comunidades que estão impedindo de estar mais próximos dos pobres e excluídos na obra da evangelização?
Confira o Documento Final na íntegra:
diocesedeguarulhos.org.br/subsidios-diocesanos/
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Papa Leão XIV concede bênção e impõe Pálio a 54 arcebispos; entre eles cinco brasileiros

“Serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, a ti, Sumo Pontífice, e a teus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente”.

Este foi o juramento feito no domingo, 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, pelos arcebispos metropolitanos nomeados ao longo do último ano, aos quais o papa Leão XIV concedeu a bênção e impôs o pálio.

Ao todo, 54 arcebispos receberam o paramento litúrgico que simboliza a comunhão com a Igreja de Roma, entre eles cinco brasileiros: dom Ângelo Ademir Mezzari, r.c.i., arcebispo de Vitória (ES); dom Odelir José Magri, m.c.c.j., arcebispo de Chapecó (SC); dom Francisco Carlos Bach, arcebispo de Joinville (SC); dom Vítor Agnaldo de Menezes, arcebispo de Vitória da Conquista (BA); e dom Antônio Emídio Vilar, s.d.b., arcebispo de São José do Rio Preto (SP).

O arcebispo dom Antônio Emílio Vilar foi recebido nos estúdios da Rádio Vaticano para falar sobre a entrega do palio e o crescimento da arquidiocese de São José do Rio Preto. Na ocasião, dom Vilar destacou que “é muito bonito receber o Pálio neste domingo, e também nesse momento novo, como arquidiocese de São José do Rio Preto, em que toda a nossa Igreja do Brasil também está colhendo os frutos desse crescimento, da evangelização e também da estruturação das nossas dioceses e arquidioceses”.

Origem

O pálio — do latim pallium, manto de lã — é uma veste litúrgica da Igreja Católica, composta por uma faixa de lã branca colocada sobre os ombros dos arcebispos. Simboliza a ovelha que o pastor carrega nos ombros, representando a missão pastoral do bispo. É também sinal da jurisdição dos arcebispos metropolitanos em comunhão com a Santa Sé.

O pálio tem origem no manto usado por filósofos e aparece na arte paleocristã vestindo Jesus e os apóstolos. Foi adotado pela Igreja com função semelhante ao omoforion das tradições orientais. Inicialmente, era uma tira de pano enrolada nos ombros, usada por todos os bispos, como mostram ícones de santos como Santo Ambrósio e São João Crisóstomo. O primeiro registro de sua concessão formal é de 513, quando o Papa Simmaco o entregou a São Cesário de Arles. No século IX, ganhou o formato atual de “Y”, passando a ser exclusivo dos arcebispos metropolitanos. Em ocasiões especiais, como no Jubileu de 2000, o Papa João Paulo II utilizou um modelo semelhante ao antigo omoforion.

Confecção

Dois cordeiros, criados pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, fornecem a lã. Eles são abençoados em 21 de janeiro, festa de Santa Inês, e levados ao Papa. As freiras do convento de Santa Cecília, em Trastevere, tecem e costuram os pálios, que ficam guardados na Basílica de São Pedro, junto ao túmulo do apóstolo.

Como é o Pálio

O pálio atual é uma faixa de lã branca, com cerca de 5 cm de largura, curvada para os ombros, com duas abas pretas pendentes na frente e nas costas, formando um “Y”. Possui seis cruzes negras (lembrando as chagas de Cristo) e três alfinetes que remetem ao antigo modo de fixá-lo. No pontificado de Bento XVI, Piero Marini restaurou o uso de um modelo mais longo, inspirado no formato antigo. Contudo, desde 2008, o Papa voltou a usar um pálio em “Y”, semelhante ao dos arcebispos, mas maior e com cruzes vermelhas, destacando a jurisdição singular do Bispo de Roma.

 

Fonte: CNBB.org.br

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Censo 2022 do IBGE: Em Guarulhos, 43% são católicos e 30% são evangélicos

Divulgado nesta sexta-feira (6), o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a Igreja Católica Apostólica Romana segue com o maior número de adeptos em Guarulhos com 43,37%, e 30,08% se declararam evangélicos. A pesquisa destaca o resultado entre os 1.123.377 moradores da cidade acima de 10 anos.

O Censo 2022 destaca os dados sobre os moradores de Guarulhos que são adeptos de alguma outra fé ou de nenhuma: 27.804 (2,48%) disseram ser espíritas, 21.223 (1,89%) se declararam da Umbanda ou Candomblé. Outros 172.421 (15,35%) afirmaram não ter religião, 73.893 (6,58%) eram adeptos de outras religiosidades, 493 (0,04%) acreditavam em tradições indígenas, 551 (0,05%) afirmaram não saber a religião e 1.944 (0,17%) não declararam.

Novo recorte do Censo aponta mudança

Os católicos eram 52,84% da população da cidade no Censo 2010 e agora são 43,37%. Já os evangélicos, eram 28,35% dos guarulhenses e agora são 30,08%.

No Brasil

No Brasil, o Censo apontou que 56,7% da população brasileira se declarou católica e 26,9% afirmou ser evangélica. O catolicismo continua sendo a religião com maior número de fiéis no país, mas atingiu o menor percentual desde 1872, quando era a preferida de 99,7% dos brasileiros. Já o número de evangélicos é o maior já registrado pelo IBGE, mas o ritmo de crescimento está diminuindo em relação aos Censos anteriores.

Pessoas sem religião são 9,3% dos brasileiros; maioria são homens

O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua aumentando, passando de 7,9% em 2010, para 9,3% em 2022, chegando a 16,4 milhões neste último Censo. A maioria são homens, que representam 56,2% ou 9,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade.

A Região Sudeste, com 10,6% de sua população declarada como sem religião, foi a única com proporção acima da média do país, representando 7,9 milhões de pessoas. A menor proporção estava na Região Sul, 7,1%.

Entre as unidades da federação, as maiores proporções de pessoas sem religião estavam em Roraima e Rio de Janeiro (ambas com 16,9%); as menores estavam no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).

Fonte: IBGE e Jornal Click Guarulhos