De 12 a 14 de julho, o Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida, foi o palco do 8º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), reunindo mais de 900 participantes de todas as regiões do Brasil. O evento contou com uma programação diversificada de conferências, seminários, oficinas e workshops, centrados no tema “Pastoral da Comunicação em uma mudança de época: desafios e perspectivas.”
Primeiro dia – 12 de julho de 2024
O evento começou com uma recepção calorosa, superando as expectativas de público. Monsenhor Lucio Adrian Ruiz, Secretário do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, abriu as palestras com reflexões sobre o papel crucial da comunicação na missão da Igreja. Ele enfatizou: “É essencial adaptar-se às dinâmicas da cultura contemporânea sem perder a essência da mensagem cristã.”
A reflexão sobre “Inteligência Artificial: o futuro no presente” foi conduzida por Everthon de Souza Oliveira e Aline Amaro da Silva. Everthon, professor do CEFET-MG, destacou “a necessidade de integrar a tecnologia de forma ética e eficaz no serviço pastoral.” Aline, teóloga e jornalista, complementou ao afirmar que “a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa para a evangelização, desde que usada com discernimento.”
Segundo dia – 13 de julho de 2024
O segundo dia começou com a palestra “Comunicadores da Esperança”, apresentada por Dom Amilton Manoel da Silva, bispo de Guarapuava, membro da Comissão Episcopal para a Comunicação Social da CNBB. É graduado em Filosofia, História, Psicologia e Teologia. Possui especialização em formação humana, espiritualidade, liturgia e parapsicologia. Dom Amilton, ressaltou a importância de “serem comunicadores da paz e da esperança em um mundo tão necessitado de boas notícias.”
Moisés Sbardelotto, jornalista e professor, seguiu com a conferência “Igreja em saída nas rodovias digitais”, sublinhando que “a presença dos cristãos nas redes sociais deve ir além dos instrumentos e envolver uma compreensão profunda das mudanças culturais e sociais que ocorrem no contexto digital.” Ele lembrou as palavras do Papa Francisco: “Entre as estradas estão também as digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida.”
À tarde, os participantes se dividiram em grupos temáticos para discutir tópicos como inteligência artificial, planejamento pastoral, espiritualidade nas paróquias, tendências para mídias sociais, comunicação para transformação social, e protagonismo feminino na comunicação. Sbardelotto refletiu sobre o impacto das redes sociais na saúde mental, afirmando que “o aumento de depressão e suicídio entre os jovens demanda da Igreja uma reflexão profunda sobre sua missão no ambiente digital.”
Terceiro e último dia – 14 de julho de 2024
O último dia começou com a Santa Missa, presidida por Dom Valdir Castro, Presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, que destacou a importância da comunicação na evangelização: “A Pascom desempenha um papel crucial na união dos fiéis e no fortalecimento da fé.” Em sua homilia, ele ressaltou a necessidade de uma comunicação que “seja verdadeira, acolhedora e promotora da paz.” Ele destacou que “a comunicação eficaz é aquela que constrói pontes, não muros. Nós, como comunicadores, somos chamados a ser construtores de paz em meio às adversidades do mundo moderno.”
Após a Santa Missa, aconteceu a última conferência do encontro que foi apresentada pela da Irmã Joana Puntel, irmã Paulina, jornalista pela Faculdade Casper Líbero- SP. Possui mestrado em Comunicação pela Universidade Metodista de S. Paulo – Unesp, doutorado em Comunicação pela Simon Fraser University (Vancouver, Canadá) e pela Universidade de S. Paulo (USP). Pesquisadora na The London School of Economics and Political Science (Londres, Inglaterra). intitulada “Artesãos da comunhão: a comunicação eclesial num ambiente polarizado”, forneceu orientações práticas para os agentes de comunicação. Ela destacou que “num mundo polarizado, a comunicação deve ser um instrumento de unidade e compreensão.”
