Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Semana Diocesana de Formação – 1º dia

Primeiro dia da Semana Diocesana de Formação ocorrido no dia 25 de julho nas Foranias da Diocese.

Confira as fotos da abertura da Semana nas foranias:

Semana Diocesana de Formação 2022 - 1º Dia

7° Encontro Nacional da PASCOM

Entre os dias 22 e 24 de julho de 2022 aconteceu o 7° Encontro Nacional da PASCOM no Mosteiro de Itaici – Indaiatuba.

Esse encontro contou com pessoas caras para a Comunicação na Igreja, bem como pasconeiros das diversas regiões do Brasil, tanto presencial como on-line.

Durante esses dias os agentes da PASCOM puderam aproveitar para se inteirar de diversos assuntos relacionados a Comunicação, através de Conferências, Trilhas, Bate Papo e Partilhas.

Fotos – Pascom Sagrado Coração – Santos Dummont

Confira as fotos do Encontro:

7º Encontro Nacional da PASCOM

Missa de abertura da semana nacional dos formadores da OSIB

No dia 11 de julho, foi celebrada na Catedral Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos , missa de abertura da semana nacional dos formadores OSIB (Organização dos Seminários e Institutos do Brasil), Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano de Guarulhos presidiu a missa de abertura que contou com a presença do Bispo Auxiliar de Manaus Dom José Albuquerque , coordenadores da OSIB e padres de todas as regiões do nosso país. Dom Edmilson ao iniciar a celebração colocou no altar do Senhor a preocupação da formação de cada diocese do Brasil . São 270 dioceses, cada uma trabalhando incansavelmente , na formação dos ministérios ordenados.

Pascom Catedral

Confira as fotos da celebração:

Missa de abertura da semana nacional dos formadores da OSIB

Celebração de 20 anos da canonização da Capela Santa Paulina

No sábado (09/07), em celebração aos 20 anos de Canonização e 80 anos de sua Páscoa, a Capela Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, pertencente a Paróquia Santa Teresinha e N. Sra. das Angústias, realizou a procissão seguido pela Santa Missa, presidida pelo Pároco Padre Marcos Vinicius.

Em preparação para suas festividades, foi realizada uma reforma geral na nave da igreja, presbitério, credências e Capela do Santissímo. Com muito zelo e dedicação, peças de mármore, gesso e paramentos novos foram colocados e abençoados para receber a Celebração de sua Padroeira.

A Comunidade em Procissão, saiu com o andor de Santa Paulina pelas ruas do bairro em Cumbica, a imagem foi acolhida nas casas dos fiéis devotos que com muita emoção receberam a bênção do nosso Pe. Marcos. Ao chegar a Capela, realizamos a Missa que contou com diversos momentos emocionantes!

Pascom Santa Teresinha – Cumbica

Confira algumas fotos da celebração:

Celebração de 80 anos da Capela Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Missa em honra a Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

“Meu Deus não compreendo Vossos desígnios, mas a eles me submeto” (Santa Paulina).

 

Neste sábado (09/07), celebramos a Santa Missa em honra a Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Comunidade da Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont, presidida pelo Pároco Padre Luiz Brito.

Recebemos cerca de 300 pessoas. Dentre elas estiveram presentes o senhor José Aparecido um dos fundadores da Comunidade, Maria Cristina – Coordenadora Diocesana da Catequese, Pedro Barros e José Célio – aspirantes ao Diaconato Permanente e o Seminarista Júnior Lopes.

Este ano de 2022 celebramos os 80 anos de morte e 20 anos de canonização de Santa Paulina, para nós mais um motivo para rendermos graças a Deus pelo exemplo de serviço prestado aos pobres por nossa padroeira.

Agradecemos a cada um que se colocou a serviço para que essa belíssima Festa acontecesse, a cada sacerdote que presidiu as celebrações Eucarísticas aos Padres Francisco Veloso – Reitor do Seminário Diocesano de Guarulhos, Ítalo Sá da Santo Antônio – Parque Santo Antônio, as Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré, a Cada Comunidade que compõe a Paróquia em habitamos, as Pastorais, os Movimentos que serviram nas funções litúrgicas e também aos irmãos que prepararam os lanches maravilhosos que pudemos saborear após as Santas Missas, a assembleia presente durante todo o festejo, aos nossos dizimistas.

Gratidão também, ao Pároco Padre Luiz Brito, que busca sempre nos orientar e direcionar para que possamos servir a Deus com zelo e alegria!

Obrigado a todos, Comunidade Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus – Jardim das Oliveiras II

 

Pastoral da Comunicação
Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Stos Dumont

Matéria: Ana Lúcia | Fotos: Natali Araújo

Confira as fotos da celebração:

Missa em honra a Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

FALANDO DA VIDA E DENUNCIANDO A MORTE

“A morte da floresta é o fim da nossa vida”.

Se falar da vida é falar de tudo o que se refere ao ser humano incluindo nossa casa comum, é impossível não falar de Bruno e Dom, duas pessoas comprometidas com uma parte importante da nossa casa, a Amazônia. Não são apenas as respectivas famílias que estão chorando a sua ausência, mas também as florestas com os seus animais, os rios, os peixes, os indígenas, a natureza, enfim, todos nós choramos. Morreram porque cometeram o “delito” de denunciar a pesca ilegal, a mineração que contamina as águas, destrói as matas e traz a doença e a morte para os povos isolados; morreram porque defendiam a natureza.

Se falar da vida é informar, Dom Phillips era jornalista inglês e estava no Brasil desde 2007 com o objetivo inicial de escrever artigos sobre música para jornais ingleses. Dava aula de inglês como voluntário num projeto social na Bahia e quando conheceu a Amazônia mudou totalmente o seu enfoque e passou a escrever sobre desmatamento e a degradação do meio ambiente naquela região. Estava escrevendo um livro sobre a floresta a fim de revelar as riquezas naturais e o grande perigo de destruir esse importante bioma. Já havia escrito quatro capítulos, mas o livro não será concluído. Seu sonho foi interrompido com tiros de arma de caça.

A morte recente de Bruno e Dom faz reavivar em nossa memória a morte de Chico Mendes, líder dos seringueiros que foi assassinado em 1988 e da irmã Dorothy Stang, freira americana assassinada brutalmente em 2005. Irmã Dorothy vestia sempre uma camiseta com uma frase estampada: “A morte da floresta é o fim da nossa vida”. Todas essas pessoas tinham em comum, o amor pela natureza e morreram como mártires lutando pela mesma causa. Mas aqueles que tentam calar a voz dos que lutam, usando tiros de fuzis, não sabem que não existe no mundo arma capaz de matar uma causa e sepultar um ideal. Certamente eles continuarão vivos e as suas vozes ecoarão pela floresta motivando mais pessoas.

Mas, se falar da vida é agradecer, não posso deixar de destacar aqui, minha alegria em poder contribuir com esse precioso meio de comunicação chamado Folha Diocesana, especialmente nesta 300ª edição. Sinto-me honrado e agradecido em fazer parte desde as primeiras publicações. Que Deus abençoe e gratifique todos aqueles que trabalham arduamente para levar essa mensagem aos mais diferentes lugares da nossa cidade. Que continuemos todos unidos, falando da vida.

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo clínico

NO DESERTO: OS DESVIOS DA FÉ

Resumindo Ex 3 – 15, aprendemos que:

– o povo hebreu era escravo no Egito;

– o povo clamou, Deus o ouviu e viu o sofrimento do povo;

– Deus libertou, entre muitos prodígios (pragas), o povo hebreu das garras do Faraó.

Porém, já no começo e ao logo da travessia pelo deserto, o povo hebreu cometeu desvios na sua caminhada de fé. A dúvida, a rebeldia e a revolta prevaleceram, muitas vezes, na caminhada, nas escolhas e nas atitudes:

– junto a Mara, murmuraram contra Deus e Este os pôs à prova (Ex 15, 22 – 27) com as águas amargas;

– reclamaram de fome e Deus lhes providenciou o MANÁ e as codornizes (veja Ex 16, 1 – 35 e Nm 11, 31 – 35);

– mais uma vez o povo sentiu sede, reclamou e Deus fez brotar a água da rocha (Ex 17, 8 – 16);

– em Cibrot-ataava o povo se queixou  (Nm 11, 4 – 9), Moisés intercedeu (Nm 11, 10 – 15) e Deus agiu em favor do seu povo (Nm 11, 16 – 23);

– até Maria e Aarão se rebelaram contra Moisés e enfrentaram as consequências (Nm 12, 1 – 10).

Tanto Moisés (Nm 14, 1 – 38) como Aarão  (Nm 17, 6 – 26) intercediam pelo povo livrando-o do castigo quando o povo se rebelava.

Entretanto, certas atitudes do povo hebreu trouxeram consequências terríveis:

– o bezerro de ouro (Ex 32): o papel de Aarão foi reprovado, muitos adoradores do bezerro de ouro foram exterminados e Moisés chegou a quebrar as tábuas da Lei de Deus, tamanha foi sua fúria diante da idolatria do povo;

– a rebelião de Coré, Datã e Abiram (Nm 16, 1 – 35) trouxe terrível consequência aos envolvidos;

– junto às aguas de Meriba (Nm 20, 1 – 11) o povo tentou a Deus e até Moisés e Aaarão sofreram as consequências (Nm 20, 12 – 13);

– a serpente de bronze (Nm 21, 4 – 9): neste episódio o povo blasfemou mesmo contra Deus, com nojo do MANÁ; o castigo foi terrível e Deus acabou perdoando, graças a intercessão de Moisés, mais uma vez;

Além dos desvios na sua caminhada rumo a terra prometida, o povo de Deus também enfrentou obstáculos muito difíceis:

– no combate contra Amalec Deus interveio dando vitória ao povo hebreu (Ex 17, 8 – 16);

– quando Edom recusou passagem em seu território para o povo hebreu acessar a terra de Canaã (Nm 20, 14 – 21);

– quando o rei de Moab chegou a contratar o profeta Balaão para amaldiçoar o povo hebreu (Nm 22, 1 – 24, 25), Deus interveio, obrigando Balaão a abençoar o povo hebreu;

– os madianitas, de Madiã, também combateram contra o povo de Deus (Nm 31, 1 – 24).

Vendo os desvios e obstáculos da fé do antigo povo de Deus, enxergamos também os desvios e obstáculos de nossa fé nos dias de hoje: os pecados e as tribulações que enfrentamos.

Há situações da vida que infelizmente nos levam a sermos infiéis, rebeldes e revoltados em relação a Deus, desde as mais mínimas necessidades até às mais fúteis vaidades humanas.

Hoje a idolatria, expressão maior de nossa vaidade humana, atrai para muitos a ilusão da infelicidade, porque negamos a Deus quando o trocamos por coisas ou quando nos colocamos contra seus planos.

O combate da fé exige oração e muito empenho para não cedermos ao inimigo, o demônio. É preciso realmente se aliar a Deus numa verdadeira Aliança de amor, selada no Sangue de Cristo, Filho de Deus, a fim de obtermos vitória em nossos empreendimentos da fé.

O mesmo Deus que nos liberta de toda espécie de escravidão é o mesmo Senhor que nos conduz, nos sustenta e nos corrige na caminhada rumo à pátria definitiva.

Agradeçamos ao Senhor pelos 300 números de nossa Folha Diocesana, que sempre foi expressão de uma caminhada da nossa Igreja particular de Guarulhos e que contemplou nossas vitórias e nossas dificuldades ao longo de vários anos de vida pastoral.

Pe. Éder Aparecido MonteiroVigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

Um coração em Deus

Quão difícil colocar em palavras um momento tão triste, tão difícil como o que vivemos. José Iran, como ser humano era possuidor de falhas, mas chegou a um nível singular de confiança e esperança em Deus que a cada dia mais próximo de Deus se fazia. Sempre trazendo a marca da simplicidade, cortesia e acolhimento. Ele era um homem doce, leve, engraçado e firme. Escrevia uma história forte, contava sua história com leveza, não se atinha a fazer dos problemas mais fortes do que ele, tão pouco maiores do que ele.

Hoje nos resta saudade e o compromisso de rezarmos por ele. Ele preferia servir do que ser servido. Muito capaz de colocar o outro à sua frente. Poderíamos dizer ainda muita coisa, dada a sua grandeza. Para ele o céu e a nós a convicção que estaremos sempre unidos na oração.

Podemos agora afirmar que está feliz: a enfermidade, as dores, a angústia passaram e agora um servidor se torna bem próximo de Deus. Foi levado a ser missionário no céu, certo que está intercedendo por cada um de nós (amigos, familiares, padres, seminaristas).

Deus o abençoe!

 

Padre Francisco G. Veloso Jr – Reitor do Seminário Diocesano Imaculada Conceição

A filosofia no tempo de formação sacerdotal III

Dando continuidade ao itinerário sobre a vocação e a formação sacerdotal, chegamos ao estudo da filosofia. Geralmente, ao chegar à filosofia, o candidato já passou por uma série de discernimentos, trabalhos, crises e confirmações de que a resposta à vocação vai lhe custar nada mais do que a vida. Sim, ao candidato não se negue a conhecer a verdade. Ele será um homem hóstia. Sua vocação se realizará em plenitude quando ele fizer de sua vida um grande sacrifício. Por isso a vocação ao sacerdócio tanto escandaliza o mundo moderno.

Do propedêutico, período de um ano, (tratado na matéria passada) ao primeiro ano de filosofia, o candidato escreve seu discernimento por meio de uma carta, dirigida ao bispo diocesano, pedindo o ingresso nos estudos filosóficos. Este estudo levará, em geral, três anos. Muitas pessoas, até hoje, nos questionam sobre a necessidade do estudo da filosofia para sacerdotes. Recorramos ao magistério eclesiástico. São João Paulo, na Fides et Ratio diz que: “Fé e Razão são duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”.

O sacerdote, como amante da verdade, jamais se contentará em conhecer as coisas pelo ouvir dizer ou pelas impressões apresentadas pelos outros. Serve para nós o dito por São Tomás: “a filosofia busca a natureza das coisas mesmas e não do que as pessoas acham”. Em seu período de estudos filosóficos, o candidato se deparará com os grandes questionamentos e se debruçará sobre a verdade. Aprenderá a construir raciocínios lógicos obtendo conhecimento sólido que lhe permitirá dialogar também com o mundo intelectual.

“É preciso dar razões da fé”, os dramas humanos e a mística da religião se dão as mãos. Mesmo a fé se expressando misticamente, ela carece de conceitos humanos para serem demonstrados. A razão é, pois, instrumento no conhecimento e na apresentação dos conceitos. Mesmo que insuficientes, os conceitos nos ajudam a dar um passo.

Quais são os maiores dramas da humanidade? Quais foram até hoje os maiores dramas? Como o sacerdote é o hábil médico das almas, nenhum drama pode lhe ser desconhecido. No emaranhado da vida, o sacerdote apresenta o Cristo, A ÚNICA VERDADE. Se a filosofia se empenha na busca da Verdade e da Felicidade, não pode se deparar senão com Cristo. Por isso, temos dentro da filosofia os grandes pensadores que são também santos: Santo Agostinho, Santo Anselmo, Santo Alberto Magno, São João Paulo II, Santa Teresa Benedita da Cruz, Bem-aventurado Duns Scotus.

Imagine a fé não se preocupar com as questões que inquietam o homem? A Revelação, nossa maior riqueza, apresenta um Deus que não somente olhou as inquietações do homem, mas as assumiu. Sim, o sacerdote que prega o Verbo Encarnado, manifesta que a razão humana pode sim se aproximar do mistério e dizer palavras sobre O Mesmo.

Olhemos para os nossos seminários e rezemos para que ali sejam formados santos homens, envolvidos com os anseios e dramas do homem assumidos por Cristo. Colaboremos com o nosso seminário. A faculdade de filosofia, assim como todo o estudo dos nossos seminaristas, é custeada pela divina providência que passa pelas suas santas mãos. É amigo do seminário? Não? Se torne um amigo do Seminário, contribua e reze pelas vocações. Conheci uma senhora que contribuía e rezava. Ela dizia: “padre eu rezo pelos seminaristas principalmente por aqueles que não têm vocação, para que Deus os tire logo de lá”. Rezemos pelo discernimento de todos eles, para que possam descobrir e fazer a vontade de Deus!

 

Padre Cristiano Sousa – Representante dos Presbíteros

Política e o Dever do Cristão

Estamos próximos à homologação e oficialização das candidaturas para as eleições 2022. Discussões, opiniões já estão circulando há certo tempo. Nesta minha palavra deste mês quero de maneira bem simples dar alguns “conselhos”, que julgo importantes para que possamos viver uma festa da democracia e, ao mesmo tempo, utilizar aquilo que é bem peculiar ao cristão: o discernimento.

  1. Não é correto dizer que a Igreja não faz política e que não faz política partidária.

a) Sendo a política uma forma sublime de amor, a Igreja não pode estar distante da política. Faz parte da dimensão socio transformadora do Evangelho zelar pela dignidade da pessoa humana em todas as dimensões. Isso não significa a defesa de um partido político, mesmo quando, em pronunciamentos oficiais, critica-se ou elogia-se esta ou aquela ação de um partido.

b) A Igreja faz, sim, política partidária. Ao clero é proibido fazer política partidária. Um padre ou um bispo não pode nem mesmo inscrever-se num partido. Não faz parte da missão dos pastores da Igreja. Aos leigos e leigas – QUE TAMBÉM SÃO IGREJA – cabe, sim, a missão e até mesmo o dever de fazerem política partidária, bem como, candidatarem-se a cargos eletivos através de um partido, caso se sintam chamados a viverem este serviço. Evidentemente, tudo deve ser feito dentro de um discernimento verdadeiramente cristão. Cabe também aos leigos promoverem espaços de diálogo e busca de comunhão no mundo político e político-partidário. Não se trata de promover batalha de ódio e desrespeito. Importante também é a participação dos leigos nos Conselhos paritários em todas as esferas, bem como a militância por maior atuação das políticas públicas.

2.  Nosso Salvador é Jesus Cristo: Ele, o único sem pecado, e que nos redimiu pelo sangue derramado na Cruz. Nenhum candidato, nenhuma candidata pode arvorar-se em se apresentar como salvador ou salvadora. Muito menos apresentar-se como impecável. Não procuremos impecáveis, pois não encontraremos.

Temos, sim, que discernir entre candidatos e partidos que apresentem propostas (não promessas) e projetos  (não compra de votos) que expressem maiormente aqueles valores que tornam presentes os valores do Reino. Aqui precisa o discernimento. Nem todos os candidatos e partidos apresentam valores totalmente evangélicos. Isso não é motivo para votar em branco ou nulo. Temos que escolher candidatos ou partidos que mais abram perspectivas de diálogo, ainda que proponham valores que não condizem com nossa fé.  Já disse: Nosso Salvador é Jesus Cristo, não precisamos de outro ou outra.

  1. Atualmente as “fake News” – notícias falsas – espalhadas nos mais variados meios de comunicação e compartilhadas indistintamente, têm feito muito mal à democracia. São fontes de ódio, vingança e até mesmo de atentados contra a vida. Antes de compartilhar, procure saber se a notícia é verdadeira e clara. Procure os caminhos corretos para identificar se uma notícia é verdadeira ou falsa. Na dúvida, não compartilhe.
  2. Caso não esteja em um momento de reflexão à luz da Palavra de Deus na comunidade, não entre em discussão sobre candidatos, partidos e propostas políticas. Procuremos sempre conservar a unidade pelo vínculo da paz, o que não quer dizer sinceridade e verdade; quer dizer fraternidade. Vivamos o ser irmãos. “Fratelli Tutti”. O mesmo “conselho” vale para o ambiente familiar. Cuidado para que os grupos de família nas redes sociais não se tornem “campo de batalha” , como nas eleições de 2018,

Espero poder dar mais “conselhos” no próximo mês.

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.CistBispo diocesano