Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Missão dos Jovens – Paróquia Nossa Senhora Aparecida Inocoop

“𝑪𝒂𝒓í𝒔𝒔𝒊𝒎𝒐𝒔 𝒋𝒐𝒗𝒆𝒏𝒔, 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓 𝒐 𝑬𝒗𝒂𝒏𝒈𝒆𝒍𝒉𝒐 é 𝒔𝒆𝒎 𝒅ú𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒕𝒂𝒓𝒆𝒇𝒂 𝒆𝒙𝒊𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒎𝒂𝒔 𝒔ó 𝒄𝒐𝒎 𝑪𝒓𝒊𝒔𝒕𝒐 é 𝒑𝒐𝒔𝒔í𝒗𝒆𝒍 𝒆𝒅𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒆𝒇𝒊𝒄𝒂𝒛 𝒂 𝒄𝒊𝒗𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂çã𝒐 𝒅𝒐 𝒂𝒎𝒐𝒓”
                                              Papa João Paulo II
 
Sábado, 22/10, Jovens do Crisma da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Inocoop, saíram em missão nas ruas do bairro para evangelizar.
 
As 8h participaram da Santa Missa celebrada por seu Pároco Padre Johnny  em uma breve homília falou sobre missão. Em seguida tomaram café, receberam algumas orientações,  e o Padre deu a Benção de envio e seguiram pelas ruas do Inocoop. Retornaram para almoço as 12h30 e encerram com alguns testemunhos e receberam os padrinhos para o ensaio do Crisma que acontecerá no Próximo Sábado, 29/10, com nosso Bispo Dom Edmilson.
 
𝑫𝒆𝒕𝒆𝒏𝒉𝒂𝒎𝒐-𝒏𝒐𝒔 𝒏𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒕𝒓ê𝒔 𝒆𝒙𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔õ𝒆𝒔-𝒄𝒉𝒂𝒗𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒖𝒎𝒆𝒎 𝒐𝒔 𝒕𝒓ê𝒔 𝒂𝒍𝒊𝒄𝒆𝒓𝒄𝒆𝒔 𝒅𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒆 𝒅𝒂 𝒎𝒊𝒔𝒔ã𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒅𝒊𝒔𝒄í𝒑𝒖𝒍𝒐𝒔: “𝑺𝒆𝒓𝒆𝒊𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒕𝒆𝒔𝒕𝒆𝒎𝒖𝒏𝒉𝒂𝒔”, “𝒂𝒕é 𝒂𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒊𝒏𝒔 𝒅𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐” 𝒆 “𝒓𝒆𝒄𝒆𝒃𝒆𝒓𝒆𝒊𝒔 𝒂 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒅𝒐 𝑬𝒔𝒑í𝒓𝒊𝒕𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐”.
                                      Papa Francisco 2022
 
FOTOS: Erika e Vitor – PASCOM INOCOOP
 
Missão dos Jovens - Paróquia Nossa Senhora Aparecida Inocoop
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Admissão às Ordens Sacras – Diáconos Permanentes

Na última Sexta-feira, dia 21/10, com as presenças de familiares, amigos, diáconos, seminaristas e alguns padres, Dom Edmilson celebrou Santa Missa e acolheu 03 aspirantes ao Diaconato Permanente para nossa Diocese os quais, numa celebração bem simples, foram admitidos às Ordens Sacras com o Juramento de Fidelidade manifestando publicamente a vontade de se doar a Deus e à Igreja, primeiro grau do Sacramento da Ordem.

São eles: Ronaldo Moraes do Santuário Bonsucesso, Everton Serqueira da Paróquia Santa Rosa de Lima e Ediciel Francisco da Paróquia Santa Cruz.

Rezemos para que possam corresponder ao chamado de Deus com fidelidade à nossa Santa Igreja.

 

Fotos: Pascom Santa Cruz – Pres. Dutra

Admissão às Ordens Sacras - Diáconos Permanentes
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Paróquia N. Sra de Guadalupe promove Ação Missionária no bairro do Jardim Fortaleza

A Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe promoveu uma Ação Missionária no bairro do Jardim Fortaleza, onde os missionários foram fazer visitas e conhecer a realidade e necessidades das pessoas, onde também fizemos um censo sobre a religiosidade, batismo e crisma sobre as pessoas.

O evento aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de outubro, iniciando com a Santa Missa de Envio na sexta-feira (14/10) e encerrando no domingo (16/10) às 17:00 com a Santa Missa de Encerramento.

Contamos com a ajuda de:

– 70 Missionários nas ruas;

– 19 Voluntários na cozinha;

– 12 Irmãs religiosas das congregações ( Irmãs Claretianas, Irmãs Paroquiais de São Francisco, Irmãs da Caridade de Ottawa, Irmãs Operárias, Irmãs da Divina Vontade, Filhas do Santíssimo Redentor e Nossa Senhora das Dores e Irmãs Carmelitas Missionárias);

– 4 Leigos de outras Paróquias;

Que Deus continue capacitando as pessoas nas ações Missionárias e suas vocações.

Fotos e Artigo: Pascom Guadalupe

Ação Missionária - Paróquia N. Sra. de Guadalupe
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43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP) do Regional Sul 1 da CNBB

Na tarde do dia 14 de outubro, o Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciou a 43ª edição da Assembleia das Igrejas Particulares (AIP).

Reunidos em Aparecida (SP), no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, representantes das seis arquidioceses e 36 dioceses do Estado de São Paulo refletem o tema central “Comunidades Eclesiais Missionárias numa Igreja Sinodal”.

Arcebispos, bispos, padres coordenadores diocesanos de pastoral, três representantes leigos de cada diocese, bem como coordenadores e assessores estaduais de pastorais, movimentos e serviços eclesiais, participam do evento que terminou no dia 16/10.

“A vivência do amor significa ser para o outro. E é isso que o Regional quer ser em comunidades eclesiais missionárias. Todos são chamados a encarnar o amor de Deus! Que possamos, nestes dias, refletir a grandeza do amor e aplicá-lo em nossa realidade pastoral”, motivou o bispo de Guarulhos e vice-presidente do Regional Sul 1, Dom Edmilson Amador Caetano.

Na celebração de abertura, Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes e Presidente do Regional, lembrou os 70 anos da CNBB celebrados ontem, o trabalho articulador de Dom Hélder Câmara para a criação da entidade e a importância da comunhão que as dioceses do Estado de São Paulo devem buscar cada vez mais: “que nossas Igrejas Particulares, reunidas com espírito sinodal, exerçam a unidade”.

PRIMEIRA SESSÃO 

O primeiro momento de reflexão da AIP contou com a análise de conjuntura social e eclesial, a nível de mundo e de Brasil, conduzida pelo Pe. Paulo Renato Campos, assessor político da CNBB.

O padre, que é do clero de São José dos Campos, explicou que, diante do cenário político nacional, a preocupação eclesial se pauta sempre nos valores da vida e nunca de partidos políticos.

“A defesa da vida, pela Igreja, é integral”, enfatizou ao dizer que o testemunho cristão é escancarado na sociedade pela identidade e pelos valores dos fiéis. “Somos ‘gente de Igreja’ e devemos sempre estar prontos a dar razões à nossa esperança. Busquemos o testemunho de unidade na diversidade”, finalizou o assessor.

PELOS PROFESSORES E PROFESSORAS

Na manhã do dia 15, a celebração da Missa iniciou o segundo dia da AIP. Presididos pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, na Eucaristia, os participantes rezaram pelo tema central do encontro e rederam graças pelo dom da vida dos professores e professoras, por ocasião do dia deles, comemorado neste sábado.

“Desde os apóstolos, a Igreja é chamada a renovar-se sempre na missão e ter presente que ela é uma comunidade de discípulos missionários”, e continuou o Dom Odilo: “que o Espírito Santo nos inspire na conversão pastoral para que nossas comunidades se tornem cada vez mais missionárias”.

O Cardeal Scherer falou do caminho de santidade proposto por Santa Teresa de Jesus, padroeira dos professores que celebramos hoje. “O testemunho dela é antes de tudo evidenciar que Deus é o absoluto necessário para nossas vidas”, ressaltou.

CONSAGRAÇÃO DAS ATIVIDADES PASTORAIS À NOSSA SENHORA APARECIDA

As atividades da 43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP) do domingo, dia 16, tiveram seu início com a Missa no altar central do Santuário Nacional de Aparecida.

O Cardeal Paulo Cézar Costa, arcebispo metropolitano de Brasília (DF), que já foi bispo em São Carlos, presidiu a Eucaristia com a presença de milhares de romeiros e dos participantes da AIP.

Em sua homilia, Dom Paulo afirmou que o Concílio Vaticano II “é uma bússola segura para o caminho da Igreja”, por ocasião dos 60 anos de sua abertura.

Recordando também os 15 anos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, Dom Paulo retomou o sentido das peregrinações, “realidade que vivemos neste santuário, onde o nosso amado povo expressa a sua fé viva em gestos simples, mas intensos, porque Deus e sua Santa mãe se manifestam aos simples e humildes”.

Sobre o Santuário Nacional, que recebe milhares de fiéis e, nesta AIP, lideranças pastorais de todo o Estado de São Paulo, o Cardeal Costa ressaltou que Aparecida “é um lugar onde nosso amado povo sente a presença forte do amor de Deus, pois aqui Ele passou e deixou com força a sua marca”.

Por ocasião do 29º Domingo do Tempo Comum, Dom Paulo falou da importância da intimidade com Deus por meio das preces e afirmou que Jesus é o grande orante  e mestre de oração para seus discípulos e para os fiéis de hoje.

“A oração é um diálogo com Jesus. Onde, nesta relação amorosa vamos colocando diante do seu amor as nossas angústias, alegrias e esperanças”, disse.

Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do Regional, Dom Edmilson Amador Caetano, vice-presidente, e o secretário, Dom Luiz Carlos Dias, consagraram as atividades pastorais do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Nossa Senhora Aparecida.

Após a celebração, o arcebispo de Brasília participou da última sessão da AIP que tratou da dimensão missionária do Regional como desdobramento da experiência de fé das Comunidades Eclesiais Missionárias, tema central do encontro pastoral.

 

Fotos e Matéria: Site CNBB Regional Sul 1

Confira algumas fotos da Assembleia abaixo:

43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP).
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Artigos Falando da Vida

Educando Crianças

Como elogiar uma criança sem prejudicá-la?

Imagine que o seu chefe fez um elogio dizendo que você é muito inteligente e tem grande potencial para crescer na empresa. Claro que você se sentiria feliz, mas talvez isso aumentaria a sua responsabilidade e afetaria a sua segurança em aceitar novos desafios. Se elogios dirigidos à pessoa afetam a vida de um adulto, imaginem o que fazem na mente de uma criança. O problema não está no ato de elogiar e sim na maneira como ele é feito; como veremos, o correto é elogiar o esforço e não o resultado.

Crianças educadas na presença de adultos, normalmente recebem muitos elogios dentro da família. São tratadas como as mais lindas, mais inteligentes, mais capazes, etc. Quem elogia, faz na boa intenção de aumentar a autoestima incentivando a busca de bons resultados. Mas a Psicologia demonstra que os elogios podem ter efeito contrário gerando comportamentos de insegurança e esquiva. A Psicóloga americana Carol Dweck, da Universidade Stanford, aplicou um teste de inteligência em 400 crianças onde a metade delas recebeu elogio pessoal com a frase: Parabéns, você é muito inteligente e as demais com a frase impessoal: Parabéns pelo seu esforço.

Num segundo teste, aqueles que receberam elogio pessoal apresentaram resultado 20% inferior ao outro grupo. O estudo mostrou que faz muita diferença elogiar o processo ao invés da pessoa. A criança super estimulada positivamente tende a ficar insegura e a evitar novos desafios, pois teme não conseguir repetir as façanhas que renderam elogios anteriores. Faz sentido, pois ninguém quer ter frustrações, sobretudo considerando que vivemos sob a Ditadura da felicidade que prega que temos que estar felizes o tempo todo.

Uma educação que visa o equilíbrio e o bem-estar, precisa levar em conta que a tristeza e o fracasso fazem parte da vida e são importantes no processo de amadurecimento. As experiências negativas, nos ajudam a refletir e aceitar as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem. A melhor maneira de elogiar é focalizar o processo ao invés do resultado. Que tal se no lugar de frases como: Parabéns você é o melhor, disséssemos: Fiquei muito feliz com o seu esforço? Sem dúvida, sairia um peso muito grande dos ombros de quem ouve e uma frase muito mais honesta da boca de quem elogia.

 

Romildo R.Almeida – Psicólogo clínico

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Artigos Movimentos Diocesanos

Projeto Roda de Conversa com o Padre – Pastoral do Menor

O “Projeto Roda de Conversa com o Padre” no âmbito das unidades da Fundação CASA* foi retomado com Dom Edmilson no mês de maio. De lá para cá, mensalmente um dos padres da nossa diocese visitou as Casas Guarulhos e Guaiy.

Além da Casa Serra da Cantareira também solicitar o projeto, recebemos relatos da direção das unidades, cujos mencionam que as visitas dos leigos e membros de nossa pastoral é de considerável importância para esse momento de reestruturação psicossocial dos adolescentes, entretanto, nada se compara quando um de nossos sacerdotes, sejam seminaristas, diáconos ou padres visitam os meninos.

A aproximação e o respeito por esta “autoridade” religiosa são de uma espiritualidade indescritível, nos fazendo crer, ainda mais, que o amor tudo pode, tudo vence e tudo supera, assim como S. Paulo nos traz em uma de suas mais belas cartas.

Estiveram na F. Casa recentemente os Padres Alex, Salvador, Fábio Herculano, Bruno Batista, Weber e já confirmada a presença do Padre Rodrigo, além de termos cadastrado como membro ativo o recém ordenado Diácono Jair,                   os prés- diáconos José Célio e Silvio (divinos presentes).

Que Nossa Senhora renove o SIM de todos membros da Pastoral do Menor e abençoe todos os religiosos da nossa diocese que colaboram com esta missão.

Um abraço caloroso a irmã Maria das Virgens que sempre se recorda de nós e usando as palavras do Padre Salvador: “Expresso a minha alegria por esta experiência excepcional de ENCONTRO E DE ESCUTA”. Assim como foi pontuado por ele na benção que nos enviou através de áudio por Wattsapp é importante a presença da MÃE igreja nesses locais, que faz os adolescentes se sentirem confiados e esperançados.

E se você que nos lê, quiser conhecer esse trabalho, fazer parte do grupo em ação e oração faça contato com a Pastoral do Menor.

* A Fundação CASA é uma autarquia do governo do estado de São Paulo que desenvolve programa sócio – educativo para adolescentes privados de liberdade

João Rafael, Heitor Manuel e Luiz Gabriel (colaboradores mirins leigos) com a Irmã Maria das Virgens

 

 

 

 

 

Bruna de Melo Souza TeixeiraPastoral do Menor

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Artigos Bíblia

Quatro Grupos, Quatro Tradições e uma só Fé

Hoje em dia os judeus formam um grupo racial homogêneo, ligado à linhagem de sangue e preocupados com sua unidade racial e religiosa. Entretanto, o povo de Deus do Antigo Testamento foi formado pela união de quatro grupos distintos:

Mosaico: grupo dos ex-escravos do Egito; sobressaiu-se sobre os outros (hegemonia); chegaram em 1200 a.E.C. em Canaã, instalando-se nas montanhas;

– Sinaítico/beduínos: associou-se ao Grupo Mosaico no deserto do Sinai (grupo de Raguel/Jetro, sogro de Moisés – ver Ex 18, 1-27). Pertenciam a grupos nômades do Oriente e eram originários de Seir e Edom

Nômades (Abraâmico): remanescentes dos patriarcas, itinerantes arameus, que viviam nas estepes, desertos e montanhas;

– Hapirus: camponeses escravos fugitivos, rebeldes e excluídos das cidades-estado cananéias; viviam nas montanhas e estepes da Palestina. Às vezes, aparecem como um bando de homens e mulheres que vendem sua liberdade, colocando-se a serviço dos reis das cidades-estado, ora como bandos armados e hostis aos reis de Canaã e, portanto, ao Faraó. Constitui-se uma classe social em meio a diversos povo e não uma etnia. Sendo camponeses escravos fugitivos ou excluídos das cidades-estado, saqueavam territórios de reis cananeus. Da palavra hapirus se originou a palavra hebreus (descendentes de Heber, antepassado de Abraão (ver Gn 10, 24).

Esses grupos se miscigenaram entre si e formaram o antigo Israel da Bíblia, unindo suas histórias, tradições e elementos da fé. Ex: o sacrifício de animais vem da tradição dos pastores (grupo abraâmico), as tradições do Êxodo vêm do grupo mosaico 9que se tornou hegemônico) e a adoração a um único Deus (monoteísmo) veio do grupo sinaítico.

Do mesmo modo, ao lermos os textos bíblicos do Antigo Testamento, acreditamos terem sido escritos de uma só vez. A formação de cada texto do Antigo Testamento demorou muito tempo para que chegássemos ao texto final que lemos hoje.

Temos três etapas básicas para a formação de um texto bíblico:

fase dos fatos: o cenário histórico e o contexto de cada fato narrado, fruto de acontecimentos;

– fase oral: as informações sobre os fatos fundamentais da história do povo eram contadas de geração em geração de forma oral; neste processo, havia um “filtro” que selecionava os fatos principais e mais importantes;

– fase redacional (escrita): nesta etapa, os textos começam a ser escritos, mas também selecionados por um “filtro” que estabelecerá os escritos mais importantes para a fé do povo; surgem textos provisórios, que, depois sofrerão acréscimos ou supressões até o texto final, que lemos hoje.

 

Com isso, podermos começar a entender a origem dos escritos bíblicos, que compreende basicamente quatro tradições literárias, desenvolvidas ao longo do tempo, cuja redação final se deu no período pós-exílico (538 – 320 a. C.).

É importante compreender que a consolidação e união das quatro tradições se deu no  Pentateuco e em alguns Livros Históricos do Antigo Testamento. Por isso, o Pentateuco sofre acréscimos, ampliações, reinterpretações e repetições até sua redação final.

As quatro tradições literárias são: a Javista, a Eloísta, a Deuteronomista e a Sacerdotal.

 

TRADIÇÃO JAVISTA(J): remonta do ano 1000 a.C.; surge no Sul (Judá); coloca interesse maior nos patriarcas, de modo especial em Abraão; episódios marcantes: Adão e Eva, Abel e Caim, Dilúvio, Torre de Babel, Sodoma e Gomorra, etc.; uso do nome JAVÉ, como se fosse o nome mais antigo de Deus; no auge da monarquia davídica, faz-se a redação das tradições sobre Abraão em Hebron/Judá: ver Gn 13, 14 – 18; 18 – 19; destaca-se a ação heróica de Judá na história de José: 37, 26; 43, 1 – 2;  em Gn 38 apresenta a genealogia de Davi; defesa da monarquia (Gn 49, 8 – 12; Nm 24, 7.17); importância dada às mulheres e preferência pelos pequenos(caçula); desprezo pelos cananeus e promessas a Abraão.

 

TRADIÇÃO ELOÍSTA(E): No ano 900 a.C., surge no Norte (Israel); seu interesse maior é o tema Aliança; diferenças “acidentais” em relação a J = o essencial é quase o mesmo (mesma fé, patriarcas, etc); evidência maior: José e Raquel(mãe); santuários: Siquém e Betel;

uso da palavra Elohim para falar de Deus; Horeb para falar do Monte Sinai; Jetro (sogro de Moisés, em vez de Raguel ou Hobab, como em J); estilo popular e incisivo; evita antropomorfismo: Deus é “mais distante” do ser humano; referência maior ao Profetismo (Gn 20, 7; Ex 15, 20; Moisés)

 

TRADIÇÃO DEUTERONOMISTA(D): Surge no na de 722 a.C. – questões: a terra e a monarquia; não foi fundido a J e E – apenas justaposta; apresenta um código legislativo e pregações atribuídas a Moisés (sermões); o livro do Deuteronômio funciona como apêndice (conclusão) do Pentateuco; anuncia o amor de Deus através da história de Israel e a Aliança – idéia implícita em toda a JEP.

 

TRADIÇÃO SACERDOTAL(P): Surgiu durante o Exílio da Babilônia (587 – 538 a.C); interesse nos temas: leis, genealogias, cifras, etc.; ênfase maior na Lei e Liturgia, de linha legalista e litúrgica (ver Levítico); idéia transcendente de Deus; estilo obscuro, redundante e abstrato; fundiu as três tradições (J, E e P) numa só obra literária; aproveitou bem o status de redator final; (Ex 25 – Nm 10 +Lv); acréscimos: Nm 13, 15; 17 – 19; 25 – 31; 33 – 36)= 87 capítulos!!!; deixou-nos alguns Salmos: 19, 8 – 15; 85; 96 – 98; 113; 116; 118; 119.

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro – Vigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

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A Fé em Jesus Cristo testemunhada numa Perspectiva Missionária

A fé em Jesus Cristo, testemunhada numa perspectiva missionária, configura a comunidade cristã, mais “perfeitamente” ao Mistério Trinitário!

Todos nós que recebemos por adoção, o Selo do Espírito Santo Vivificante de Jesus Cristo no batismo, temos a possibilidade de sermos uma feliz e generosa resposta de amor a Deus, na obra da evangelização. Somente a Igreja e seus filhos, revestidos da virtude da fé, podem oferecer em todos os tempos, aquela grande Esperança, Jesus Cristo, que nenhuma criatura humana, pode oferecer para “restituir a alegria e a esperança dos corações!

A fé em Cristo, nos proporciona sermos todos Nele, encontrados e irmanados; no Amor de Jesus, somos recebidos e reencaminhados como comunidades embaixadoras da esperança e da salvação. Vivenciando a alegria da fé, nesta perspectiva da animosidade missionária, seremos curados de muitos males: nossas vitimizações próprias, a síndrome da desgraça do desânimo, onde já somos derrotados antes mesmo de tentarmos algo.

Exatamente neste cenário de vida, que o amor a Jesus Cristo e aos irmãos, nos solicitam a sermos luz e esperança de Deus; cada um de nós deve perguntar-se? Minha existência, tem esperançado o mundo?  Tenho sido esperança de Deus, aos outros?  O Papa Francxisco na Frattelli Tutti, afirma: “ ao passarmos por este mundo, devemos deixa-lo um pouco melhor ás futuras gerações, do que nós o encontramos; o que você tem feito com a sua existência, de modo que esse mundo seja mais bonito e mais esperançoso? ”.

Cada cristão é importante neste processo de animadores da esperança cristã; chamados a sair de dentro dos escombros escuro do nosso “Eu”, egoísmo, para fora, para os outros, para a vida; se estiveres longe, faça-se perto. Talvez, que nosso maior problema não seja a fé; temos fé e cremos, porém, o problema consiste na crise do seguimento”; sua fé o leva seguir Jesus Cristo até qual estação da vida?

A cura do egoísmo é possível mediante o antídoto da fé; vivendo a experiência da fé, a experiência de Deus, nesta perspectiva de nos dispor a contribuir no processo de “reconfiguração” e revitalização missionária, de modo a recuperarmos o dinamismo pastoral na evangelização e o rosto das nossas pastorais, de modo que a pastoralidade diocesana exprima a verdadeira alegria beleza do Evangelho de Jesus Cristo.

Estamos oportunamente favoráveis a evangelização, onde a Igreja tem a voltar a missão de “humanizar a humanidade”! Precisamos voltar a aprender a conviver e a nos socializar; ajudar as pessoas ir ao encontro do Mistério de Deus; de modo que passemos a olhar mais, para o Cristo, e menos para o tamanho do peso da cruz de cada dia. Viver não é uma cruz, é um dom maravilhoso.

Se nossas pastorais e movimentos, não se tornam efetivamente instrumentos dinamizadores na evangelização, em vã, é nossa existência cristã. A vida cristã se torna “pacata”, não atrativa! A começar pela linguagem que nós usamos em nossa maneira de evangelizar hoje.  As pastorais e movimentos, cada batizado, somos individualmente uma “ energia divina”, que unidos ao corpo de Cristo (a Igreja), ao nosso pastor diocesano, dom Edmilson, formando uma única “sinergia” com mais potência, para sermos Igreja luz, em toda a nossa imensa cidade de Guarulhos. Manifestando a todos, a gloriosa esperança redentora de nosso Senhor Jesus Cristo.

Neste ano, estamos celebrando o ano jubilar missionário, comemorando os 50 anos de campanhas de animação missionárias que tem animado a Igreja no brasil e, despertado uma consciência mais missionária da fé; este ano com o tema: “A Igreja é Missão” o lema: “Vós sereis minhas testemunhas” (atos 2,).

Façamos bem essa novena missionária uma oportunidade para sermos reanimados na evangelização. Motivemos os gestos concretos da campanha; nas mídias sociais das Pontifícias Obras missionárias estão disponíveis, vídeos curtos com testemunhos para cada dia da novena, que nos ajuda e certamente nos encoraja na animação missionária.

Deus abençoe nossa diocese e todas suas comunidades. Deus abençoe todos quantos, evangelizam neste solo sagrado da cidade de Guarulhos. Deus recompense a entrega, a dedicação e sacrifício dos nossos catequistas e de cada irmão irmã evangelizador.

 

 Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito – Pároco Paróquia Nossa Sra. Guadalupe!

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O preceito dominical (Parte I)

O católico é obrigado a participar das missas aos domingos?

Instituído para amparo da vida cristã, o domingo adquire, naturalmente, também um valor de testemunho e anúncio. Dia de oração, de comunhão e alegria, ele repercute sobre a sociedade, irradiando sobre ela energias de vida e motivos de esperança. O domingo é o anúncio de que o tempo, habitado por Aquele que é o Ressuscitado e o Senhor da história, não é o túmulo das nossas ilusões, mas o berço de um futuro sempre novo, a oportunidade que nos é dada de transformar os momentos fugazes desta vida em sementes de eternidade. O domingo é convite a olhar para diante, é o dia em que a comunidade cristã eleva para Cristo o seu grito: ‘Maranatha: Vinde, Senhor!’ (1Cor 16,22). Com esse grito de esperança e expectativa, ela se faz companheira e sustentáculo da esperança dos homens. E domingo a domingo, iluminada por Cristo, caminha para o domingo sem fim da Jerusalém celeste, quando estiver completa em todas as suas feições a mística Cidade de Deus, que ‘não necessita de Sol nem de Lua para a iluminar, porque é iluminada pela glória de Deus, e a sua luz é o Cordeiro’” (Ap 21,23) (São João Paulo II, Dies Domini, n. 84).

A participação da Santa Missa aos domingos é um compromisso de particular importância em nossa experiência de fé. O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que a celebração da Eucaristia dominical, do Dia do Senhor, está no coração da vida da Igreja. “O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 2177)

No entanto, antes de ser uma obrigação para nós católicos, a participação da Santa Missa aos domingos é uma exigência que está inscrita na essência da vida cristã. Por isso, na Igreja nascente, não havia o preceito dominical, já que os fiéis tinham a assembleia dominical como o ponto mais alto e importante da vida espiritual.

Na Igreja antiga a participação da missa dominical era uma obrigação de consciência, que tem sua razão der ser na necessidade interior que os cristãos dos primeiros séculos sentiam tão intensamente, assim a Igreja Católica nunca deixou de afirmar, embora, no início, não julgou ser necessário prescrevê-la.

Mas, com o tempo, devido à tibieza ou à negligência de alguns, a Igreja teve de explicitar aos fiéis o dever da participação na Missa aos domingos. Na maior parte das vezes, fez isso sob a forma de exortação, mas, às vezes, também recorreu a disposições canônicas concretas.

O primeiro e o mais importante mandamento da Igreja determina que somos obrigados a participar da Santa Missa aos domingos e nas solenidades de preceito: “No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar na Missa” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2180). Cumprimos esse preceito se participarmos da Santa Missa celebrada em rito católico, no próprio dia festivo ou na tarde do dia anterior.

 

Pe. Fernando Gonçalves – Comissão Diocesana de Liturgia

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Artigos Vocação e Seminário

Vocação e Seminário

“Que alegria quando ouvi que me disseram: ‘Vamos à Casa do Senhor!’” (Sl 121/122,1).

Aproveitamos o espaço aqui disponibilizado para um grande convite a todos da Diocese: é de grande alegria para nós, do Seminário Imaculada Conceição, a presença dos fiéis em nossa Casa de Formação para a participação da Santa Missa!

Todas as quintas-feiras às 19h30 o Seminário abre as suas portas para receber os fiéis das paróquias para celebrarmos juntos o Santo Sacrifício de Cristo. “A Eucaristia, presença salvífica de Jesus na comunidade dos fiéis e seu alimento espiritual, é o que de mais precioso pode ter a Igreja no seu caminho ao longo da história” expressa São João Paulo II na Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia. De fato, não pode existir uma vida espiritual sem a participação na Eucaristia – é ela que motiva e impulsiona a comunidade na vida da missão e da santidade.

O Papa Francisco, recentemente na Carta Apostólica Desiderio desideravi, relembra que “não poderíamos ter outra possibilidade de um verdadeiro encontro com Jesus senão na comunidade que celebra”. Por isso, reiteramos o convite do Seminário: venha participar de nossas Santas Missas às quintas-feiras às 19h30 – se chegar mais cedo, às 18h30, temos Adoração ao Santíssimo Sacramento. Aproveite venha também no primeiro sábado de cada mês, às 9h, para a Santa Missa dos Amigos do Seminário. É uma alegria termos a sua presença conosco na Casa do Senhor no Coração da Diocese.

 

Sem. Edson Vitor – 3º ano de Teologia