Na conclusão do evento, Marcus Tullius agradeceu pelos seis anos de liderança na Pascom Brasil, e Janaína Gonçalves foi anunciada como a nova coordenadora nacional. Janaína comentou sobre a emoção de ver o Centro de Eventos do Santuário Nacional lotado: “É uma alegria imensa celebrar a comunicação e olhar para os novos passos da Pascom, especialmente com o Jubileu de 2025 e o processo sinodal.”
O encontro encerrou com o envio dos pasconeiros e pasconeiras. Dom Valdir animou os presentes a “serem comunicadores da paz, da fraternidade e da esperança em suas comunidades, paróquias e dioceses.” A bênção final, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, trouxe um sentimento de renovação e compromisso, marcando um encerramento emocionante para todos os participantes.
Foto Oficial do 8º Encontro Nacional da Pascom – Foto: Maurício Aoki
O 8º Encontro Nacional da Pascom em Aparecida destacou a relevância da comunicação na missão da Igreja, abordando os desafios e perspectivas em uma era de rápidas mudanças culturais e tecnológicas. O evento reforçou a necessidade de uma comunicação autêntica e eficaz, capaz de integrar tecnologia e espiritualidade na disseminação da missionariedade da Boa Nova.
“falar com o coração no processo sinodal” em curso na Igreja. Fala de uma “escuta sem preconceitos” que seja “atenta e disponível” e sustenta que “na Igreja temos urgente necessidade de uma comunicação que inflame os corações, seja bálsamo nas feridas e ilumine o caminho dos irmãos e irmãs”(Papa Francisco)
Confira algumas fotos da participação da Pascom Diocesana no Encontro:
Os músicos e instrumentistas podem oferecer uma grande contribuição para tornar os rituais litúrgicos mais condizentes com o mistério a ser celebrado. Através de sua atividade criativa, os músicos com sua arte de tocar ou compor ajudam o povo celebrante a entrar no mistério da salvação. Eles dão forma sonora aos momentos rituais que a comunidade celebra e têm a responsabilidade de cuidar da música, da palavra feito canção, do ritmo que envolve a comunidade num encontro único e espiritual que transcende a sua natureza. É o som e a palavra tornando-se um só movimento, um revestindo o outro e dando sentido à ação litúrgica. Assim, concordamos com Gelineau quando diz que: “o som se estiver só, escapa à inteligência discursiva. No culto cristão a pura execução de um instrumento não constitui jamais um rito propriamente dito.”80 É preciso que as palavras sejam envolvidas por uma melodia, um ritmo, uma interpretação e uma execução certa, no momento certo, de uma maneira que corresponda exatamente à mensagem do rito celebrado.
A Carta de São Paulo aos Coríntios“81 nos ajuda a perceber que tudo que se passar numa assembleia litúrgica deve visar a sua edificação. Assim, a música é um dos elementos a serviço da revelação e da profecia. Um canto de ação de graças pode ser muito bonito, mas se não serve para edificar a comunidade não tem utilidade naquela celebração. Se os músicos e instrumentistas não tiverem a compreensão da finalidade litúrgica da sua missão na celebração, estariam edificando a si próprios, e esta não é a finalidade deste ministério. Os carismas e dons são úteis quando colocados para o crescimento da comunidade, e não quando servem de ostentação de quem os recebeu. O apóstolo Paulo nos dá uma dica valiosa para que possamos cumprir essa função ministerial com grandeza: “salmodiai com o espírito, mas salmodiai também com a in-teligência.”82
Os santos padres da Igreja serviram-se também deste texto para afirmar que o canto litúrgico não fique apenas na mera sonoridade da voz externa, mas seja uma “expressão espiritual do cristão diante do Senhor”. A utilização instrumental na liturgia foi evoluindo conforme a compreensão de sua utilidade e se fundamenta principalmente no fato de que podem tornar o canto, ou tecnicamente mais fácil ou espiritualmente mais eficaz. E assim, muitas foram as reflexões acerca da sua utilização: “como o canto tem de ouvir-se sempre, o órgão e os instrumentos devem simplesmente sustentá-lo, e nunca encobri-lo”. João Paulo II também mostra preocupação e ressalva na utilização de instrumentos na liturgia: “É preciso, porém, vigiar a fim de que os instrumentos sejam aptos para o uso sacro, correspondam à dignidade do templo, possam sustentar o canto dos fiéis e favoreçam a sua edificação.”83
O Concilio Vaticano II abriu a possibilidade do uso de instrumentos musicais na liturgia, segundo o parecer e com o consentimento da autoridade territorial competente.“84 Esta abertura trouxe para os formadores diocesanos e paroquiais uma responsabilidade de formação para que estes músicos se preparem para o uso adequado destes instrumentos e exerçam de maneira digna a sua função ministerial.
