SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

Pe. Salvador lança livro sobre experiência missionária em Pemba

Na noite do dia 22 de abril, sexta-feira, aconteceu no Seminário da Diocese de Guarulhos o lançamento do livro “Uma missão de fé que transformou para sempre a minha cosmovisão” de autoria do Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito.

O livro narra a experiência missionária do autor na Diocese de Pemba, em Moçambique, tendo presente os inúmeros desafios que este encontrou e, sobretudo, as alegrias e belezas da vivência missionária. O Regional Sul 1 da CNBB enviou Pe. Salvador como o primeiro missionário do projeto de missão do Regional na África, que desde então tem recebido outros enviados.

No lançamento do livro também esteve presente Dom Edmilson Amador Caetano, bispo de Guarulhos e vice-presidente do Regional Sul 1; Dom Pedro Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes e Presidente do Regional; e, Pe. Thiago Faccini Paro, secretário executivo do Regional. Além destes, esteve presente a missionária Helena Santos, da Diocese de Guarulhos, que faz parte do projeto missionário em Pemba e está de férias no Brasil.

A missionária Helena em sua fala no evento, contextualizou o conteúdo do livro, falando também de sua experiência em Pemba e afirmou que o lançamento deste livro é uma importante ferramenta de motivação, tanto para os que estão na missão, quanto para aqueles que terão contato com o conteúdo do livro.

 

Todo o dinheiro arrecadado com a venda do livro será direcionado para o projeto em Pemba, para a construção da Igreja paroquial de Mazeze, onde Pe. Salvador atuou como pároco. As pessoas que quiserem adquirir o livro, que custa R$ 30,00 + frete, podem entrar em contato com o Pe. Salvador pelo telefone: (11) 97172-7435.

Fonte: CNBB – Regional Sul 1

Confira fotos e a reportagem especial da Canção Nova:

Lançamento do Livro do Pe. Salvador

FALA DA CEPDF/CNBB NA 59ª ASSEMBLÉIA GERAL DA CNBB – 25 a 29 abril 2022 (virtual)

Dom Pedro Carlos Cipollini - Bispo de Santo André-SP

Saudação a todos os irmãos bispos participantes desta Assembléia. Saúdo Dom Walmor presidente e os demais membros da direção da CNBB. Saúdo o Sr. Núncio e todos os participantes, nas suas várias funções ministeriais e serviços. Em nome da CEPDF agradeço o espaço disponibilizado para esta fala e a atenção que dispensarem a esta exposição.

Nossa Comissão em sua primeira reunião dia 04-05/11/2019 traçou um cronograma

de atividades. Com a chegada da Pandemia em fevereiro de 2020, ficou prejudicada. Porém, conseguimos realizar reuniões om-line. Elaboramos, com a ajuda dos peritos, três subsídios doutrinais: “Vida dom e Compromisso I: Fé cristã e opção preferencial pelos pobres” e “Vida dom e compromisso II: Fé cristã e aborto”, ambos publicados em 2021.E no início de 2020 o subsídio doutrinal n. 11,  sobre “O Magistério dos Bispos”. Junto com isto se fez o trabalho corriqueiro da Comissão de analisar textos para publicação.

No dia 02 de fevereiro de 2022, realizamos uma reunião on-line da Comissão com os peritos, cujo tema foi “Interpelações à fé cristã e desafios teológicos  pastorais, frente à pandemia e a proposta de uma Igreja Sinodal”. Aqui segue uma partilhar de algumas das questões que foram contempladas neste encontro, muito rico aliás, e outras preocupações da CEPDF.

Primeiramente somos convidados a ler a pandemia na perspectiva dos sinais dos tempos na linha do Vaticano II (cf. GS 4).  A Pandemia muda nosso modo de vida, questiona os sistemas econômico, de saúde e sociais, e expõe a nossa “fragilidade como criaturas”. Nós, como Igreja, temos conseguido dar as razões de nossa esperança a partir da fé, em meio à crise?

