Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Redentorista é Ordenado Padre em Guarulhos

“Tudo por causa do Evangelho”
Neo-sacerdote Guilherme Dias Viana, C.Ss.R. foi ordenado padre na Paróquia Santo Antônio, em Guarulhos (SP).

A primeira Ordenação Presbiteral da Província Redentorista Nossa Senhora Aparecida foi realizada neste sábado, dia 20 de julho, às 9h, na Paróquia Santo Antônio, em Guarulhos (SP).

O neo-sacerdote Guilherme Dias Viana, C.Ss.R, foi ordenado presbítero, pela imposição das mãos e Prece de Ordenação de Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo Diocesano de Guarulhos.

O lema da ordenação, escolhido pelo jovem missionário, foi: “Omnia propter Evangelium”, que significa “Tudo por causa do Evangelho” (I Cor 9,23).

Participaram da celebração os familiares e amigos, o Superior Provincial da Província Nossa Senhora Aparecida, Pe. Marlos Aurélio da Silva, C.Ss.R., padres, irmãos e junioristas da Congregação Redentorista, religiosos e religiosas de outras ordens e congregações, além da população local.

De uma família profundamente religiosa, o Pe. Guilherme conheceu a Congregação Redentorista em 2011, através de uma Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida. Três anos depois, ele iniciava seu processo formativo, fazendo a etapa do Aspirantado no seminário Santíssimo Redentor, em Santa Bárbara d’Oeste (SP).

Atualmente, o missionário redentorista contribui no trabalho pastoral do Santuário Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de São João da Boa Vista (SP).

Fonte: Portal – www.a12.com/redentoristas/noticias

Fotos: Domine Fotografia Religiosa – @dominefotografiareligiosa

 

Ordenação Presbiteral - Guilherme Dias Viana
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Destaques Diocese Forania Bonsucesso

Celebrações da Festa de Nossa Senhora de Bonsucesso acontecem de 16 de julho a 25 de agosto

Entre os dias 16 de julho e 25 de agosto Guarulhos sedia as celebrações da 283ª Festa de Nossa Senhora do Bonsucesso. A programação reúne o aniversário de 74 anos da Paróquia Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso, shows, peregrinações, carreatas, novenas e missas.

O evento é tradicional na cidade de Guarulhos e reúne centenas de fiéis todos os anos na praça Nossa Senhora do Bonsucesso. Além das celebrações, também haverá barracas de comida e restaurantes no local.

A programação destaca o aniversário da paróquia no dia 16 de julho, a Festa da Carpição em 4 de agosto e também o último final de semana do mês, nos dias 24 e 25 de agosto, com extensa lista de celebrações.

Confira os eventos:

16/7, às 19h30 – Aniversário de 74 anos da paróquia com missa e descida do mastro

 

27/7, às 18h – Shows sertanejos com a bênção do mastro

 

4/8 – Festa da Carpição | Missas:

8h – Bênção da terra e plantio do mastro

10h30 – Peregrinação dos coroinhas e cerimoniários

14h30 – Peregrinação da Pastoral Familiar

18h – Peregrinação paroquial

 

11/8, às 10h – Carreata

 

De 15 a 23/8, às 19h30 (dia 18/8, às 18h) – Novena da padroeira

 

Dia 18/8, às 11h – Missa e motorromaria

 

Dia 24/8 Peregrinações e Missas:

9h – Peregrinação diocesana da Legião de Maria, apostolado da oração e mães que oram pelos seus filhos

11h – Peregrinação da catequese

15h – Peregrinação diocesana do Terço dos Homens

19h – Peregrinação da Forania Bonsucesso

 

25/8 – Dia de Nossa Senhora do Bonsucesso | Missas:

8h – Missa solene

10h30 – Missa solene

14h – Peregrinação diocesana da RCC e em seguida procissão

18h – Missa de encerramento

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Artigos Falando da Vida

O Inimigo está de Volta

O perigo representado pelos Vapes

Quem observa as fotos impressas nas embalagens de cigarro, fica chocado: peles necrosadas, doenças terminais, sofrimento. Essas advertências começaram a ser feitas pelo Ministério da Saúde em 2002 a partir de recomendação da OMS. A campanha surtiu efeito, já que houve queda no número de fumantes e a indústria do tabaco sofreu grandes perdas, sobretudo com as multas milionárias que teve que pagar por ter induzido milhares de pessoas a fumarem. Na década de 70 era comum ver propagandas na TV associando consumo de cigarro a sucesso, força e beleza; hoje isso é proibido.

No entanto, o inimigo está de volta revestido de nova embalagem seduzindo jovens e adolescentes. Trata-se dos cigarros eletrônicos conhecidos como “Vapes”. O vape é um dispositivo alimentado por bateria que aquece os líquidos interiores contendo nicotina, aromatizantes e outras substâncias prejudiciais à saúde. Os vapes podem ser comprados em lojas físicas ou adquiridos pela internet. A popularidade desse produto decorre da falsa ideia de que ele não faz mal, que é apenas fumaça com gostinho de frutas e de que não tem nicotina. Muitos fumantes deixaram o cigarro e passaram a fumar esses eletrônicos acreditando estarem mais seguros.

Ao contrário do que se imagina, os vapes provocam níveis de intoxicação, no organismo superiores aos do cigarro convencional. Foi o que mostrou a pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Incor e a FMUSP. A análise toxicológica realizada em 200 fumantes de cigarros eletrônicos, detectou níveis de nicotina de três a seis vezes maiores do que os encontrados em usuários de cigarros convencionais. Outro problema é a dependência que o consumo de vape produz. Uma vez estabelecida, é extremamente difícil largar, devido a sensação de satisfação que ele produz no cérebro, através da dopamina.

Por que as pessoas consomem substâncias nocivas? Talvez pela curiosidade aliada ao desconhecimento dos seus malefícios, mas também pela necessidade de desafiar os perigos na busca de autonomia e liberdade. É como se tivessem a necessidade de fazer algo contrário à cartilha recomendada pela Família, pelo Estado ou pela Igreja. Vapes, narguilé e álcool são drogas que oferecem, a curto prazo, satisfação e prazer, mas com o passar do tempo, causam dependência. Faltam campanhas de conscientização a respeito dos perigos presentes nas drogas lícitas ou ilícitas. Falta entender, também que o usuário precisa de acolhimento e, em alguns casos, de tratamento psicológico, não de repressão. Por fim, falta saber que tudo que nos afasta da consciência, não é bom, pois o grande “barato” é estar plenamente consciente e celebrar a vida naturalmente.

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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Artigos Destaques Enfoque Pastoral Forania Aparecida

Reinauguração da Igrejinha São João Batista

“O zelo pela casa do Senhor me consome” ( Sl 68,10)

No dia 22/06/2024, foi reinaugurada, na Diocese de Guarulhos, a igrejinha São João Batista localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, (que segundo conta os mais velhos, foi fundada a mais de 100 anos), numa linda liturgia presidida pelo nosso bispo Dom Edmilson que abençoou as paredes e introduziu o novo sacrário, como tesouro que guarda a fonte de nossa vida cristã. O povo do Jardim Adriana, dos Morros, do Cocaia, vibrou de alegria e emoção ao ver a igreja aberta novamente, como espaço de encontro com o Senhor.

A igrejinha São João Batista, a partir de julho, terá missas diárias, assim como também algumas atividades pastorais.

Louvemos e agradeçamos a Deus por esta conquista, fruto da divina providência e dedicação dos nossos dizimistas. Que este mesmo Deus nos ajude a manter e conservar este nosso patrimônio, espaço para louvar e bendizer o Vosso nome. Amém!

Padre Ednaldo Oliveira Carvalho – Pároco
Paróquia São João Batista.

 

Confira algumas fotos do antes e depois da reforma e celebração de reinauguração:

Reinauguração da Capela São João Batista
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Artigos Liturgia

Ensaio com a Assembleia

Um dos maiores desafios do grupo de cantores litúrgicos é a formação de lideranças capazes de ensaiar, ensinar e tomar a assembleia sujeito da ação celebrativa. Isto é: tornar a premissa do Concilio Vaticano II uma realização da participação ativa e frutuosa dos fiéis: “Para promover a participação ativa, cuide-se de incentivar as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as ações, gestos e atitudes. Seja também observado, a seu tempo, o silêncio sagrado.”78

É desejo da Igreja que a participação ativa e consciente solicitada pelo Concilio Vaticano II alcance todo povo cristão, imbuído pelo espírito litúrgico, e celebre intensamente o mistério de Cristo como direito e obrigação, por força do batismo. Portanto é preciso que haja no grupo de cantores lideranças para conduzir a assembleia na participação com o povo de Deus. Para isso, é necessário investir numa formação específica para terem domínio das melodias, postura corporal condizente com o ambiente e a celebração, comunicação eficiente, respeito com a assembleia e ter consciência de que este é um momento de aprender e se encher do espírito, momento de preparação para celebrar e não para catequizar. Entender que o espaço litúrgico é um lugar onde a espiritualidade nos conduz a entender que a assembleia é corpo místico de Cristo e que todos, inclusive a equipe de canto e liturgia, fazem parte dele.

Pelo menos quinze minutos antes do início da celebração, tudo deve estar preparado. Não deve haver nenhuma correria, pois uma das tarefas do grupo de cantores é contribuir para criar um ambiente propício para celebrar. Iniciar a acolhida da assembleia com um refrão orante é um caminho eficaz para criar sintonia, inclusão e unidade. O ensaio com a assembleia é uma ferramenta necessária para criar sintonia e corpo entre as pessoas e sua realização exige uma preparação prévia para não gerar dispersão. Escolher um canto ou um refrão para ensaiar com o povo de maneira leve, sem dar broncas, conduzindo “o corpo místico” a uma experiência musical ritual desde aquele momento.

Durante a celebração, todos os envolvidos nos diversos serviços: coroinhas, leitores, cantores, ministros, instrumentistas, coordenadores, etc…) devem ter uma movimentação discreta e somente quando necessário. A movimentação durante a celebração sem ter uma razão distrai e cria um ruido desnecessário para todos dificultando a atenção e concentração. O destaque da música litúrgica é para a voz e não para o instrumento, que deve ter o papel de acompanhamento e sustentação da afinação e do ritmo. Os músicos devem silenciar quando não estão exercendo sua função.

O grupo de cantores e instrumentistas deve estar num lugar que manifeste claramente que faz parte da assembleia dos fiéis e desempenhe eficazmente a sua missão. Sua localização já indica sua real função. Se necessário, avaliar se a quantidade de músicos e cantores é apropriada para ocupar os espaços que, em muitos casos, são restritos. Se houver um coral, este não deve substituir o canto da assembleia, mas estar a serviço dela. Existem partes próprias de diálogo do coro com a assembleia, que podem ser eficientemente explorados. Assim sendo, o coral desempenhará um verdadeiro ministério litúrgico.

Qualquer que seja o grupo que esteja à frente da música na celebração, é preciso conhecer o perfil da Assembleia que está servindo para que na celebração, através do rito, a música encontre sua finalidade. Por isso, a responsabilidade de construir o “coro do Senhor” cria mais vitalidade quando se tem consciência do papel de “animadores” cheios do Espírito Santo, para dar alma e entusiasmo ao povo reunido em nome de Cristo. A palavra entusiasmo vem do grego “enthousiasmos” en (dentro) e theos (Deus), significando etimologicamente “ter Deus dentro de si”.79 Perceba que animação não é agitação, mas um entusiasmo movido pela ação divina que dá força profética na missão musical.


78 SC n.30.

 

79 A palavra entusiasmo deriva do grego “enthousiasmos” que significa “ter um Deus interior”. “Sou eu quem estou mandando que você seja firme e corajoso. Portanto, não tenha medo e não se acovarde, porque o Senhor seu Deus está com você aonde quer que você vá” Josué1,9

 

Caetana Cecília | Pe. Jair Oliveira

Comissão Diocesana de Liturgia / Música Litúrgica

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Artigos Voz do Pastor

Ter olhos fixos em Jesus

No mês passado refletíamos sobre como não é possível rezar como convém sem termos os olhos fixos em Jesus “autor e realizador de nossa fé”. Ter olhos fixos em Jesus equivale à obediência da fé. Não é possível a oração verdadeiramente cristã sem a fé.

Os discípulos de Jesus querem que Ele lhes ensine a rezar (cf. Lc 11,1). Jesus ensina a oração do Pai Nosso que não está, absolutamente, desvinculada da vida de fé.

De fato, para chamarmos a Deus de Pai são exigidas algumas disposições interiores que refletem o nosso modo de viver.

