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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Apresentação do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos na paróquia Santa Teresinha

No último dia 18 de janeiro, tivemos a apresentação do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos na paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias. Contamos com a participação de mães das diversas paróquias de nossa diocese que já participam e também as mães da Paróquia local.

Agradecemos ao Padre Douglas pelo acolhimento.

Que possamos cada vez mais restaurar as nossas famílias pelo poder da oração de intercessão.

Priscila Mendonça
Movimento Mães que Oram pelos Filhos

 

Confira algumas fotos do evento:

Movimento das Mães que Oram pelos Filhos na paróquia Santa Teresinha
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Cerca de 2 mil pessoas participam da missa de abertura do Ano Jubilar em Guarulhos

Evento acontece a cada 25 anos e contou com procissão pelas ruas do Centro com cruz criada no século 18

O bispo de Guarulhos, dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a missa de abertura do Ano Jubilar, neste domingo (29), na Catedral Nossa Senhora da Conceição, no Centro, com a presença de quase todos os padres e diáconos da Diocese e cerca de 2 mil pessoas. Antes, houve um momento de oração na Igreja do Rosário, com procissão junto com uma cruz que foi criada no século 18.

Com o tema “Jubileu da Esperança”, dom Edmilson definiu que as igrejas de peregrinação em Guarulhos em 2025 serão a própria Catedral, o Santuário São Judas Tadeu, na Torres Tigaby, o Santuário Bom Jesus da Cabeça, no Cabuçu, o Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso, no Bonsucesso, e a Paróquia Santa Teresinha, em Cumbica. Os fiéis poderão visitar estes locais e obter indulgências para eles próprios e para almas falecidas.

Durante a celebração, o bispo informou que foram definidos três sinais de esperança para este ano: os idosos, os enfermos e os jovens. Para acolher o grande número de fiéis, foi instalada uma grande tenda ao lado da matriz com 300 cadeiras e um telão. Ainda assim, a maior parte dos fiéis – tanto do lado de dentro como do lado de fora da Catedral – ficaram em pé.

O Jubileu ocorre a cada 25 anos na Igreja Católica e é conhecido como um Ano de Graça do Senhor. Por este motivo, a missa de abertura atraiu fiéis de toda a cidade. O papa Francisco abriu a porta santa do Jubileu, no Vaticano, na missa do Natal, em 24 de dezembro. O jubileu será celebrado até 28 de dezembro de 2025.

Dom Edmilson ressaltou que a Sagrada Família – Jesus, Maria e José – sempre aparece na Bíblia como peregrina e deve ser um exemplo para os católicos neste ano jubilar em que são chamados a fazer peregrinações. Ele diz que não se pode caminhar sem objetivos, mas para viver a obediência da fé e entrar na vontade de Deus.

“Ano jubilar é uma imagem bíblica que a cada 50 anos era uma remissão dos pecados, das dívidas e de descanso da terra. A Igreja assumiu isso, a cada 25 anos, como renovação da própria igreja e dos fiéis. Temos uma esperança que não decepciona, que é o Cristo. Espero que seja um ano de renovação para todos nós, a partir de dentro de cada um, e de reforma de tantas estruturas que devemos deixar ser habitada pelo Espírito Santo. Vamos aproveitar a graça de Deus nesse ano jubilar”, recomendou.

O que é Indulgência

Para a Igreja Católica, “a indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa (isto é, para os quais a absolvição já foi obtida pela confissão), que o fiel, devidamente disposto e em certas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o pecado tem duas consequências. Em primeiro lugar, se for grave, envolve a privação da comunhão com Deus e a pena eterno. Ele é cancelado toda vez que se recorre frutuosamente ao Sacramento da Confissão e assim se é readmitido à comunhão com Deus no estado de graça sobrenatural. Em segundo lugar, “todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado”.

Esta segunda consequência do pecado, isto é, a pena temporal, à qual ainda se pode estar obrigado apesar do perdão dos pecados obtido na Confissão, pode ser redimida aqui em baixo, na terra (com voluntárias orações e penitências, com obras de piedade, de mortificação e da caridade), ou na vida após a morte, no purgatório.

Segundo a Igreja Católica, a Indulgência Plenária por si só perdoa toda a pena temporal dos pecados já perdoados no que diz respeito à culpa (o que, para os pecados mortais, requer necessariamente a Confissão sacramental).

Quem pode obter as indulgências

Qualquer pessoa batizada e não excomungada pode obter indulgências. Para lucrá-las, o fiel batizado deve estar na graça de Deus, isto é, sem pecado mortal, porque a dívida da pena temporal não pode ser perdoada senão após o cancelamento da culpa e a remissão da pena eterna operada pelo Sacramento da Confissão ou, na impossibilidade de confessar-se, por um ato de sincera contrição, com o propósito de buscar o sacramento da penitência assim que possível.
É necessária, ademais, a intenção de obter a indulgência, pois o benefício é concedido apenas a quem positivamente pretende recebê-lo.

Como obter a Indulgência Plenária

Para obter a Indulgência Plenária, além de cumprir o ato ao qual a Igreja agrega a indulgência, devem ser sempre cumpridas as seguintes condições:

  • confessar -se (a confissão deve ser “individual e íntegra”);
  • receber a comunhão eucarística;
  • rezar de acordo com as intenções do Papa (por exemplo, um Pai Nosso e uma Ave Maria).

Como cada fiel pode obter diariamente a Indulgência Plenária durante o Jubileu do Ano 2025

As normas para a concessão da Indulgência durante o Jubileu ordinário do Ano de 2025, publicadas em 13 de maio de 2024 pela Penitenciária Apostólica, cujo Penitenciário-Mor é o cardeal Angelo De Donatis, indicam os atos que poderão levar a cada dia à aquisição da Indulgência Plenária durante toda a duração do Ano Santo.

Além de observar as condições habituais (desapego do pecado, mesmo venial, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Santo Padre), para receber diariamente a Indulgência Plenária jubilar o fiel poderá praticar atos de diferentes naturezas, somo segue:

  • Peregrinações e visitas a lugares sagrados

Os fiéis poderão obter a Indulgência Jubilar quando se dirigirem em peregrinação a qualquer lugar sagrado do Jubileu, participando naquele local na Santa Missa, ou na Via Sacra, ou na recitação do Santo Rosário ou do hino Akathistos; ou a uma celebração penitencial, que termine com as confissões individuais dos penitentes.

  • Em Roma e na Itália

Caso estiverem em Roma, para pedir a indulgência plenária, os fiéis poderão peregrinar pelo menos a uma das quatro Basílicas Papais Maiores (São Pedro no Vaticano, Santissimo Salvador em Latrão, Santa Maria Maior, São Paulo Fora-dos-Muros).

Por ocasião particular do Ano Jubilar, além dos referidos locais de peregrinação, também poderão ser visitadas a Basílica de Santa Croce em Jerusalém, a Basílica de San Lorenzo al Verano, a Basílica de São Sebastião (etapas que completam a visita chamada “das sete Igrejas”, tão acara a São Filipe Neri), o Santuário do Amor Divino, a Igreja de Santo Spirito in Sassia, a Igreja de São Paulo alle Tre Fontane (lugar de martírio do Apóstolo), as Catacumbas Cristãs.

Ademais, se poderá visitar – e ali realizar as práticas piedosas exigidas – as igrejas dos caminhos jubilares dedicadas respectivamente ao Iter Europaeum e as igrejas dedicadas às Padroeiras da Europa e Doutoras da Igreja (Basílica de Santa Maria sopra Minerva, Santa Brigida em Campo de’ Fiori, Igreja de Santa Maria della Vittoria, Igreja de Trinità dei Monti, Basílica de Santa Cecília em Trastevere, Basílica de Sant’Agostino em Campo Marzio).

Na Itália, poderão ser realizadas peregrinações jubilares também às duas Basílicas Papais menores de Assis, de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos; as Basílicas Pontifícias de Nossa Senhora de Loreto, de Nossa Senhora de Pompeia, de Santo Antônio em Pádua.

  • Na Terra Santa

Na terra de Jesus será possível realizar peregrinações jubilares e pedir a Indulgência Plenária visitando pelo menos uma das três Basílicas do Santo Sepulcro em Jerusalém, da Natividade em Belém, da Anunciação em Nazaré.