Em muitos casos, há um grande desequilíbrio na relação dos músicos com a assembleia, com os cantores e grupos que se reúnem para preparar a celebração. A compreensão de atuação na liturgia dos músicos e instrumentistas se restringe, muitas vezes, ao ato de “se apresentar”, de “mostrar seus talentos” sem nenhuma comunhão eclesial e tão pouco com o grupo e a assembleia celebrante. Este desconhecimento e falta de comprometimento gera muitas desavenças, pois, entre eles, existem aqueles que foram convidados apenas para “tocar na missa” e não para fazer parte de uma comunidade que reza junto e que se prepara junto também. Desconhecem a grande importância que tem a sua missão de sustentar o canto da assembleia, dar um caráter festivo à ação litúrgica e ainda ressaltar a sacramentalidade da voz.
Fazer parte da assembleia é integrar-se no primeiro serviço, a primeira liturgia que Deus realizou para nós, na redenção realizada por Cristo. Os que estão envolvidos em uma celebração, seja exercendo uma função ministerial ou não, são seres celebrantes, povo convocado, assembleia dos chamados. Participar, tomar parte, é integrar-se no corpo de Cristo, comunidade dos fiéis, para partilhar a vida de cada dia onde o Verbo se encarna, ouvir a Palavra que transforma, receber o seu Espírito que nos torna suas testemunhas e o seu Corpo que alimenta nossa comunhão. E todo serviço da Igreja deve tornar-se parte da missão de Cristo, vivendo o compromisso com seu Reino para cantar o canto novo, como diz Sto. Agostinho: “É, pois, pelo canto novo que devemos reconhecer o que é a vida nova. Tudo isso pertence ao mesmo Reino: o homem novo, o canto novo, a aliança nova”. O canto novo é a expressão da comunidade que busca o Reino de Deus, a comunhão com Cristo no serviço aos irmãos. Agostinho continua:
“Ouvi-me, ou melhor, ouvi através do meu convite: Cantai ao Senhor Deus um canto novo. Já estou cantando, respondes. Tu cantas, cantas bem, estou escutando. Mas oxalá a tua vida não dê testemunho contra tuas palavras”85.
Também o músico-instrumentista deve dar testemunho profético em sua ação ministerial, pois este serviço mal executado impede a ação do “Espirito que canta em nós” na assembleia celebrante. Na liturgia, “o discípulo realiza o mais íntimo encontro com seu Senhor e dela recebe a motivação e a força máximas para a sua missão na Igreja e no mundo.”
Todos somos chamados a nos tornar “raça eleita, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas daquele que chamou vocês das trevas para a sua luz maravilhosa.”86 O canto do povo é a voz principal no diálogo da esposa Igreja com seu esposo e Senhor. A utilização dos instrumentos deve ajudar a destacar este diálogo que acontece na Liturgia. O Senhor nos fala na Palavra proclamada, nós respondemos nas orações, nos salmos e cantos sem perder o foco, que é a participação da assembleia.
Após o Concilio Vaticano II, a Igreja se preocupou em criar possibilidades para fazer acontecer a grande revelação do Concilio: permitir ao povo reunido compreender a Palavra de Deus e a prece de ação de graças pela maravilha do mistério pascal. Surgiram então muitos compositores e grupos musicais para atender à natureza da música ritual que, a partir do Concílio, passou a fazer parte da liturgia. Formaram-se, assim, muitos grupos, bandas e ministérios de música nas diversas comunidades que, com seu jeito próprio, se colocaram nesta missão. Porém, o maior limite dessa participação é que muitos destes grupos se dispuseram a tocar e cantar “na liturgia” e não “a liturgia”, se “apropriaram” do espaço litúrgico, sem uma participação efetiva na comunidade e, aos poucos, foram incorporando nesta atuação repertórios musicais e comportamentos que não estavam cumprindo com o objetivo principal do rito celebrado. Assim, ao longo dos anos muitos abusos foram acontecendo. Muitos se apresentaram como bandas ou ministérios de música, mas poucos se identificaram como animadores do canto da assembleia. Ser ministro da música muitas vezes é compreendido como quem exerce uma função “para” a assembleia e não se considera “parte” dela e, se assim for, há um grande perigo de transformar a celebração em um “show”.
A alegria de se doar preenche o coração do ser humano da presença de Deus, pois “Deus é amor e quem ama está em Deus e Deus permanece nele” (Jo 4,7). Estamos vendo com alegria a resposta do povo de Deus aos diversos trabalhos pastorais na Diocese e nas paróquias, quero aqui destacar a Semana Diocesana de Formação, que este ano teve como tema: “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”. A organização da Semana Diocesana de Formação envolveu o bispo, padres, religiosas, diáconos, seminaristas, leigos e leigas. A organização, começou em fevereiro deste ano. Em todas as foranias a resposta do povo de Deus foi muito boa.
Quero aqui compartilhar com vocês que em julho de 8 a 12 em Brasília, estive reunido com vários coordenadores diocesanos de pastoral das dioceses de todo Brasil. Um momento de graça, benção e aprofundamento de minha missão na diocese de Guarulhos. Espero compartilhar com todos os frutos deste encontro através das Assessorias e coordenações diocesanas das pastorais, movimentos, organismos e serviços pastorais.
Em destaque pastoral, coloco a Semana Nacional da Família de 11 a 17 de agosto, celebrada há mais de 30 anos. É uma oportunidade das pessoas se aproximarem e rezarem juntas, em família e em comunidade. Durante esses dias, no contexto do Mês Vocacional, a Igreja celebra a importância da vocação familiar e do serviço de evangelização às famílias. O tema escolhido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para este ano é “Família e Amizade”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2024, que abordou “Fraternidade e amizade social”. Os temas propostos para aprofundamento estão no subsídio Hora da Família, distribuído para grupos de todo o país celebrarem em casa, nas comunidades e paróquias.
Rezemos por todas a vocações sacerdotal, diaconal, religiosa, consagrada e leiga. Que o despertar vocacional de cada batizado possa sempre ir ao encontro da vocação de sermos santos, como Nosso Senhor Jesus Cristo é Santo. Em nosso batismo fomos “alcançado por Cristo Jesus” (Fl 3, 12). O Seu Amor nos sustenta e impele (conf. 2Cor 5,14). Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, para que inspirados nela, confiemos no Senhor e na sua providência, que nunca falha.
“Igreja como uma sinfonia vocacional” é o tema do mês vocacional 2024, celebrado em agosto. E você já pode conferir o cartaz e o subsídio preparado pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB para o Mês Vocacional 2024. O lema deste ano é “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9, 38).
O Cartaz
O cartaz do mês vocacional é inspirado no convite do Papa Francisco para sermos, enquanto Igreja, uma Sinfonia Vocacional, que evoca movimento e leveza, a música e a dança, inspirados pelo próprio Cristo.
Irmão Luiz Carlos Lima, autor da identidade visual, destaca os elementos da obra:
Jesus, é aquele que rege essa grande sinfonia de vocações, dons e carismas. Ele, com seu grande coração, se move a convidar, animar e acompanhar os vocacionados e as vocacionadas em seus mais diferentes chamados. Ao mesmo tempo esse movimento parte da Igreja, mas sai dela, como nos convida o Papa Francisco: para que sejamos uma “Igreja em saída”. Dessa forma, a pauta, utilizada para escrever as partituras musicais, traz em si os vocacionados e vocacionadas como notas musicais, “com todas as vocações unidas e distintas em harmonia e juntas em saída para irradiar no mundo a vida nova no Reino de Deus”. (Papa Francisco) A circularidade e os círculos que compõem a imagem, falam da fraternidade e da saída de modelos até então “enquadrados” por diversas leis, passando para as possibilidades de movimentos mais circulares, horizontais, sem dobras, mas inteiro e partindo de um único ponto: Jesus Cristo e o Reino. O coração exposto de Jesus faz menção ao recente Ano Vocacional que a Igreja no Brasil vivenciou. Este coração que arde e que faz os nossos pés se colocarem a caminho, em uma Igreja em que a cultura vocacional seja cada vez mais cultivada. O telhado abaixo da torre quer simbolizar a casa, lugar da família, igreja doméstica, pois “na Igreja, somos todos servos e servas, segundo diversas vocações, carismas e ministérios. A vocação ao dom de si próprio no amor, comum a todos, desenvolve-se e concretiza-se na vida dos cristãos leigos e leigas, empenhados a construir a família como uma pequena igreja doméstica”. (Papa Francisco) O relógio evoca a hora dedicada a Nossa Senhora (18h). Ela que é a vocacionada por excelência, também nos convida a entrar nessa sinfonia. As pessoas, apresentadas na partitura, traz representações das mais diversas expressões de vocações: laical, ministérios ordenados e vida consagrada. A arte convida o leitor a entrar nessa melodia, a sentir e a confirmar que sua vocação não é apenas uma nota ou um tom isolado, mas sim, parte de uma grande Sinfonia. Uma só canção, um só coração, um só corpo em Cristo (cf. I Cor 12,12).
Igreja: uma Sinfonia Vocacional - Refrão Orante
Igreja: Uma Sinfonia Vocacional – Refrão Orante
Igreja, uma sinfonia vocacional Cada vocação uma voz, ó Senhor da messe pedimos, muitas e santas vocações. ó Senhor da messe pedimos, muitas e santas vocações.
Edições CNBB
· Educação Musical Doce Som do Coração · Jair Oliveira Costa
Caríssimo irmão e irmã, a Igreja convida-nos a celebrar e refletir em agosto, o mês vocacional, com diversos momentos e subsídios. Uma das propostas como subsídio vem da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB que foi “inspirada no convite do Papa Francisco para sermos, enquanto Igreja, uma Sinfonia Vocacional, que evoca movimento e leveza, a música e a dança, inspirados pelo próprio Cristo.
Outra proposta provem do subsídio Hora da Família, com o lema: Família e Amizade, organizado pela Comissão Episcopal para a Vida e Família: “A inspiração para promover o debate sobre a amizade na família está ligada ao tema da campanha da fraternidade deste ano. Acreditamos que é na família que construímos os melhores amigos e também onde aprendemos os valores básicos da vivência social”, explica Dom Bruno Elizeu Versari, presidente da Comissão.
A equipe de Animação Vocacional da Diocese de Guarulhos, realizará o 19º Viva a Vida como oportunidade de fortalecer o chamado divino de santidade a exemplo do jovem Carlo Acutis como afirma o papa Francisco: “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!”.
Que possamos rezar para que este lindo momento promovido pelo serviço de animação vocacional possa ser uma oportunidade de partilhar e promover os carismas na vida de cada jovem, despertando conforme a vontade de Deus a vocação específica. Ainda na linha vocacional, Dom Edmilson, na editoria voz do pastor, ressalta a importância de ouvir a voz do Pai da verdade e negar o chamado do pai da mentira, para que a vocação seja de fato uma realização da vontade de Deus em nossa vida e resposta plena ao chamado de Deus.
