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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Forania Aparecida realiza a abertura da Novena de Natal

Na noite desta terça-feira (19), aconteceu a abertura da Novena de Natal da Forania Aparecida, no Centro Diocesano de Pastoral. Após a acolhida inicial, os padres Marcos Alves, da paróquia São Paulo Apóstolo e Marcos José, da paróquia Santa Luzia do Parque Mikail, juntamente com o Diácono permanente Jair, a serviço na paróquia São João Batista, conduziram o encontro de abertura. O diácono Jair chamou os presentes a reflexão discorrendo acerca do tema central da Novena, “a Esperança não decepciona!”. Participaram ainda do encontro de abertura da Novena os padres Edinaldo e Fabrício.

A novena propõe itinerário rico de reflexão e oração, baseado na palavra de Deus, na espiritualidade do Advento e nos ensinamentos da Igreja em preparação para o Natal do Senhor.

Abertura da Novena de Natal 2024 - Forania Aparecida
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Padre Eder celebra 25 anos de Sacerdócio

A Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida do Jd. Pres. Dutra, se encheu de alegria nesse feriado de 15 de Novembro para celebrar a ação de Deus em favor de seu povo… o sacerdócio nada mais é do que um carinho de Deus para com o seu povo.
 
Há 25 anos, Deus concedeu à nossa Igreja um sacerdote para que, por meio dele, a sua ação redentora se fizesse presente no meio de nós. Muito nos alegramos com esses 25 anos de vida sacerdotal de nosso vigário, padre Éder Aparecido Monteiro.
 
A celebração contou com presenças de diversos padres, diáconos, seminaristas, religiosas, familiares além de vários amigos desta e de outras paróquias. Uma grande graça!
 
Tendo como tema de Ordenação “É necessário que tudo em nós evangelize!”, a liturgia do dia, escolhida por Deus, lembrou que todos devem sim evangelizar. Assim, súplicas ao Pai de misericórdia são feitas para que conceda ao padre Éder essa graça: cada vez mais, através de sua vida, ele possa anunciar e testemunhar o Evangelho e que o Senhor Deus permita que a luz que emana de seu coração alcance o coração de todos, que o seu coração sacerdotal seja capaz de se compadecer pelo mundo e por suas ovelhas.
– “O sacerdote se despersonaliza daquilo que ele é para que possa se tornar aquele que quer santificar, que quer ensinar, que quer levar a comunidade ao encontro do Pai. O sacerdote é Cristo entre nós!” 
(homilia – Pe.Cristiano)
 
PASCOM SANTA CRUZ
Jubileu de 25 Anos de Sacerdócio - Pe. Eder
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Abertura da Novena de Natal 2024 – Forania Fátima

No dia 16 de  novembro, aconteceu  na Paróquia Santa Luzia – Alvorada o lançamento da Novena de Natal na Forania Fátima.

O momento foi conduzido pelos Padres Eder Aparecido, Romualdo e Marcio Arielton, onde, com o povo das paróquias da forania, ingressaram o movimento e deram início aos grupos para bem fazer a Novena em preparação para o Natal do Senhor.

O tema da Novena de Natal este ano é: NATAL: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5).

Confira algumas fotos da abertura na forania:

Abertura da Novena de Natal 2024 - Forania Fátima
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Encontro do Apostolado da Oração

No dia 17 de novembro, ocorreu na Catedral Imaculada Conceição dos Guarulhos o Encontro do Apostolado da Oração da Diocese de Guarulhos realizado e conduzido pelo Diretor Diocesano Pe. Gildarte Abílio da Costa.

No encontro ocorreu a Santa missa, Pregação, Oração do Santo Terço e convivência entre os membros do Movimento.

Confira algumas fotos do encontro diocesano:

Encontro do Apostolado da Oração
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Reunião da Pastoral da Sobriedade

Nossa última reunião em 16 de Novembro de 2024 teve a ilustre presença do padre Lauro que enriquece-nos motivando com sua visão, sugestões e orientações em nossa missão.

Nossa gratidão pelos seus ensinamentos. Estamos com 06 Grupos Ativos e atuantes da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Guarulhos e estamos nos organizando para implantar novos Grupos em todas as Foranias da Diocese para ajudar mais famílias a lidar com as dependências que cada vez mais atinge Jovens, Adultos e Crianças numa grande variedade de dependências dos tempos em que vivemos.