  • Em todo o mundo

Nas outras circunscrições eclesiásticas, os fiéis poderão alcançar a Indulgência Jubilar se, individualmente ou em grupo, visitarem com devoção qualquer lugar sagrado (Basílicas menores, igrejas catedrais, santuários marianos) designado como lugar jubilar por cada bispo diocesano, como também santuários nacionais ou internacionais, indicados pelas Conferências Episcopais, e alí, por um adequado período de tempo, praticarem a Adoração Eucarística e a meditação, concluindo com o Pai Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima e invocações a Maria, Mãe de Deus.

Os fiéis sinceramente arrependidos, mas impossibilitados de participar nas peregrinações e visitas piedosas por motivos graves (por exemplo, monges e monjas de clausura, os doentes e os reclusos), podem lucrar a Indulgência Jubilar nas mesmas condições se, unidos em espírito com o os fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Sumo Pontífice ou dos Bispos diocesanos forem transmitidas pelos meios de comunicação, recitarem o Pai Nosso, a Profissão de fé em qualquer forma legítima e outras orações conformes aos propósitos do Ano Santo.

  • Obras de misericórdia e de penitência

Além disso, sem realizar peregrinações ou visitas piedosas aos lugares jubilares, os fiéis poderão lucrar a Indulgência Jubilar:

  • Participando nas Missões Populares;
  • Participando de Exercícios Espsirituais ou Encontros de Formação sobre textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, a serem realizados em uma igreja ou outro local adequado;
  • Realizando Obras de Misericórdia corporais e espirituais;
  • Realizando Atos Penitenciais como:

a) Redescobrir o valor penitencial da sexta-feira, abstendo-se durante pelo menos um dia de distrações fúteis (induzidas, por exemplo, pelos meios de comunicação e redes sociais) e de consumos supérfluos (por exemplo, jejuando ou praticando a abstinência segundo as normas gerais da Igreja e dedicar uma quantia proporcional de dinheiro aos pobres);

b) Apoiar obras de carácter religioso ou social, especialmente em favor da defesa e proteção da vida em todas as suas fases, das crianças abandonadas, dos jovens em dificuldade, dos idosos necessitados ou solitários, dos migrantes dos vários países;

c) Dedicar uma parte razoável do seu tempo livre a atividades voluntárias que sejam de interesse da comunidade ou a outras formas semelhantes de compromisso pessoal.

Apesar da regra geral segundo a qual só se pode lucrar somente umaIndulgência Plenária por dia (ver Enchiridion Indulgentiarum, IV ed., norma 18, § 1), a instrução da Penitenciária Apostólica com as normas para receber Indulgências Plenárias durante o Ano Jubilar 2025 determina que “os fiéis que terão praticado o ato de caridade a favor das almas do Purgatório, se se aproximarem legitimamente do sacramento da Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, poderão obter duas vezes no mesmo dia a Indulgência plenária, aplicável apenas aos defuntos (entende-se no âmbito de uma celebração eucarística)”.

(Com informações do Vatican News)

Fonte e Matéria: Gru Diário

Abertura do Jubileu Diocesano
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Catedral celebra Natal do Senhor com o Bispo Dom Edmilson

Nos dias 24 e 25 de dezembro, nosso Bispo, Dom Edmilson celebrou o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo na Catedral Diocesana – Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos.

No dia 24 a celebração aconteceu às 20h e foi concelebrada pelos Padres: Bosco e Guilherme.

No dia 25 a celebração foi realizada às 09h da manhã e concelebrada pelo Padre Antonio Bosco.

Em ambas as missas a participação do povo de Deus foi presente e marcante, com a felicidade de poder celebrar o Nascimento de Jesus.

 

Confira algumas fotos das celebrações do Natal na Catedral:

Missa do dia 24/12/2024

Missa da Noite do Natal na Catedral

Missa do dia 25/12/2024

Missa do Dia de Natal com Dom Edmilson
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DECRETO DE CONSTITUIÇÃO DE LOCAIS DE PEREGRINAÇÃO POR OCASIÃO DO JUBILEU ORDINÁRIO 2025

Prot. Doc. 125/2024

Considerando que o Santo Padre, o Papa Francisco, afirmou que “sustentado por tão longa tradição e certo de que este Ano Jubilar poderá ser, para toda a Igreja, uma intensa experiência de graça e de esperança, estabeleço que a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, seja aberta a 24 de dezembro do corrente ano de 2024, iniciando-se assim o Jubileu Ordinário” (Spes non confundit, 6).

Considerando que por ordem do Romano Pontífice “no domingo 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais e concatedrais, os Bispos diocesanos celebrem a Santa Missa como abertura solene do Ano Jubilar, segundo o Ritual que será preparado para a ocasião” (Spes non confundit, 6).

Considerando que “o Ano Santo, que terminará nas Igrejas particulares no domingo 28 de dezembro de 2025, zele-se para que o Povo de Deus possa acolher, com plena participação, tanto o anúncio de esperança da graça de Deus, como os sinais que atestam a sua eficácia” (Spes non confundit, 6).

Considerando que “durante o Jubileu Ordinário de 2025, permanecem em vigor todas as outras concessões de Indulgência. Todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, excluindo qualquer apego ao pecado (cf. Enchiridion Indulgentiarum, IV ed., norm. 20, § 1) e movidos por um espírito de caridade, e que, no decurso do Ano Santo, purificados pelo sacramento da penitência e revigorados pela Sagrada Comunhão, rezem segundo as intenções do Sumo Pontífice, poderão obter do tesouro da Igreja pleníssima Indulgência, remissão e perdão dos seus pecados, que se pode aplicar às almas do Purgatório sob a forma de sufrágio” (Normas para a concessão de indulgências no Jubileu ordinário de 2025);

Considerando que as sagradas indulgências poderão ser lucradas na “igreja catedral ou outras igrejas e lugares santos designados pelo Ordinário do lugar. Os Bispos terão em conta as necessidades dos fiéis, assim como a própria oportunidade de manter intacto o significado da peregrinação com toda a sua força simbólica, capaz de manifestar a necessidade ardente de conversão e reconciliação” (Normas para a concessão de indulgências no Jubileu ordinário de 2025);

Ponderado o bem pastoral e espiritual do Povo de Deus da Diocese de Guarulhos,

Determinamos como locais de peregrinação na Diocese de Guarulhos, para o período jubilar:

 

  • A Catedral de Nossa Senhora da Conceição;
  • O Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso;
  • O Santuário de São Judas Tadeu;
  • O Santuário de Bom Jesus da Cabeça;
  • A matriz paroquial da paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias;

 

Exortamos aos fiéis da Diocese de Guarulhos que peregrinem aos locais designados em nossa Diocese e mesmo fora dela, sejam movidos por um sincero desejo de conversão e busca autêntica da santidade cristã, para que a virtude teologal da esperança floresça, com intenso vigor para o bem pessoal, eclesial e maior glória de Deus.

Dado e passado na Cúria Diocesana de Guarulhos, aos 24 dias do mês de dezembro de 2024, véspera da Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo e dia da abertura da Porta Santa na basílica de São Pedro, em Roma.

Acesse aqui o Decreto Oficial

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 Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist.

Bispo Diocesano de Guarulhos

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Pe. Weber Galvani Pereira

Chanceler do Bispado

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Santa Missa em Ação de Graças – 6 Anos de Sacerdócio do Pe. Marcos Alves

Neste terceiro domingo do Advento (15/12), a Paróquia São Paulo Apóstolo celebrou com grande alegria os seis anos de sacerdócio de seu pároco, o Padre Marcos Alves.
 
Ao final da Santa Missa, Pe. Marcos anunciou que a coordenadora diocesana da Catequese, Maria Cristina, agente pastoral da Paróquia São Paulo Apóstolo, será enviada ao Vaticano em janeiro de 2025. Durante a visita, ela receberá das mãos do Santo Padre, Papa Francisco, o Ministério do Leitorado.
 
Foi um momento de grande graça para todos os presentes, que puderam parabenizar o Pe. Marcos pelo aniversário de sua ordenação sacerdotal e Maria Cristina pela honrosa missão que irá assumir.
 
Após a celebração, a Paróquia organizou uma recepção especial para todos, marcando com alegria a comemoração pelos seis anos de sacerdócio do Pe. Marcos.
 
Confira algumas fotos da celebração:
Missa do 6° Aniversário Ordenação Pe. Marcos Alves
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Missa de Posse dos Padres: Rodrigo Burim, Gildarte e Daniel Felipe na Paróquia Santa Cruz – Taboão

No dia 12 de dezembro, celebramos a missa de posse dos novos padres da paróquia Santa Cruz e nossa Senhora do Carmo – Taboão, são eles: Padre Rodrigo Burim, novo pároco, Padre Daniel Felipe e Padre Gildarte, novos vigários da paróquia.
 
Que a chegada desses sacerdotes seja fonte de renovação da nossa fé e fortalecimento de nossa comunidade.
 
Que, juntos, possamos trilhar um caminho de harmonia, amor e dedicação, construindo um futuro abençoado.
 
Sejam muito bem-vindos!
 
Confira algumas fotos da celebração:
Missa de Posse dos Padres: Rodrigo Burin, Gildarte e Daniel Felipe na Paróquia Santa Cruz - Taboão
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Apresentação e Acolhida do novo Vigário da paróquia Santa Luzia – Alvorada, Padre João Edson

Na terça-Feira, dia 10 de dezembro – Aconteceu na Paróquia Santa Luzia Alvorada a apresentação do novo Vigário Paroquial, o Neo-Sacerdote, Padre João Edson e o 7° dia da Novena de Santa Luzia.

O Padre João Edson relatou como foram os dias que antecederam sua chegada na paróquia e sua alegria, após receber a notícia do Dom Edmilson que seria vigário na Paróquia Santa Luzia Alvorada.

Confira algumas fotos da celebração:

Acolhida do Padre João Edson na Paróquia Santa Luzia - Alvorada
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Natal e a ditadura da felicidade

“Será que todos são felizes, menos eu?”

Ao ver as ruas enfeitadas com iluminação natalina, pessoas se confraternizando e nas mídias sociais todos se esbaldando de euforia, talvez muitos façam a pergunta do subtítulo deste artigo: “Será que todos são felizes, menos eu? ” De fato, para uma boa parte da população, o Natal é um momento nostálgico de tristeza, pois evidencia a ausência de pessoas queridas que estão distantes ou já não estão mais neste mundo. Comparando a felicidade encontrada nas redes sociais e a vida real, fica evidente o contraste.

Ditadura da felicidade é quando somos induzidos por pressão externa a expressar alegria em algumas ocasiões independentemente do estado interior. Ela se acentua nas festas de fim de ano principalmente para quem já sofre de depressão. A obrigatoriedade de ser feliz a qualquer custo, leva muitas pessoas a exceder no consumo de bebidas alcoólicas na tentativa de entrar no clima de alguma forma mesmo que seja de maneira falsa. Existem alguns mitos relacionados à ditadura da felicidade que precisam ser desfeitos.

É falsa a ideia de que a felicidade é um estado natural de todo ser humano. Esse pensamento só interessa às indústrias farmacêuticas que vendem antidepressivos. A frustração faz parte da vida independentemente da condição social. A internet está cheia de cursos e palestras que se propõem a ensinar o indivíduo a livrar-se dos pensamentos negativos para ter uma vida feliz.  Mas qualquer terapia que se baseie na exclusão ou eliminação de sentimentos é ineficaz, pois eles sempre retornam com força maior.

A boa notícia é que não precisamos eliminar da nossa mente aquilo que consideramos negativo. Acolha todas as experiências como se fossem novas, sem julgar, nem criticar. Não fique ruminando pensamentos sobre passado ou futuro. Ao invés disso, habite o seu próprio corpo percebendo a beleza que existe no simples ato de respirar, trazendo leveza e vivendo apenas o momento presente. Aprenda que a beleza do Natal não está nas luzes que enfeitam a cidade, mas na luz que te ilumina por dentro com abundância de paz e serenidade. É na simplicidade de uma criança nascida numa manjedoura que está o milagre que faz o Natal acontecer.

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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Artigos Liturgia

O Hinário Litúrgico Diocesano: Louvai!

Como surgiu o louvai e sua importância para as celebrações litúrgicas.

A liturgia do Concílio Vaticano II pressupõe uma participação vital e mística, que passa pelo ritual e leva ao compromisso com a pessoa de Jesus Cristo e com o Reino por Ele inaugurado. Esta participação, enraizada e estruturada, depende de um caminho pedagógico e mistagógico para conquistar uma vivência eficaz da fé. Para que a música litúrgica cumpra a sua função, de fazer a ponte entre a comunidade celebrante e o rito celebrado, nos propusemos a organizar um repertório que propicie esta vivência, condição fundamental para que o rito seja eficaz.

Na Diocese de Guarulhos, a experiência de ter um livro com músicas para a celebração litúrgica partiu de um material já existente desde antes a sua criação como Igreja particular. Começou na década de ‘70, para atender às necessidades de animação litúrgica das paróquias de N. Sra. de Fátima – Vila Fátima e N. Sra. Aparecida – Cocaia pela Irmã “Margarida” (Bibiane), da Congregação da Caridade de Ottawa – Canadá pois, também faz parte do carisma e missão desta congregação: “revelar o amor de compaixão do Pai pela missão Educativa e o serviço aos pobres”. Assim, por onde passam, assumem o compromisso de se colocar a serviço de uma Igreja missionária na formação e participação dos agentes de Pastoral das Comunidades Eclesiais.

Tratava-se de uma coletânea de cantos organizada com a Pastoral da Juventude destas paróquias no intuito de ajudar na participação das celebrações litúrgicas. Na medida em que o material foi sendo utilizado se percebeu o quanto estimulou a participação do povo e se tornou relevante para as comunidades. Assim, as equipes se animavam e se organizavam para preparar as músicas e ensaiar com o povo celebrante. Na década de `80 com a criação da Diocese e da Equipe Diocesana de Liturgia, percebeu-se que esta coletânea denominada “LOUVAI”, agora transformada em um livro, poderia ser mais do que uma simples “coletânea de músicas litúrgicas”, mas de um material organizado que atenderia às necessidades litúrgico-musicais de outras paróquias que assim se interessassem. Mais tarde, o então diácono Jair Oliveira Costa, foi agregado à equipe coordenada por Caetana Cecília, e deu uma grande contribuição na produção dos materiais e ensaios diocesanos com o intuito de ensinar a pedagogia e viver a mistagogia do canto litúrgico a serviço do rito.

Em 1996, após sua ordenação, padre Jair Costa e Caetana Cecilia à frente da Equipe Diocesana de música e liturgia orientando-se pelo documento da Sacrosanctum Concilium, começaram um trabalho para uma nova edição do livro Louvai aprofundando a música litúrgica a partir do rito. Na pesquisa levou-se em conta as propostas do Hinário Litúrgico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e de vários compositores do Brasil, ampliando assim, as possibilidades de um repertório cada vez mais digno da Celebração Eucarística. Neste trajeto foi considerado o repertório já existente e experimentado nas comunidades e que já cumpriam esta função litúrgico-ritual. A utilização do livro foi se espalhando e se transformando numa ferramenta litúrgica muito importante para as celebrações e sinal de unidade nas comunidades da diocese.

Em 2001, com o surgimento da Escola Diocesana de Música, o trabalho se intensificou e, com o apoio do Bispo Diocesano e da Coordenação Diocesana de Pastoral ele é assumido pela maioria das paróquias de nossa Diocese como uma ferramenta de música litúrgica ritual, utilizada nas diversas Celebrações Eucarísticas e da Palavra.
Com o tempo o Louvai foi adquirindo outras versões com correções, revisões e publicações pela diocese chegando em 2021 a seis edições. A partir do livro texto, que era adquirido pelo povo, outros materiais de apoio aos músicos foram feitos: caderno de cifras, caderno de partitura e gravação de CDs, e aos poucos foi se tornando necessário para as equipes na preparação das celebrações dando valor e sabor à participação ativa e frutuosa do povo celebrante.

Quando se aproximava a comemoração dos 40 anos da criação da Diocese de Guarulhos o Bispo Dom Edmilson solicitou um estudo mais aprofundado e revisado que culminou na 7ª edição do novo livro LOUVAI como parte das comemorações do Jubileu Diocesano. A partir daí, aconteceu um longo trabalho de estudos e pesquisas para dar um formato ao livro que atendesse ainda mais ao propósito desta dimensão litúrgico musical para que o canto da comunidade que celebra continue a exaltar o louvor do mistério pascal de Jesus. O canto da comunidade é pascal, eclesial e profético, unido a Cristo e à concretização de seu Reino. Santo Agostinho, numa homilia aos recém batizados, apresenta o sentido do canto na comunidade cristã.

Este cântico novo participa da força sacramental de toda a liturgia. Por meio da música, como por meio de todos os outros sinais sensíveis, é significada e realizante a santificação do ser humano e a glorificação de Deus. Por meio dela se atualiza o mistério elebrado e são estreitados os laços da nova e eterna Aliança de Deus com a humanidade, mediante Cristo e o Espírito Santo.

4.2 Que diferença faz um livro litúrgico?

A música e o canto na celebração, orientados pelos temas do ano litúrgico de acordo com os ritos e sintonizados com a comunidade que celebra, são sinais sacramentais da presença e ação do Senhor Ressuscitado, expressão da comunhão e da missão do seu Corpo Eclesial. A eclesiologia e a liturgia do Concílio Vaticano II, nos conduz a afirmar que o Povo de Deus, celebrando ativa e conscientemente com o canto e a música, assume sua vocação de servidor do Reino e faz da música ritual fonte de espiritualidade, entusiasmo e alegria.

Esta edição, mais do que outras, traz a experiência da Diocese como pano de fundo. Sendo material testado por inúmeras comunidades, este livro se tornou parte do legado diocesano e uma referência católica no caminho para as celebrações. “Se eu estou perdido, basta seguir os fiéis com livro de cântico na mão”2. O fio condutor do livro são os temas apresentados pelos tempos litúrgicos, pois o próprio Ano Litúrgico propõe um caminho de discipulado e identificação com Cristo Mestre e Senhor. O maior desejo desta ferramenta é que nos leve a um caminho de diálogo com as várias expressões da Igreja pois quando a assembleia canta, fica mais visível e sensível a experiência do mistério celebrado. É um livro que além de ter o repertório proposto pelo Hinário Litúrgico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), é ampliado com músicas já conhecidas e cantadas nas comunidades, além de sugestões de autores diversos. É material apropriado para se experimentar cantar “a” liturgia e não “na” liturgia. Constitui também uma experiência metodológica orante através do canto, da letra, da espiritualidade que dela provém e do rito a que ela serve. Nesta forma orante se constrói a comunidade, o Corpo Eclesial do Ressuscitado. A repetição dos cantos, inserida nos tempos litúrgicos e ritos, vai gerando uma identidade comunitária, de modo que a atenção é focalizada no sentido do canto e não apenas no cantar em si.

Não se constrói um material litúrgico-musical sem compreender o sentido do que é música litúrgica e sua aplicação nos ritos celebrativos. Ao descobrir os sentidos, fica mais evidente os critérios para escolha em cada celebração. Este livro é um estímulo para rezar a liturgia de acordo com as orientações dos documentos e ensinamentos de nossa Igreja. Será fundamental para os músicos e cantores que, sendo parte integrantes da assembleia celebrante e das equipes de liturgia, poderão escolher o repertório das missas e celebrações numa ação litúrgica metodologicamente organizada de acordo com o ano litúrgico.

A liturgia é a celebração de um povo reunido em nome do Senhor, que fez de nós irmãos, filhos e filhas do mesmo Pai, membros de um mesmo corpo, ramos de uma mesma árvore. A liturgia requer a participação personalizada de cada um de nós, mas não é um empreendimento individualista. Somos convidados para entrar no corpo comunitário para celebrar a “uma só voz”, “um só coração”, “uma só alma”. Estar ligado a uma equipe de liturgia como um corpo onde todas as partes são importantes, é condição essencial para participar da pastoral litúrgica. A equipe de liturgia é como uma orquestra, que se tocarem harmonicamente todos gostarão de ouvir, de sentir e saborear. Quando um instrumento está desafinado, toda orquestra fica desarmônica. Assim, numa equipe de liturgia todas as funções são importantes por igual.