Não podemos chamar a Deus de Pai se não estivermos em Cristo. Ele é o Filho Único do Pai. Nós só podemos ser filhos de Deus no Filho. Em Cristo tornamo-nos filhos adotivos. O Batismo, somente o Batismo, nos faz filhos de Deus, pois por este Sacramento somos enxertados no Cristo e nos tornamos criaturas novas. “O homem novo, renascido e restituído a Deus pela sua graça, diz, logo de início, Pai, porque já começou a ser filho...Devemos, irmãos diletíssimos, considerar e entender que não só chamamos de Pai aquele que está nos céus, mas que apontamos e dizemos Pai nosso, isto é, (pai) daqueles que creem, daqueles que foram santificados por ele mesmo e que, restaurados pelo nascimento da graça espiritual, começaram a ser filhos de Deus.” (cf São Cipriano de Cartago, Da Oração do Senhor 9-10)

É evidente que o foi dito acima exige a fé, pois a consciência da graça batismal e a sua atividade em nós exige a nossa total adesão. Por outro lado, é também evidente, que não basta ter recebido o Sacramento que nos faz filhos de Deus, mas é preciso viver de acordo com a graça recebida. Isso também é condição para podermos chamar a Deus de Pai. “Como é grande a indulgência do Senhor! Ele nos envolve com a abundância do seu favor e da sua bondade. A ponto de querer que, ao elevarmos a Deus nossa oração, chamemos Deus de Pai: de modo que, se dizermos que Deus é Pai, precisamos agir como filhos de Deus, para que, do mesmo modo que nos alegramos de Deus Pai, ele também se alegre de nós. Vivamos, pois, como templos de Deus, para que se note que ele habita em nós. Que nossa ação não seja indigna do Espírito, para que nós, que começamos a ser celestes e espirituais, não pensemos e pratiquemos o que não é celeste, nem espiritual… O bem-aventurado apóstolo diz na sua carta: ‘Não sois vossos. Fostes comprados por um grande preço. Glorificai a Deus e levai-o no vosso corpo. (1Cor 6,19-20) (cf. São Cipriano de Cartago, Da Oração do Senhor 11)

Aquele que está em Cristo chama a Deus de Pai (Abbá, paizinho), com toda a confiança filial, não duvidando do amor e já renunciou ao pai da mentira, mentiroso desde o início, pois faz o homem, imagem de Deus, desacreditar do amor. (cf Jo 8,39-47) Para verdadeiramente chamar a Deus de Pai, precisamos renunciar ao demônio, pai da mentira.

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

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Artigos Editorial

A Palavra de Deus atrai a Deus e envia aos outros

Queridos leitores e leitoras, o destaque desta edição é a Semana Diocesana de Formação, que tem como foco o estudo sobre: A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja. Para bem motivar a participação de todos os fiéis recordo a homilia do Papa Francisco na missa do III Domingo do Tempo Comum na Basílica de São Pedro no dia 21 de janeiro de 2024: “Da Palavra de Deus, irradia a força do Espírito Santo. Assim a Palavra atrai a Deus e envia aos outros. Atrai a Deus e envia aos outros: tal é o seu dinamismo. Não nos deixa fechados em nós mesmos, mas alarga o coração, faz inverter o rumo, altera os nossos hábitos, abre novos cenários, desvenda inesperados horizontes. A Palavra de Deus pretende operar isto em cada um de nós. Tal como aconteceu com os primeiros discípulos que, acolhendo as palavras de Jesus, deixam as redes e embarcam numa maravilhosa aventura, assim também nas margens da nossa vida, ao pé dos barcos de familiares e das redes do trabalho, a Palavra suscita a chamada de Jesus. Chama para, com Ele, nos fazermos ao largo ao encontro dos outros. Sim, a Palavra suscita a missão, faz-nos mensageiros e testemunhas de Deus num mundo cheio de palavras, mas sedento daquela Palavra com maiúscula que muitas vezes ignora. A Igreja vive deste dinamismo: é chamada por Cristo, atraída por Ele, e é enviada ao mundo para dar testemunho d’Ele. Este é o dinamismo na Igreja.