Luiz R. Delgado

Coord. Diocesano da Pastoral da Sobriedade

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Retiro Espiritual dos Diáconos Permanentes da Diocese de Guarulhos

Reflexão sobre a Oração do Pai Nosso

Entre os dias 15 e 17 de novembro, a Diocese de Guarulhos vivenciou um retiro espiritual profundo e transformador para os diáconos permanentes, suas esposas e os alunos da Escola Diaconal São Lourenço. O retiro foi realizado no Centro de Espiritualidade Flos Carmeli, em Mairiporã-SP, e teve como tema central a meditação sobre a Oração do Pai Nosso.

O evento, que teve como objetivo renovar o espírito de serviço e fortalecer a vocação dos diáconos, foi conduzido por Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano de Guarulhos. Com sua sabedoria pastoral, Dom Edmilson guiou os participantes em reflexões profundas sobre a Oração do Pai Nosso. Ele fragmentou essa oração em sete pregações, aprofundando cada uma de suas partes e convidando os presentes a vivenciar o significado pleno de chamar Deus de “Pai” e como essa relação filial deve ser refletida em suas vidas diárias e no exercício do ministério do diaconado.

A reflexão passou por aspectos centrais da oração, como a confiança em Deus, a santificação do Seu nome, o desejo pela vinda do Reino, a importância de pedir o pão diário, o perdão dos pecados, a luta contra a tentação e o livramento do mal. Cada pregação foi um convite para os participantes se aprofundarem nesses temas, compreendendo a profundidade espiritual de cada petição e como ela se aplica no serviço e na vida cristã cotidiana.

Em todos os dias do retiro, foi rezada a Liturgia das Horas, prática essencial para a vida de oração dos diáconos, que ao longo do dia se uniram em oração comunitária, louvando e bendizendo a Deus pelas diferentes horas do dia. Esse momento de oração litúrgica, repleto de cânticos e salmos, fortaleceu a espiritualidade dos participantes e os uniu ainda mais em comunhão.

Além disso, o retiro contou com Missas diárias, celebradas com grande devoção e participação dos presentes. Essas celebrações eucarísticas foram momentos de oração intensa, onde todos puderam se alimentar do Corpo e Sangue de Cristo, renovando sua fé e o compromisso com a missão do diaconado.

A participação das esposas dos diáconos e dos alunos da Escola Diaconal São Lourenço enriqueceu ainda mais este retiro, pois trouxe uma dimensão de comunhão e de fortalecimento da vida familiar no ministério. Juntos, diáconos, esposas e formandos aprofundaram o sentido da oração em suas vidas e a importância da oração diária como fonte de fortalecimento e direção em suas missões de serviço.

Além das pregações, o retiro contou com momentos de silêncio, oração e meditação, espaço para a convivência fraterna e troca de experiências. O ambiente de oração, em sintonia com a reflexão sobre a Oração do Pai Nosso, ajudou os participantes a perceberem ainda mais o valor do diaconado como uma vocação de serviço a Deus e aos irmãos, e o quanto a oração é essencial para viver essa vocação de forma autêntica e fiel.

Ao longo desses três dias, Dom Edmilson, com suas palavras de sabedoria e orientação, incentivou cada um dos presentes a viver a Oração do Pai Nosso de maneira concreta em suas vidas. A oração, que é um modelo de confiança e entrega a Deus, foi apresentada como um ponto de partida para uma renovação no compromisso com a missão do diaconado e com a vida cristã.

Este retiro foi, portanto, um convite à reflexão, à oração e à renovação do espírito missionário dos diáconos da Diocese de Guarulhos. Que, ao retornar para suas comunidades, todos possam viver com mais intensidade a espiritualidade que o Pai Nosso nos ensina: uma vida de confiança, serviço, perdão e dedicação à construção do Reino de Deus.

Diáconado Permanente – Diocese de Guarulhos

 

Confira algumas fotos do retiro dos Diáconos:

Retiro Espiritual dos Diáconos Permanentes da Diocese de Guarulhos
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Chancelaria Destaques Diocese

Comunicados da Chancelaria – Novembro de 2024

Chancelaria – NOV/2024

COMUNICADO DE NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist., após reunião do conselho presbiteral, nomeou:

  • Padre Lucas Kauan, reitor do Seminário Propedêutico Santo Antônio;
  • Padre Pelegrino de Rosa Neto, pároco da paróquia Nossa Senhora de Lourdes;
  • Padre Rodrigo Burim, pároco da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo (Taboão);
  • Padre Fábio Herculano, pároco da Paróquia Sagrada Família (Carmela);
  • Diácono Edson Vitor Silva Azevedo (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial para a Área Pastoral São José – Paróquia Santo Antônio – Pimentas;
  • Padre Leonardo Henrique da Silva, vigário paroquial nas paróquias São Pedro e São Francisco de Assis (Gopoúva);
  • Padre Gildarte Abílio Costa, vigário paroquial na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo (Taboão);
  • Padre Bruno Santana, vigário paroquial na paróquia Santa Luzia (Mikail);
  • Diácono William Júnior da Silva (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial no Santuário São Judas Tadeu;
  • Diácono Guilherme Rodrigo Barbosa (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial na Catedral Nossa Senhora da Conceição;
  • Padre Renato Bernardes Duarte, vigário paroquial na Paróquia Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças;
  • Padre Jair Oliveira Costa, em missão em Brasília, a serviço na CNBB
  • Diácono João Edson de Souza (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial na Paróquia Santa Luzia (parque Alvorada);
  • Diácono Bruno José de Lima Conti (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial na paróquia São Judas (Jardim Alice);
  • Diácono Daniel Felipe de Souza Júnior (após ordenação presbiteral em 30/11), vigário paroquial na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo (Taboão);

As transferências ocorrerão entre dezembro e janeiro, em datas a serem posteriormente divulgadas.

Guarulhos, 14 de novembro de 2024

 

Padre Weber Galvani Pereira

Chanceler do Bispado

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Artigos Falando da Vida

O que você quer ser quando envelhecer?

Da infância à velhice. As metamorfoses que marcam nossa vida.

Existem quatro fases da nossa vida que impactam toda a nossa existência. A primeira delas é o nascimento que é marcado por uma mudança geral na família em todos os sentidos. Essa experiência, apesar de desafiadora, é vista como um momento feliz e vivida com grande intensidade. Em seguida vem a infância, uma fase colorida, pois tanto os pais como a própria criança vivem uma espécie de conto de fadas onde a fantasia ocorre de ambos os lados: os pais vivem a ideia de que seus filhos serão crianças para sempre e as crianças, vivem a fantasia de serem reis e rainhas. A infância dura até os 12 anos e a maioria das pessoas se pudessem voltar ao passado, escolheriam reviver essa fase.

A adolescência por sua vez, é marcada por uma explosão de hormônios caindo como uma bomba em cima daquele ser que, de repente, se percebe num novo corpo, numa nova pessoa. Mudanças físicas e psíquicas acontecem em todas as direções afetando os relacionamentos sociais, afetivos em forma de crise que se prolonga até os 19 anos. Após essa etapa temos um indivíduo que está pronto para exercer o seu papel na sociedade, com o potencial para realizar-se profissional e afetivamente. É a fase mais propícia para as realizações e, para o bem ou para o mal, ela marcará toda a existência.

A velhice, por sua vez, é a fase mais complicada.  Em um país onde a cultura e a mídia frequentemente enaltecem a beleza e a vitalidade da juventude, os idosos só são lembrados nos comerciais de venda de medicamentos. Programas de televisão, anúncios e até as redes sociais costumam apresentar como exemplos de velhice saudável, aquele idoso musculoso ou aquela velhinha animada saltando de paraquedas. Na verdade, esses estereótipos negam a velhice, pois, nas entrelinhas, estão defendendo que o idoso ideal nada mais é que um idoso travestido de jovem. Esse cenário resulta em uma deterioração não apenas da saúde física, mas também mental, levando a quadros de depressão e solidão.

Para vivenciar positivamente essa fase é preciso incorporar de maneira radical a noção de autocuidado tanto no aspecto físico quanto no psíquico. Comece enquanto é jovem a comer alimentos saudáveis, praticar exercícios físicos, ler bons livros e ser útil. O filósofo e poeta Sêneca nos ensina: “Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres”

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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Artigos Liturgia

Mistagogia e Liturgia

Vida cristã é antes de tudo adesão à pessoa de Jesus Cristo, seguimento no caminho dele, identificação com ele em sua morte e ressurreição, em sua entrega total a serviço do Reino.

Esta identificação com Cristo, não se faz de um dia para o outro, requer um longo processo. No centro deste processo de vida cristã, encontramos a liturgia como ‘cume e fonte’ (SC n.10), como celebração memorial de Cristo, morto e ressuscitado.

Liturgia é ação ritual que expressa o mistério de Cristo, não apenas explicita o mistério, mas o realiza em nós com eficácia sacramental. Viver da Liturgia que se celebra significa viver daquilo que a liturgia faz viver. Não se trata de uma compreensão meramente intelectual, mas de uma compreensão espiritual e existencial, que necessita, do esforço e do empenho da inteligência. Sendo assim, a Igreja recuperou da tradição o método da mistagogia que permite aos cristãos conhecer os significados dos textos e dos gestos litúrgicos, a fim de interiorizarem o mistério que celebram. A mistagogia é o método e o instrumento que a Igreja antiga nos entrega para fazer com que os fiéis vivam daquilo que celebram. Aquilo que a lectio divina é para as Escrituras, a mistagogia é para a liturgia. É uma dinâmica na qual o anúncio da fé dialoga com cada pessoa. “É conduzir para dentro do mistério”1. Não são explicações sobre a fé, mas uma experiência de Deus, que está no mais íntimo de cada um.

Os padres da igreja utilizavam-se da catequese para explicar a liturgia, os sacramentos e a vida cristã a partir de trechos da escritura, atualizando-os para a vida de Cristo e da comunidade. Esta mistagogia, se tornou uma teologia do mistério litúrgico, capaz de revelar o mistério de Cristo e, desenvolver a vida do cristão. Para os Padres da Igreja, portanto, o mistério se revela quando é celebrado, ele se comunica, ele se dá a conhecer. Isto significa reconhecer que a liturgia é ação teologal, ação de Deus, e que ela realiza aquilo que significa. O sentido etimológico da palavra mistagogia significa “conduzir para dentro do mistério”.2 O teólogo e liturgista italiano Enrico Mazza, a partir de estudos sobre Ambrósio de Milão, Teodoro de Mopsuéstia, João Crisóstomo, Cirilo [ou João] de Jerusalém e Agostinho de Hipona, estabeleceu em cinco passos o método mistagógico que estes padres utilizavam em suas catequeses e que foi estudado por teólogos, entre eles, Taborda.3 São eles:

1) Descrição do rito, gesto, ação ou formulário litúrgico.

2) Identificação na Escritura (AT e NT) da passagem ou das passagens que explicitam a salvação que se celebra no rito em questão.

3) Aprofundamento do evento salvífico narrado no(s) texto(s) escolhido(s), de forma a mostrar, com recurso a outros textos e à reflexão teológica, seu significado para a salvação. Neste passo o enfoque é o evento salvífico e não o sacramento enquanto tal.

4) Retorno ao rito, aplicando a ele o que foi visto nos passos anteriores. A liturgia é, assim, interpretada a partir dos textos bíblicos que se referem ao evento que a fundamenta.

5) Explicitação do dinamismo do conjunto a partir de uma terminologia propriamente sacramental, recorrendo à gama de termos específicos para designar a dinâmica sacramental: mistério, sacramento, figura, imagem, semelhança e os pares semânticos imagem-verdade e tipo-antítipo. Principalmente nestes últimos se pode ver o aspecto relacional do sacramento: o sacramento se relaciona com o evento salvífico que lhe serve de base numa relação de identidade e diferença.

 

Caetana Cecília | Pe. Jair Costa

Comissão Diocesana de Liturgia / Música Litúrgica

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Artigos Vocação e Seminário

A Missão, como grande escola de vida

Caríssimos irmãos em Cristo, bendito seja Deus, que em Cristo Jesus, chamou-nos a fé, e por nosso testemunho, chama tantas outras pessoas, que através da evangelização e a adesão à vida de Cristo, tornam-se nossos irmãos! (2Tm 1,9-10). Só a experiência com um grande amor, nos arranca de nós mesmos, e no faz sair para chegar ao “desconhecido”; Na revelação Bíblica, Deus chama o seu povo, a fazer um caminho, uma caminhada totalmente fundamentada na experiência de fé do povo; e nesta fé, se deixam guiar!

Deus deu a Abraão uma promessa, e ele, nela, depositou a sua vida: “Sai da tua terra, e vai para a terra que te mostrarei” (Gn 12,1-5).!  Nesta promessa de Deus, Abraão Creu e seguiu. Deixemo-nos também, ser guiado pela virtude da fé, atraídos pela mesma confiança no seu poder; Ele nos conduza onde quer que sejamos seus instrumentos.  O nosso trabalho de evangelização, consiste em procurarmos “recuperar” o verdadeiro sentido e missão, da comunidade de fé, neste mundo; sem o testemunho de fé da comunidade ‘discípula’, corre-se o risco, da Comunidade perder o sentido, da sua existência eclesial no mundo. Em cada lugar, a experiência missionária que realizamos, é “diversificada e múltipla”, porque a missão é movimento, eis a beleza do ser missionário! Estar em movimento, de modo que a vida de Cristo impulsione o ser e o agir do missionário e, através dele, alcançar e impulsionar aos outros, para Cristo Jesus!  Sem uma autêntica experiência espiritual, as comunidades de fé, não serão transformadas em Comunidades Discípulas Missionárias, Servidoras do Evangelho! Precisamos amar muito a Jesus Cristo, para amar também os irmãos na fé, em qualquer parte do mundo. É preciso um exercício de fé e de escuta ao Senhor, para aprendermos discernir quando Deus bate novamente, a porta do nosso coração, nos convidando mais uma vez, Nele, a lançar com esperança, as redes de nossas vidas, em águas mais profundas; lançar as nossas vidas no Mistério da sua grande promessa, para assim deste modo, deixar Ele nos guiar até onde Ele queira.

Exatamente há quatro meses, que cheguei ao estado do Mato Grosso, especificamente na Diocese de Barra de Garças, exercendo a missão recebida da Igreja local, como pároco de duas paróquias, em cidades diferentes, uma experiência ímpar!  No dia 15 de junho às 19hs na Paróquia Nossa Senhora da Abadia, no Município de Ribeiraozinho fui empossado pároco, e no dia 16 do mesmo mês, às 8hs da manhã, na paróquia São João Bosco, município de Torixoré, empossado pároco da mesma.

O rosto da Igreja da Diocese de Barra do Garças, é um rosto plural, devido as diversas realidades das comunidades que refletem, o seu povo: Comunidades urbanas, Comunidades indígenas, Comunidades Rurais, Comunidades em fazendas.  Às vocações, uma realidade desafiadora nesta nossa região, no momento, temos 05 seminaristas entre teologia e filosofia que estudam em Cuiabá, á 400km da Cidade de Barra do Garças.  Nenhum no seminário propedêutico. Há padres assim como eu, com duas paróquias; de uma paróquia para outra de onde estou, percorro 60km, tenho comunidades rurais, que da sede da paróquia fica há 100 km em strada de terra, inclusive, essa mesma Comunidade também tem o fuso horário, uma hora a menos do horário do Barra do Garças, porque em Cuiabá capital, é uma hora a menos, do horário de Brasília.

De Domingo a quarta feira, fico numa paróquia, de quinta feira a sábado a noite na outra. Há grandes desafios na evangelização nesta região, falta muita presença; na forania onde estou, somos dois sacerdotes, cada um com duas paróquias; somente uma presença de uma única congregação. As distancias, o calor intenso e as secas, a falta de mais presença para evangelizar, são desafios. Numa comunidade, havia 05 anos que teve a última Missa, isto cortou meu coração.  Em tudo, agradeço ao bom Deus, por conduzir-me, a estes meus irmãos na fé, par servi-los.

Recentemente, esteve em visita e ficou duas semanas entre nós, o reverendíssimo Pe. Luís Fernando, secretário executivo do Regional Sul1, da CNBB, que veio para uma visita fraterna e ao mesmo tempo, para avaliarmos o projeto de Cooperação Missionária, do Regional Sul1, com a Diocese de Barra do Garças. A Palavra se fez esperança, a palavra se fez Missão; a esperança sempre nos permite ver outra possibilidade!

Rezemos pelas missões da Igreja, venham ser missionário na Diocese de Barra do Garças.

Deus lhe abençoe.

Em Cristo, procurando viver e fazer a vontade do Pai!

 

Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito