SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

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Artigos Enfoque Pastoral

Nada te perturbe

Amados, estamos nos aproximando do fim de ano. Reconheçamos a bondade e providência divina em nossas vidas. As vezes somos tomados pelo medo e o pavor diante de notícias ruins, esperemos no Senhor. “Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta! Só Deus basta!” (Santa Teresa D’Avila). Deus é nossa grande riqueza, sejamos gratos ao Senhor, pois Ele tem cuidado de nós.

Ao celebramos o dia dos fiéis defuntos, nos apresentemos diante do mistério da morte. Algumas perdas em nossas vidas parecem não ter sentido nenhum. É neste momento que nossa fé vem em nosso socorro, nos enchendo de esperança. Os nossos corações encontram em Cristo Jesus, o Bom pastor, forças para continuar batendo e amando. Independentemente das circunstâncias, Deus é um refúgio seguro e uma fonte de força e conforto. Ele promete estar conosco em todos os momentos e nunca nos abandonar. “Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor” (Salmo 27,14).

Com o fim do mês de outubro e das comemorações do Outubro Rosa, inicia-se o mês de novembro, com mais um movimento que objetiva alertar a população. O Novembro Azul, que trata da prevenção e conscientização sobre o câncer de próstata, o tipo que mais ocorre em homens em todo Brasil, e a necessidade de diagnóstico precoce.

Neste mês quero colocar em destaque pastoral o dia pobre, que será celebrado no terceiro domingo. Também a semana do laicato e a celebração do dia do leigo em Cristo Rei. No fim do mês terremos o lançamento da Novena de Natal. E tantos outros eventos que estão programados para ocorrerem em novembro.

Gratidão a Deus por seu amor e providência em nossa Igreja. Roguemos a Nossa Senhora das Graças para que continue inspirando a nós, seus filhos, no anúncio e construção do Reino de Deus.

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

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A Missão revigora a Fé

A Igreja é missionária por sua essencia e tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai (AG 2). Em outubro celebramos o mês dedicado as missões e em nossas liturgias estaremos relfetindo a natureza missionária da Igreja e seus membros: os batizados. “A Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá a ela novo entusiasmo e novas motivações. É doando a fé, que se fortalece! A nova evangelização dos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela Missão universal” (São João Paulo II).

A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos (1 Cor 1, 17-25) como anúncio do Evangelho para a vida do mundo (Jo 3, 16). O Mês das Missões deve lembrar a cada um de nós, que é missão de todo batizado ser evangelizador. Não é cristão de verdade quem não fala de Cristo e da Igreja! O Batismo nos faz “membros do Corpo de Cristo” e participantes de sua missão no mundo: “Ser sacramento de salvação” (LG). A Igreja é portadora de uma alegria contagiante e em sua essência é missionária (Ad Gentes, 2). Foi o Senhor que nos ordenou: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos...” (Mt 28, 19-20). A missão do Pai foi encarnada no Filho, e através do Espírito Santo realiza-se na Igreja.

Neste mês a Igreja quer nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo. Em nossa Diocese vemos claramente o esforço missionário desempenhado em nossa Cidade desde o seu inicio. Recebemos padres, religiosos e leigos que anunciaram o Evangelho com muita alegria, suscitaram vários trabalhos pastorais e pequenas comunidades, que vieram depois a se tornarem matrizes paroquiais. É tempo de reanimar a missão em nossa Igreja, também tempo de agradecer. Hoje os frutos da missão aqui realizada impulsiona a nossa Igreja particular de Guarulhos para o mundo, enviando missionários para anunciarem com alegria o Evangelho.

Outubro também é o mês de celebrar Nossa Senhora Aparecida, padroeria do Brasil. Todas as nossas paróquias celebram a Imaculada Conceição Aparecida em 12 de outubro e inspiram-se em Maria no seu SIM fecundo e missionário. Roguemos a Deus, por sua maternal itercessão, as bênçãos de Deus em nossos trabalhos missionários. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

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A avaliação moral do Aborto

A polêmica sobre o aborto é grande na sociedade. A favor ou contra? Permitido ou não? Legaliza-se sua prática ou não? Do ponto de vista social o aborto é um flagelo, pela enormidade dos males que causa à sociedade. Quem já ouviu o depoimento de uma mãe que abortou e se arrependeu, sabe do que se trata. É uma chaga oculta por onde se esvai um precioso potencial de vida, especialmente nas sociedades, nas quais diminui drasticamente o número de crianças.

Não falo aqui do aborto do ponto de vista religioso, mas antropológico. É uma questão humanitária que não pode considerar os direitos somente dos mais fortes, os adultos envolvidos, mas dos mais fracos, os fetos que perguntam: por que matar quem tem direito à vida?

Do ponto de vista moral, o aborto é um atentado contra a vida de um ser humano, vivendo ainda na dependência do organismo materno (encarregado de formá-lo e protegê-lo, constituindo, porém, já um ser autônomo), com uma lei peculiar à sua evolução. Dentre os crimes contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam abjurável. Isto é reconhecido por 90% da população brasileira, segundo pesquisa Data/Folha.

Desta forma, as propostas de certos vgrupos da sociedade para legalizar o aborto não estão em sintonia com a democracia, que deve levar em conta a vontade da maioria. São grupos de interesses, revestidos de argumentos que não se sustentam diante da mais elementar consciência humana, não subjugada por ideologias. Diante do direito à vida, nenhum legislador pode se arvorar em “Deus” para decretar a morte de inocentes e indefesos.

Além do valor intrínseco como membro da espécie humana, o feto não teria nenhum outro direito? Seria um feto humano, inferior aos fetos das tartarugas marinhas, protegidos por lei antes de saírem do ovo, antes de nascerem? O Império Romano concedia à pátria potestas, o direito do infanticídio, do abandono das crianças, venda dos filhos como escravos e do aborto. Na mentalidade do mundo greco-romano, somente o cidadão livre é sujeito do direito: não o escravo nem a criança.

Parece-nos que, após um progresso significativo, uma evolução do Direito, estamos involuindo, ao perder a percepção da gravidade e criminalidade do aborto. A aceitação do aborto na mentalidade, costumes e na própria lei é sinal de uma crise do sentido moral, que se torna cada vez mais incapaz de distinguir o bem do mal, mesmo quando está em jogo o direito fundamental à vida: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, chamam mal, os que tem as trevas por luz e a luz por trevas” (Is 5,20).

Todo ser humano, inclusive o feto, tem direito à vida que lhe vem imediatamente do Criador, não dos pais nem de qualquer autoridade humana. O ser humano é chamado a colaborar com o Criador na transmissão da vida, mas não é o senhor da vida. Não existe ademais uma pessoa humana com título válido ou indicação suficiente para uma disposição deliberada sobre uma vida inocente. Apenas se justifica o aborto não provocado ou espontâneo, independente da vontade humana.

Dados científicos, interesses políticos e econômicos, correntes filosóficas e morais com ideias equivocadas de liberdade, que inclui a eliminação do outro, soberba dos legisladores, que se arvoram em senhores da vida ou da morte, como se fossem Deuses, tudo isto vai aos poucos incutindo na sociedade o projeto de uma “sociedade abortista”.

Numa sociedade que legisla a morte de inocentes e crianças, aos poucos se chega a legislar a morte dos idosos, depois a legislar a morte dos doentes incuráveis, dos inúteis ao Mercado etc. É urgente a “humanização” baseada na importância de toda vida humana e que dá o mesmo valor a todo ser humano desde seu início a seu fim natural.

Dom Pedro Carlos Cipollini – Bispo de Santo André (SP)

Artigo – Site CNBB.org.br

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A esperança renasce da leitura, oração e prática da Palavra de Deus!

Queridos irmãos e irmãs, a Sagrada Escritura é o centro de reflexão a partir do convite da Igreja no Brasil para o mês de setembro através dos encontros dos grupos de base das comunidades. A lei do cristão está na Sagrada Escritura que nos ensina a nos revestirmos de humanidade e da busca a santidade de maneira concreta em meio a uma sociedade que cultiva um modelo de convivência social baseado no narcisismo, egoísmo, ativismo e consumismo atingindo a relação educacional entre pais e filhos, o direito à vida, e até mesmo o sacerdote que é constantemente esquecido como humano. Para combater este modelo de convivência proposto, ressalto três aspectos desenvolvidos pela Igreja concretamente:

1) A realização de ações externas, marcando presença na sociedade como a Jornada Mundial da Juventude, o Bote fé e o agito do Pré-viva a Vida atingindo o Centro e as periferias da cidade e a caminhada do povo de Deus ao Santuário Mariano,

2) A promoção de formação através da realização da Semana da Família em todas as paróquias e o estudo bíblico e eclesiológico sobre a Carta aos Efésios, os Profetas e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

3) O testemunho da alegria de servir a Deus e ser Igreja a exemplo dos diáconos que celebram o padroeiro São Lourenço; os catequistas como propagadores da iniciação cristã; os agentes da Pastoral da Criança que zelam pelo direito a vida desde a concepção; a gratidão e alegria pela vida em comunidade das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré e das Missionárias Diocesanas de Jesus Sacerdote e todas as comunidades consagradas que celebram o chamado de Deus e a resposta por amor.

Que possamos juntos confirmar que através da leitura, oração e prática da Palavra de Deus a esperança renasce diante de cada desafio, por isso vamos continuar gritando pelos excluídos e peregrinando a casa da Mãe Aparecida.

Desejo excelente leitura!

Padre Marcos Vinicius ClementinoJornalista e Diretor Geral

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É feliz quem Realiza sua Vocação!

Neste mês a Igreja  celebra as vocações: sacerdotal, religiosa, familiar (dia dos pais) e do catequista. Com este mês dedicado as vocações a Igreja busca estimunlar, despertar, conscientizar e animar a vivência do Dom de Deus dada a todo batizado, que por diferentes modos, responde o chamado de Deus à Santidade, vivendo uma vocação pessoal na Igreja e no mundo. “Não fostes vós que me escolhestes, mas Fui eu que vos escolhi..” (Jo 15,16). A vocação que é, ao mesmo tempo, um chamado de Deus, é também uma resposta do homem. É feliz quem realiza sua vocação!

Em nossa diocese de Guarulhos vemos ao longo de nossa história diversas experiencias vocacionais sacerdotais, diaconais, religiosas, consagradas, e leigas que trabalhando na Igreja e na sociedade, contribuíram significamente para a construção da cidade e Igreja que temos hoje. Quando o batizado responde o chamado de Deus com generosidade, o Senhor faz dar frutos o seu trabalho pastoral, realizado  ad intra e ad extra (dentro e fora da Igreja).

Muitas alegrias vivenciamos neste último mês com a Semana Diocesana de Formação em que nossa diocese reunida em grande assembleia nas cinco Foranias refletiram sobre o tema: o 3º Ano Vocacional e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (Cf. Lc 24,32-33). Várias são as atividades pastorais em nossa diocese que promovem a todos os batizados a viverem sua vocação. Entre elas, quero destacar o pré VIVA VIDA que ocorerrá neste de mês em todas as Foranias com os grupos de crisma, também o VIVA VIDA que vai acontecer no CDP no primeiro domingo de setembro, suscitando nos corações de nossos jovens, a alegria de viver sua vocação, como Dom de Deus, na Igreja e no Mundo.

Que a Virgem Maria, Mãe das Vocações, inspire com seu SIM a todos diocesanos, a respoderem com amor e alegria o chamado de Deus. E que o Espírito Santo anime e dê coragem a todos os batizados em sua vocação a Santidade!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral 

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“Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). Roguemos ao Senhor para que neste mês de julho sejamos animados e restaurados na comunhão com Ele pelo seu preciosíssimo Sangue.

Redemos graças ao Senhor pelo nosso último CODIPA Ampliado. Fui um grande momento de comunhão entre todas as pastorais, movimentos, organismos e comunidades, que foram representadas pelos seus coordenadores e assessores. Neste dia nosso Bispo Dom Edmilson fez um resgaste histórico das DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2019-2023 e também apresentou realidades desafiantes da evangelização. Foram realizados grupos de reflexão para responder duas questões que irão contribuir com a construção das novas DIRETRIZES de 2025.

Também em foco pastoral temos neste mês a SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO, que vai abordar a temática do 3º Ano Vocacional do Brasil, cujo lema é: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Nesta semana teremos como Objetivo geral: Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações como graça e missão, a serviço do Reino de Deus e será destinada a todos os nossos diocesanos. Esta formação irá acontecer em todas as foranias de nossa Diocese; e já está sendo divulgado os locais neste jornal e nas redes socias.

Em julho nossos padres farão o seu retiro anual. Que este tempo seja favorável para abastecimento da graça na vida dos nossos sacerdotes. Peço ao povo de Deus que rezem por nós para que sejamos banhados e santificados no preciosíssimo Sangue de Jesus.

Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, para que inspirados nela, confiemos no Senhor e na sua providência.

Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

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Junho com alegria e tradição!

