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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

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Artigos Bíblia

O Reino do Norte – Israel

Foram cinco dinastias diferentes que reinaram: dezenove reis; sete foram assassinados e um se suicidou; foram duzentos e nove anos de rebeliões contra Deus (Aliança) e houve o crescimento da violência, injustiça, suborno, luxo, ao lado do empobrecimento de muitos.

Quanto aos Escritos sobre o Reino do Norte, surgiram relatos bem posteriores aos fatos narrados, com interpretações bem determinadas (1Rs 12, 1 – 2 Rs 17).

REIS QUE IMPRIMIRAM SUAS MARCAS PROFUNDAS NO REINO DO NORTE (ISRAEL):

JEROBOÃO I – ver 1Rs 14 (931 – 910 a.C.)

Morou em Tersa (1ª. Capital do Reino do Norte; liderou uma revolta contra o rei Salomão; foi chamado a ser rei pelo profeta Aías de Silo (1Rs 11, 29 s); construiu santuários em Betel e em Dã, colocando neles o bezerro de ouro (uma representação divina); durante seu reinado, o profeta Aías se distanciou do rei (1Rs 14, 1s) porque este favoreceu a idolatria no reino, como forma de manipulação e exploração política. Deixou seu filho Nadab no trono, porém, após dois anos, Baasa assassinou Nadab e tomou o trono de Israel.

AMRI – ver 1Rs 16, 21 – 28 (885 – 874 a.C.)

Em 885 a.C. – começou seu reinado em Tersa. Em 891 a.C. comprou de Semer o monte Samaria e ali construiu a capital do Reino (Samaria) – ver 1 Rs 16, 23 – 26.

Foi um período de grande euforia e grandeza do Reino de Israel devido à “prosperidade” econômica. Amri manteve um controle curto sobre o país de Moab.

Amri reinou onze anos, mas sua dinastia ficou por 3 gerações (total: 33 anos!). Foi o único rei de Israel que assumiu o trono por decisão democrática (aclamação pelo povo), após o suicídio de Zambri.

ACAB (874 – 853 a.C.) – ver 1Rs 16, 29 – 22, 40

Exerceu uma política de exploração e violência, sendo ambicioso e sem escrúpulos (veja o episódio da vinha de Nabot em 1Rs 21, 1 – 29). O rei foi condenado pelo profeta Elias e o cumprimento da condenação do profeta chegou a seu tempo (2Rs 9, 22 – 26).

O rei “se arrependeu e fez “penitência” e obteve a misericórdia do Senhor.

Acab casou-se com Jezabel, princesa fenícia de Sidon e adotou o culto a Baal.

Jezabel promoveu uma violenta perseguição e extermínio aos profetas do Senhor.

Abdias, alto funcionário da corte, protegeu muitos profetas (1Rs 18, 9 – 15).

Durante seu reinado ocorre o “ciclo de Elias” (1Rs 17 – 19; 21; 2Rs 1, 1 – 2; 18).

Acab mostrava certo desprezo pelo Senhor (Aliança) e colocava sua confiança nas armas (veja os textos de 1Rs 20 e 22).

Entretanto, cumpre-se a palavra de Elias em relação a Acab: 1 Rs 22, 28 – 38; 21, 19.

Seu filho Ocozias reinou apenas um ano (853 – 852 a.C.) e Jorão (irmão de Ocozias) assumiu o Reino de Israel.

Eliseu, o profeta, ungiu Jeú como rei de Israel, que, depois, foi aclamado pelo povo (2Rs 9, 1ss; 9, 11ss). Jeú usurpou o trono e exterminou a família real, inclusive Jezabel

(2Rs10, 1 – 36).

 JEÚ (841 – 814 a.C.) – ver 2Rs 9, 1 – 10, 36

Inaugurou a dinastia mais longa de Israel: 4 gerações e 98 anos! Teve o apoio do profeta Eliseu, fundamental para manter o governo equilibrado.

Enfrentou guerra contra a Síria (Aram = Damasco), mas perdeu algumas cidades para Bem-Adad III, rei sírio (2Rs 10, 32). Foi uma época de expansão do Império Assírio: Jeú pagou tributos a Salmanasar III (imperador da Assíria);

As narrativas sobre Jeú são breves e brutais: ele era defensor irresoluto do Javismo, porém o autor deuteronomista o condena, por ele ter mantido o culto em Dã e Betel aos bezerros de ouro, conf. 2Rs 13, 6.

