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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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A Fé em Jesus Cristo testemunhada numa Perspectiva Missionária

A fé em Jesus Cristo, testemunhada numa perspectiva missionária, configura a comunidade cristã, mais “perfeitamente” ao Mistério Trinitário!

Todos nós que recebemos por adoção, o Selo do Espírito Santo Vivificante de Jesus Cristo no batismo, temos a possibilidade de sermos uma feliz e generosa resposta de amor a Deus, na obra da evangelização. Somente a Igreja e seus filhos, revestidos da virtude da fé, podem oferecer em todos os tempos, aquela grande Esperança, Jesus Cristo, que nenhuma criatura humana, pode oferecer para “restituir a alegria e a esperança dos corações!

A fé em Cristo, nos proporciona sermos todos Nele, encontrados e irmanados; no Amor de Jesus, somos recebidos e reencaminhados como comunidades embaixadoras da esperança e da salvação. Vivenciando a alegria da fé, nesta perspectiva da animosidade missionária, seremos curados de muitos males: nossas vitimizações próprias, a síndrome da desgraça do desânimo, onde já somos derrotados antes mesmo de tentarmos algo.

Exatamente neste cenário de vida, que o amor a Jesus Cristo e aos irmãos, nos solicitam a sermos luz e esperança de Deus; cada um de nós deve perguntar-se? Minha existência, tem esperançado o mundo?  Tenho sido esperança de Deus, aos outros?  O Papa Francxisco na Frattelli Tutti, afirma: “ ao passarmos por este mundo, devemos deixa-lo um pouco melhor ás futuras gerações, do que nós o encontramos; o que você tem feito com a sua existência, de modo que esse mundo seja mais bonito e mais esperançoso? ”.

Cada cristão é importante neste processo de animadores da esperança cristã; chamados a sair de dentro dos escombros escuro do nosso “Eu”, egoísmo, para fora, para os outros, para a vida; se estiveres longe, faça-se perto. Talvez, que nosso maior problema não seja a fé; temos fé e cremos, porém, o problema consiste na crise do seguimento”; sua fé o leva seguir Jesus Cristo até qual estação da vida?

A cura do egoísmo é possível mediante o antídoto da fé; vivendo a experiência da fé, a experiência de Deus, nesta perspectiva de nos dispor a contribuir no processo de “reconfiguração” e revitalização missionária, de modo a recuperarmos o dinamismo pastoral na evangelização e o rosto das nossas pastorais, de modo que a pastoralidade diocesana exprima a verdadeira alegria beleza do Evangelho de Jesus Cristo.

Estamos oportunamente favoráveis a evangelização, onde a Igreja tem a voltar a missão de “humanizar a humanidade”! Precisamos voltar a aprender a conviver e a nos socializar; ajudar as pessoas ir ao encontro do Mistério de Deus; de modo que passemos a olhar mais, para o Cristo, e menos para o tamanho do peso da cruz de cada dia. Viver não é uma cruz, é um dom maravilhoso.

Se nossas pastorais e movimentos, não se tornam efetivamente instrumentos dinamizadores na evangelização, em vã, é nossa existência cristã. A vida cristã se torna “pacata”, não atrativa! A começar pela linguagem que nós usamos em nossa maneira de evangelizar hoje.  As pastorais e movimentos, cada batizado, somos individualmente uma “ energia divina”, que unidos ao corpo de Cristo (a Igreja), ao nosso pastor diocesano, dom Edmilson, formando uma única “sinergia” com mais potência, para sermos Igreja luz, em toda a nossa imensa cidade de Guarulhos. Manifestando a todos, a gloriosa esperança redentora de nosso Senhor Jesus Cristo.

Neste ano, estamos celebrando o ano jubilar missionário, comemorando os 50 anos de campanhas de animação missionárias que tem animado a Igreja no brasil e, despertado uma consciência mais missionária da fé; este ano com o tema: “A Igreja é Missão” o lema: “Vós sereis minhas testemunhas” (atos 2,).

Façamos bem essa novena missionária uma oportunidade para sermos reanimados na evangelização. Motivemos os gestos concretos da campanha; nas mídias sociais das Pontifícias Obras missionárias estão disponíveis, vídeos curtos com testemunhos para cada dia da novena, que nos ajuda e certamente nos encoraja na animação missionária.

Deus abençoe nossa diocese e todas suas comunidades. Deus abençoe todos quantos, evangelizam neste solo sagrado da cidade de Guarulhos. Deus recompense a entrega, a dedicação e sacrifício dos nossos catequistas e de cada irmão irmã evangelizador.

 

 Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito – Pároco Paróquia Nossa Sra. Guadalupe!

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Movimento Sacerdotal Mariano

Com imensa alegria, louvamos sempre a bondade de Deus, que nos apresenta sempre caminhos de possibilidades, de modo, que possamos nos envolver mais profundamente na experiência do seu amor- misericórdia, que nos permite sempre de novo e de modo mais eficaz, configurar-nos, a Jesus Cristo, seu Amado Filho.

Origem: A 08 de Maio de 1972, O Pe. Stefano gobbi participa numa peregrinação a Fátima e encontra-se rezando na Capelinha das Aparições por alguns sacerdotes, que além de traírem pessoalmente à sua vocação, tentam formar associações rebeldes à Autoridade da Igreja.

Uma força interior o impele a ter confiança no amor de Maria. Nossa Senhora, servindo-se dele, como de um humilde e pobre instrumento, reunirá todos os sacerdotes que aceitarem o convite para se consagrarem ao seu Coração Imaculado, para permanecerem fortemente unidos ao Papa e à Igreja a Ele unida e para conduzirem os fiéis ao refugio seguro do seu coração materno.

O Pe. Gobbi pediu interiormente a Nossa Senhora um pequeno sinal de confirmação, que Ela lhe deu pontualmente antes do final daquele mesmo mês, em Nazaré, na Basílica da Anunciação. A origem do Movimento sacerdotal mariano remonta a esta inspiração simples e interior que o Pe. Gobbi teve em Fátima, durante a oração. Mas, o que é que se devia fazer, depois, concretamente!

Em Outubro daquele mesmo ano, tentou-se dar um tímido encaminhamento, através de um encontro de Oração e de amizade entre três sacerdotes na Paróquia de Gera Lario ( diocese de Como- Itália); a noticia deste Movimento foi dada em alguns jornais e revistas católicas.

Em Março de 1973, os sacerdotes inscritos no Movimento eram cerca de quarenta. Em Setembro do mesmo ano, teve lugar o primeiro encontro nacional. A partir de 1974, começaram os primeiros cenáculos de Oração e de fraternidade entre sacerdotes e fiéis; estes se difundiram progressivamente na Europa e por toda a parte do mundo.  O Movimento Sacerdotal Mariano conseguiu expandir-se de maneira silenciosa e extraordinária.

O Movimento sacerdotal Mariano, é uma pequena semente plantada por Nossa Senhora no jardim da Igreja. Em breve se tornou uma grande árvore, que estendeu os seus ramos por toda a parte do mundo. É uma obra de amor que o Coração Imaculado de Maria faz surgir hoje na Igreja, para ajudar todos os seus filhos a viverem, com confiança e esperança filial, os momentos dolorosos da purificação.

Nestes tempos de graves perigos, a Mãe de Deus e da Igreja atua sem descanso e sem hesitação para ajudar, sobretudo, os sacerdotes, que são os filhos da sua materna predileção. Nesta obra, são usados, naturalmente, alguns instrumentos; de modo particular, foi escolhido o Pe. Steffano; porque ! numa pagina do livro, é dada esta explicação: “ eu te escolhi por seres o instrumento menos apto. Assim, ninguém dirá que é obra tua. O Movimento Sacerdotal Mariano deve ser apenas Obra Minha. Através da tua fraqueza, Eu manifestarei a minha força; através do teu nada, Eu manifestarei o meu poder”. (16 de Julho de 1973).

Pertence ao espírito do Movimento todo aquele que, inscrito ou não, se consagra ao Coração Imaculado de Maria e, procurando viver coerentemente e agindo em obediência e para o bem da Igreja, ajuda também os fiéis a viverem a sua entrega a Nossa Senhora.

(Fonte; livro azul: “Aos sacerdotes, Filhos prediletos de Nossa Senhora; 28 edições)

Pe. Salvador M. Rodrigues

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Escola da Palavra – É tempo de semear!

A Escola da Palavra é uma das prioridades, no eixo-bíblico catequético, para a Diocese de Guarulhos. A ação foi inspirada desde o Projeto de Ação Missionária Permanente (PAMP) da Igreja no Regional Sul 1 da CNBB, estado de São Paulo, no ano de 2004.

