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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Santa Missa e encerramento da Semana do Nascituro 2023

No sábado dia 7 de outubro, foi celebrada na catedral N. Sra da Conceição a missa do nascituro, presidida pelo Bispo Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada por vários padres e diáconos.

A Comissão em defesa da vida representada pelo seu coordenador Pe. Berardo Graz também esteve concelebrando a santa missa.

Representantes de diversas paróquias da Diocese de Guarulhos estiveram presentes e ao final da celebração receberam das mãos de Dom Edmilson, um Kit de promoção da vida.

Confira as fotos da celebração:

Santa Missa do Nascituro 2023
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Encontro de Formação Litúrgico Musical

Aconteceu um Encontro de Formação Litúrgico Musical, no Centro Diocesano de Pastoral, nos dias 28 e 29 de setembro. O Setor Música da Comissão Diocesana de Liturgia organizou um ensaio mistagógico, focalizando os domingos de outubro e novembro e as solenidades que acontecem neste período.

Participaram cantores e instrumentistas, representando 30 paróquias de todas as foranias da diocese. Com muita animação e concentração, nos dividimos em 5 grupos para partilhar a palavra do Evangelho e as músicas específicas de cada domingo ou solenidade.

Pudemos perceber como as músicas específicas, ligadas à palavra do Evangelho, realizam o efeito sacramental, de revelar a boa notícia dentro da celebração. Todos nos sentimos tocados pelo carinho de Deus, através dos ritos e dos cantos ligados a eles.

Suplicamos a Deus que os músicos, cantores e instrumentistas das comunidades, continuem trilhando este caminho, para encontrar a riqueza da palavra de Deus na liturgia e no canto da assembleia.

Caetana Cecília e Pe Jair Costa – Setor Música Litúrgica

 

Confira as fotos dos dias de ensaio:

Ensaio dia 28/09/2023

Ensaio do Louvai - 1º Dia

Ensaio dia 29/09/2023

Ensaio do Louvai - 2º Dia
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Celebração de Instalação e Posse de primeiro pároco da Paróquia São João Bosco

A providência de Deus presentou a região do Lavras com uma nova Paróquia.

No último dia 1º de outubro, o Vigário Geral, Pe. Antônio Bosco da Silva, presidiu a Santa Missa de instalação canônica da nova Paróquia São João Bosco, no bairro do Lavras, e concedeu também a posse ao Reverendíssimo Padre Davi Clinton como seu primeiro pároco.

A celebração Eucarística foi marcada por grande quantidade de fieis e expressiva participação do clero da Diocese.

Que Deus nos ajude nossa nova etapa de nossas comunidades.

Confira algumas fotos da celebração:

Fotos: Ideal Arte Fotografia

Instalação Paróquia São João Bosco
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Comemoração aos 180 anos da Obra da Infância e Adolescência Missionária

Em comemoração aos 180 anos da Obra da Infância e Adolescência Missionária, todos os grupos receberam e rezaram com a vela missionária, símbolo escolhido para ser sinal que faça memória da missão de cada pequeno que evangeliza em suas paróquias.

Em nossa Diocese, a vela percorreu as paróquias: Nossa Senhora Aparecida – Jd. América, Sagrado Coração de Jesus – Jd. Normandia, São Francisco de Assis – Pq das Nações, Santa Cruz e N. Sra. Aparecida – Jd. Presidente Dutra, Nossa Senhora de Guadalupe – Jd. Fortaleza, Santo Alberto Magno e N. Sra. das Graças – Cidade Seródio e Nossa Senhora de Fátima – Vila Fátima, em cada uma delas a vela ficou por uma semana, visitando as casas das crianças e adolescentes da IAM.

Ao final da semana, o grupo levava a vela para outra paróquia, fazendo com que em cada lugar, toda a comunidade conhecesse um pouco mais sobre a Obra e participasse deste lindo momento de comunhão.

No Sábado (30/09), com a vela, nos encontramos com os grupos da IAM de todo o Brasil no Santuário Nacional de Aparecida.

Celebrando o mês da Bíblia e a abertura do mês missionário, participamos da Santa Missa, presidida por Dom Maurício Jardim que nos impulsionou em sua homilia dizendo: “Que a palavra de Deus e a Missão, são inseparáveis”.

Somos IAM, nossa Missão é Evangelizar outras Crianças e Adolescentes do Mundo todo.

De todas as Crianças e Adolescentes do Mundo:
Sempre Amigos 🤚🏽

Comemoração aos 180 anos da Obra IAM
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Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris

Três jovens enfermeiras italianas, Gilda Tatasciore, Giuseppina Volpi e Paolina Doninelli, chegaram ao Brasil em 1953, motivadas pelo amor a Cristo e com o propósito de servi-lo na pessoa dos mais necessitados, tinham como ideal dedicarem suas vidas aos cuidados dos doentes de hanseníase.

A realização plena do sonho, tão acalentado e sofrido, se realiza: trabalhando no Leprosário Padre Bento, conhecido hoje Hospital Padre Bento, neste cuidado de amor com os enfermos excluídos pela sociedade, deixaram transparecer algo a mais do que serem apenas “simples enfermeiras”.

Percebidas pelo olhar do senhor bispo Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, em visita da pastoral ao leprosário, querendo saber os motivos da presença das três jovens italianas no Brasil. Disse Dom Antônio: “Minhas filhas, hoje vocês me deram a maior satisfação e alegria da minha vida. A tempo desejava este movimento a Nossa Senhora, a quem recorria com frequência para a realização de um trabalho desta natureza, hoje me atendeu. Por isso não estarão mais sozinhas pois serei vosso Pai”.

Depois desta conversa com Dom Antônio, Gilda, Giuseppina e Paolina Doninelli foram rezar na catedral, para entender a vinda delas ao Brasil, diante do santíssimo sacramento, Gilda falou a duas companheiras: “Deus está preparando alguma coisa para nós”. Nasceu assim a ideia de formar uma família religiosa, com desenvolvimento da obra, veio sempre mais se acentuado a necessidade de concretiza- lá na estrutura de uma associação com seus estatutos e aprovação eclesiásticas. Dom Antônio considerando o início, sugeriu que se constituísse uma entidade, assim nasceu Sodalício Stella Maris. Ao questionar Gilda sobre o ideal ao vir para o Brasil, respondeu: “Criar almas luminosas no mundo tenebroso de gente abandonada no sofrimento de lepra e de moléstia contagiosa, almas que fossem como estrelas a indicar- lhes o caminho de conforto e salvação, mais ainda e acentuadamente, indicar aos doentes isolados, refugo da humanidade, suas dores num mar de sofrimento de toda espécie, que lá no alto há uma estrela luminosa, uma mãe que compreende seu prolongado martírio que ama, à espera de um dia abraça-los”. Não era preciso mais nada. Dom Antônio com alegria e a contento de todos, determinou a denominação da nova entidade SODALÍCIO STELLA MARIS.

Em 05 de outubro de 1957, sob a proteção de Nossa Senhora Stella Maris e aprovação eclesiástica, foi instalado e mais tarde mudando o título de Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris. Estamos presente em Carapicuíba, Carmo de Cachoeira – Minas Gerais, e em Guarulhos, Casa Mãe Hospital Stella Maris e Pensionato São Francisco.

Com imensa alegria neste mês, em 5 de outubro, estamos fazendo 66 anos de fundação, rendemos graças a Deus e Nossa senhora Stella Maris, perseverança, ser fiel a este chamado, ao exemplo de nosso pai patrono São Camilo Lellis “Contemplar a face de Cristo na pessoa do enfermo, a pupila dos olhos de Deus”.

Estamos no ano vocacional onde o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Deus não tem hora e lugar para fazer o convite, no evangelho de são Marcos 3,13-19 nos diz: “Jesus chamou e enviou os que ele mesmo quis”.

Deus nos conhece desde o ventre materno, ali o primeiro chamado à vida, está sempre a nossa espera, nossa vocação, sendo na vida matrimonial, sacerdotal e religiosa. Dentro da igreja tem vários carismas específicos, mesmo conselho evangélicos e sempre com o mesmo ideal a seguir os passos do mestre e seus ensinamentos. Acima está nossa história, nossas irmãs fundadoras onde nosso carisma, a entrega a serviço dos menos favorecidos, os doentes e aqueles que sofrem por toda espécie de males que atinge nossa sociedade: “Em verdade vos digo, cada vez que fizestes a um desses meus pequeninos, a mim fizestes”. (mt. 25,40).

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Deixai vir a mim os Pequeninos!

Uma breve discussão sobre a Erotização da infância.

Outubro é o mês em que as atenções se voltam para as crianças. Essa época tornou-se importante também para o comércio, pois marca o início das vendas de Natal. Em meio às dúvidas naturais sobre o que comprar, surge uma questão mais importante: Do que elas estão precisando efetivamente? Uma breve olhada nos perfis disponíveis nas mídias sociais, nota-se um fenômeno preocupante: As crianças estão deixando de ser crianças; estão se apresentando como se fossem adultos, buscando notoriedade e seguidores. Para atingir esse objetivo, apelam para dancinhas eróticas ao som de músicas com letras pornográficas.

Muitas pessoas podem argumentar que, as crianças estão apenas se divertindo, que não há nada de errado e que a maldade está nos olhos de quem vê. De fato, não teria problema algum se o vídeo fosse apenas para registro particular, mantido em casa. Mas a partir do momento em que eles se tornam públicos e, com o aval dos próprios pais, qualquer pessoa pode copiá-los e utilizá-los como quiserem. É o que tem acontecido ultimamente, quando grupos criminosos alimentam sites de pornografia inserindo imagens de crianças que foram colhidas dos perfis exibidos na mídia social. Essa é a nova face da Pedofilia.

A criança ou até mesmo o adolescente, não possui maturidade suficiente para avaliar as consequências dos seus atos. Tudo o que querem é alcançar reconhecimento e obter poder através do aumento de seguidores e número de curtidas. O problema é que na ambição de ganhar popularidade, acabam reproduzindo o mesmo padrão hipersexualizado encontrado nas páginas dos adultos. Essa hipersexualização, infelizmente, está se tornando cada vez mais precoce e as consequências não são positivas. Podem causar estresse e ansiedade, além de afetar o rendimento escolar. Contudo, o problema mais grave, é a vulnerabilidade dessas crianças diante desse mundo virtual, tornando-as presas fáceis de pessoas mal-intencionadas.

Neste mês de outubro que é o mês Missionário, mas também um mês em que a sociedade coloca a criança como centro, é importante refletir sobre a nossa missão, seja como genitores ou educadores. Temos um desafio que é resgatar a criança que foi atraída e presa nessa realidade virtual. É preciso enxergar nas coreografias insinuantes, um pedido escondido de socorro. São vozes abafadas e inocentes que, de maneira sutil, clamam pelo direito de ser apenas crianças. Afinal, se o Reino dos céus é dos pequeninos, não existe maneira mais pura de seguir a Deus devolvendo a elas a liberdade perdida e a infância roubada.

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo Clínico

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Artigos Bíblia

Como entender a palavra de Deus com uma base sólida da fé católica, relacionando as fontes da teologia para uma boa argumentação?

Para falarmos das três fontes (Sagrada Escritura, Tradição e Magistério) é necessário esclarecer que abordaremos o tema numa visão da Teologia Católica, pois embora a Teologia Protestante, em algumas denominações tenham além da Sagrada Escritura, também como fonte a Tradição, eles não possuem como fonte o Magistério.

Tendo como fonte primária a Sagrada Escritura, que é a Palavra de Deus enquanto redigida sob inspiração do Espírito Santo, ela é base para toda reflexão em primeiro lugar, pois tanto o Antigo Testamento, como o Novo Testamento formam o conjunto de escritos que instruem o Povo de Deus. O próprio Jesus Cristo, em que toda revelação do Deus altíssimo atinge a sua plenitude, ordenou aos apóstolos que o Evangelho, fosse pregado como fonte de toda verdade salvadora e da disciplina dos costumes, comunicando os seus dons divinos, conforme a Constituição Dogmática Dei Verbum nº 418.

A Tradição que vem dos apóstolos e transmite o que estes receberam do ensinamento e do exemplo de Jesus, e o que receberam por meio do Espírito Santo. A transmissão da Boa Nova no início do cristianismo, por não possuírem ainda o Novo Testamento escrito, tiveram que usar a transmissão oral, que atesta a Tradição viva. A Tradição recebe expressões adaptadas aos diversos lugares e às diversas épocas, cabendo ao Magistério da Igreja, sua manutenção, modificação ou abandono, conforme o Catecismo da Igreja Católica menciona no nº 83. A Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição devem ser aceitas e respeitadas com igual reverência.

O Magistério da Igreja, formado pelos bispos (sucessores dos apóstolos), em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma, tem o ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou transmitida, mas compreendendo que o Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a seu serviço. Recebendo dos próprios apóstolos o múnus magisterial, os bispos ensinam apenas aquilo que lhes foi transmitido, ao mesmo tempo que por mandato divino e com o auxílio do Espírito Santo, devotamente a escuta, santamente a guarda e fielmente a expõe, absorvendo tudo aquilo que propõe que se deva crer como divinamente revelado deste único depósito da fé, conforme relata a Constituição Dogmática Dei Verbum nº 426.

As três fontes, portanto, encontram-se fortemente unidas e associadas, formando uma base sólida para toda reflexão Teológica que busca uma argumentação fundamentada e, não a reduzindo a uma interpretação pessoal ou apartada daquilo que a transmissão da Tradição efetivamente nos deixou.

 

Celso Rogério Santana Teixeira – Aluno do 5º Ano de Teologia pela PUC-SP

Aspirante ao Diaconato Permanente pela Diocese de Guarulhos

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Artigos Bíblia

O Profetismo em Israel (Reino do Norte)

Temos como primeiros representantes do Profetismo em Israel Elias e Eliseu, sempre em oposição ao rei Acab e à rainha Jesabel, por causa da defesa da Lei (Aliança) e da vida do povo que os soberanos menosprezavam; eles promovem uma verdadeira denúncia dos abusos do poder do rei  e a idolatria promovida por Jesabel. Consequência disso foram as perseguições que Elias sofreu (ver 1Rs 18,3; 19, 10; Jr 18, 18; 26,11)

 

Os PROFETAS, fiéis à Aliança não podiam ser coniventes em relação aos atos do rei. Este era um discernimento difícil, devido aos riscos que os profetas corriam.

 

O CICLO DE ELIAS (veja os Textos: 1Rs 17 – 19; 21; 2Rs 1, 1 – 2, 18).

ELIAS foi o maior representante do profetismo e figura-síntese do profetismo do Antigo Testamento (veja Lc 9, 30 = Mt 17, 4 = Mc 9,4).

Natural de Tesb (Galaad), distanciado do poder político (rei) num nível bem profundo.

Seu lugar é o deserto, refúgio diante das perseguições. Defensor dos pobres e crítico da ganância e do abuso do poder dos ricos e reis, estabelece uma convivência com os pobres: a viúva de Sarepta, em Sidônia (1Rs 17, 7 – 24). Sofreu a feroz perseguição ao ponto de se considerar “o único que sobrou” (1Rs 18 e 19).

Era um “homem de Deus” que trazia a experiência do Deus Libertador, a fé que brota da partilha e a esperança (nuvem) diante da seca. Expressou certa indignação contra a ambição sem medida do rei Acab (1Rs 21).

Traz uma singular experiência de Deus: a “brisa suave” (1Rs 19, 9 – 14); arrebatado aos céus num “carro de fogo” (2Rs 2, 11 – 12). Malaquias anunciou a “volta de Elias” (Ml 3, 23 – 24) e Jesus ofereceu nova interpretação da “volta de Elias” (Mt 17, 9 – 13), tamanha a importância do profeta Elias.

 

O CICLO DE ELISEU:

Foi “Herdeiro” da profecia e do “espírito de Elias” (2Rs 2, 13s). Foi um profeta mais popular (2Rs 2 – 13), chamado por Elias (1Rs 19, 19 – 21). Em sua história, há “causos”: narrativas com tons exagerados, com milagres e ações “esquisitas”. Ex.: “milagres aquáticos” (2Rs 2, 14; 2, 21; 5, 10; 6, 6) e “histórias de cunho popular” (2Rs 2, 23 – 24; 4, 1 – 7; 4, 9 – 44; 13, 21).

Temos que tomar cuidado com o gosto pelo “extraordinário”, pois a mensagem mais profunda do profeta é mais importante.

A ação profética de Eliseu é fundamental no contexto político em que viveu (Eclo 48, 13): veja os envolvimentos do profeta em eventos políticos: 2Rs 3, 4 – 27; 6, 8 – 23; 8, 7 – 15; 6, 24 – 7, 2; 9, 1 – 10 e 13, 14 -20.

Padre Éder Aparecido Monteiro

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A Missão na Formação do Seminário

Celebramos como Igreja do Brasil em outubro, o Mês Missionário, oportunidade anual para intensificarmos a nossa ação como discípulos missionários – lembrando que todo batizado é missionário por essência. Neste ano, o mês missionário traz como tema: “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” e como lema: “corações ardentes, pés a caminho”, recordando o 3º Ano Vocacional do Brasil.

As diretrizes para a formação presbiteral, no número 221, afirma que é na “formação missionária que prepara o presbítero a servir á Igreja, em sua realidade local na e em seu horizonte sem fronteiras”.

Dessa forma todo aquele que se prepara para o ministério ordenado é convidado, neste mês, iluminado pela temática do mês missionário a se colocar em estado permanente de missão, visando sempre os confins do mundo que é onde somos enviados: nossas pastorais paroquiais, missões e trabalhos específicos, para que, colocando seus dons e carismas a serviço, possamos cada vez mais consolidar o Reino de Deus nas realidades que estamos inseridos e assim fazer o coração arder e os pés a caminho.

O COMISE – Conselho Missionário de Seminaristas – é um conselho ligado às POM – Pontifícias Obras Missionárias – é quer ajudar na formação dos seminaristas, futuros ministros ordenados, para o despertar missionário auxílio com formações, encontros e experiências missionárias para que, desde a formação inicial, os seminaristas possam criar consciência da sua missão, não somente a missão “Ad Gentes” – mas, sobretudo, nas realidades paroquiais que estão inseridos.

Confiantes, rezemos ao Senhor da messe que envie operários para a messe, pois a messe é grande e os operários são poucos.

 

Sem. Guilherme Rodrigo – 4° ano de Teologia

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Artigos Liturgia

Nova Tradução do Missal Romano

A Igreja no Brasil se prepara para receber e implementar o uso da 3ª edição típica do Missal Romano. Com a tradução para o Português do Brasil aprovada pela Santa Sé, as dioceses terão até o 1º domingo do Advento para iniciar oficialmente o uso dos textos litúrgicos atualizados.

Mas, afinal, na prática quais são as novidades?

No Próprio do Tempo, a primeira parte do Missal, que garante a centralidade do mistério de Cristo nos ciclos da Páscoa, do Natal e do Tempo Comum, destacam-se:

– Os formulários completos para as Missas feriais do Tempo do Advento e do Tempo Pascal;

– A Missa da Vigília da Epifania do Senhor;

– As orações sobre o povo, ao final da Missa, desde a Quarta-feira de Cinzas até a Quarta-feira da Semana Santa;

– A Missa da Vigília em forma prolongada na solenidade de Pentecostes.

O Ordinário da Missa também inclui elementos novos, tais como:

– Os doze prefácios que foram acrescentados (Depois da Ascensão do Senhor; Domingos do Tempo Comum X; Matrimônio; Bem-Aventurada Virgem Maria III, IV e V; Mártires II; Santos Pastores II; Doutores da Igreja I e II; Comum VII, VIII e IX);

– A minuciosa revisão da tradução das Orações Eucarísticas, com a inclusão do nome de São José naquelas determinadas pelo Papa Francisco (isto é, na II, III e IV), além das novas formas de suscitar a aclamação memorial e da ratificação e necessária harmonização das pequenas aclamações;

– A mudança na primeira forma do Ato Penitencial, o Confesso a Deus: “por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa”, respeitando o original latino;

– A sétima forma de introduzir o Pai-Nosso, tomada da rica tradição do rito ambrosiano: “Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou”.

O Próprio dos Santos, no que se refere ao Calendário próprio do Brasil, recordamos, por exemplo:

– Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires (Rio Grande do Norte, 1645);

– Santa Dulce Lopes Pontes, virgem (Bahia, 1992);

– Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, presbítero (São Paulo, 1998).

A nova tradução também incorporou as disposições realizadas pelo Papa Francisco. Além de incluir São José nas Orações Eucarísticas acima citadas, o Santo Padre modificou a rubrica do rito do lava-pés na Quinta-feira da Ceia do Senhor, passando-a de “os homens escolhidos” para “as pessoas escolhidas”, e fez várias mudanças no Calendário Litúrgico Universal, enriquecendo-o: instituiu a festividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, na segunda-feira depois de Pentecostes, e a dos Santos Marta, Maria e Lázaro, em substituição à memória de Santa Marta; elevou a memória de Santa Maria Madalena ao grau de festa, conferindo-lhe um prefácio próprio: “Apóstola dos Apóstolos”; e determinou que fossem incluídas as memórias da Bem-Aventurada Virgem Maria de Loreto, de São Gregório de Narek, São João de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen, doutores da Igreja, dos Papas São João XXIII, São Paulo VI e São João Paulo II, e de Santa Faustina Kowalska.

 

Padre Fernando Gonçalves – Comissão Diocesana de Liturgia