O psicólogo Romildo ressalta o prejuízo da ausência da figura paterna na afetividade dos meninos, que significa uma negação da vocação à paternidade como chamado de Deus ao homem para ser pai em sua totalidade. É um alerta para que os homens não escutem a voz do pai da mentira, tornando-se um pai de mentira ou parcial. Ouvindo o chamado do Pai da verdade, os seminaristas realizaram a semana missionária como peregrinos da Esperança e os agentes da pastoral da comunicação que estiveram na cidade de Aparecida participando ativamente do 8º Encontro Nacional de Comunicação e assumiram o compromisso de serem comunicadores da paz, da fraternidade e da esperança em suas comunidades, paróquias e diocese, como afirmou Dom Valdir no encerramento deste belíssimo evento.
Enfim, é com alegria que celebramos o mês vocacional e renovamos o nosso sim ao chamado de Deus.
Aproveito para parabenizar sua vocação específica e desejar excelente leitura. Não esqueça de compartilhar essa revista diocesana com familiares, amigos e diversos grupos.
Em nossa última reflexão, onde falávamos sobre o Pai Nosso, tema central da oração neste ano em que nos preparamos para o Ano Santo de 2025, refletíamos sobre a nossa grandeza de filhos de Deus e como que, em Cristo, podemos chamar a Deus de Pai. Entretanto, unido a esta grandeza está a dificuldade de ouvirmos o “outro pai”, o pai da mentira. Em Jo 8,43-45, Jesus falando aos que haviam acreditado nele (cf. Jo 8,31), diz: “Por que não entendeis a minha fala? É porque não sois capazes de escutar minha palavra. Vós tendes por pai o diabo e quereis fazer o que vosso pai deseja. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade. Quando ele fala mentira, fala do que é próprio dele, pois ele é mentiroso e pai da mentira. Em mim, ao contrário, não credes, porque falo a verdade.”
Impressionante! Jesus não fala aos que diziam não acreditar nele, mas àqueles que diziam ter crido nele. Então, esta Palavra toca a nós sempre muito de perto, pois professamos acreditar em Jesus. E, tantas vezes, como testemunham os nossos pecados, realizamos as obras do pai da mentira. Isso nos impede, tantas vezes, de chamar a Deus de Pai.
Na última reflexão tivemos a ajuda de São Cipriano de Cartago na sua bela exposição sobre a Oração do Senhor. Desta vez quero buscar a ajuda de um dos grandes Santos Padres Capadócios do século IV, São Gregório de Nissa, através da sua homilia sobre o Pai Nosso: Que coração devemos ter para esta palavra “Pai”! É evidente que nenhum homem sensato se permitirá usar o vocábulo “pai” se reconhece que não se assemelha em nada a Ele…Se alguém que aspira à purificação entra em si mesmo e descobre a própria consciência repleta de vícios e imundície e, apesar de se reconhecer pecador, diz que tem tal parentesco com Deus, que pode chamar de “Pai” Áquele que é a pureza, sem se purificar previamente de suas próprias prevaricações, tal homem será um presunçoso e um blasfemo, porque chama a Deus de pai de sua própria iniquidade, Porque ao nome de pai está atribuindo a responsabilidade da sua perversão…Se te apegas ao dinheiro, se te deixas arrastar pela sedução do mundo, se buscas a estima dos homens, se te deixas levar pela concupiscência da carne e depois rezas a oração do Pai Nosso, o que pensará Aquele que escruta teu coração enquanto escuta tuas palavras?…É perigoso, pois, antes de se ter corrigido a própria vida, recitar esta oração e ter a OUSADIA de chamar a Deus: Pai.” (S. Gregório de Nissa, II Homilia sobre a Oração do Senhor)
Esta “periculosidade” no rezar o Pai Nosso é patente em nossas vidas. Somos pecadores. No entanto, em Jesus Cristo estão sempre abertas as portas da conversão e da vida nova. Jesus Cristo é o Filho de Deus. Somente NELE, aderindo ao seu Evangelho é que podemos dizer Pai Nosso. Somos filhos no Filho. A fórmula litúrgica do convite à oração do Pai Nosso fala sempre em ousadia, pois no amor de Cristo temos sempre acesso ao Pai: “Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento OUSAMOS dizer.” “Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho OUSAMOS dizer.
Sejamos ousados para renunciar ao pai da mentira. Sejamos ousados, mesmo com a indignidade a que nos submetem os nossos pecados, a estarmos diante do Pai por Cristo e em Cristo. Em verdadeiro espírito de conversão sejamos sempre ousados em dizer PAI NOSSO.
A Pastoral da Sobriedade da diocese de Guarulhos realizou nos dias 03 e 04 de Agosto de 2024 o curso de capacitação para novos agentes e atualização para agentes ativos da Pastoral.
Quem sediou o evento foi a Paróquia Santa Terezinha de Cumbica com o apoio e acolhimento do Padre Douglas, Paroquianos e sua equipe de cozinha, que nos preparou as refeições com muito carinho.
No curso estiveram presentes 41 agentes que receberam o certificado, e ainda contamos com a participação de agentes das dioceses de Mogi das cruzes com 04 agentes e São Miguel Paulista com 02 agentes.
O curso foi ministrado com um novo formato de conteúdo atualizado, fornecido pela equipe de formação Nacional da Pastoral da Sobriedade com Conteúdo do curso de 20 horas.
Esteve presente a Coordenação diocesana sr. Luiz R. Delgado, assessor eclesiástico da Pastoral, Claudinei Dias, Padre Douglas Paróquia Santa Terezinha que celebrou a santa missa, padre Jovi da Diocese de Mogi das Cruzes, Secretários, coordenadores, tesoureiros, agentes e novos agentes.
No dia 28 de julho realizou-se o Retiro das Novas Comunidades da Diocese de Guarulhos.
Foi um dia de graça em que as Novas Comunidades e Missões tiveram a oportunidade de se conhecerem e escutar os direcionamentos de Dom Edmilson.
Fizeram-se presentes: Comunidade Católica Canaã Totus Tuus Maria, Comunidade Católica Divino Esposo, Comunidade Católica Resto de Israel, Missão Dom Bosco, Missão Fogo Abrasador, Comunidade Fonte de Luz, Células Colo de Deus, Fraternidade Vitória, Comunidade Católica Sacratus e Comunidade Católica Sicar. Também estiveram conosco membros da Comunidade Católica Shalom, que tem uma de suas casas de missão em nossa diocese.
Agradecemos aos irmãos de todas as comunidades e missões por este dia de graça e partilha!
Agradecemos também ao Pe. Pelegrino, assessor das Novas Comunidades, e a Dom Edmilson por seu acolhimento às Novas Comunidades e por nos ensinar a sermos comunidade sempre sendo Igreja.
Nos dias 27 e 28 de julho aconteceu o Encontro de Coordenadores e Assessores para a Animação Bíblica Catequética do Regional Sul 1, no Seminário Santo Antônio, em São Pedro – SP.
Momento de muito aprendizado em que fomos conduzidos pelo Pe. Erickson Ramos da Silva às fontes do Itinerário Catecumenal. Revisitando o RICA, Rito de Iniciação Cristã de Adultos, os participantes puderam viver na prática os Ritos e Celebrações, passando por toda a liturgia que envolve os tempos e etapas da Iniciação à Vida Cristã.
“Banhados em Cristo somos uma nova criatura!!!”
Coordenadoras – Maria Cristina e Andreia no Encontro
No Domingo, 28 de julho, o Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso acolheu dois candidatos ao Diaconato Permanente para a Santa Missa de Profissão de Fé
Os candidatos são: Nelson Augusto e Antônio Odilon, estando, desta forma, ambos, aptos a exercerem sua função a partir do dia 07 de setembro, onde, juntamente com outros quatro candidatos, serão ordenados Diáconos Permanentes pelas mãos de nosso Bispo Dom Edmilson Amador Caetano.
Que Deus abençoe os candidatos e sua caminha na Igreja e em nossa Diocese.