Nesta Pandemia, o espaço digital, apesar de muitos não terem acesso a eles, tornou-se mais ainda,  lugar antropológico, ético, social e cada vez mais religioso. Lugar de cultivar a fé, evangelizar e  divulgar a religião. A internet se torna  lugar  de comunidades virtuais e “locus” da ética teológica. O saber teológico por sua vez, não pode  estar desconectado da história e deve responder às situações atuais.

A ciberteologia é entendida como novo campo teológico para “pensar a fé cristã nos tempos da rede”. Dessa experiência religiosa surgem questões políticas, teológicas, morais etc. Pessoas isoladas ou grupos religiosos passaram a ocupar, por um processo de midiatização,  um espaço ostensivo nas instâncias de poder digitais. A migração da prática religiosa para o mundo virtual, que exige mudança de estratégia pastoral. Um desafio.

Evidenciou-se com a pandemia, os grupos católicos conservadores, radicais, reacionários, no interior da Igreja do Brasil. São tomados pelo tradicionalismo fundamentalista. São empenhados no combate ao Concílio Vaticano II, à reflexão teológica pós-conciliar e ao Pontificado do Papa Francisco. Estes grupos  estão minando nossas comunidades e cooptando nossas lideranças pastorais, já fragilizadas. Se arvoram em donos da verdade e instrumentalizam pronunciamentos dos bispos? E assim proliferam os pequenos cismas. Como reagir adequadamente frente aos vários “magistérios paralelos” existentes?

Encontramos grupos altamente midiatizados que usam todo o potencial disponível, e que se apresentam como defensores da “ortodoxia católica”, da tradição, da moral e da liturgia. A pandemia faz pensar no valor da vida. Mas também colocou a questão da finitude, da morte. Pergunta: a Igreja está sabendo falar da escatologia cristã neste tempo de luto? É tempo de crise e de incerteza, mas também, de esperança e de graça, de esvaziamento de pretensões puramente imanentes: colocam-se indagações sobre a transcendência, a eternidade (novíssimos). A fragilidade da condição humana diante da morte, interpela o sentido da vida e escancara a desigualdade social e a lógica perversa de um sistema econômico selvagem e desumanizador em uma “cultura de morte”.

A guerra cultural em curso no Ocidente, tem chegado no Brasil com toda a força nos últimos anos, em grande parte fomentada pelo encontro (ou desencontro) entre o paradigma assim chamado “pós-moderno” e a “Tradição Judaico-Cristã”, que fundamentou grande parte da cultura e dos valores morais do país. Definitivamente estamos em uma cultura pós-cristã. Um exemplo disso é a desconstrução do paradigma do matrimônio monogâmico e da família natural, como proposto pelo cristianismo, é uma consequência direta da implementação das teorias (ideologia) de gênero, que visa a legitimação de um novo paradigma da sexualidade humana, com base no amor livre, a bissexualidade, a pansexualidade, etc

Surgem muitas interrogações, muitas delas  são interrogações esperando de nós, “mestres na fé”, uma resposta. Algumas   respostas já foram dadas. Como fazer perceber que a Igreja não é somente organização humana mas também divina? O que é ser católico em tempos de Pluralismo? Tempo de pessoas religiosas mas sem religião, de muitas religiões e pouca fé, com  católicos que não receberam o Kerigma?

Tem ainda a falta de sentimento de pertença à Igreja, que cria dificuldade para se viver a Igreja Particular (diocesaneidade), vida paroquial, etc  A questão do senso de pertença à Igreja/ Igreja Particular, nos interpela!  Como articular a pluralidade na Igreja (A Igreja nasceu Plural – temos quatro Evangelhos), mantendo a unidade da fé e da Comunidade Eclesial? Coloca-se a questão da unidade na própria Igreja, unidade na pluralidade, porém,  que deve manter a comunhão indivisível em torno da “Regula Fidei”.