Trabalhar com a liturgia não consiste apenas em “escolher uma pastoral”, tem que estar “apaixonado” pois sem amor viramos tarefeiros litúrgicos e não encantamos com nosso canto, com nossa animação, com nosso jeito de proclamar a Palavra de Deus. A ação litúrgica é capaz de formar um novo ser dentro de nós, basta que sejamos capazes de perceber os sinais da presença de Deus em nós e nas pessoas que nos rodeiam. Rezamos com todos os poros, com todos os sentidos, com todo nosso ser. Proclamamos a vida e que ela seja abundante também em nós.

 

Caetana Cecília | Pe. Jair Costa

Comissão Diocesana de Liturgia / Música Litúrgica

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Papa Cria 21 novos Cardeais e os exorta a serem testemunhas da fraternidade e artesãos da comunhão

Emocionado e de joelho, dom Jaime Spengler, o arcebispo de Porto Alegre (RS), presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam), foi o nono cardeal a receber das mãos do Papa Francisco neste sábado, 7 de dezembro, o barrete cardinalício, o anel e a atribuição do título da Igreja de São Gregório Magno, na Via Magliana Nova, no Consistório Ordinário Público.

A cerimônia marcou a entrada de 21 novos membros no Colégio Cardinalício, que são os colaboradores mais próximos do Papa e os responsáveis pela eleição de um novo bispo de Roma no caso de um Conclave. O mais idoso, aos 99 anos, a receber o título de cardeal foi o arcebispo Angelo Arcebi, prelado da Soberana Ordem Militar de Malta e decano dos núncios apostólicos na Santa Marta.

“Na interioridade do homem habita Cristo”

Em sua reflexão, durante a cerimônia, o Papa Francisco exortou os purpurados a pensarem para onde estão indo o seu coração hoje? E exortou os cardeais a voltarem o seu coração ao senhor e ao seu próprio coração, onde se encontra a imagem de Deus. “Na interioridade do homem habita Cristo. É necessário retornar ao coração para voltar ao mesmo caminho de Jesus. É disto que precisamos”, disse o Santo Padre.

Aos que receberam o cardinalato, o Sumo Pontífice pediu o cuidado de caminhar na estrada de Jesus. “Voltes para Ele e O coloque no centro de tudo. Não vamos nos concentrar no que é acessório. Não deixemos nos orientar pelas superficialidades frente ao que realmente importa. Jesus é centro de gravidade de todo nosso serviço e o ponto cardeal da nossa vida”, disse.

O Santo Padre pediu também aos cardeais para cultivarem a paixão do encontro ao invés de se isolarem dos acontecimentos e dores do mundo. “Desejamos que todos se sintam à vontade na família eclesial, sem exclusivismos ou isolamentos nocivos que prejudicam a caridade na unidade. O Senhor os chama a ser testemunhas da fraternidade, artesãos da comunhão e construtores da unidade”, reforçou.

O Papa convidou os cardeais a seguirem os caminhos de Jesus que veio curar a dor do mundo, quebrar o pecado da escravidão e encontrou-se com o rosto das pessoas marcadas pelo sofrimento, levantou os caídos, curou os doentes, enxugou as lágrimas dos que choram e curou os de coração atribulado. E chamou os purpurados à aventura da estrada, ao encontro com o outro e o cuidado aos mais frágeis. “Ao longo da estrada a Igreja começou. Ao longo das estradas do mundo, a Igreja continua. Caminhar na estrada de Jesus significa ser construtor de comunhão e da unidade”.

Rito da criação de novos cardeais

O Consistório tem um rito próprio. O Papa Bento XVI, em um de seus consistórios realizados, disse que o rito “exprime o valor supremo da fidelidade”. Destacam-se na cerimônia a imposição do barrete cardinalício, uma peça do vestiário litúrgico na cor vermelha usa sobre a cabeça dos cardeais; a entrega do anel e a atribuição do título ou da diaconia.