Este Projeto apresentou na época que “existem necessidades religiosas que não estão recebendo respostas adequadas por parte da ação evangelizadora e pastoral, mais ainda nas periferias, onde a diminuição do número de católicos é acentuada. Percebeu-se que nas últimas décadas: a) O universo simbólico unitário da cristandade cedeu lugar a interpretações pluralistas, no âmbito pessoal, profissional, político, educacional, moral, social, cultural e religioso. b) Cresce na população a ideia de que todas as religiões são iguais, porque todas buscam a Deus. c) O desenvolvimento da tecnologia, da economia, da cultura e das ideias, pautado pelo secularismo, acaba por negar a ação de Deus na história e considerar alienados os que creem nele”.

O Projeto PAMP verificou ainda que homens e mulheres parecem necessitar de uma religiosidade que conduza suas vidas de forma individualista, mais do que de explicações racionais, e que temos uma cultura fragmentada e carente de sonhos que desafia nossa maneira de evangelizar e espera uma resposta dos bispos, padres, consagrados e leigos engajados.

Isso significa que é urgente assumir a responsabilidade de apresentar aos fiéis a plenitude do Evangelho e as razões de nossa esperança em Jesus Cristo, “com suavidade e respeito” (1Pd 3,15)”.

Assim sendo, uma das propostas bem concretas foi a de “organizar a ESCOLA DA PALAVRA para agentes de pastoral, com ênfase na formação para a missão, com os objetivos de capacitar e habilitar os cristãos leigos e leigas da Palavra e desenvolver habilidades de comunicar a Palavra de Deus”.

Muitas pessoas fogem da Bíblia, e embora tenham alguma curiosidade por ela, acham-na um livro difícil e estranho. No entanto, o conhecimento da Sagrada Escritura conduz ao conhecimento de Jesus. Nas várias experiências da Escola da Palavra, realizadas nas paróquias e foranias da Diocese de Guarulhos, busca-se “saber falar ao coração das pessoas, superando toda as formas de intelectualismo”, conforme nos alertam os bispos do Brasil.

Na Escola da Palavra buscamos vivenciar um caminho de espiritualidade bíblica, centrada na pessoa de Jesus Cristo, que une fé e vida.

Embora falte motivação para uma maior inserção e participação nas Escolas da Palavra, acreditamos que “uma Igreja particular (diocese) terá maior unidade quanto mais contar com as Escrituras para falar de Jesus Cristo, a Palavra que se fez carne”, inclusive porque “antes de mais nada, é preciso sempre ter presente que os interlocutores de uma Animação Bíblica da Pastoral são sujeitos e não somente destinatários”.

De fato, não recebemos a Palavra para guardá-la para nós mesmos. Assim nos ensina Jesus: “O que vos digo no escuro, dizei-o à luz do dia; o que vos sussurro ao ouvido, proclamai-o sobre os telhados!” (Mt 10, 27).

Em unidade com a Igreja, estamos em tempo de Animação Bíblico Pastoral (como “escola de interpretação ou conhecimento da Palavra, de comunhão com Jesus na oração com a Palavra, e de evangelização inculturada (…)” conforme documento de Aparecida, n. 248))!

É urgente e necessário investir na formação de cristãos leigos e leigas, protagonistas da evangelização para contribuir na semeadura da Palavra de Deus nas pastorais, movimentos, equipes, grupos de reflexão, nos grupos de juventudes, grupos de famílias e em especial na Escola da Palavra.

A diocese de Guarulhos já ferece diversos espaços para o aprofundamento e conhecimento da Palavra de Deus: nas Semanas bíblicas paroquias, Escolas da fé, Escola da Palavra por forania (para integração entre os agentes das paróquias), Curso de Teologia na Escola de Ministérios, entre outras inciativas.

Você cristão leigo e leiga, participe em alguma destas ações de formação cristã oferecidas pela nossa Igreja. Não fique de fora! É importante e necessário que tenhamos uma boa e consistente formação bíblica, teológica e pastoral, nos atualizando para os novos desafios da mudança de época.

Os tempos mudam e urge o nosso compromisso com a Palavra de Deus para que, com o nosso testemunho, possamos” ser sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13), Igreja em “saída” rumo às periferias geográficas e existências, levando a Alegria do Evangelho, conforme o convite do Papa Francisco.

Que o Espírito do Senhor Jesus, fonte perene de vida e missão da Igreja, ilumine todas as pessoas que se colocam a serviço do Reino de Deus, especialmente as pessoas que se dedicam na Escola da Palavra em todas as Foranias da Diocese de Guarulhos. É tempo de semear a Palavra de Deus!

 

Celia Soares de SousaCristã leiga e teóloga