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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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“Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). Roguemos ao Senhor para que neste mês de julho sejamos animados e restaurados na comunhão com Ele pelo seu preciosíssimo Sangue.

Redemos graças ao Senhor pelo nosso último CODIPA Ampliado. Fui um grande momento de comunhão entre todas as pastorais, movimentos, organismos e comunidades, que foram representadas pelos seus coordenadores e assessores. Neste dia nosso Bispo Dom Edmilson fez um resgaste histórico das DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019-2023 e também apresentou realidades desafiantes da evangelização. Foram realizados grupos de reflexão para responder duas questões que irão contribuir com a construção das novas DIRETRIZES de 2025.

Também em foco pastoral temos neste mês a SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO, que vai abordar a temática do 3º Ano Vocacional do Brasil, cujo lema é: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Nesta semana teremos como Objetivo geral: Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações como graça e missão, a serviço do Reino de Deus e será destinada a todos os nossos diocesanos. Esta formação irá acontecer em todas as foranias de nossa Diocese; e já está sendo divulgado os locais neste jornal e nas redes socias.

Em julho nossos padres farão o seu retiro anual. Que este tempo seja favorável para abastecimento da graça na vida dos nossos sacerdotes. Peço ao povo de Deus que rezem por nós para que sejamos banhados e santificados no preciosíssimo Sangue de Jesus.

Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, para que inspirados nela, confiemos no Senhor e na sua providência.

Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

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Dom Edmilson realiza Visita Pastoral na Paróquia Santo Alberto Magno

Aconteceu nessa última terça-feira a missa de abertura da visita pastoral do nosso bispo, Dom Edmilson Amador Caetano, na paróquia Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças.
 
Após a Santa Missa, Dom Edmilson se reuniu juntamente com Padre César (Paróco), Padre Douglas (Vigário), Claudinei (Diácono Permanente) e demais agentes de pastorais para uma reunião com o CPP para discutir sobre os desafios a serem enfrentados nas comunidades e animar os trabalhos pastorais e de evangelização.
 
Antonio Henrique – Coordenador paroquial 
Visita Pastoral - Paróquia Santo Alberto Magno
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ENCONTRO AMPLIADO DA COORDENAÇÃO DIOCESANA DE PASTORAL

“DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVAGENGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL”

A  Coordenação Diocesana de Pastoral (CODIPA), sob a presidência de Dom Edmilson Amador Caetano e coordenação do Padre Marcelo Dias, realizou no dia 22 de junho no Centro Diocesano de Pastoral, o Encontro Ampliado com Assessores(as) e Coordenadores(as) de pastorais, movimentos, organismos, serviços, comunidades de vida e outras dimensões que compõe a Diocese de Guarulhos para rever os principais aspectos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e comparar com o plano pastoral diocesano, tendo como missão olhar a realidade e levantar novas propostas de ação evangelizadora na Diocese de Guarulhos. Após a oração inicial e de acolhida, Dom Edmilson através de slides recordou e ressaltou diversos aspectos das Diretrizes e logo em seguida, os participantes realizaram um trabalho em grupo para responder as seguintes questões: 1) Que outros elementos precisam ser considerados nas futuras Diretrizes? 2) O esquema atual das Diretrizes corresponde ao que precisamos no atual contexto?

 

Confira as fotos da reunião:

Codipa Ampliado
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Missa Diocesana do Apostolado da Oração 2023

No domingo dia 18 de junho, foi realizada na Catedral Imaculada Conceição, a Missa Diocesana do Apostolado da Oração, presidida pelo diretor espiritual do Apostolado, Padre Gildarte Abílio Costa , a Igreja catedral ficou lotada com os agentes, que vieram das diversas paróquias da Diocese de Guarulhos.
 
Confira as fotos da celebração:
Missa Diocesana do Apostolado da Oração
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Encontro Diocesano da CEBs

Aconteceu no último dia 27 de Maio na Capela São José (Bom Clima) o encontro diocesano da CEBs, uma tarde marcada por partilha e questionamentos sobre os direitos e a participação na vida social e política de cada pessoa nas diversas camadas da sociedade, além de um momento de espiritualidade fazendo memoria a grandes acontecimentos na sociedade brasileira e mundial de pessoas que se tornaram verdadeiros mártires, doando sua própria vida em defesa dos direitos das classes menos favorecidas.

O encontro contou com a participação da equipe diocesana da CEBs, padre Tarcísio assessor das Pastorais Sociais, padre Valdocir representante da Pastoral Afro, além de representantes das diversas paróquias que atuam em defesa de uma sociedade mais justa e menos excludente.

Contextualização histórica das CEBs, tomando como princípio as primeiras comunidades apostólicas e como fora se perdendo esse jeito de ser Igreja no decorrer dos tempos. Assim, o Concilio Vaticano II, com a preocupação de buscar novos meios para a Evangelização respeitando as Culturas de todos os povos no seu jeito de ser e agir, as Igrejas latino-americanas, principalmente a brasileira, conseguiram atender a esse apelo conciliar e a CEBs se tornou um modelo admirado por toda Igreja.

CEBs “Um jeito novo e eficaz de ser Igreja”:

Comunidade é aquela que põe tudo em comum, partilha, busca o melhor não para sí, más para todos, ou seja, o bem comum.

Eclesial é aquela que está unida à Igreja de Cristo, que celebra junto, buscando a glorificação de Deus e a salvação e santificação dos homens.

Base é aquilo que surge a partir do povo, das classes mais excluídas da sociedade, é a Palavra de Deus sendo semeada de baixo para cima na fé e esperança.

A CEBs em seu campo de missão atua na sociedade como “fermento, sal e luz no mundo”, quebrando as barreiras da sociedade, indo ao encontro do outro, valorizando a cultura de cada povo, buscando integrar todos na comunhão fraterna e no convívio com Deus, de maneira que as pessoas se tornem livres, dinâmicas e conscientes de seus direitos e deveres como cidadão e como membros da Igreja.

Falou-se dos intereclesiais, o que são e qual sua importância na Igreja brasileira, onde pessoas de todo Brasil se encontram para a luz da Palavra de Deus e de suas experiencias pessoais e locais, vivendo a união, a organização e a conscientização que nos ajudam a vencer o preconceito racial e a discriminação de tantas classes que aos olhos da sociedade não apresenta nenhum valor.

Ao final do encontro foram apresentados os dois delegados que representarão a Diocese de Guarulhos no intereclesial desse ano que acontecerá nos dias 18 à 22 de julho em Rondonópolis – MT. A senhora Fatima Aparecida dos Anjos da Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Santos Dumont) e o Diácono Jenivaldo, contamos com a oração de todos para que tenhamos um encontro produtivo e abençoado.

 

Diác. Jenivaldo Pereira de SouzaAssessor diocesano da CEBs

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Diocese de Guarulhos celebra Solenidade de Corpus Christi em suas paróquias

Na quinta-feira, 08 de junho, 60 dias após a Quinta-Feira Santa, ou seja após a Instituição da Eucaristia, celebramos a Solenidade de Corpus Christi.
 
A Diocese de Guarulhos, em comunhão com todas as paróquias promoveram celebrações e a festa tradicional do Corpo e Sangue de Cristo, onde foram renovados, em algumas paróquias, os votos dos ministros da Eucaristia, data propícia para tal feito.
 
A principal celebração oficial da Diocese, aconteceu na Catedral Imaculada Conceição, onde o Bispo, Dom Edmilson presidiu a Santa Missa às 15h juntamente com o Pároco da Catedral, Pe. Antonio Bosco e os vigários, Pe. Leonardo e Pe. Joaquim.
 
De acordo com o bispo, é preciso compreender a importância da Eucaristia na vida dos cristãos. Ele disse que as procissões servem para mostrar aos demais que “Deus está conosco”.

“Quem come e bebe o corpo e o sangue de Cristo deve viver igual a Ele. Não se trata de comungar e viver a vida como eu quero. Se o mundo passa fome de pão – com 33 milhões de pessoas apenas no Brasil – é porque, apesar de comermos a carne do Filho de Deus e bebermos seu sangue, não vivemos como Ele”, disse.

Dom Edmilson explicou que Deus quer a felicidade de todo ser humano e, pela Eucaristia, é possível alcançar esse objetivo.

Corpus Christi, é a oportunidade para celebrar um dos sacramentos que fundamenta a fé católica, a Eucaristia.
 
 
Confira algumas fotos das celebrações pela Diocese:
Corpus Christi 2023
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Dom Edmilson ordena nove novos Diáconos para a Diocese de Guarulhos

Em 3 de junho, na Paróquia São Judas Tadeu no Jardim Alice, testemunhamos um evento muito significativo — a Missa de Ordenação Diaconal, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano. Nessa ocasião especial, nove homens foram ordenados diáconos, sendo sete permanentes e dois transitórios: Augusto César Vieira dos Santos, Bruno Santana Aguiar, Ediciel Francisco, Edson Souza, Everton Francisco Serqueira, José Celio Higino dos Santos, Ricardo Valério da Silva, Silvio Santos Melo e Ronaldo Carlos de Morais.

A homilia proferida por Dom Edmilson iluminou os principais conceitos que caracterizam a vocação diaconal: o dom da vocação, a missão e o serviço, todos enraizados nas Sagradas Escrituras.

Primeiro, como mencionado pelo bispo, a vocação é um dom de Deus. No livro do Profeta Isaías, lemos: “O espírito do Senhor DEUS está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas notícias aos pobres.” (Isaías 61:1). Da mesma forma, os diáconos não atuam por si, mas movidos pelo Espírito Santo, são escolhidos e enviados para uma missão na comunidade.

A segunda ideia apresentada por Dom Edmilson refere-se à missão específica dos diáconos, o serviço. Este conceito está arraigado nas palavras de Jesus Cristo em Marcos 10:45: “Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” A Igreja, em sua essência, é chamada a ser uma igreja servidora, uma igreja samaritana, seguindo o exemplo de Jesus.

O serviço aqui, como sublinhou o bispo, não é meramente assistencial. A igreja não é uma ONG. O serviço dos diáconos é aquele que restaura a dignidade humana em todas as suas dimensões. Neste sentido, a vocação diaconal é intrinsecamente socio-transformadora, dando vida à dimensão da palavra e da liturgia.

Por fim, vale ressaltar que a ordenação diaconal, um sacramento da Igreja, configura aquele que a recebe à imagem de Cristo, que serve e dá a sua vida. Não é um papel que coloca o diácono no topo, mas sim um chamado para servir a todo o povo de Deus e à missão da igreja.

Esses novos diáconos, agora ordenados, estão sendo chamados a viver esse serviço em suas vidas e ministérios. Eles devem inspirar-se no exemplo de Cristo e na força do Espírito Santo para cumprir suas missões, servindo ao povo de Deus e trabalhando pela transformação da sociedade. Que eles abracem este chamado com fé e amor e sejam verdadeiros embaixadores de Cristo e do Evangelho.

Com essa ordenação diaconal, a igreja é enriquecida com novos servos, que estão dispostos a doar suas vidas ao serviço do próximo e a promover a paz e a harmonia em suas comunidades. O diácono, seguindo as palavras de Dom Edmilson, “não faz isso por si mesmo, mas pela força do espírito”.

A vocação diaconal também traz consigo a responsabilidade da liturgia e da palavra, elementos inseparáveis da missão de transformar a sociedade. Os diáconos, como ministros da palavra, devem ser canais de comunicação entre Deus e seu povo, e através da liturgia, devem fortalecer a fé dos fiéis e alimentá-los com a Eucaristia, o maior sinal do amor de Cristo pela humanidade.

Referindo-se à homilia de São Paulo VI na canonização dos mártires de Uganda, podemos entender que a vocação diaconal, assim como a vocação dos mártires, exige coragem e compromisso. A Igreja de hoje, como na época dos primeiros mártires, necessita de testemunhas, que estejam dispostas a dar suas vidas por amor à fé.

Através da vocação diaconal, os novos diáconos estão sendo chamados a manifestar esse testemunho em suas vidas e ministérios. Neste Ano Vocacional, eles se tornam exemplos vivos de como a vocação é uma graça concedida pelo Espírito Santo, que nos chama não apenas para a santidade, mas também para o serviço.

Em seus novos papéis, os diáconos são encorajados a mostrar a face servidora e samaritana da Igreja, cuidando do povo de Deus e trabalhando para transformar a sociedade, seguindo os passos de Jesus Cristo, que “veio para servir e dar a vida em resgate por muitos”.

Que esses novos diáconos encontrem a força e a inspiração para viver essa vocação em todas as suas dimensões, tanto na liturgia e na palavra, quanto na ação social e transformadora. Que eles sejam fiéis a esse chamado e contribuam para a construção do Reino de Deus aqui na terra. E que toda a comunidade da Diocese de Guarulhos os apoie em oração e ação, reconhecendo o valor de seu serviço diaconal e colaborando em sua missão.

 

Confira as fotos da Ordenação:

Ordenação Diaconal 2023
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Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret

A Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, é um dos oito ramos da Família Claretiana. Foi fundada por Dom Geraldo Fernandes Bijos, primeiro bispo e arcebispo de Londrina/Pr e a Serva de Deus Madre Leônia Mílito, missionária italiana, atualmente em processo de beatificação. A sede da fundação foi em Londrina, aos 19/03/1958, festa de São José e nasceu como uma pequena semente lançada em terreno fértil com a vigorosa energia de Deus que produz bons frutos para o Reino. Atualmente a Congregação está presente em 17 países nos cinco continentes.

O ESPÍRITO CARISMÁTICO: Seguir Jesus Missionário do Pai e Redentor da humanidade, abraçando as obras de misericórdia corporais e espirituais, colaborando na salvação das pessoas de todo o mundo por todos os meios possíveis pelo anúncio do Evangelho e o serviço da caridade aos mais pobres.

ESPIRITUALIDADE: Eucarística e Cordimariana. A missionária Claretiana deve nutrir-se de oração e viver em íntima união com Jesus Cristo. (M. Leônia). Dos pés de Jesus saí para cuidar dos pobres, depois de cuidar dos pobres, voltai para retemperardes o vosso espírito aos pés de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar. (D. Geraldo)

OS PROTETORES ESPECIAIS: O Imaculado Coração de Maria, como Mãe, Mestra e Rainha. Santo Antônio Maria Claret, que dá seu nome à Congregação; São José a quem é atribuída a graça especial da fundação e Santa Terezinha do Menino Jesus, patrona mundial das missões.

O LEMA BONDADE E ALEGRIA: Com a bondade no coração e o sorriso nos lábios, vencereis qualquer dificuldade e luta que nunca faltam no caminho do Senhor. (M. Leônia) Desde o início da Congregação, eu venho pregando a necessidade da alegria e da bondade. (D. Geraldo)

IDENTIDADE DAS MISSIONÁRIAS: “A Missionária Claretiana vive em simplicidade evangélica, caridade verdadeira, humildade profunda e generosa disponibilidade. Numa atitude de conversão pessoal e comunitária, deixa-se guiar pelo Espírito Santo e procura crescer cada dia no amor de Deus e do próximo sobretudo dos mais pobres. Busca a vida oculta e centrada no amor. Tudo faz por amor. Faz o bem a todos, sem discriminação. Vive em profundidade a espiritualidade eucarística e mariana; a dimensão do espírito missionário universal; a total disponibilidade e serviço à Igreja em cada época, atenta aos sinais dos tempos, em comunhão com seus pastores, sentindo com a Igreja, sendo filha da Igreja. Compartilha a vida em comum, os bens, o trabalho, na pobreza evangélica” (Constituição, 14)

RAMOS CARISMÁTICOS: A Congregação conta com o Instituto Claretiano de Leigos Missionários e a Fraternidade Eclesial Claretiana que atuam na força do mesmo Carisma.

O Carisma dado a uma Congregação Religiosa é dom do Espírito Santo e não pode fechar-se sobre os membros que efetivamente assumem a radicalidade da proposta. Todas as pessoas que de alguma forma aproximam-se da Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, ou Missionárias Claretianas, seja pela busca de espiritualidade ou por participar na missão, são igualmente portadoras deste Carisma e merecem especial atenção para que ele desabroche e produza os frutos de que o Reino precisa.

Os Fundadores, Dom Geraldo Fernandes e Madre Leônia Milito, foram audazes e santos em seu proceder, assumindo firmar as bases deste Carisma na Igreja e deixaram em seus escritos um extenso legado de incentivo para a abertura ao mundo missionário.

A Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret, como dom de Deus, tem sua origem na vida de duas pessoas: Maria Mílito e Geraldo Fernandes Bijos.

Maria Mílito nasceu em Sapri, Salerno, Itália, a 23 de junho de 1913, sendo seus pais: Gabriel Mílito e Maria Grissi. Faleceu no município de Cambé, Paraná, Brasil, em acidente automobilístico, no dia 22 de julho de 1980.

Geraldo Fernandes Bijos nasceu em Contagem, Minas Gerais, Brasil, no dia 01 de fevereiro de 1913, sendo seus pais: Vigilato Fernandes Bijos e Maria José Moreira Fernandes. Faleceu em São Paulo, Brasil, a 29 de março de 1982, em consequência de uma intervenção cirúrgica cardíaca.

Estas duas pessoas, nascidas em lugares diferentes, com história pessoal diferente, mas com ideias semelhantes, guiadas pela Providência, encontraram-se em 1956, tornando-se, a partir de então, os instrumentos do Espírito Santo para fundar a Congregação das Missionárias de santo Antônio Maria Claret.

Conheça e faça parte desta Família também!

 

Ir. HermíniaMissionárias Claretianas

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É necessário “permanecer com Ele”

No encontro cativante no caminho de Emaús, os discípulos rogam ao Ressuscitado: “permanece conosco!” (Lc 24,). A permanência com o Senhor é o ponto fundamental da experiência com Jesus e fonte substancial de toda a vocação. O próprio Jesus pede aos discípulos para “permanecesse com ele” (Jo 15,4a), prometendo que “ele permaneceria em vós” (cf. Jo 15,4b).

Para bem ilustrar essa intimidade, Jesus se utiliza da figura autorreferencial da videira e, para os discípulos, a dos ramos que devem estar ligados a ele – uma vez unidos a Cristo, o fiel há de dar frutos. Incontestavelmente, tal analogia deve fazer-se aos vocacionados: quem ouve o chamado de Deus, deve estar ligado a Ele e, por consequência, dar resultas.

Com efeito, essa pessoalidade traz um apelo mútuo: Jesus apela aos discípulos que permaneça com Ele e os discípulos assim o pedem também – a exemplo dos discípulos de Emaús. É próprio dos que mantêm o mínimo de intimidade é a permanência, a solidez da comunhão dos interesses.

O desejo de Jesus é que os seus, os seus vocacionados, estejam ligados ao seu amor, ao seu mandamento e na escuta da sua Palavra. Consequentemente, os discípulos, aqueles que respondem a vocação, querem ter a permanência de seu Senhor, seja pela oração, pela Palavra e pelos sacramentos, pois sabem que, sem Jesus, “nada podem fazer” (Jo 15,5c).

 

Sem. Edson Vitor – 4º ano de Teologia

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Sacramento da Penitência e da Reconciliação (Final)

Um dos destaques da nossa última Assembleia Diocesana foi a valorização do sacramento da Penitência: “Priorizar o sacramento da Penitência junto a Pastoral da Escuta.” (n.3 – Pilar do Pão). Por isso, desde março estamos repartindo com o leitor um pouco do que o Catecismo da Igreja Católica traz sobre o importante assunto.

O sacerdote que celebra o sacramento da penitência realiza o ministério do bom Pastor que procura a ovelha perdida, o bom Samaritano que cura as feridas; o Pai que espera pelo filho arrependido e o acolhe no seu retorno; mas também do justo juiz que não faz discriminação de pessoas e cujo juízo é, simultaneamente, justo e misericordioso. Em outras palavras, o sacerdote é sinal e instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador arrependido. ( cfr. Catec. n. 1465)

O confessor é ministro, isto é,  servidor do perdão de Deus. Por isso deve unir-se à intenção e à caridade de Cristo .

A Igreja declara que todo o sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram; se quebrar esse sigilo, incorrerá em penas muito severas. Este segredo, que não tem exceções, é chamado «sigilo (selo) sacramental», porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica «selado» pelo sacramento. O penitente, embora não sujeito ao sigilo sacramental, deve evitar dizer a outrem o que ouviu do sacerdote durante a confissão, por discrição e respeito.

Quais os efeitos deste sacramento?

A Penitência nos restitui a graça de Deus e nos une a Ele numa amizade perfeita. A isso se chama reconciliação com Deus. Por essa razão é preciso pedir a graça do arrependimento sincero.

A penitência também nos  reconcilia com a Igreja. O sacramento da conversão restaura a comunhão fraterna que foi abalada ou até mesmo rompida pelo pecado.  A Igreja sofre com o pecado de seus membros, mas também é beneficiada com sua penitência e conversão. Há uma troca entre os bens espirituais entre todos os membros da Igreja, quer os membros da Igreja peregrina, quer os que já estão na imortalidade.

Somente pelo caminho da conversão é que podemos entrar no Reino de onde o pecado grave nos exclui. Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte à vida. Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e tenha a vida. (Cfr Ez 33,11).

As palavras da fórmula de absolvição que o sacerdote concede ao penitente resumem o significado do sacramento:

Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de Seu Filho, reconciliou o mundo Consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo“.

O penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no mais profundo do seu ser, onde recupera a própria verdade interior: reconcilia-se com os irmãos, que de algum modo ofendeu e magoou: reconcilia-se com a Igreja; reconcilia-se com toda a criação.

Por tudo isso, não podemos ter medo do sacramento da penitência, e de modo algum podemos assustar as  pessoas, e sobretudo as crianças, ameaçando-as com a suposta severidade da penitência, mas sim devemos encorajar os cristãos a desejarem o sacramento da reconciliação, como remédio espiritual que cura, salva, liberta, fortalece e pacifica.

 

Padre Antonio Bosco da Silva