Não podemos prescindir da Palavra de Deus, da sua força suave que – como num diálogo – toca o coração, imprime-se na alma, renova-a com a paz de Jesus, que nos desinquieta em prol dos outros. Se olharmos para os amigos de Deus, para as testemunhas do Evangelho na história, para os santos, vemos que, para todos, foi decisiva a Palavra. Pensemos no primeiro monge, Santo Antão, que, tocado durante a Missa por um trecho do Evangelho, deixou tudo por amor do Senhor; pensemos em Santo Agostinho, que deu uma reviravolta na vida quando uma palavra divina lhe curou o coração; pensemos em Santa Teresinha do Menino Jesus, que descobriu a sua vocação lendo as Cartas de São Paulo. E penso no Santo cujo nome adotei, Francisco de Assis, que, em oração, lê no Evangelho que Jesus envia os discípulos a pregar e exclama: «Isto eu quero, isto peço, isto anseio fazer de todo o coração!» (Tomás de Celano, Vida primeira IX, 22). São vidas transformadas pela Palavra de vida, pela Palavra do Senhor.

Mas pergunto-me: Porque é que não acontece o mesmo a muitos de nós? Muitas vezes escutamos a Palavra de Deus e entra por um ouvido e sai pelo outro, porquê? Decerto porque, como nos mostram estas testemunhas, é preciso não ser «surdo» à Palavra. Este é o nosso risco: arrastados por mil palavras, passa-nos por cima também a Palavra de Deus: ouvimo-la, mas não a escutamos; escutamo-la, mas não a guardamos; guardamo-la, mas não nos deixamos provocar à mudança de vida. Sobretudo lemo-la, mas não a rezamos; ora «a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração, para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Dei Verbum, 25). Não esqueçamos as duas dimensões fundamentais da oração cristã: a escuta da Palavra e a adoração do Senhor. Demos espaço à Palavra de Jesus, à Palavra de Jesus rezada, e sucederá conosco como aos primeiros discípulos.

Irmãos e irmãs, que o Domingo da Palavra de Deus nos ajude a regressar com alegria às nascentes da fé, que brota da escuta de Jesus, Verbo do Deus vivo. Que, por entre as palavras que se dizem e leem continuamente sobre a Igreja, nos ajude a redescobrir a Palavra de vida que ressoa na Igreja! Caso contrário, acabamos por falar mais de nós que d’Ele; e muitas vezes, no centro, ficam os nossos pensamentos e os nossos problemas, em vez de Cristo com a sua Palavra. Voltemos às nascentes para oferecer ao mundo aquela água viva que ele não encontra; e, enquanto a sociedade e as redes sociais acentuam a violência das palavras, concentremo-nos na mansidão da Palavra de Deus que salva, que é mansa, que não faz rumor, que penetra no coração.” (Papa Francisco )

Quer a participação na semana de estudos, nos ajude a partir da Palavra de Deus, a ter os olhos fixos no Senhor Jesus; a despertar nas equipes de animação litúrgica a necessidade da formação de lideranças capazes de ensaiar, ensinar e tomar a assembleia sujeito da ação celebrativa; o zelo pela Igreja como estrutura física; a busca de uma vida saudável com força para combater os vícios e alimente nos que foram ordenados diáconos o ardor e alegria de serem por excelência os proclamadores da Palavra de Deus.

Boa leitura e muita paz!

 

Pe. Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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CNBB Destaques Diocese

Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral da CNBB

O Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral, promovido pelo Secretariado Geral da CNBB aconteceu de 08 a 12 de julho e reuniu 203 coordenadores e coordenadoras de pastoral de todo o país na Casa dom Luciano, em Brasília.

O padre Marcelo Dias, coordenador de pastoral da Diocese de Guarulhos esteve presente no Encontro, juntamente com os coordenadores da Regional Sul 1 da CNBB.

O Encontro

Sob o olhar das perspectivas para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil, o arcebispo incentivou os participantes a refletirem sobre suas experiências pastorais, a partir de eixos como a formação e a comunicação. Para ajudar na reflexão, utilizou-se de oito pontos centrais que vão desde as perspectivas da pessoa, passando pela missão/missionariedade até a reflexão sobre a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. 

“O termo perspectiva vem do latim e significa enxergar claramente. Perspectiva é a capacidade de visualizar as coisas a partir do lugar em que você está. Para nós, aqui, tem a ver com a sensibilidade, visão, escuta”, iniciou dom João Justino. 

Refletindo sobre a perspectiva da pessoa e o desafio da massificação, o arcebispo salientou que é preciso que os coordenadores pensem a pastoral de forma individual e que não deve-se olhar a ação pastoral sem pensar nas pessoas. “Daqui vem o valor, a defesa, a promoção da pessoa humana. Não pode haver pastoral sem pensar na pessoa humana (seus desafios, motivações)”, explicou. 

Dom João Justino incentivou os coordenadores a conhecerem a realidade na qual estão inseridos para que possam cada vez mais identificar as necessidades pastorais. “Devemos conhecer a realidade, as pessoas, como elas vivem, quais questões elas nos trazem”, disse.

Missão e missionariedade

Sob olhar da missão/missionariedade, segundo ponto discutido, o arcebispo incentivou os coordenadores de pastoral a irem além, saírem do conformismo. Explicou que é preciso pensar na importância de se articular estruturas missionárias. “Nossa igreja diocesana é missionária? A missão está relacionada às pessoas?”, enfatizou. 

Na perspectiva da iniciação à vida cristã levantou o desafio de se transmitir a fé às novas gerações. Chamou atenção para o fato de que vive-se em um mundo de diversidades e que é preciso pensar em como transmitir a fé, diante de um cenário de diferentes expressões e vivências. 

O arcebispo alertou, ainda, para o desafio de se enfrentar o individualismo e o anonimato, sobretudo nas grandes cidades. E destacou as pequenas comunidades como o quarto ponto a ser refletido.

“Como proposta a igreja aposta nas pequenas comunidades. A paróquia é como uma rede de pequenas comunidades. O próprio Papa Francisco fala que a paróquia não é uma realidade caduca, precisamente porque possui uma grande dinamicidade. Existe uma vitalidade nas paróquias”, argumentou.  

Animação bíblica da pastoral

Falando da perspectiva, sob a visão da animação bíblica da pastoral, dom João Justino questionou o excesso de “devocionalismo”, que é segundo ele, quando as devoções ocupam um lugar de prioridade não deixando sombra para a experiência do conteúdo da fé baseada na Palavra de Deus.  

“Há experiências bonitas, como por exemplo, o Mês da Bíblia. Uma fé alimentada pela Palavra, mas nem sempre damos centralidade à Palavra. Nós damos valor a palavra que nos inspira? A Palavra de Deus cabe na sua ação evangelizadora?”, questionou.  

O sexto ponto abordado foi a ministerialidade, a partir de uma reflexão sobre a participação das mulheres na vida da Igreja. Dom João Justino afirmou que não se pode pensar a Igreja sem discutir a participação das mulheres. Os últimos dois outros pontos citados foram a  sinodalidade e de uma construção de uma sociedade mais justa e fraterna. O encontro terminou com uma missa presidida pelo arcebispo. 

 

Fonte: cnbb.org.br

Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral - CNBB
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Santa Missa do Dia Nacional do ECC

Aconteceu nesta última quarta-feira dia 10/07/2024 em nossa diocese, missa em comemoração ao Dia Nacional do ECC, no centro diocesano de pastoral, presidida pelo nosso Bispo Dom Edmilson Amador Caetano, esta data foi instituída logo após ao Jubileu de cinquenta anos do ECC (1970-2020) e foi quando aconteceu o primeiro encontro de casais com Cristo idealizado pelo Padre Alfonso Pastore na Paróquia Nossa Senhora do Rosário na Pompéia- São Paulo entre os dias 10 e 12 de Julho de 1970.

O ECC é um serviço escola para evangelização das Famílias e um meio para que as mesmas se sintam mais próximas da comunidade.

Confira algumas fotos da celebração:

Santa Missa do Dia Nacional do ECC
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Conferência anual da Comunidade Colo de Deus: “Desperta Guarulhos”

Entre os dias 6 e 7 de julho, no Centro Diocesano de Pastoral, aconteceu a conferência anual da Comunidade Colo de Deus, “Desperta Guarulhos”, que promoveu uma experiência única e imersiva de oração e adoração aos jovens da diocese de Guarulhos.

Reunindo mais de 300 pessoas, o evento contou com a presença do Bispo Dom Edmilson, da fundadora da Comunidade Colo de Deus, Rosina Cruz, de Tiago Marcon, consagrado da Comunidade Canção Nova, entre outras pessoas.

#ColoDeDeus #Desperta24 #DioceseDeGuarulhos

Confira as fotos de como foi o evento, com o tema deste ano: “Santo dos Santos”.

Desperta - Colo de Deus