JEROBOÃO II (783 – 743 a.C.) – ver 2Rs 14, 23 – 29

No tempo de seu pai Joás morreu o profeta Eliseu; Joás obteve vitórias nas batalhas contra a Síria (Aram) e recuperou territórios. Cresceu a euforia diante do desenvolvimento do Reino de Israel. O rei Jeroboão II restabeleceu a extensão do Reino. A Assíria deixou de exercer influências sobre a região, por causa dos conflitos internos no Império. Com isso, Israel se fortaleceu economicamente (“milagre econômico”), aumentou a produtividade e a euforia religiosa, porém persistiam as desigualdades na distribuição dos bens produzidos.

A RUÍNA DO REINO DO NORTE:

Zacarias, filho de Jeroboão II, reinou só seis meses e foi assassinado por Selum; após um ano, Selum foi assassinado por Manaém; Manaém promoveu um governo violento por cinco anos (1Rs 15, 16). A Assíria retomou o controle sobre a Palestina.

Faceias, filho de Manaém, reinou só dois anos; Faceia, escudeiro do rei Faceias, assassinou o rei e usurpou o trono, chegando a governar por cinco anos. Faceia articulou uma coalizão contra a Assíria, reunindo outros pequenos reinos (sírios/aramitas, filisteus, amonitas, moabitas e edomitas); mas a coalizão fracassou (1Rs 15, 23 – 29), pois Acaz, rei de Judá, não aderiu à coalizão; ameaçado por Israel e seus aliados, Acaz pediu ajuda à Assíria, que subjugou a coalizão.

OSEIAS:

Homônimo e contemporâneo do profeta Oseias, foi o último rei em Israel: assassinou faceia e usurpou o trono; submeteu-se à Assíria, pagando altos tributos; tentou uma vã aliança com o Egito, para tentar se rebelar contra a Assíria.

Porém, Salamanasar V, imperador Assírio, descobriu a trama, marchou contra Israel, aprisionou Oseias e destruiu a capital (Samaria); depois, deportou a população e trouxe para Israel gente de outros povos dominados (2Rs 15, 30; 17, 1 – 6 – veja a “Origem dos Samaritanos”). Em 721 a.C. o Reino de Israel deixou de existir, sendo totalmente destruído pela Assíria.

 

Padre Éder Aparecido Monteiro

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Artigos Liturgia

A Unção dos Enfermos, sacramento de salvação e de cura

Após refletir sobre o sacramento da penitencia, vamos amparados pelo catecismo refletir sobre a unção dos enfermos que antes era conhecida como “Extrema Unção”, pois só era administrada “in articulo mortis” (a ponto de morrer). Atualmente o sacramento pode ser administrado mais de uma vez, sempre que for em caso de doença grave.

A Unção dos Enfermos é um sacramento instituído por Cristo, sinalizado como tal no Evangelho de São Marcos (cf. Mc 6,13), recomendado e promulgado aos fiéis pelo Apóstolo São Tiago: “Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, lhe serão perdoados” (Tg 5,14-15). A Tradição viva da Igreja, refletida nos textos do Magistério eclesiástico, reconheceu neste rito, especialmente destinado a confortar os doentes e a purificá-los do pecado e de suas sequelas, um dos sete sacramentos.

No Ritual da Unção dos Enfermos, o sentido da doença do homem, dos seus sofrimentos e da morte compreendem-se à luz do desígnio salvador de Deus, mais concretamente, à luz do valor salvífico da dor assumida por Cristo, o Verbo Encarnado, no mistério da sua Paixão, Morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja Católica apresenta com palavras similares: “Por sua paixão e morte na cruz, Cristo deu um novo sentido ao sofrimento, que doravante pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora.” (Catecismo, 1505). “Cristo convida seus discípulos a segui-lo, tomando cada um sua cruz (cf. Mt 10,38). Seguindo-o, adquirem uma nova visão da doença e dos doentes” (Catecismo, 1506).

A Sagrada Escritura indica uma estreita relação entre a doença, a morte e o pecado. Mas seria um erro considerar a doença como um castigo pelos pecados pessoais (cf. Jo 9,3). O sentido da dor do inocente só se alcança à luz da fé, crendo firmemente na Bondade e na Sabedoria de Deus, na sua Providência amorosa e contemplando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, graças à qual foi possível a Redenção do mundo.

Para um cristão, a doença e a morte podem e devem ser meios para se santificar e redimir com Cristo. O Sacramento da Unção dos Enfermos confere ao cristão uma graça especial para enfrentar as dificuldades próprias de uma doença grave ou velhice, ajuda a viver estas realidades dolorosas da vida humana com sentido cristão.