No mês de Junho, em nossas comunidades acompanhamos a disponibilidade e alegria dos agentes de pastoral e muitos leigos que se juntam para a realização das quermesses nas comunidades. Um serviço simples, mas muito valoroso! Os recursos gerados nestas festas vão para construção e manutenção de nossas Igrejas e de outros espaços essenciais para a evangelização. As quermesses são festas que podem ser realizadas em várias épocas do ano nas igrejas, mas acontecem, principalmente, em junho. A palavra, em sua origem (flamenga), significa feira de igreja ou feira beneficente e teve origem como festa do padroeiro de paróquias, ou até, no aniversário da igreja.

As festas juninas que também nasceram em berço católico, na Europa, são uma forma de homenagem aos santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ambas as festas tomaram grande proporção, por todo o mundo, e possuem várias formas de entretenimento. As festas nas comunidades não é mero evento cultural ou apenas uma ação entre amigos, mas sim expressão da presença do Espírito Santo que na unidade se desvela nas ações da Igreja de Jesus como momento de graça. O leigo é convidado a viver esse período de festas na Alegria do Evangelho, buscando a compreensão e a fraternidade, servindo e se colocando como porta aberta aos demais membros da comunidade eclesial.

Neste mês, no dia 8 de junho, também viveremos o dia de Corpus Christi. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade. A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões nas ruas em torno de nossas paróquias e comunidades, onde as pessoas podem testemunhar e adorar o Corpo e Sangue de Cristo.

Realizemos com zelo e amor os diversos trabalhos que o Espírito Santo nos ilumina a fazer em nossas Igrejas e no mundo. Sempre na certeza de que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que Ele nos deu” (Rom. 5,5). Inspirados em Maria, Mãe de Deus e da Igreja, possamos bendizer a Deus por sua bondade e misericórdia manifestadas em nós quando servimos com amor e alegria o Seu Reino.

 

Pe. Marcelo Dias Soares – Coordenador Diocesano de Pastoral

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A Vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus!

Tradicionalmente, maio é dedicado à Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. O Papa Paulo VI, na Marialis Cultus, recomenda que o mês de maio seja mariano e procure sempre ver Maria em relação à história da salvação, ou seja, relacionada com o Mistério Pascal de Cristo e com o nascimento da Igreja. O Tempo Pascal que vivemos, centralizado no encontro com o Ressuscitado e na espera do Dom do Espírito Santo em Pentecostes, serve-nos bem para pôr em prática e desenvolver o que está presente no livro dos Atos dos Apóstolos: “Todos eles perseveravam na oração” (At 1,14).

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos no século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus. E hoje intensificam-se as orações marianas, sobretudo a reza do Santo Rosário. São Padre Pio de Pietrelcina dizia que “o Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas” e exortava: “Invoquemos sempre o auxílio de Nossa Senhora”. As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram. Em nossa Diocese já existem grupos de terço que se reúnem todos os meses e se multiplicam neste mês de maio para horar a Virgem Maria.

No mês dedicado a Maria, também celebramos no segundo domingo o dia das mães. É interessante que assim o seja, porque Maria, celebrada neste mês é o modelo por excelência para cada uma de nossas mães. Que Nossa Senhora possa interceder por cada uma dessas mulheres que assumem sua vocação e missão maternal com amor. O Papa Francisco nos revela: um “segredo”: “sozinho ou em companhia, o importante é rezar com simplicidade”. E que através do Santo rosário possamos contemplar juntos a face de Cristo com o coração de Maria, nossa Mãe, nos tornará ainda mais unidos como família espiritual e nos ajudará a superar todas as provações”.

Alegremo-nos com a presença de Nossa Senhora em nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua a interceder por nós, junto ao seu Filho. Que as alegrias do Cristo Ressuscitado, ilumine e fortaleça a todos nós. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias SoaresCoordenador Diocesano de Pastoral

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“Em tudo dai graças ao Senhor” (Tes 5,18)

Amados, temos muitos motivos para estarmos alegres e com o coração cheio de gratidão. Como você, eu também já passei por situações dolorosas, mas tenho aprendido, com a graça de Deus, que quanto mais difíceis e dolorosos são esses momentos, mais precisamos nos voltar para Deus, certos de que a Divina Providência nos acompanha e nos assiste. Neste tempo novo que o Senhor nos dá, a Páscoa, “estais sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (Tes 5, 16-18).

A missa é a grande ação de graças, onde pedimos por nossas necessidades e agradecemos ao mesmo tempo por aquilo que Deus nos concedeu. Nela nós pedimos o perdão de nossos pecados, que o pão e o vinho se tornem Corpo e Sangue de Cristo e que sejamos dignos de recebê-lo e agradecemos pela graça do perdão, pela comunhão de seu Corpo e Sangue, por nossas famílias e por nossas comunidades que se reúnem em nome d’Ele para louvá-lo. Dar graças é uma atitude característica de quem acredita na bondade de Deus. Por isso, nas missas rezamos: “Demos graças ao Senhor Nosso Deus”, e todos  respondem: “é nosso dever é nossa salvação”.