Na  complexidade da maravilhosa tecnologia do mundo atual, não podemos caracterizar a Doutrina da Fé, como algo pertencente ao mundo das idéias, questões meramente intelectuais; E as questões relativas à  Pastoral, como pertencentes ao mundo real. Precisamos vencer a apatia e às vezes, desinteresse, que existe, em relação aos temas sobre a fé. As questões de Fé se referem à Verdade Revelada, da qual depende tudo o mais: “Sem fé é impossível agradar a Deus”(Hb 11, 6). A pandemia mostra-nos como muitas vezes deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade; pode-se perceber que a crise mundial, gerada pela pandemia da Covid-19, colapsou, acima de tudo, todos os modelos de sociedade conhecidos até esse momento, os quais  garantiam resolver todos os desafios.

Hoje difunde-se  a ideia de que estamos na era da “pós-verdade”. Isto  faz parecer que diante das ideologias atuais  a fé não tem mais contribuição alguma a dar. A fé cristã é histórica e se nutre da Verdade Revelada. Como anunciar a verdade de Cristo em tempos de relativismo e Fake News? Pergunta-se: como dialogar com a realidade que nos cerca sem perder a Fé?

No entanto, a fé é o bem mais precioso, porque a verdade é  elemento fundamental para a vida do ser humano. Daí deriva que a preocupação, para que a fé não se corrompa e seja claramente explicitada, deve ser considerada tão ou mais necessária que a saúde do corpo. Temos que esclarecer o que é ideológico e o que é da fé católica, o que é comunismo e o que é Doutrina Social da Igreja. Ter uma fé clara (segundo o Credo da Igreja) não pode ser taxado de exagero, falta de espírito ecumênico. O que a Igreja crê está acima das ideologias da moda.

Como na Igreja dos três primeiros séculos, estamos em uma situação de testemunho martirial/profético, exigente, desinstalador. Não serve a opção pelo conformismo e indiferença. A fé é um “bem comum de todos os fiéis”, a começar dos pobres, por isso defender a fé e propor a fé em toda sua beleza,  é uma obra social a favor de todo o Povo de Deus. E isto cabe sobretudo a nós bispos, que devemos garantir o anúncio e a transmissão da fé, de modo adequado. Sobre tudo isto,  a Igreja e os fiéis esperam de nós , além da unidade,  uma Palavra de Pastores, capaz de sustentar o testemunho do Povo de Deus e sustentar a ação evangelizadora missionária da Igreja em meio a esta crise.

Torna-se cada vez mais claro que estamos diante de uma transformação  social em curso, que vai gerar, consequentemente, uma mudança eclesial profunda; talvez não tão positiva como gostaríamos. O momento não serve para buscarmos respostas cultivando  otimismo ingênuo sobre o futuro da Igreja; ao contrário, mais do que nunca precisamos do retrato concreto da realidade (e as estatísticas estão aí), por mais amarga que seja a perspectiva.

A  ausência de Deus (crise de fé) resulta diretamente numa crise antropológica. A questão que temos diante de nós, portanto, é muito mais complexa do que simplesmente buscar ou dar respostas pontuais para problemas específicos, seja do ponto de vista político, eclesial ou pastoral. Alguns são da opinião que somente um novo humanismo poderá dar respostas à profunda crise de sentido, que o ser humano contemporâneo experimenta e que o lança no poço do relativismo moral e niilismo existencial.

É necessário  tomar consciência do relativismo, o laicismo e a crise de sentido  dominantes na sociedade de hoje, que rejeita a Igreja e os princípios cristãos, e responder com coragem, formando cristãos adultos na fé e capazes de transmiti-la. Só permanecerá de pé a árvore que tiver raiz bem forte, ou seja, a fé. Neste quesito temos já  documentos que  nos indicam caminhos: Documento 107 Iniciação à vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários aprovado da 55ª. AG em 2017;Doc. 108 Ministério e celebração da Palavra – Plano de formação e acompanhamento dos ministros da Palavra de 2019. A CEPDF tem o Subsídio Doutrinal n. 11 sobre o Magistério dos Bispos, de 2020 e  o Subsídio Doutrinal n. 10 sobre Fé cristã e Laicidade e em 2013 o Subsídio n. 7. As razões da fé na ação evangelizadora.  

Para enfrentar a crise não precisamos somente de diálogo e tolerância, mas precisamos de volta às origens. Começar de Jesus Cristo e sua prática libertadora (civilização do amor), adesão ao Concílio Vaticano II que é “bússola segura para o novo milênio”(João Paulo II in NMI). A defesa da integridade da  fé deve se pautar pela promoção da fé, sobretudo com o testemunho, com o protagonismo dos leigos. Temos o Documento 105 Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade aprovado na 54ª. AG em 2016. A crise do clero que adquire aspectos dramáticos e  o clericalismo,  estão ligada em última análise a uma crise de fé. Vamos refletir sobre isto com o Ano Vocacional, mas já temos muitos documentos que indicam pistas para uma “conversão das motivações” para os presbíteros inclusive da formação como as Diretrizes pra a formação dos Presbíteros da Igreja do Brasil, Doc. 93/CNBB. A CEPDF publicou em 2010 o Subsídio n.5 Presbítero, Anunciador da Palavra de Deus, Educador da fé e da Moral da Igeja.

A Igreja que não é ONG (no dizer do Papa Francisco), deve ser Igreja da Acolhida e missão, mas antes de tudo deve ser Igreja de Jesus Cristo. Não se começa a ser cristão por tradição recebida ou decisão ética, mas através do encontro com o mistério de Jesus Cristo. É aí que está a força da Igreja. E  nesta linha temos as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2019-2023 Doc. 109 aprovado na 57ª. Ag de 2019, cujo Capítulo I trata do Anúncio do Evangelho de Jesus Cristo.  Além do Documento de Aparecida que propõe a missão numa visão cristológica. A CEPDF no seu Subsídio Doutrinal n. 12 (Vida:Dom e compromisso I, Fé cristã e opção preferencial pelos pobres trata da “cristológica” opção preferência pelos pobres.

 A pandemia  nos coloca grandes desafios: a sociedade tem de ser mais solidária, temos de ter mais cuidado com os outros e com a natureza, a tecnologia não pode nos desumanizar mas deve ser humanizada, combater o mundo da “pós-verdade”…Porém,  nenhum desafio para nós é maior do que manter a comunidade de fé  como Igreja, unida e reunida. O encontro pessoal com o Senhor e  a comunhão com os irmãos é essencial para a vida de fé. A presencialidade é insubstituível. O subjetivismo acirrado e o individualismo nos torna superficiais  colocando-nos contra tudo o que é comunitário. Preservar a memória de Cristo cabeça, no mundo de hoje, implica em preservar a Igreja que é seu corpo. Na Igreja há uma íntima conexão entre a Palavra, a Tradição e o Magistério (cf. DV  Cap. 2). A CEPDF publicou o pequeno vade mecum– Sou católico, vivo minha fé (2005).

O que notamos é que temos os instrumentos que nós mesmos fabricamos colegialmente, para dar uma fé sólida a nosso povo mas parece que não os aplicamos colegialmente. Temos muitos remédios, que nós mesmos fabricamos, mas não aplicamos. Por que será?

Temos a necessidade de continuar aprofundando os temas essenciais para a vida humana, tais como, a relação com Deus, o valor da pessoa e da vida humanas, a liberdade, o sofrimento, etc., à luz das diversas disciplinas teológicas para dar respostas pastorais ao nosso tempo a partir da FÉ. Urge recuperar o humanismo cristão baseado numa fé sólida, para responder aos desafios da atual situação.

Repito uma sitação feita por um dos peritos da Comissão: “O futuro da Igreja pode vir e só virá, também hoje, da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé. […] O futuro da Igreja, também agora, como sempre, há de ser cunhado novamente pelos santos e profetas. […] Surgirá desta vez uma Igreja que terá perdido muito. Será menor e terá que recomeçar mais ou menos do início. Já não será capaz de habitar os edifícios que construiu em tempos de prosperidade. […] Em todas essas mudanças que se podem conjecturar, a Igreja terá que encontrar de novo, e de forma decidida, o que é essencialmente seu, aquilo que sempre foi o seu centro: a fé no Deus Trinitário, em Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, a assistência do Espírito Santo que permanece até o fim dos tempos” (Card. J. Ratzinger in O futuro da fé, 1975)

A crise que se instaurou com esta Pandemia, precisa se tornar ocasião de renovar a esperança e a ação pastoral baseada na sinodalidade. Sinodalidade recuperada pelo Vaticano II e proposta hoje a toda Igreja, pelo Papa Francisco. Sinodalidade que requer conversão ao modo de ser Igreja, baseado na escuta de todos, na escuta do Espírito Santo, por parte de todos, e uma decidida conversão pastoral.

 

Abaixo Fotos da Participação de Dom Edmilson na Assembleia:

Comunicado da Chancelaria – Padre Paulo Afonso

Comunicamos que o Santo Padre, o Papa Francisco, por meio da Congregação para o Clero, concedeu a dispensa das obrigações sacerdotais inclusive do celibato, ao senhor Paulo Afonso Alves Sobrinho.

A aceitação do rescrito do Romano Pontífice, passou a ter validade nesse dia 25 de abril de 2022, quando o senhor Paulo Afonso Alves Sobrinho assinou o rescrito apostólico, em sinal de aceitação, da dispensa das obrigações sacerdotais inclusive o celibato.

 

Padre Weber Galvani Pereira

Chanceler do Bispado

24ª Festa de Nossa Senhora das Vocações

A Diocese de Guarulhos e o Seminário Diocesano Imaculada Conceição convidam a todos para participar da 24ª Festa em louvor a Nossa Senhora das Vocações.
 
Além da festa o Seminário tem a alegria de acolher a Instituição do Ministério de Leitores dos Seminaristas: Bruno Conti, Bruno Santana, Daniel Felipe, Edson Vitor, Guilherme Rodrigues, José Iran, João Edson, Ricardo Valério e Willian Silva.
 
TRÍDUO:
 
1º Dia – 04 de Maio – 19h30 – Pe. Davi Clinton
2º Dia – 05 de Maio – 19h30 – Pe. Vinicius
3º Dia – 06 de Maio – 19h30 – Pe. Bruno Batista
 
PROGRAMAÇÃO FESTA:
 
SÁBADO, 07 DE MAIO
 
09h – Ofício da Imaculada
09h15 – Santa Missa com os amigos do Seminário e pelas Vocações
12h – Regina Coeli e Adoração ao Santíssimo
14h – Pocket Show
16h – Santa Missa com a Instituição do Ministério de Leitor
17h30 – Show Vocacional
 
SEMINÁRIO DIOCESANO DE GUARULHOS
Rua Russas, 406 – Jd. IV Centenário – Guarulhos-SP
Informações: (11) 2467-0650
 
Programe-se e participe!

Semana Santa marca volta de Fiéis às celebrações da Páscoa 2022

Após dois anos sem poderem participar das celebrações da Páscoa, 2022 foi, efetivamente, um ano de celebrarmos novamente a Semana Santa com a presença dos fiéis nas Igrejas, sobretudo nas Igrejas de nossa Diocese.

Com muita emoção, alegria e fervor, os fiéis participaram e celebraram juntos da “Semana Maior”, como é chamada a Semana Santa pela Igreja católica.

Confira como foram as celebrações nas paróquias da Diocese nas fotos abaixo:

Domingo de Ramos:

Celebrações de Ramos 2022

Segunda-feira Santa:

Celebrações - Segunda-feira Santa 2022

Terça-feira Santa:

Celebrações - Terça-feira Santa 2022

Quarta-feira Santa:

Celebrações - Quarta-feira Santa - 2022

Quinta-feira Santa - Ceia do Senhor:

Tríduo Pascal - Celebrações da Ceia do Senhor - Lava-Pés

Sexta-feira da Paixão do Senhor:

Tríduo Pascal - Sexta da Paixão de Cristo

Vigília Pascal - Sábado Santo:

Tríduo Pascal - Vigília Pascal - Sábado Santo

Domingo de Páscoa da Ressurreição de Cristo:

Celebrações da Páscoa e Ressurreição do Senhor

Missa Crismal dos Santos Óleos 2022

Na Quinta-feira, 14 de Abril, Dom Edmilson esteve reunido com o Clero da Diocese de Guarulhos para a Santa Missa em celebração especial para a bênção dos Santos Óleos.

Chamada Missa Crismal, a celebração acontece sempre às manhãs da Quinta-feira santa, como uma abertura para o Tríduo Pascal, e já acontece de forma tradicional em nossa Diocese há anos.

Este ano (2022) pode contar novamente com os representantes das paróquias e comunidades pertentes à Diocese, onde viram a bênção dos Santos Óleos do Crisma, Catecúmenos e Enfermos, aos quais, são entregues um pouco de cada um aos Padres para unções e bênçãos especiais na comunidade.

Ao final da celebração, Dom Edmilson chamou a cada paróquia para entregar os respectivos óleos à cada uma das comunidades presentes e à cada representante foi entregue a mensagem oficial de Páscoa de Dom Edmilson.

Diocese de Guarulhos

Confira um pouco da celebração nas fotos abaixo:

Missa do Crisma - Santos Óleos 2022

Mensagem de Páscoa – Dom Edmilson A. Caetano

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 2022

Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos onze e aos outros.” (Lc 24, 6-9)

Na proclamação do evangelho desta Vigília Pascal ouvimos este anúncio da ressurreição. Não se trata de uma aparição de Jesus ressuscitado. As mulheres encontram o túmulo vazio e dois homens de roupas brilhantes que fazem o anúncio. O importante é que as mulheres recordam (trazem ao coração) as palavras de Jesus, acreditam e vão anunciar com testemunho de verdade aos discípulos.

Nós também não vimos Jesus ressuscitado “em carne e osso”. Temos o testemunho histórico do túmulo vazio e as palavras de Jesus.

As mulheres ao se recordarem das palavras de Jesus, acreditam e se tornam arautas da boa notícia da ressurreição. Basta a nós, também, a recordação das palavras de Jesus, quando Ele nos chamou um dia em nossa Galileia e tocou o nosso coração falando-nos de vida plena, para acreditarmos que só Ele tem palavras de vida eterna. Nestas palavras – que não são somente sons emitidos, mas atitudes e gestos redentores – encontramos o sentido do amor na nova dimensão, dimensão da Cruz e que é mais forte do que a morte.

É peculiar o fato de as mulheres serem as primeiras testemunhas da ressurreição. Na sociedade daquele tempo (e de certo modo também na nossa), onde a mulher era  subjugada, inferiorizada, Jesus mostra mais uma vez que escolhe os que na sociedade são colocados por últimos para poder abraçar a todos. Ninguém, portanto, que se recorda das palavras de Jesus e acredita na sua ressurreição se sinta excluído, ao contrário, sinta-se escolhido, eleito para um anúncio  transformador.

A Páscoa deste ano de 2022 nos traz um cenário de guerras, revoltas, prepotência. A Páscoa sempre nos colocará frente à morte, para que seja sempre manifesto que a vida venceu a morte. A escolha de Deus para vitória é sempre contrária à dos soberbos de coração. Deus sempre escolhe Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia, depondo do trono faraó e seu exército. A nós, resta-nos a opção da escolha de que lado ficamos: Israel ou o faraó.

SANTA PÁSCOA

O SENHOR RESSUSCITOU!

VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU!

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

 

Confira a mensagem em vídeo:

Manhã de Oração do Clero

Na manhã desta quarta-feira santa, 13 de Abril, o Clero da Diocese de Guarulhos, juntamente com nosso Bispo, Dom Edmilson, estiveram reunidos para uma Manhã de Oração dos sacerdotes e diáconos no Seminário Diocesano Imaculada Conceição, em preparação para o tríduo pascal de nosso Senhor Jesus Cristo.

O Bispo iniciou a manhã conduzindo a via sacra com os mistérios dolorosos, em seguida os sacerdotes realizaram um momento de silêncio para confissões pessoais.

Logo após Dom Edmilson agradeceu a presença dos sacerdotes presentes desejando-lhes uma excelente Páscoa a todos, e pediu que se mantivessem firmes no propósito das celebrações sem deixar de levar em conta e rezar pela paz no mundo, visto que ainda há guerra entre Rússia e Ucrânia, a pandemia que tem nova onda surgindo na China e principalmente a paz no mundo, levando estes principais aspectos em consideração.

Finalizando a manhã entregou uma simples lembrança em sinal de gratidão a todos os padres da Diocese e encerrou a manhã de oração com um almoço oferecido a todos.

Diocese de Guarulhos

 

Confira algumas fotos da manhã de oração do clero:

Manhã de Oração do Clero - 13/04/2022

“COLETA PARA A TERRA SANTA” SERÁ REALIZADA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA SANTA COMO GESTO SOLIDÁRIO À TERRA DE JESUS

Na próxima Sexta-Feira Santa, os cristãos católicos do Brasil e de todo mundo são convidados a estender seu gesto de caridade contribuindo com a “Coleta para a Terra Santa” nos locais sagradas da fé católica na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente. O lema bíblico extraído dos Atos dos Apóstolos (20, 35)  “Há mais alegria em dar do que receber” anima as doações à coleta. 

No vídeo, abaixo, o custódio da Terra Santa, irmão franciscano Francesco Patton, chama a atenção para as dificuldades de manter a missão nas comunidades de Belém, Jerusalém, Líbano e Síria “numa situação sem precedentes” como a vivida com a pandemia da Covid-19 nos últimos dois anos. Contudo, o religioso reforçou que a obras e a presença católica na Terra Santa foram intensificadas com orações, celebrações e a presença junto a trabalhadores, migrantes, refugiados, nas escolas e nos centros de formação e estudo.

“Neste ano, na Sexta-Feira Santa, lembrai de vossos irmãos e irmãs que vivem na Terra Santa. Ajude-nos, segundo a generosidade do vosso coração, lembrando-se das palavras do Senhor Jesus: ‘Há mais alegria em dar do que receber’”, exortou.

O destino da coleta

Também conhecida como “Collecta pro Locis Sanctis”, o gesto é resultado da vontade dos papas de manter forte o vínculo entre todos os cristãos do mundo e os locais sagrados. A Coleta, que é tradicionalmente feita na Sexta-Feira Santa, é a principal fonte de rendimento para o sustento da vida que se desenvolve em torno dos locais sagrados. 

Durante séculos, a Custódia da Terra Santa tem se empenhado na preservação e revitalização dos lugares santos do cristianismo na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente. Entre os vários objetivos da missão franciscana estão o apoio e desenvolvimento da minoria cristã, a conservação e valorização de áreas arqueológicas e santuários, a intervenção em casos de emergência, a liturgia em locais de culto, as obras apostólicas e a assistência aos peregrinos. As obras são sempre realizadas graças a vários tipos de contribuições econômicas.

Fonte: CNBB

Confira o vídeo da CNBB sobre a coleta:

Celebrações de Ramos marcam início da Semana Santa na Diocese

No último fim de Semana, 09 e 10 de Abril respectivamente, ocorreram em toda a Diocese as celebrações do Domingo de Ramos, que marca a abertura da Semana Santa para os Cristãos, não só da Diocese mas de todo o Brasil e mundo.

As paróquias da Diocese estiveram reunidas participando com todos os fiéis presentes em cada celebração, em especial às paróquias que realizaram as tradicionais procissões do Domingo de Ramos.

Tal importância maior para este momento, foi a volta destas mesmas celebrações, que por dois anos seguidos, as comunidades não puderam se reunir para iniciar a Semana “Maior” com a presença dos fiéis nas celebrações por conta da Covid-19, mas agora com nova oportunidade, se viu a participação do Povo de Deus novamente de forma fervorosa para a preparação da Páscoa e ressurreição de Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Confira algumas fotos das celebrações nas paróquias:

Celebrações de Ramos 2022