O essencial do sacramento consiste em ungir a fronte e as mãos do enfermo, antecipada pela imposição das mãos e acompanhada de uma oração litúrgica realizada pelo sacerdote ou o bispo, únicos ministros que podem administrar este sacramento.

 

Pe. Fernando GonçalvesComissão de Liturgia

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Artigos Falando da Vida

Felicidade Liquida ou Felicidade Sustentável

Como as Redes Sociais afetam nossos projetos?

Não basta passar as férias num lugar maravilhoso se ninguém souber que você esteve lá. Essa é a lógica que faz com que as pessoas se exponham cada vez mais nas redes sociais. Mas a felicidade só é completa quando a quantidade de likes recebidos alcança a meta esperada pelo ego. Parece que desistimos de buscar a felicidade real baseada em motivos sustentáveis e estamos nos contentando com a felicidade líquida que só existe nos feeds do Instagram e desaparece em seguida.

Infodemia, é o nome que se dá ao excesso de informações que recebemos e compartilhamos diariamente na Internet. Uma pesquisa da Comscore mostrou que o brasileiro passa, em média 46 horas por mês conectado nas mídias sociais. O Brasil está na terceira posição entre as nações que mais consomem esses aplicativos, além de ser o segundo país com mais influenciadores digitais no mundo. Influencer já é a profissão que mais cresce no Brasil, superando em 8 vezes a profissão de Advogado e em 20 vezes, a de Médico.

O papel do Influenciador digital é atrair o interesse das pessoas através de suas habilidades de comunicação para promover produtos e marcas. O sucesso alcançado por esses profissionais ultrapassou os limites da profissão e hoje tornou-se um modelo de comunicação social.  A maioria das páginas de pessoas comuns, exibe a mesma estrutura encontrada nas páginas dos influencers com cenas de uma vida idealizada, que muitas vezes, é só aparência. Nas Redes Sociais não há lugar para dor, tristezas e derrotas; ninguém posta situações desafiadoras, só conquistas.

Para além do simples passatempo recreativo, ficar horas nas Redes Sociais consumindo e compartilhando informações, pode afetar a saúde mental. A ideia de que a minha grama não é tão verde quanto a do meu vizinho, faz todo sentido aqui, pois cria o pensamento de que “todos são felizes, menos eu”. Para a nossa mente inconsciente, que não diferencia o falso do verdadeiro, essa atitude mental ganha um caráter concreto transformando-se em descontentamento com a vida, ansiedade e depressão.

Devemos ter sonhos e lutar por eles, mas antes disso, é preciso aprender a gerenciar nossas emoções. Será que sou mesmo um fracassado? Os meus projetos de vida são, realmente meus ou estou me baseando na história dos outros? A felicidade compartilhada nas Redes Sociais é líquida e descartável enquanto que a felicidade sustentável começa com a aceitação incondicional de quem você é incluindo defeitos. Mas a vida não pode se fechar nos interesses individuais; é preciso se abrir para o próximo através da generosidade e da prática constante do bem. Quando você sentir a verdadeira felicidade presente no seu coração, não precisará mais postá-la em nenhuma Rede social.

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo clínico

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Artigos Vocação e Seminário

“Senti o chamado de Deus em minha vida. E agora?”

No seu cuidado e no cumprimento da sua promessa, Deus continua a chamar jovens para operar em sua colheita. O Papa Francisco recorda-nos que “o Senhor nos chama a participar na sua obra criadora, prestando a nossa contribuição para o bem comum com base nas capacidades que recebemos” (Christus Vivit, 253). É de conhecimento que a explicação basilar de “vocação” é do chamado que Deus realiza à todas as pessoas.

Entretanto, sentido e discernindo o chamado específico que Deus realiza no silêncio de seu coração, como que o jovem pode proceder diante da compreensão de sua vocação? De forma oportuna, aproveita-se desse espaço para auxiliar àqueles que querem seguir o chamado do Senhor.

Em suma, é necessário, ao experienciar do chamado de Deus, que o jovem deve procurar a alguém para o acompanhamento. Exorta-nos o Sumo Pontífice que “há sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos, profissionais e até jovens qualificados, que podem acompanhar os jovens no seu discernimento vocacional” (CC,291). O acompanhamento é imprescindível e traz por consequência o discernimento ao jovem: não existe, então, vocação sem um discernimento adequado.

Particularmente para o ministério ordenado, o acompanhamento vocacional na Diocese de Guarulhos baseia-se no trabalho e nas temáticas trabalhadas nos Encontros Vocacionais promovidos pela Diocese – etapa essa imprescindível para um discernimento concreto por parte do vocacionado – e na direção realizada com um presbítero em sua comunidade.

Em nossa Diocese, os Encontros Vocacionais são realizados no último domingo de cada mês às 16h no Seminário Imaculada Conceição. Se você sente o chamado do Senhor em sua vida – ou conhece alguém que quer realizar um discernimento vocacional – participe dos encontros e responda a essa convocação de Deus.

Sem. Edson Vitor – 4º ano de Teologia

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Artigos Vida Presbiteral

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia da santificação dos sacerdotes

Os padres e diáconos da Diocese de Guarulhos, estiveram reunidos no seminário diocesano Imaculada Conceição para a manhã de oração no dia 16 de junho, sob a presidência de Dom Edmilson Amador Caetano e reflexão conduzida pelo Cônego Celso Pedro, que ressaltou a importância e os perigos da tecnologia e a meios digitais na vida do presbítero.

A solenidade é celebrada na sexta-feira após a Solenidade de Corpus Christi. A Eucaristia/Corpus Domini não é outro senão o próprio Coração de Jesus, Daquele que, com “coração”, “cuida” de nós. A Devoção ao Sagrado Coração De Jesus tem a sua origem nas aparições de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, em Paray-le-Monial, na França. No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento, Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e, descobrindo seu Coração, disse-lhe:

“Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.

Desde então, ou melhor, desde que as ditas aparições foram reconhecidas pela Igreja, esta celebra, na sexta feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, a festa do Sagrado Coração de Jesus. O Papa Francisco fez a seguinte publicação neste dia no Twitter:

Nesta festa e neste mês do Coração de Jesus, peçamos ao Senhor que faça com que o nosso coração se assemelhe ao seu e que sejamos seus instrumentos para que Ele possa “passar fazendo o bem” a todos.

Manhã de Oração do Clero
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Artigos Voz do Pastor

O Amor de Deus por nós!

“Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.” (1Jo 4,10)

 

A manifestação do amor de Deus é patente em vários aspectos na vida humana. O chamado de Deus a nós, vocacionados, é uma manifestação especial. É gratuidade. É graça.

Se cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, pensasse seriamente nas próprias tendências, más inclinações, paixões etc., veria que não possui méritos pessoais para fazer parte de tão grande missão do amor de Deus no mundo. Deus nos amou por primeiro.

Se cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, olhasse ao redor e, sinceramente, comprovasse que temos semelhantes, nas tendências e inclinações, bem mais virtuosos que nós e que não foram vocacionados a estar (no) e ser Povo de Deus, descobriríamos o mistério da eleição de Deus por nós: Graça.

Se cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, não olhasse a própria existência como algo coincidente e natural, ou seja, dizendo “estou na Igreja pois assim quis, pois nasci numa família católica…”, descobriria que, ainda que não tenhamos elementos para dizer qual o motivo da eleição de Deus sobre nós, somos escolhidos, e na gratuidade, louvaria a Deus por esta escolha e a luz que ela nos dá. Não somos melhores que os nossos semelhantes, é verdade. No entanto, somos portadores de um chamado, de uma graça que somente Deus sabe o porquê. “Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.” (cf. Mt 25)

Se cada um de nós, vocacionados a estar (no) e ser Povo de Deus, refletisse e contemplasse a grandeza do amor Deus, que “não precisando” nos amar, prefere amar, porque Ele é amor e manifesta seu amor à humanidade por ele criada, numa dimensão redentora que, aos olhos humanos, chega a ser escandalosa, – pois “quando éramos fracos Cristo morreu pelos ímpios…a prova que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando ainda éramos pecadores.”(cf. Rm 5,6.8),  – sentiria o coração traspassado, como os ouvintes da primeira pregação da Igreja, no dia de Pentecostes. (cf. At 2)

Se cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, fosse sincero consigo mesmo, reconhecesse os próprios pecados e infidelidades, contemplaria a fidelidade de Deus, vendo que as promessas dele são mantidas, não obstante nossos inúmeros pecados e infidelidades. Quem ainda tem mais tempo de vida (idade), se for sincero consigo mesmo, verificará que somos mantidos neste Povo santo por fidelidade dele, e assim, será mais penetrado da certeza de que a vocação é Graça.

Quando cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, for penetrado pela certeza de amor e eleição (Graça) não poderá deixar de concluir que, apesar de não podermos explicitar o porquê da eleição de Deus sobre nós, podemos explicitar a finalidade, o para que fomos chamados e escolhidos: tornar o amor de Deus por toda a humanidade, presente e vivente no coração das pessoas, manifestado na obra redentora de Jesus Cristo. É a missão.

Quando cada um de nós, chamados a estar (no) e ser Povo de Deus, contemplar verdadeiramente o amor e eleição de Deus por nós, não exercerá a missão de ser Povo de Deus, como se estivesse simplesmente ajudando a Igreja, fazendo um favor para o padre ou para o bispo, fazendo obra filantrópica, dando um pouco de seu tempo…A missão é o tempo todo em cada chamado a serviço específico que temos no Povo de Deus. Quando verdadeiramente contemplarmos a grandeza da eleição e do chamado, diremos como Paulo: “o amor de Cristo nos impele, quando consideramos que um só morreu por todos…a fim de que aqueles que vivem não vivam mais para si, mas por aquele que morreu e ressuscitou por eles…Ai de mim se não anunciar o Evangelho.” (cf. 2Cor 5,14-15; 9,16)

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist. – Bispo diocesano

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Artigos Enfoque Pastoral

“Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). Roguemos ao Senhor para que neste mês de julho sejamos animados e restaurados na comunhão com Ele pelo seu preciosíssimo Sangue.

Redemos graças ao Senhor pelo nosso último CODIPA Ampliado. Fui um grande momento de comunhão entre todas as pastorais, movimentos, organismos e comunidades, que foram representadas pelos seus coordenadores e assessores. Neste dia nosso Bispo Dom Edmilson fez um resgaste histórico das DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019-2023 e também apresentou realidades desafiantes da evangelização. Foram realizados grupos de reflexão para responder duas questões que irão contribuir com a construção das novas DIRETRIZES de 2025.

Também em foco pastoral temos neste mês a SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO, que vai abordar a temática do 3º Ano Vocacional do Brasil, cujo lema é: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Nesta semana teremos como Objetivo geral: Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações como graça e missão, a serviço do Reino de Deus e será destinada a todos os nossos diocesanos. Esta formação irá acontecer em todas as foranias de nossa Diocese; e já está sendo divulgado os locais neste jornal e nas redes socias.

Em julho nossos padres farão o seu retiro anual. Que este tempo seja favorável para abastecimento da graça na vida dos nossos sacerdotes. Peço ao povo de Deus que rezem por nós para que sejamos banhados e santificados no preciosíssimo Sangue de Jesus.

Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, para que inspirados nela, confiemos no Senhor e na sua providência.

Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

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Dom Edmilson realiza Visita Pastoral na Paróquia Santo Alberto Magno

Aconteceu nessa última terça-feira a missa de abertura da visita pastoral do nosso bispo, Dom Edmilson Amador Caetano, na paróquia Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças.
 
Após a Santa Missa, Dom Edmilson se reuniu juntamente com Padre César (Paróco), Padre Douglas (Vigário), Claudinei (Diácono Permanente) e demais agentes de pastorais para uma reunião com o CPP para discutir sobre os desafios a serem enfrentados nas comunidades e animar os trabalhos pastorais e de evangelização.
 
Antonio Henrique – Coordenador paroquial 
Visita Pastoral - Paróquia Santo Alberto Magno
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ENCONTRO AMPLIADO DA COORDENAÇÃO DIOCESANA DE PASTORAL

“DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVAGENGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL”

A  Coordenação Diocesana de Pastoral (CODIPA), sob a presidência de Dom Edmilson Amador Caetano e coordenação do Padre Marcelo Dias, realizou no dia 22 de junho no Centro Diocesano de Pastoral, o Encontro Ampliado com Assessores(as) e Coordenadores(as) de pastorais, movimentos, organismos, serviços, comunidades de vida e outras dimensões que compõe a Diocese de Guarulhos para rever os principais aspectos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e comparar com o plano pastoral diocesano, tendo como missão olhar a realidade e levantar novas propostas de ação evangelizadora na Diocese de Guarulhos. Após a oração inicial e de acolhida, Dom Edmilson através de slides recordou e ressaltou diversos aspectos das Diretrizes e logo em seguida, os participantes realizaram um trabalho em grupo para responder as seguintes questões: 1) Que outros elementos precisam ser considerados nas futuras Diretrizes? 2) O esquema atual das Diretrizes corresponde ao que precisamos no atual contexto?

 

Confira as fotos da reunião:

Codipa Ampliado
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Missa Diocesana do Apostolado da Oração 2023

No domingo dia 18 de junho, foi realizada na Catedral Imaculada Conceição, a Missa Diocesana do Apostolado da Oração, presidida pelo diretor espiritual do Apostolado, Padre Gildarte Abílio Costa , a Igreja catedral ficou lotada com os agentes, que vieram das diversas paróquias da Diocese de Guarulhos.
 
Confira as fotos da celebração:
Missa Diocesana do Apostolado da Oração