Amados, Coragem! A alegria, o louvor, a adoração e a ação de graças são remédios para o coração. Não nos deixemos desanimar em nossos passos. Caminhemos com o Senhor Ressuscitado!

Em enfoque pastoral venho noticiar que aconteceram nas foranias, no mês de março, encontros com as equipes de liturgia das paróquias sobre a ‘Carta Apostólica Dies Domini’ de São João Paulo II. Este documento é permeado de uma intensa motivação à redescoberta do sentido da celebração do Dia do Senhor. O Domingo é nada menos que a Páscoa semanal. Dia em que o cristão é convidado a alegrar-se com a ressurreição do seu Senhor, mistério nuclear de toda a fé cristã. Estes encontros motivaram as equipes a viver a retomada das missas presenciais com grande alegria, pois sabemos que muitos de nossos irmãos sofreram e desanimaram com a pandemia do Covid. Como continuidade desse trabalho, também teremos em nossa Folha Diocesana a leitura orante sobre a ‘Dias Domini’ durante todo o ano. Bendito seja Deus!

Roguemos a Virgem Maria, Senhora das Dores, sua intercessão junto a Jesus Ressuscitado pelos diversos trabalhos pastorais, que se fortifiquem em nossas comunidades. Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

 

Pe. Marcelo Dias Soares  – Coordenador Diocesano de Pastoral 

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Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! (Salmo 27,14)

Dizem que o ano só começa depois do Carnaval! Eu discordo, mas entre os cristãos têm ocorrido um comportamento estranho: a espera por algo ou por um evento para que o ano comece. Em alguns casos mesmo vivendo esses momentos, como por exemplo o carnaval, numa tentativa de extravasar e viver momentos de “felicidades”, o que se percebe são pessoas entristecidas. Quando o batizado deixa entrar em sua vida as trevas do mundo, em vez de ser ‘sal e luz’ (conf. Mt 5,13-14), a vida se torna cada vez mais sem cor e sem alegria. E mesmo após as tribulações, como a pandemia do Covid, a humanidade, que aos poucos retoma as suas atividades, não tem demonstrado, em geral, algum tipo de crescimento humano e espiritual.

Com o início do terceiro mês do ano somos chamados a renovar nosso ânimo e encorajados, pela graça batismal, a ofertar ao mundo os dons recebidos pelo Senhor. Unidos a Cristo, como ramos ligados ao tronco (Jo 15,1-17) nos empenhemos em nossas atividades pastorais em 2023 e em promover em nossa cidade de Guarulhos o Reino de Deus. Pois o Senhor nos impulsiona com seu Espírito Santo, Ele renova em nós a fé, a esperança e a caridade para sermos no mundo Sua presença de paz e justiça. “Oferecer a paz está no coração dos discípulos de Cristo”. (Papa Francisco)

Por meio das ações pastorais desenvolvidas em nossas paróquias e nos trabalhos diocesanos, nossa Igreja responde ao chamado do Senhor. Nosso Bispo Dom Edmilson é quem nos anima e incentiva em todas as nossas iniciativas pastorais e conduz a Diocese, no tríplice múnus de ensinar, santificar e governar. Peçamos a Deus que o ilumine e o conduza no Espírito Santo em sua missão, assim como a todos os Presbíteros, Diáconos, Religiosos, Agentes de Pastoral e a todo o Povo de Deus.

Neste mês iniciamos a quaresma, tempo de conversão, oração, jejum e prática da caridade. Como acontece todo ano, desde 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, nos apresenta neste ano a Campanha da Fraternidade com o tema: ‘Fraternidade e fome’, e o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).  Com uma proposta de conversão pessoal, comunitária e social na liturgia e nos diversos grupos de ruas que se formam em nossas paróquias durante este tempo.

“Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus” (Lc 1, 30). Como Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, nos abramos a Vontade de Deus e não nos deixemos dominar pelo medo, desanimo e dúvidas, pois pelo batismo, nós fomos imbuídos da graça de Deus e como seus filhos fomos fortalecidos no seu Espírito. Como a jovem Maria possamos dar o nosso ‘Sim’ a Deus ofertando na Igreja e no mundo nossos dons. Coragem!

 

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral