Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral da CNBB

O Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral, promovido pelo Secretariado Geral da CNBB aconteceu de 08 a 12 de julho e reuniu 203 coordenadores e coordenadoras de pastoral de todo o país na Casa dom Luciano, em Brasília.

O padre Marcelo Dias, coordenador de pastoral da Diocese de Guarulhos esteve presente no Encontro, juntamente com os coordenadores da Regional Sul 1 da CNBB.

O Encontro

Sob o olhar das perspectivas para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil, o arcebispo incentivou os participantes a refletirem sobre suas experiências pastorais, a partir de eixos como a formação e a comunicação. Para ajudar na reflexão, utilizou-se de oito pontos centrais que vão desde as perspectivas da pessoa, passando pela missão/missionariedade até a reflexão sobre a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. 

“O termo perspectiva vem do latim e significa enxergar claramente. Perspectiva é a capacidade de visualizar as coisas a partir do lugar em que você está. Para nós, aqui, tem a ver com a sensibilidade, visão, escuta”, iniciou dom João Justino. 

Refletindo sobre a perspectiva da pessoa e o desafio da massificação, o arcebispo salientou que é preciso que os coordenadores pensem a pastoral de forma individual e que não deve-se olhar a ação pastoral sem pensar nas pessoas. “Daqui vem o valor, a defesa, a promoção da pessoa humana. Não pode haver pastoral sem pensar na pessoa humana (seus desafios, motivações)”, explicou. 

Dom João Justino incentivou os coordenadores a conhecerem a realidade na qual estão inseridos para que possam cada vez mais identificar as necessidades pastorais. “Devemos conhecer a realidade, as pessoas, como elas vivem, quais questões elas nos trazem”, disse.

Missão e missionariedade

Sob olhar da missão/missionariedade, segundo ponto discutido, o arcebispo incentivou os coordenadores de pastoral a irem além, saírem do conformismo. Explicou que é preciso pensar na importância de se articular estruturas missionárias. “Nossa igreja diocesana é missionária? A missão está relacionada às pessoas?”, enfatizou. 

Na perspectiva da iniciação à vida cristã levantou o desafio de se transmitir a fé às novas gerações. Chamou atenção para o fato de que vive-se em um mundo de diversidades e que é preciso pensar em como transmitir a fé, diante de um cenário de diferentes expressões e vivências. 

O arcebispo alertou, ainda, para o desafio de se enfrentar o individualismo e o anonimato, sobretudo nas grandes cidades. E destacou as pequenas comunidades como o quarto ponto a ser refletido.

“Como proposta a igreja aposta nas pequenas comunidades. A paróquia é como uma rede de pequenas comunidades. O próprio Papa Francisco fala que a paróquia não é uma realidade caduca, precisamente porque possui uma grande dinamicidade. Existe uma vitalidade nas paróquias”, argumentou.  

Animação bíblica da pastoral

Falando da perspectiva, sob a visão da animação bíblica da pastoral, dom João Justino questionou o excesso de “devocionalismo”, que é segundo ele, quando as devoções ocupam um lugar de prioridade não deixando sombra para a experiência do conteúdo da fé baseada na Palavra de Deus.  

“Há experiências bonitas, como por exemplo, o Mês da Bíblia. Uma fé alimentada pela Palavra, mas nem sempre damos centralidade à Palavra. Nós damos valor a palavra que nos inspira? A Palavra de Deus cabe na sua ação evangelizadora?”, questionou.  

O sexto ponto abordado foi a ministerialidade, a partir de uma reflexão sobre a participação das mulheres na vida da Igreja. Dom João Justino afirmou que não se pode pensar a Igreja sem discutir a participação das mulheres. Os últimos dois outros pontos citados foram a  sinodalidade e de uma construção de uma sociedade mais justa e fraterna. O encontro terminou com uma missa presidida pelo arcebispo. 

 

Fonte: cnbb.org.br

Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral - CNBB
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“PERMITAMOS VIVER A MULHER E O BEBÊ”: CNBB CONSIDERA IMPORTANTE A APROVAÇÃO DO PL 1904/2024

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reafirmou, nesta sexta-feira, 14 de junho, seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. Diante do debate sobre o aborto relacionado à tramitação do Projeto de Lei (PL) 1904/2024 no Congresso Nacional, a CNBB recorda seu empenho na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

 

Nota da CNBB sobre o PL1904/2024

 

“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diante do debate no Congresso Nacional e na sociedade brasileira sobre o PL 1904/2024, vem a público reafirmar o seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. No contexto do debate sobre o aborto, empenha-se na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

A CNBB não se insere na politização e ideologização desse debate. Contudo, adentra-o por ser profundamente ético e humano. São a dignidade intrínseca e o direito mais fundamental que é o direito à vida que estão sob ameaça.

A discussão sobre o PL 1904/2024 traz à tona a cruel prática de assistolia fetal em bebês a partir de 22 semanas de gestação, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no STF. Este PL cumpre o papel de coibir a morte provocada do bebê, previamente ao término da gravidez.

Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê.

Diante do crime hediondo do estupro, que os agressores sejam identificados e que a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte.

Por isso, a Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante. Mais uma vez, reitera a sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural.

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por todas as nossas famílias, proteja a vida de nossas gestantes e de todas as crianças que estão no ventre materno, para que todos tenham vida e vida em abundância. (cf. Jo 10,10)

Diante da escolha entre a vida e a morte, escolhamos a vida, a da mulher e a do bebê!

Brasília, 14 de junho de 2024

 

Dom Jaime Spengler
Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo da Arquidiocese de Goiânia – GO
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife – PE
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

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3º Encontro de padres assessores da Pastoral da Comunicação – CNBB Regional Sul 1

Liderança, comunicação, cooperação e comunhão foram as características norteadoras do Encontro que buscou fortalecer o papel do assessor de comunicação pastoral e institucional.

Com o desejo de estreitar os laços e gerar comunhão, 31 padres Assessores da Pastoral da Comunicação do Estado de São Paulo se reuniram em Atibaia (SP), na Casa de Retiros Schoenstatt-Tabor, entre os dias 18 e 19 de junho.  Em sua terceira edição, o encontro foi promovido pela Pastoral da Comunicação do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com a temática “o presbítero e a assessoria de comunicação pastoral e institucional”, o encontro contou com a assessoria de Marcello Zanluchi, pesquisador e doutor em Comunicação e Semiótica. Marcelo também possui vasta experiência na prática pastoral, chegando a ser coordenador da Pascom da Diocese de Bauru (SP), seu local de residência.

Partindo das responsabilidades que os presbíteros possuem no trabalho com as pessoas que estão ao seu lado na atuação da Pastoral da Comunicação e nos departamentos de comunicação institucional das Dioceses, Marcelo lançou mão de quatro características para o bom cumprimento desta missão: liderança, comunicação, cooperação e comunhão. Mais do que apresentar um conteúdo, Marcelo envolveu os padres numa dinâmica para criação de laços entre si e construção de pontes.

Ao refletir sobre as noções atuais de liderança, Marcelo apresentou características que devem fazer parte do líder: aquele que está ao lado de sua equipe e a conduz para o propósito de sua instituição: “quando comunicamos, nós trazemos pessoas para o propósito de nossa instituição ou fazemos a mera informação de algo que acontece?”, ponderou Marcelo.

A descentralização também foi abordada como uma atitude própria de um líder que não concentra a execução de todos os trabalhos em si, mas percebe que na colaboração mútua está a chave para o avanço dos trabalhos na Pastoral e na comunicação institucional. Porém, uma verdadeira mudança de mentalidade é necessária para alcançar a descentralização: “A minha mentalidade impede ou alavanca os projetos paroquiais e pastorais? O que nós precisamos rever?”. Com a descentralização e a colaboração, aponta Marcelo, é possível construir comunicação a partir de redes, cujos nós desta rede são seus líderes.

Dentre outros pontos, o pesquisador também falou sobre a importância de constantemente estudar comunicação, como maneira de compreender os apelos dos tempos atuais: “por quais motivos devemos estudar comunicação? Primeiro, compreensão. Precisamos compreender que a cultura atual e a nova situação da igreja favorecem o desenvolvimento de modalidades comunicativas que precisamos estar a par. A realidade nos faz buscar isso. Se eu tenho uma equipe que estuda, e eu mesmo estudo, isso nos ajuda a responder os apelos do tempo”.

O exemplo do padre jesuíta Theodor Amstad, fundador do modelo moderno cooperativo, foi utilizado para ilustrar a necessidade da cooperação nas diversas atividades: “Uma grande característica do ser humano é a necessidade de cooperar. Mesmo quando não imaginamos, a necessidade está presente do cotidiano. Percebendo isso, padre Theodor foi uma liderança transformadora através da iniciativa de cooperação que lançou”. Marcelo acrescenta: “O quanto estamos preparados para olhar além do nosso tempo?”.

A dimensão da comunhão, com grande fundamento na Santíssima Trindade, é outra característica fundamental, que está entrelaçada à liderança, comunicação e à cooperação “Se queremos que a comunhão aconteça, os primeiros que devem favorecer a comunhão somos nós. Pessoas abertas a compartilhar conhecimento”. Esta comunhão, que deve acontecer como um modo de vida, também deve passar pelos laços institucionais, como recordou Marcelo: “Como iremos estreitar os laços não apenas entre as dioceses, mas esta comunhão de comunicação que deve haver entre Igreja e meios de comunicação seculares? Um dos objetivos da Pascom é evangelizar os profissionais de comunicação e tambémcriar laços com estes profissionais”.

Suas colocações foram finalizadas com a apresentação de propostas de colaboração entre dioceses e mesmo com o próprio Regional Sul 1. Sugeriu ainda a criação de um núcleo de boas práticas, onde cada diocese poderia apresentar seus trabalhos e os modos de superação de desafios, permitindo que tais experiências inspirem outras dioceses e haja intercambio de ideias.

Senso de responsabilidade

Padre Tiago Barbosa e Edite Neves, assessor e coordenadora da Pastoral da Comunicação do Regional Sul 1, respectivamente, finalizaram o encontro lançando palavras de encorajamento para todos os padres assessores. Padre Tiago enfatizou a necessidade e a importância do fortalecimento da comunhão e as expectativas do Regional em relação a cada Diocese no que diz respeito à comunicação.

“Nossa comissão estadual pensou este encontro com o objetivo de nos engajar na fraternidade e nos fortalecermos na comunhão. Assim, lá em nossas bases, junto ao povo, nos sintamos responsáveis pela comunicação nas dioceses”, recordou padre Tiago. A colaboração das Dioceses com o Regional foi apresentada por padre Tiago como uma urgência, além da elaboração de um plano pastoral de comunicação para garantir a continuidade dos trabalhos a longo prazo.

Anunciou o lançamento da “Com Você”, a Escola Permanente de Comunicação do Regional no segundo semestre de 2024. Trata-se de uma iniciativa do Regional para oferecer de maneira ampla formação sobre comunicação para os agentes da Pascom na modalidade online, garantindo melhor capacitação para os voluntários que nem sempre possuem formação na área. “No coração da Escola está a transversalidade, compreendendo que a comunicação passa por e está com cada pastoral da Igreja”, afirma padre Tiago.

O encontro contou ainda com a presença de Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, bispo diocesano de Osasco e referencial para a Comunicação do Estado de São Paulo. Aos padres, Dom João manifestou sua admiração com o número expressivo de padres presentes no encontro. Disse estar surpreso em saber que este é o único regional da CNBB que realiza um encontro com os padres Assessores da Pastoral da Comunicação: “eu gostaria que outros regionais também tivessem essa experiência para proporcionarmos uma comunicação eclesial mais eficaz”.

Fonte: Site CNBB Regional Sul 1

Texto: Pe. Rodrigo Antônio da Silva | Assessor da Pascom da Diocese de Campo Limpo

Fotos: Mauricio Aoki | Pascom Arquidiocese de Campinas

Encontro com Padres Assessores da Pascom - CNBB Regional Sul 1
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86ª Assembleia Regional dos Bispos – CNBB Sul 1

Na manhã de quinta-feira, dia 6 de junho, o episcopado paulista concluiu a agenda da 86ª edição da Assembleia Regional dos Bispos.

O encontro que ocorreu desde a última terça-feira, dia 4, reuniu o episcopado paulista no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba. Junto aos bispos, os padres coordenadores de pastoral das 36 dioceses e 6 arquidioceses paulistas, e lideranças pastorais, refletiram assuntos importantes em prol da ação evangelizadora.

A metodologia de “Conversa no Espírito”, adotada pelo Papa Francisco no Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade, em outubro do ano passado, e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em sua Assembleia Geral, no mês de abril de 2024, compôs a programação da Assembleia episcopal paulista.

O tema de estudo “Teologia do Domínio: desafios e perspectivas na ação evangelizadora”; o Jubileu 2025 “Peregrinos da Esperança”; o Sínodo dos Bispos; e o envio missionário do Pe. Salvador
Maria Rodrigues de Brito, do clero de Guarulhos, para a Diocese de Barra dos Garças (MT), que aconteceu na manhã de hoje, marcaram a 86ª Assembleia Regional dos Bispos.

“Reafirmamos o nosso compromisso eclesial realizando o serviço de amor na construção de uma sociedade mais justa e fraterna”, destacou o arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, Dom Júlio Endi Akamine, ao motivar que “Concluímos com gratidão essa 86ª Assembleia”, agradecendo os presentes.

 

Fonte e Fotos: Comunicação Regional Sul 1

 

Confira algumas fotos da Assembleia Regional dos Bispos:

86ª Assembleia Regional dos Bispos
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Regional Sul 1 da CNBB envia padre missionário para diocese no Mato Grosso

O último dia da 86ª Assembleia Regional, encontro que reuniu bispos e lideranças eclesiais do Estado de São Paulo, foi marcado pelo envio missionário do Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito, do clero de Guarulhos, para Barra do Garças, no Mato Grosso. A experiência faz parte de convênio das Igrejas Particulares paulistas com a Diocese mato-grossense.

Em Celebração Eucarística, na manhã de quinta-feira, 6 de junho, o presidente do Regional Sul 1 e arcebispo de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine, resgatou o itinerário percorrido durante o encontro; passando pelo estudo acerca da teologia do domínio e da denúncia de “uma forma estranha de ecumenismo do ódio”.

Considerando a dinâmica sinodal de conversa no Espírito, experimentada entre a sexta e a sétima sessão da Assembleia, Dom Julio recordou que “mais do que nunca a Ação Evangelizadora no Regional Sul 1 precisa estar ancorada em Cristo”. Sublinhando que foi por amor a Deus e ao próximo que Jesus morreu na Cruz, o arcebispo de Sorocaba destacou que é o próprio Filho que revela o Pai. “A nossa Assembleia foi um impulso a nos concentrarmos no essencial que é Cristo. Ela apontou para um compromisso sinodal e para uma esperança que não decepciona”, concluiu o presidente do Regional Sul 1.

Gratidão
Dom Julio, ainda falando sobre os resultados da Assembleia, reafirmou um dos compromissos do episcopado paulista: a missão. O envio do Pe. Salvador à Diocese de Barra do Garças personaliza esse compromisso. “Nós não podemos oferecer do que está sobrando. Isso que é a verdadeira caridade; a caridade missionária”, disse o bispo diocesano de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

O convênio missionário do Regional Sul 1 com a Diocese mato-grossense começou a ser estabelecido a partir de fala do bispo de Barra do Garças, Dom Paulo Renato Fernandes Gonçalves de Campos. “Quero agradecer os senhores, primeiro, pela oportunidade da escuta. Deus lhes pague pelos preciosos e frutuosos momentos. Quero agradecer, também, pela ajuda efetiva de todos os bispos. Não posso deixar de mencionar a ajuda nos recursos humanos”, declarou Dom Paulo em vídeo enviado à Assembleia.

O bispo, na sequência da mensagem, igualmente mencionou a Diocese de São José do Rio Preto que, a partir do Instituto Imaculado Coração de Maria, de José Bonifácio, enviará missionários para aquela Região. “Continuamos com os desafios nessa terra de missão. A nossa carência continua sendo de recursos, mas nesse momento, de recursos humanos. O Regional Sul 1 e os bispos do Estado de São Paulo são aqueles que nos dão a mão nesses primeiros passos”, concluiu Dom Paulo Renato.

Testemunho
O Pe. Salvador, que seguirá para Barra do Garças, já viveu experiência, em dois períodos, no Continente Africano. Após o retorno ao Brasil, consideradas as situações de violência verificadas no primeiro trimestre de 2024, o presbítero colocou-se em oração e, em retiro pascal, decidiu declarar-se à disposição da experiência missionária do Regional Sul 1 da CNBB.

O padre assumirá, ainda no mês de junho, duas paróquias no Mato Grosso. Segundo ele, as sedes de cada Comunidade encontram-se distantes uma da outra cerca de 60 quilômetros. “Eu já estive em Barra do Garças e voltei com o coração ardendo. É um povo acolhedor, cheio de fé, que conta com um bispo apaixonado pela Igreja”, partilhou o missionário.

Elencando como maior desafio as distâncias territoriais, o Pe. Salvador sublinhou, como exemplo, que a sede da Diocese e Cuiabá, estão separadas por cerca de 500 quilômetros. “O bispo, uma vez por mês, se coloca nesse caminho para estar com os seminaristas que estudam na capital do Estado”, completou o presbítero. “A pessoa tem que se sentir vocacionada. Agradecemos a disponibilidade do Pe. Salvador que voltando, da África, disse querer continuar missionário Ad Gentes”, finalizou o bispo de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist, celebrando o envio do missionário no contexto da 86ª Assembleia Regional.

Fonte: Comunicação Regional Sul 1

Envio do Padre Salvador - CNBB Sul 1
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Papa proclama Jubileu: ‘Que a esperança preencha nossos dias!’

“A ESPERANÇA NÃO DECEPCIONA”, É O TÍTULO DA BULA DE PROCLAMAÇÃO DO JUBILEU 2025

É a esperança que o Papa invoca como dom no Jubileu 2025 para um mundo marcado pelo conflito de armas, morte, destruição, ódio contra o próximo, fome, “dívida ecológica” e baixa taxa de natalidade. A esperança é o bálsamo que Francisco quer derramar sobre as feridas de uma humanidade oprimida pela “brutalidade da violência” ou que se encontra nas garras de um crescimento exponencial da pobreza.

Spes non confundit“, a esperança não decepciona, é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue na tarde de hoje, 9 de maio, pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão. A Bula, dividida em 25 pontos, contém súplicas, propostas, apelos em favor dos presos, dos doentes, dos idosos, dos pobres, dos jovens, e anuncia as novidades de um Ano Santo que terá como tema “Peregrinos de esperança”.

Uma data comum para a Páscoa

No documento, o Papa Francisco recorda dois importantes aniversários: a celebração em 2033 dos dois mil anos da Redenção e os 1700 anos do primeiro grande Concílio Ecumênico de Nicéia, que entre outros temas tratou também da definição da data da Páscoa. Ainda hoje, “posições diferentes” impedem a celebração no mesmo dia do “o evento fundante da fé”, ressalta, lembrando que, no entanto, “por uma circunstância providencial, isso acontecerá precisamente no ano de 2025” (17).

“Seja isto um apelo a todos os cristãos do Oriente e do Ocidente para darem resolutamente um passo rumo à unidade em torno duma data comum para a Páscoa.”

A abertura da Porta Santa

Em meio a essas “grandes etapas”, o Papa estabelece que a Porta Santa da Basílica de São Pedro será aberta em 24 de dezembro de 2024. No domingo seguinte, 29 de dezembro, o Pontífice abrirá a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão; em 1º de janeiro de 2025, Solenidade de Maria Mãe de Deus, a de Santa Maria Maior e, em 5 de janeiro, a Porta Santa de São Paulo Fora dos Muros. As três Portas serão fechadas no domingo, 28 de dezembro do mesmo ano. O Jubileu terminará com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro em 6 de janeiro de 2026.

Sinais dos tempos

Francisco espera que “o primeiro sinal de esperança” do Jubileu “se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”.

“Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das Nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?”

Apelo em favor da natalidade

Com preocupação, o Papa Francisco observa a “queda na taxa de natalidade” que está sendo registrada em vários países e por vários motivos: “dos ritmos frenéticos de vida”, “dos receios face ao futuro”, “da falta de garantias de emprego e de adequada proteção social” e “de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas”. Para o Pontífice, há uma “necessidade urgente” de “apoio convicto” dos fiéis e da sociedade civil ao “desejo” dos jovens de gerar novas crianças, para que o futuro possa ser “marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios”.

Para os presidiários, respeito e condições dignas

Na sequência, Francisco pede “sinais tangíveis de esperança” para os presos. Propõe aos governos “formas de amnistia ou de perdão da pena”, bem como “percursos de reinserção na comunidade”. Acima de tudo, o Papa pede “condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte”. (10) Para oferecer aos prisioneiros um sinal concreto de proximidade, o próprio Pontífice abrirá uma Porta Santa em uma prisão.

Esperança para os doentes e incentivo para os jovens

Sinais de esperança também devem ser oferecidos aos doentes, que se encontram em casa ou no hospital: “O cuidado para com eles é um hino à dignidade humana”. (11) A esperança também é necessária para os jovens que, com tanta frequência, “veem desmoronar-se os seus sonhos”.

“A ilusão das drogas, o risco da transgressão e a busca do efêmero criam nos jovens, mais do que nos outros, confusão e escondem-lhes a beleza e o sentido da vida, fazendo-os escorregar para abismos escuros e impelindo-os a gestos autodestrutivos.” (12)

Sinais de esperança em relação aos migrantes

Mais uma vez o Papa pede que as expectativas dos migrantes “não sejam frustradas por preconceitos e isolamentos”.

“A tantos exilados, deslocados e refugiados que, por acontecimentos internacionais controversos, são forçados a fugir para evitar guerras, violência e discriminação, sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução, instrumentos necessários para a sua inserção no novo contexto social.” (13)

O número de pobres no mundo é escandaloso

Francisco não se esquece, na Bula, dos muitos idosos que “experimentam a solidão e o sentimento de abandono” (14). Também não se esquece dos “bilhões” de pobres que “falta o necessário para viver” e “sofrem a exclusão e a indiferença de muitos”. “É escandaloso”, de acordo com Francisco, que os pobres constituam a maioria da população de um mundo “dotado de enormes recursos destinados em grande parte para armas”. (15) Em seguida, pede ” que seja generoso quem possui riquezas”, e renova seu apelo para a criação de “um Fundo Global para acabar de vez com a fome” com o dinheiro proveniente de gastos militares. (16)

O perdão das dívidas dos países pobres

Outro convite sincero é dirigido às nações mais ricas para que “reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e estabeleçam o perdão das dívidas dos países que nunca poderão pagá-las”. “É uma questão de justiça”, escreve o Papa Francisco, “agravada hoje por uma nova forma de desigualdade”, como a “dívida ecológica”, especialmente entre o Norte e o Sul.

O testemunho dos mártires

Na Bula do Jubileu, o Papa convida a olhar para o testemunho dos mártires, pertencentes às diversas tradições cristãs, e expressa o desejo de que durante o Ano Santo esteja presente o aspecto ecumênico. “Estes mártires, pertencentes às diferentes tradições cristãs, são também sementes de unidade, porque exprimem o ecumenismo do sangue. Durante o Jubileu desejo ardentemente que não falte uma celebração ecumênica para evidenciar a riqueza do testemunho destes Mártires.”

A importância da Confissão

Francisco também se refere ao sacramento da Penitência e anuncia a continuação do serviço dos Missionários da Misericórdia, estabelecido durante o Jubileu extraordinário. Aos bispos, pede que os enviem a lugares onde “a esperança está posta a dura prova, como nas prisões, nos hospitais e nos lugares onde a dignidade da pessoa é espezinhada, nas situações mais desfavorecidas e nos contextos de maior degradação, para que ninguém fique privado da possibilidade de receber o perdão e a consolação de Deus”. (23)

O convite às Igrejas Orientais e aos ortodoxos

O Papa dirige “um convite especial” aos fiéis das Igrejas Orientais que “tanto sofreram, muitas vezes até à morte, pela sua fidelidade a Cristo e à Igreja”. Esses irmãos devem se sentir “particularmente bem-vindos a Roma, que também é Mãe para eles e conserva tantas memórias da sua presença”. O acolhimento também para os irmãos e irmãs ortodoxos que já estão vivendo “a peregrinação da Via-Sacra, sendo muitas vezes obrigados a deixar as suas terras de origem, as suas terras santas, donde a violência e a instabilidade os expulsam rumo a países mais seguros”.

Oração nos santuários marianos

Francisco também convida os “peregrinos que vierem a Roma” a rezar nos santuários marianos da cidade para invocar a proteção de Maria, de modo a “experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos”.

 

Fonte: Vatican News e CNBB

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Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária

Nos dias 26 a 28 de abril, a Diocese de Caraguatatuba foi o local escolhido para sediar a Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária do Regional Sul 1. Reunindo 70 agentes representantes das 7 sub-regiões, o encontro foi marcado por um clima sinodal de comunhão e participação ativa.
 
Durante esses dias, os participantes se envolveram em reflexões profundas sobre diversos temas, abrangendo desde a justiça restauradora até o relacionamento com as instituições prisionais. Os momentos de troca de experiências e compartilhamento da realidade da pastoral carcerária em todo o estado de São Paulo desempenharam um papel fundamental em fortalecer os laços e ampliar o entendimento coletivo.
 
A presença de Dom Luiz Antônio Cipolini, bispo referencial, e do Pe. Valdo Bartolomeu de Santana, assessor eclesiástico, foi inestimável em termos de orientação e apoio ao longo deste encontro.

Eleição:

Nova coordenação Eleita

A Assembleia também foi marcada pela eleição da nova coordenação estadual, que ficou assim composta por: Pe. Marcos Alves da Silva como coordenador, Fabrício Augusto Simões Martins como vice-coordenador e Anderson José da Silva como secretário.

Pe. Marcos Alves - Coordenador Eleito
“Expressamos nossa gratidão pelo trabalho da coordenação anterior, assim como aos membros da coordenação nacional, cuja presença foi vital durante toda a assembleia”, relatou a coordenação em nome de Dom José Carlos Chacorowski, na cidade de São Sebastião.
Os agentes da Pastoral Carcerária, sejam leigos, padres, diáconos ou bispos, encerraram este encontro renovados em seu ardor missionário e cheios de esperança na ressurreição de Cristo!
 
Fotos: Divulgação – CNBB Sul 1
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Concluem-se os trabalhos da 61ª Assembleia Geral da CNBB

A maior Conferência Episcopal do mundo se reuniu na Capital Mariana da Fé durante 10 dias, para rezar, refletir e discutir em torno do tema central — A realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora — e outros assuntos em 27 sessões, durante a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Três os temas prioritários: Sínodo dos Bispos 2021-2024; Jubileu 2025; e Juventude. Também foram tratados assuntos em razão da previsão estatutária da Conferência (Doutrina da Fé, Liturgia, Relatório anual da presidência, relatório econômico, Textos Litúrgicos – CETEL).

O número de bispos no país é de 482, dos quais 316 estão no exercício do governo pastoral de uma Igreja Particular (dioceses e arquidioceses) e outros 166 são bispos eméritos.

Cada bispo trouxe na bagagem suas vivências pastorais, conquistas e dificuldades para serem partilhadas com os demais. Entre as plenárias, reuniões e debates de temas importantes para a Igreja Católica e para a sociedade, os bispos ainda participaram de um retiro e celebração ecumênica.

A Assembleia teve início com a participação do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que conduziu o retiro aos bispos do Brasil com o tema: “Caminho Sinodal” e as meditações sobre a “Comunhão, participação e missão”.  Também houve a participação do presidente da Conferência Episcopal de Burkina Faso e Níger, dom Laurent Dabiré, que contou sobre o drama do terrorismo que aflige o seu país

Nestes dias de trabalhos os bispos brasileiros experimentaram a metodologia da “Conversa no Espírito”, realizada em mesas sinodais para discernir as decisões da Igreja no Brasil, em sintonia com o Sínodo dos Bispos realizado em outubro de 2023 e que terá continuidade em outubro próximo no Vaticano. Os prelados divulgaram quatro mensagens (ao Papa, ao prefeito do Dicastério para os Bispos, ao povo brasileiro e ao povo católico). Todos os dias o encontro com os jornalistas em coletivas de imprensa sobre os temas abordados na Assembleia.

Há 13 anos o Santuário Nacional hospeda o principal encontro da maior Conferência Episcopal do mundo, com uma estrutura completa com as sessões realizadas no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho.

Diversos setores da Casa da Mãe e da CNBB trabalharam com muita fé e dedicação durante os dias da Assembleia Geral, mostrando que a Rainha e Padroeira do Brasil intercede por cada um de nós e também pelos 486 bispos e devotos de Aparecida, para a tomada das decisões importantes da Igreja em nosso país.

Em declarações a A12 dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil disse:

“Na Casa da Mãe tem afago, tem ternura! Um motivo de alegria e satisfação, mas também a Mãe segue dizendo para nós: ‘Faça tudo o que meu Filho vos disser’. A Mãe é Intercessora, e isso repercute de uma forma toda especial e nos inspira nestes dias aqui no Santuário Nacional de Aparecida”.

Agora os bispos retornam às suas dioceses levando na bagagem o calor e a esperança desse encontro na Casa da Mãe, um encontro que no próximo ano irá dar as diretrizes para o caminho futuro da nossa Igreja Católica, presente no Brasil.

Com informações: A12.com

 

Confira abaixo alguns registros da CNBB e enviados pela correspondente e também participante da Assembleia – Célia Soares da CNLB de Guarulhos.

(Fotos com participantes relacionados à Diocese de Guarulhos)

61ª Assembleia Geral da CNBB
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Cardeais apresentam as quatro mensagens aprovadas pelo episcopado brasileiro

Seguindo a tradição das Assembleias Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, quatro cardeais brasileiros durante a coletiva desta quinta-feira, 17 de abril, tornaram conhecidos o processo de construção e o conteúdo das quatro mensagens aprovadas pelo episcopado brasileiro: ao Papa Francisco, ao prefeito do Dicastério para os Bispos, cardeal Robert Francis Prevost, ao povo brasileiro e aos cristãos católicos. Esta última, uma das novidades desta edição da assembleia.

Segundo o arcebispo de Brasília (DF), cardeal Paulo Cezar Costa, na carta ao Papa Francisco o episcopado brasileiro manifesta a comunhão com o Santo Padre, apresentou os temas gerais da assembleia e um agradecimento pela riqueza de seu pontificado, aquilo que ele propõe à Igreja nesse momento: a paz, a justiça, as migrações e das pessoas que morrem no mar.

Carta aos cristãos católicos do Brasil

Pela primeira vez se faz uma mensagem da Assembleia às comunidades católicas, enfatizou o arcebispo de São Paulo, cardeal Pedro Odilo Scherer, que trata da vida das comunidades. A mensagem inicia agradecendo “por tudo aquilo que de bom e belo existe para a missão”, por tudo o que é vivido e realizado nas comunidades. Igualmente o texto ressalta a santidade, com um número de “processos de beatificação e canonização como nunca houve antes”.

A carta dirige uma palavra de encorajamento sobre algumas questões, tendo como pano de fundo a sinodalidade: o diálogo, o respeito pelos outros, saber divergir sem brigar, insistindo em que “nossa fé não deve dividir, mas deve ser um elemento que ajuda a criar comunidade”.

A mensagem ressalta a necessária comunhão com o Papa e com os bispos e faz um convite a não desanimar diante das dificuldades presentes e à participação ativa na vida das comunidades e da sociedade. Finalmente, um chamado à preparação ao Jubileu 2025. De acordo com dom Odilo, trata-se de uma carta que pretende “encorajar, orientar, apoiar, respaldar a nosso povo católico”.

Acesse a Mensagem aos cristãos católicos do Brasil 

Carta ao Dicastério para os Bispos

Sobre a carta ao prefeito do Dicastério para os Bispos, o arcebispo de Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, disse que é reservada ao cardeal Prevost e trata sobre o que está sendo feito na 61ª Assembleia Geral da CNBB. A mensagem “coloca os problemas que nós estamos enfrentando enquanto Igreja no Brasil, coloca as soluções que a nossa assembleia está propondo e agradece ao prefeito pelas indicações ao Santo Padre para as 20 nomeações episcopais para a Igreja do Brasil desde a última assembleia”, enfatizou dom Orani.

Mensagem ao Povo Brasileiro

A Mensagem ao Povo Brasileiro, “um texto em certo sentido longo”, segundo o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, dada “a necessidade de abordarmos alguns elementos importantes”, pretende ser uma mensagem de esperança, de futuro, da realidade política e climática, que aborda as eleições que se aproximam, lembrando os 60 anos de início da Ditadura e incentivando a cuidar da Democracia e combater a violência no país e as guerras.

Dom Leonardo pediu a ajuda dos meios de comunicação para que essas mensagem cheguem e ajudem diante da situação de tensão, de conflitos e de muita violência que a sociedade brasileira vive, provocada pelas drogas, as facções e pelas as palavras. Trata, segundo dom Leonardo, de uma mensagem que faz um chamado à paz, também na floresta, para os povos indígenas, ameaçados pelo Marco Temporal.

Baixe a íntegra da Mensagem ao Povo Brasileiro

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61ª Assembleia Geral da CNBB

Está se aproximando a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que se realiza em Aparecida (SP). Neste ano, o evento será realizado dos dias 10 a 19 de abril, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP).

Neste ano, o evento tem como tema central a realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE). “Constatou-se que por causa da pandemia não foi possível aplicar todas as indicações que as diretrizes traziam. Portanto, decidiu se ampliá-las mais, considerando também o processo do Sínodo dos Bispos. Decidiu-se aprovar novas diretrizes em 2025”, explicou o presidente da Comissão do Tema Central da 61ª AG CNBB, Dom Leomar Brustolin.

Segundo Dom Leomar, a partir de uma escuta realizada nos regionais e (arqui)dioceses, foi elaborado um texto mártir, que será apresentado aos bispos na 61ª Assembleia da CNBB para refletir o caminho até 2025.

Confira a explicação de Dom Leomar sobre o assunto:

Dia de oração pela Assembleia

Nos dois primeiros dias da Assembleia, dias 10 e 11 de abril, após a sessão de abertura, orientados pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, os bispos do Brasil entrarão em retiro espiritual.

Em comunhão com esse momento, a CNBB promove na data de abertura o Dia de Oração pela Assembleia (DOA). “Será um momento especial para rezarmos juntos, à base das Sagradas Escrituras. Buscaremos ouvir os apelos de Deus e de seu Espírito, pedindo as luzes do Ressuscitado para o nosso caminho como Igreja no Brasil”, afirmou o Secretário-Geral da entidade, Dom Ricardo Hoepers.

Dom Ricardo ainda pede que, neste ano de oração pelo Jubileu 2025, os fiéis e comunidades dediquem parte de seu tempo e entrem em comunhão espiritual com os bispos reunidos em assembleia, rezando por seus pastores e pelo bom andamento da 61ª Assembleia Geral. Saiba mais aqui.

Sobre a 61ª Assembleia da CNBB

Além do tema central, a 61ª Assembleia abordará mais três que serão prioritários, sendo eles: Sínodo dos Bispos 2021-2024, Jubileu 2025 e Juventude. Para ajudar na reflexão sobre o tema central, o episcopado brasileiro utilizará a metodologia da “conversação espiritual”, com a organização das mesas sinodais, tal como no Sínodo dos Bispos.

Para ajudar a reunir as informações sobre o evento, a Assessoria de Comunicação da CNBB publicou no portal da entidade um hotsite da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Na página estarão disponíveis conteúdos em diversos formatos, como matérias, entrevistas, vídeos e spots para rádios, TVs e redes sociais.

Acesse aqui: https://www.cnbb.org.br/61agcnbb/

Texto: CNBB/Adaptado

Imagem: CNBB