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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Óbolo de São Pedro: um gesto de comunhão e apoio ao Papa na sua missão universal

No próximo dia 29 de junho, data em que a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo, acontece em todo o mundo a Coleta do Óbolo de São Pedro — uma tradicional expressão de comunhão com o sucessor de Pedro e de apoio à sua missão à frente da Igreja universal. Neste ano, a data coincide com o último domingo de junho, favorecendo a participação das comunidades paroquiais nesse gesto concreto de solidariedade. O Óbolo de São Pedro é uma oferta voluntária dos fiéis, que se une a muitas outras contribuições ao redor do mundo, com o objetivo de sustentar as obras de caridade do Papa e suas atividades pastorais, especialmente nas situações de maior urgência e necessidade.
Um gesto que expressa comunhão e solidariedade
Mais do que uma doação material, o Óbolo representa a participação ativa dos católicos na missão da Igreja, promovendo a evangelização, a paz e a caridade. Segundo a Santa Sé, essa iniciativa reforça o compromisso de cada fiel com a missão do Santo Padre de anunciar o Evangelho e cuidar dos mais necessitados, onde quer que estejam.
Diversas formas de contribuir
A principal ocasião para participar do Óbolo de São Pedro é a coleta anual realizada nas igrejas no dia 29 de junho ou no domingo mais próximo da Solenidade de São Pedro e São Paulo. Neste momento, todos são convidados a rezar de maneira especial pelo Papa e a realizar sua oferta durante a Missa em sua paróquia. No entanto, é possível contribuir ao longo de todo o ano, por meio de diferentes formas:
  • Doações online com cartão de crédito, disponíveis no site oficial: www.obolodisanpietro.va;
  • Transferência bancária, ordem postal ou cheque, de acordo com as possibilidades de cada fiel;
  • Também é possível deixar um legado ou testamento em favor do Santo Padre. Para mais informações sobre essa forma de contribuição, os interessados podem entrar em contato com o Escritório do Óbolo de São Pedro pelo telefone: +39 06 6988 4851.
Uma missão que continua
Diante dos desafios do mundo atual, a Igreja continua comprometida com a promoção da dignidade humana, da paz e da caridade cristã. O Óbolo de São Pedro é um sinal de esperança e de unidade entre os fiéis e o Papa, fortalecendo o vínculo espiritual e missionário que une a Igreja em todo o mundo. Cada contribuição — grande ou pequena — é acolhida com gratidão e se transforma em ajuda concreta aos mais necessitados.
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Assembleia do Regional Sul 1 reafirma compromisso com a Sinodalidade

A 87ª edição da Assembleia do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ofereceu programa que manteve, entre as sessões, um “fio condutor espiritual”: o próprio Espírito Santo.

O arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, no encerramento do segundo dia de atividades, dirigiu partilha que considerou do funeral do Papa Francisco à eleição de Leão XIV. Citando os mais de seis mil jornalistas e órgãos de imprensa credenciados, e as cerca de 170 delegações e representações diplomáticas, Dom Odilo sublinhou o “clima de oração em um ambiente muito sereno e tranquilo”, no interior da Basílica Vaticana, quando das celebrações de despedida. Sobre as Congregações Gerais, muito se falou, segundo o Arcebispo de São Paulo, sobre a missão da Igreja, questões atuais, urgentes e emergentes. Acerca do Conclave, o Cardeal Scherer reafirmou que não se implantou nenhum tipo de campanha, partidarismo ou algo na linha da disputa. “Foi o Espírito Santo que orientou as votações que foram realizadas segundo a consciência de cada votante”, concluiu.

Ação de graças
“Continuamos a ouvir o Senhor. Assim como Ele quis contar com o testemunho de Paulo em outros lugares, Ele continua a contar com cada um de nós”, disse o arcebispo de Ribeirão Preto e Presidente do Regional Sul 1 da CNBB, Dom Moacir Silva. Ainda durante a Missa, na abertura do terceiro e último dia, o religioso sublinhou a importância da unidade dos cristãos que, segundo ele, “é fundamental e necessária para que o mundo acredite em Jesus Cristo”. Dom Moacir destacou que “o intercâmbio de dons é um sinal eficaz da fé e do amor de Cristo. Uma Igreja sinodal se compromete a caminhar nos diversos lugares onde vive. Que São Bonifácio nos ajude, cada vez mais, a ser essa Igreja sinodal”, conclui o presidente do Regional.

Partilhas
Na sessão de quinta-feira, em diversas exposições, assuntos foram colocados em comum. A Equipe da “Ajuda à Igreja que sofre” falou das urgências verificadas ao redor do mundo e também no Brasil. No país, 224 projetos foram aprovados no último ciclo e cerca de R$ 20 milhões foram aplicados. Os bispos paulistas se comprometeram em favorecer a divulgação das atividades do organismo.

O bispo diocesano de Itapeva, Dom Eduardo Malaspina, dirigiu painel dedicado à Pastoral da Ecologia Integral. “Não cuidamos da Natureza porque ela seja deus, mas porque ela é obra de Deus”. Dom Malaspina sublinhou que cuidar da criação é um gesto de amor. “Floresta não é desperdício de terra”, afirmou, em vídeo, climatologista que considerou o papel das matas no equilíbrio da temperatura. “A Igreja, por meio da Pastoral da Ecologia Integral, pode ser uma voz profética”, igualmente sublinhou agente em vídeo exibido aos bispos e coordenadores de pastoral. O painel efetivado na manhã do último dia da Assembleia encontrou conexão com a Celebração que destacou os 800 anos da composição do “Cântico das Criaturas”.

Convite
No dia 27 de setembro, em Aparecida, será realizado o encontro de Diáconos. O convite foi partilhado pelo Diácono José Silva, da Comissão Regional dos Diáconos do Regional Sul 1 da CNBB.

Formação
O bispo diocesano de Franca, Dom Paulo Beloto, dirigiu partilha sobre a formação dos futuros Presbíteros. “O padre se configura a Cristo Sacerdote”, disse. Representando a Organização de Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do Regional Sul 1 da CNBB, Pe. Edvagner Tomáz da Cruz, completou a exposição. “Dia 13 de setembro, na peregrinação pelo Ano Jubilar, teremos o Jubileu dos formadores e seminaristas em Aparecida”.

Laicato
O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) também ocupou parte da última sessão da Assembleia a partir de exposição realizada por agentes do Estado de São Paulo. As urgências, dispostas em dois eixos (missão e estrutura), mereceram citação. “Como ajudar na implantação do CNLB nas Dioceses e Arquidioceses?” configura como grande desafio. “É um processo: primeiro a gente faz um contato, cria um pequeno grupo até formar o Conselho”, disseram os agentes. De 19 a 22 de junho acontecerá o 8º Encontro Nacional. 585 leigos já estão inscritos. O bispo emérito de Jundiaí, Dom Vicente Costa, acompanhou o casal Celia Soares de Souza e José Luiz Gomes de Almeida, ambos da Diocese de Guarulhos.

Gratidão
Ao final da última sessão, a presidência agradeceu as expressões envolvidas na organização e na vivência da 87ª edição da Assembleia do Regional Sul 1 da CNBB. “Saímos daqui mais comprometidos com uma Igreja Sinodal”, concluiu o arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva, antes da Oração da Hora Média.

Fonte: Pascom | Regional Sul 1

 

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Papa Leão XIV: “O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão”

Após a eleição na tarde de 8 de maio, o Papa Leão XIV voltou esta manhã à Capela Sistina para presidir à Santa Missa com todos os membros do Colégio Cardinalício.

No início de sua homilia, fez em inglês uma saudação aos cardeais, repetindo as palavras do Salmo responsorial: “Cantarei um cântico novo ao Senhor, porque ele fez maravilhas”.

“E, de fato, não apenas comigo, mas com todos nós. Meus irmãos cardeais, ao celebrarmos esta manhã, convido-os a refletir sobre as maravilhas que o Senhor fez, as bênçãos que o Senhor continua a derramar sobre todos nós por meio do Ministério de Pedro. O Senhor me chamou para carregar essa cruz e realizar essa missão, e sei que posso contar com cada um de vocês para caminhar comigo, continuamos como Igreja, como uma comunidade de amigos de Jesus, como fiéis para anunciar a Boa Nova, para anunciar o Evangelho.”

Fiel administrador a favor de todo o Corpo místico da Igreja

Em seguida, começou a ler o texto previamente preparado, em que refletiu sobre a frase que Simão Pedro dirige a Jesus, contida no capítulo 16 do Evangelho de Mateus: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’.”

Essas palavras de Pedro, afirma o Papa recém-eleito, expressam em síntese o patrimônio que há dois mil anos a Igreja preserva, aprofunda e transmite através da sucessão apostólica. Ou seja, Jesus é o único Salvador e o revelador da face do Pai.

Citando a “Gaudium et spes” do Concílio Vaticano II, Leão XIV recorda que o Filho de Deus se revela a nós através dos olhos confiantes de uma criança, mostrando-nos assim um modelo de humanidade santa que todos podemos imitar.

Este tesouro agora “é confiado também a mim, para que eu seja um fiel administrador a favor de todo o Corpo místico da Igreja, de modo que esta seja sempre mais cidade colocada sobre o monte (cfr Ap 21,10), arca de salvação que navega através das ondas da história, farol que ilumina as noites do mundo. E isso não tanto pela grandiosidade de suas estruturas, mas pela santidade dos seus membros”.

Chamados a testemunhar a alegria da fé

Retomando o episódio bíblico narrado em Mateus, Leão XIV reflete ainda sobre a resposta de Jesus a Pedro, quando diz “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”.

Não se trata de uma questão banal, afirma o Papa, pelo contrário, é de grande atualidade. Pois há duas possíveis interpretações. A primeira é a que identifica Jesus como uma pessoa sem importância alguma, ao máximo um personagem curioso, como fizeram os habitantes de Cesareia de Filipe. Outra possível resposta é a das pessoas comuns, que veem Jesus não como um charlatão, mas uma pessoa reta, com coragem e que diz coisas justas. Mas o consideram somente um homem e, por isso, no momento do perigo, durante a Paixão, O abandonam.

“Também hoje, não são poucos os contextos em que a fé cristã é considerada algo absurdo destinada a pessoas débeis e pouco inteligentes; contextos em que a ela preferem-se outras seguranças, como a tecnologia, o dinheiro, o sucesso, o poder e o prazer.”

Trata-se de ambientes onde não é fácil testemunhar nem anunciar o Evangelho, e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado, ou, quando muito, suportado e digno de pena.

No entanto, precisamente por isso, são lugares onde a missão se torna urgente, porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo dramas como a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a nossa sociedade sofre, e não pouco.

“Ainda hoje, não faltam contextos nos quais Jesus, embora apreciado como homem, é simplesmente reduzido a uma espécie de líder carismático ou super-homem, e isto não apenas entre quem não crê, mas também entre muitos batizados, que acabam por viver, a este nível, num ateísmo prático.”

Este, portanto, é o mundo que nos está confiado e no qual, como tantas vezes nos ensinou o Papa Francisco, somos chamados a testemunhar a alegria da fé em Jesus Salvador.

Antes de concluir, citou a frase de Santo Inácio de Antioquia ao se encaminhar para o seu martírio: «Então serei verdadeiro discípulo de Jesus, quando o meu corpo for subtraído à vista do mundo» (Carta aos Romanos, IV, 1).

Essas palavras, afirmou, recordam um compromisso irrenunciável para quem, na Igreja, exerce um ministério de autoridade: desaparecer para que Cristo permaneça, fazer-se pequeno para que Ele seja conhecido e glorificado gastar-se até ao limite para que a ninguém falte a oportunidade de O conhecer e amar.

“Que Deus me dê esta graça, hoje e sempre, com a ajuda da terna intercessão de Maria, Mãe da Igreja.”

 

Por Vatican News
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CNBB divulga mensagem ao Papa Leão XIV: “O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em Coletiva de Imprensa nesta quinta-feira, 8 de maio, a “Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV”.

“O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício”, diz um trecho do documento. 

A CNBB manifesta o desejo, inspirada em São José de Anchieta, em caminhar em comunhão com o novo Papa: “Queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres”.

Confira, abaixo a íntegra da Mensagem da CNBB, em PDF (aqui):

Brasília-DF, 08 de maio de 2025

 

Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV

 

Santo Padre,

Com profunda alegria e gratidão a Deus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirige-se a Vossa Santidade para expressar nossa saudação e nossa unidade pela sua eleição como Bispo de Roma, Sucessor de Pedro e Pastor Universal da Igreja.

O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício.

 

Inspirados pelo exemplo dos santos missionários que aqui plantaram as sementes da fé, como São José de Anchieta, queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres. A luz do Espírito Santo guie constantemente suas decisões, fortaleça sua missão de ser sinal de unidade, amor e esperança para todos os povos, como verdadeiro pastor segundo o coração de Cristo.

 

Maria Santíssima, a Mãe Aparecida, proteja sua vida e seu ministério com seu manto de ternura e amor maternal.

Pedimos sua bênção para todo o povo brasileiro, e desde já, os bispos do Brasil se colocam à inteira disposição de seu pastoreio.

Em Jesus Cristo, Mestre, Pontífice e Bom Pastor.

 

 Dom Jaime Cardeal Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
Primeiro vice-presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
Segundo vice-presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

 

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As primeiras palavras do Papa Leão XIV após ser apresentado a todo o mundo

Após o anúncio do “Habemus Papam” pelo protociácono, cardeal Dominique Mamberti, o Papa Leão XIV foi apresentado ao mundo inteiro a partir da Sacada Central da Basílica de São Pedro às 19h22, no horário de Roma, 14h22, no horário de Brasília. Dali, dirigiu suas primeiras palavras – em italiano e espanhol – às cerca de 100 mil pessoas presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, e a todos que o seguiam pelos meios de comunicação. Ao final, concedeu a Indulgência Plenária.

Leia na íntegra as primeiras palavras do novo pontífice:

“A paz esteja com todos vocês!

Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse em seus corações, chegasse às suas famílias, a todas as pessoas, onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra. A paz esteja com vocês!

Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, Deus que nos ama a todos incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma!

O Papa que abençoava Roma concedia a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã do dia de Páscoa. Permitam-me prosseguir com essa mesma bênção: Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente. Somos discípulos de Cristo. Cristo nos precede. O mundo precisa de sua luz. A humanidade precisa dele como ponte para ser alcançada por Deus e seu amor. Ajudai-nos também vós, e depois uns aos outros, a construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos a todos para sermos um só povo, sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!

Quero também agradecer a todos os meus irmãos cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e caminhar junto com vocês, como Igreja unida, sempre buscando a paz, a justiça, buscando sempre trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho, para sermos missionários.

Sou filho de Santo Agostinho, um agostiniano, que disse: “com vocês sou cristão e para vocês bispo”. Nesse sentido, podemos todos caminhar juntos rumo àquela pátria que Deus nos preparou.

À Igreja de Roma, uma saudação especial! [Aplausos] Devemos buscar juntos como ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes, dialoga, sempre aberta para receber como esta praça com os braços abertos. A todos, a todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do diálogo e do amor.

(em espanhol)

Y si me permiten también, una palabra, un saludo a todos aquellos y en modo particular a mi querida diócesis de Chiclayo, en el Perú, donde un pueblo fiel ha acompañado a su obispo, ha compartido su fe y ha dado tanto, tanto para seguir siendo Iglesia fiel de Jesucristo.

[Tradução: E se também me permitem, uma palavra, uma saudação a todos aqueles, e em particular à minha querida Diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou seu bispo, compartilhou sua fé e deu muito, muito para continuar sendo Igreja fiel de Jesus Cristo.]

A todos vocês, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, do mundo inteiro, queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que sempre busca a paz, que sempre busca a caridade, que sempre busca estar próxima, especialmente daqueles que sofrem.

Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora de Pompeia. Nossa Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar próxima, ajudar-nos com sua intercessão e seu amor.

Por isso, gostaria de rezar junto com vocês. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo e peçamos esta graça especial a Maria, nossa Mãe.”

 

 

Por Vatican News | Foto: Vatican Media

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Conclave para eleger o novo Papa começa em 7 de maio

“Extra omnes”. A histórica fórmula em latim que marca o início do fechamento à chave da Capela Sistina será pronunciada pelo mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias na próxima quarta-feira, 7 de maio. Esse é o dia de início do Conclave. A data foi definida na manhã de segunda-feira (28/04) pelos cerca de 180 cardeais presentes (pouco mais de 100 eleitores) reunidos na quinta Congregação Geral no Vaticano.

“Extra omnes”, portanto. “Fora todos” aqueles que não são admitidos na reunião dos cardeais convocados para eleger o próximo Pontífice da Igreja universal. Os purpurados eleitores, com menos de 80 anos de idade, ficarão isolados do resto do mundo dentro da Capela Sistina até a fumaça branca e o “Habemus Papam”, a outra famosa fórmula latina pronunciada da Loggia delle Benedizioni pelo cardeal protodiácono para anunciar ao mundo a escolha do novo Papa.

Não há previsão de conclusão, naturalmente, e entre os próprios cardeais eleitores há aqueles que esperam um Conclave curto, considerando também o Jubileu em andamento, e aqueles que, ao contrário, preveem tempos mais longos para permitir que os cardeais “se conheçam melhor”, tendo Francisco, em seus 10 Consistórios, agregado ao Colégio Cardinalício purpurados de todos os cantos do globo.

As normas da Universi Dominici Gregis

O cronograma para o início do Conclave é estabelecido pelas normas da constituição apostólica de João Paulo II, Universi Dominici Gregis, atualizada por Bento XVI com o Motu Proprio de 11 de junho de 2007 e com a mais recente de 22 de fevereiro de 2013. De acordo com a Constituição, o Conclave – do latim cum clave, que significa fechado à chave – começa entre o 15º e o 20º dia após a morte do Papa, depois dos Novendiali, os 9 dias de celebrações em sufrágio do Pontífice falecido. Mais detalhadamente, a partir do momento em que a Sé Apostólica é legitimamente vacante, os cardeais eleitores presentes devem esperar 15 dias completos pelos ausentes, até um máximo de 20 dias, se houver motivos sérios. O Motu Proprio Normas nonnullas, além disso, dá ao Colégio de Cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se todos os eleitores estiverem presentes.

Cardeais das partes mais distantes do mundo ainda são esperados em Roma nestes dias. Na Cidade Eterna, eles serão hospedados na Casa Santa Marta, a Domus do Vaticano onde Francisco decidiu morar, renunciando ao apartamento papal.

A missa “pro eligendo Pontifice” e a procissão para a Sistina

Na manhã da quarta-feira, 7 de maio, todos concelebrarão a solene missa “pro eligendo Pontifice”, a celebração eucarística presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, que convidará os irmãos a se dirigirem à Sistina à tarde com estas palavras: “toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo”.

Dali, então, a evocativa procissão até a Capela Sistina, dentro da qual os cardeais entoarão o hino Veni, creator Spiritus e farão o juramento. Será necessária uma maioria qualificada de dois terços para eleger o Papa. Haverá quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, e após a 33ª ou 34ª votação, no entanto, haverá um segundo turno direto e obrigatório entre os dois cardeais que receberam mais votos na última votação. Mesmo nesse caso, no entanto, sempre será necessária uma maioria de dois terços. Os dois cardeais restantes não poderão participar ativamente da votação. Se os votos para um candidato atingirem dois terços dos eleitores, a eleição do Papa será canonicamente válida.

A eleição do novo Papa

Nesse momento, o último da ordem dos Cardeais diáconos convoca o mestre das Celebrações Litúrgicas e o secretário do Colégio Cardinalício. Ao recém-eleito será questionado: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?) e, em caso afirmativo, será perguntado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?), pergunta à qual responderá com seu nome pontifício. Após a aceitação, as cédulas são queimadas, de modo que a clássica fumaça branca poderá ser vista da Praça São Pedro. No final do Conclave, o novo Pontífice se retira para a “Sala das Lágrimas”, ou seja, a sacristia da Capela Sistina, onde vestirá pela primeira vez os paramentos papais – preparados em três tamanhos – com os quais se apresentará à multidão de fiéis na Praça São Pedro.

Após a oração pelo novo Pontífice e a homenagem dos cardeais, o Te Deum é entoado, marcando o fim do Conclave. Em seguida, o anúncio da eleição, o Habemus papam e a aparição do Papa que dará a solene bênção Urbi et Orbi.

Salvatore Cernuzio – Vatican News

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Nota de Pesar da Diocese de Guarulhos pelo falecimento do Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs, Paz!

Fomos surpreendidos na manhã desta segunda-feira, 21 de abril, com a ida para o Pai do nosso querido Papa Francisco. Apesar da sua débil saúde, pudemos vê-lo ontem aparecer na benção Urbi et Orbe na Praça de São Pedro.

Tantas coisas podem e devem ser ditas destes 12 anos de Ministério Petrino do Papa Francisco. Um ministério que foi, ao mesmo tempo, crtiticado, perseguido, elogiado. Um Ministério, principalmente, que tem gerado em mim e na Igreja, uma caminhada de conversão pastoral. Diria mesmo que o seu legado, no momento, é incomensurável. No entanto, a nós, como Igreja, ultimamente, nos deixou a missão de implementação das diretrizes deixadas pelo último sínodo dos bispos: comunhão, participação e missão. Seremos fiéis a missão que a Igreja continua a ter nesta nossa geração. Em breve teremos um novo Papa. Não sabemos agora quem será. Contudo, seremos fiéis na comunhão apostólica com o sucessor de Pedro, sempre.

A Diocese de Guarulhos, unida ao Santo Povo de Deus em todo o mundo, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, ocorrido na data de hoje, 21 de abril de 2025.

Homem de fé inabalável, pastor incansável e verdadeiro testemunho do Evangelho, o Papa Francisco deixa um legado marcado pela simplicidade, misericórdia e compromisso com os pobres, com a paz e com a Casa Comum. Seu pontificado foi um sinal vivo da presença de Cristo no mundo contemporâneo, desafiando-nos a viver uma Igreja em saída, sinodal e profundamente humana.

Neste momento de dor e saudade, nos unimos em oração pela alma do Santo Padre, confiando-o à misericórdia de Deus Pai, na esperança da ressurreição. Suplicamos ao Senhor que conforte toda a Igreja e conduza o colégio dos cardeais na missão de eleger seu sucessor, segundo a vontade divina.

A Diocese de Guarulhos, sob a proteção da Imaculada Conceição, permanece em oração.

Descanse na paz do Senhor e a Luz perpétua brilhe sobre ele!

“O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11).

Guarulhos, 21 de abril de 2025.

 

+ Edmilson Amador Caetano, O.Cist.
Bispo diocesano de Guarulhos

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Entrevista do Secretário Geral da CNBB sobre a recepção do Sínodo no Brasil

O Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam) encerrou sua agenda de Encontros Regionais 2025 na Argentina, com um encontro que reuniu mais de 30 representantes das Conferências  episcopais do Cone Sul. O encontro aconteceu de 24 a 28 de março, em Buenos Aires.

O objetivo principal é identificar as necessidades dos episcopados em relação à sua missão, fortalecer a articulação entre as Igrejas locais e compartilhar o Plano Pastoral 2023-2027 do Celam. Além disso, pretende-se acompanhar a implementação dos clamores que surgiram na Assembleia Eclesial e sua integração no caminho sinodal promovido pelo Papa Francisco.

A Igreja no Brasil assumiu com entusiasmo o processo sinodal, empenhando-se em sua implementação em todas as regiões do país. O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, concedeu uma entrevista para a ADN Celam sobre como a terceira etapa do Sínodo continuará na Igreja do Brasil e como os desafios pastorais serão enfrentados neste caminho sinodal. O portal da CNBB publica a entrevista abaixo na íntegra.

Igreja comprometida com o processo sinodal

A partir de sua experiência na equipe de animação sinodal da CNBB, dom Hoepers aponta como tarefa principal a articulação e continuidade do processo sinodal: “A Igreja do Brasil se comprometeu desde o início com o processo sinodal de uma forma bela, com representações das diferentes regiões do Brasil, respondendo em todas as etapas e compartilhando suas alegrias e tristezas. Hoje o Brasil se sente identificado com o que resultou do processo sinodal”.

Um dos maiores desafios é a aplicação das conclusões do Sínodo na ação evangelizadora: “Talvez o maior desafio seja retomar as conclusões do Sínodo e aplicá-las nas orientações para a ação evangelizadora que serão votadas na próxima Assembleia”, disse ele. Para isso, o exercício sinodal será realizado nas comunidades de base, paróquias e conselhos, adaptando-o à realidade de um país tão grande e diverso como o Brasil.

“O tamanho do Brasil é o nosso maior desafio, mas, ao mesmo tempo, vemos que todas as dioceses estão comprometidas. Com a Assembleia Geral, esperamos fortalecer ainda mais esse retorno e nos comprometemos com o processo sinodal e a Assembleia Eclesial”, acrescentou.

Documento Final do Sínodo no Brasil

A atual fase de implementação requer um trabalho conjunto nos níveis diocesano, regional e nacional: “Em todas as áreas queremos exercer este processo sinodal. É a única maneira pela qual o Brasil pode realmente assumir esse compromisso, desde as bases até os grandes organismos e organizações, das comunidades eclesiásticas, dos missionários às instituições, aos conselhos e, digamos, a todos aqueles que estão comprometidos com a Igreja, todos podem assumir o processo sinodal”, explicou.

Neste contexto, destacou que será feito um trabalho sobre a formação permanente e contínua de líderes na animação do processo sinodal “para que possam motivar as regiões e dioceses a se comprometerem com o processo sinodal. A liderança é o pároco, o coordenador pastoral, o catequista. Então, tudo em chave sinodal, para que possamos sentir também que os líderes são os protagonistas, os jovens são os protagonistas desse processo”, disse.

Da mesma forma, um dos pilares do Sínodo é a inclusão de todas as vozes, especialmente das comunidades mais vulneráveis. Dom Ricardo expressou o valor do aprendizado que a Igreja no Brasil obteve ao se aproximar dos povos tradicionais, comunidades indígenas, presos, setores marginalizados e periferias.

Viver em harmonia com a natureza

“A Igreja no Brasil tem a facilidade de chegar a todos os lugares porque temos comunidades em todos os cantos do país. Isso nos permitiu ouvir e aprender com eles. Os povos tradicionais têm dado grandes lições sobre uma ecologia integral. Uma coisa é falar em defesa da natureza, outra coisa é quem tem sabedoria para entender o significado. Então, esse processo sinodal também nos fez chegar a esses grupos vulneráveis, a esses grupos que estavam distantes”, disse ele.

Além disso, ele enfatizou que este processo sinodal tem sido uma oportunidade de conversão e formação tanto para a Igreja quanto para esses grupos historicamente distantes.

Sinodalidade e Pastoral Familiar

Dom Ricardo, que foi presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, destacou a conexão entre sinodalidade e Pastoral Familiar: “Estamos falando de uma catequese desde o ventre materno, aquele pré-matrimônio em que os noivos se preparam para o sacramento, depois do itinerário nupcial de encontros para perseverar na fé; também sobre a questão dos casos especiais, novas uniões e outras situações que a Igreja acolheu”.

A Pastoral Familiar também deve responder a novas realidades e desafios, como casos de novas uniões e outras situações complexas: “Estamos pensando em itinerários para que a família tenha sempre apoio espiritual em todas as etapas: antes do casamento, durante a vida conjugal e na velhice, onde as relações intergeracionais são fortalecidas”, disse ele.

E afirmou que “a família é a base de tudo e, portanto, uma das prioridades da Igreja no Brasil”.

Presença misericordiosa a quem mais precisa

Referindo-se à crise social e à desigualdade, o secretário-geral da CNBB disse que, no Brasil, essa renovação se traduz em um compromisso com os mais vulneráveis, denunciando as estruturas que perpetuam a injustiça e oferecendo espaços de acolhimento e cura.

Dom Ricardo Hoepers expressou que a Igreja deve ser profética, apontando as raízes da desigualdade e da corrupção que afetam a dignidade de milhões de pessoas: “Há um grande sofrimento, há dor, há uma grande exclusão em nosso país. Os problemas sociais continuam a ser estridentes, têm impacto. A desigualdade corrói nossos relacionamentos. A Igreja será sempre profética a este respeito. Primeiro, denunciando a corrupção e tudo o que é a fonte dessa desigualdade. E em segundo lugar, é a casa que acolhe a todos, que cuida de todos”.

Nas comunidades atingidas pela pobreza, violência ou exclusão, a Igreja torna-se um refúgio, um “hospital de campanha” que oferece acompanhamento e esperança. Das periferias às grandes cidades, sua presença se manifesta em cada gesto de solidariedade e serviço aos esquecidos.

“Onde há dor humana, comunitária, social, há a Igreja. Lá, porque talvez não resolvamos tudo e não é nossa intenção resolvê-lo, mas ser a presença misericordiosa de Jesus Cristo para aqueles que foram esquecidos, invisibilizados, deixados de lado. A Igreja quer ser aquela presença que acolhe e dá apoio a todos aqueles que mais precisam e nunca deixar de lutar por uma sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna”, concluiu.

Com informações ADN Celam 
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CNBB divulga nota sobre os ataques à Lei da Ficha Limpa no Congresso Nacional

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio do seu Conselho Permanente, divulgou nesta terça-feira, 18/3, uma nota na qual demonstra perplexidade e indignação diante das propostas de mudanças da Lei da Ficha Limpa no Congresso Nacional.

O Senado pode votar, nesta terça-feira, o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa. A proposta, que muda regras da lei de iniciativa popular, já foi aprovada por deputados federais.

A proposta a ser votada determina, entre outras alterações na Lei, que políticos cassados e condenados não poderão se eleger por oito anos contados da condenação, prazo menor do que o previsto atualmente, que é contado a partir do final da pena ou da pena ou mandato.

O que diz a CNBB

A nota da CNBB reafirma que a Lei da Ficha Limpa é “uma das mais importantes conquistas democráticas da sociedade brasileira, um patrimônio do povo e importante conquista da ética na política”

A lei, segundo os membros do Conselho Permanente da CNBB, é fruto da mobilização de milhões de brasileiros e brasileiras convidados à participação por dezenas de organizações sociais e Igrejas, foi aprovada por unanimidade pelas duas Casas Legislativas em 2010. Conhecida em todo o país, representa um marco na luta contra a corrupção. O texto reforço um trecho da Fratelli Tutti, sobre a política: “É necessário uma política melhor, a política colocada ao serviço do verdadeiro bem comum” (Papa Francisco, Fratelli Tutti, n. 154).

Segundo o documento, as mudanças contidas nesses PLPs desfiguram os principais mecanismos de proteção da Lei da Ficha Limpa ao beneficiar especialmente aqueles condenados por crimes graves, cuja inelegibilidade poderá ser reduzida ou mesmo anulada antes do cumprimento total das penas.

“Além disso, as mudanças pretendidas isentam quem praticou os abusos de poder político e econômico, e enfraquecem o combate às práticas corruptas que comprometem a democracia brasileira”, afirma um trecho do documento.

Acesse a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre os ataques à Ficha Limpa

 

O papel da CNBB na aprovação da Lei

A Igreja Católica no Brasil, liderada pela CNBB e pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), desempenhou um papel fundamental na mobilização popular que coletou 90% das 1,6 milhão de assinaturas necessárias para propor a lei de iniciativa popular que resultou na Lei da Ficha Limpa. A lei foi aprovada em maio de 2010 por unanimidade no Senado Federal.

A lei proíbe que políticos condenados em decisões colegiadas de segunda instância possam se candidatar, mesmo que ainda exista possibilidade de recursos. Também torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado ou renunciar para evitar a cassação.

Aprovada em 2010, a Lei da Ficha Limpa alterou a legislação de inelegibilidade, criada em 1990, estabelecendo regras mais rígidas para impedir que políticos condenados por crimes, como corrupção e abuso de poder, disputem as eleições. Atualmente, a lei prevê que políticos condenados fiquem inelegíveis por oito anos.

Fonte: Portal CNBB.org.br

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Movimento Laudato Si’ lança curso online gratuito para formação de Animadores Laudato Si’

O Movimento Laudato Si’, uma rede global dedicada à promoção e mobilização dos princípios da Encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado com a nossa Casa Comum, está lançando mais uma edição do programa de Animadores Laudato Si’. O objetivo do curso, que terá início no dia 27 de agosto, é capacitar lideranças locais para cuidar da Criação.

A formação, que será totalmente gratuita e disponível no formato virtual, fornece aos participantes conhecimentos abrangentes sobre a ecologia integral, justiça socioambiental, ecoteologia e espiritualidade ecológica. Além disso, os participantes aprenderão sobre ações práticas que podem ser implementadas em suas comunidades para proteger o meio ambiente e promover um estilo de vida mais sustentável.

Além do processo formativo, os Animadores Laudato Si’ se tornam parte de uma comunidade global comprometida com a promoção da ecologia integral e o cuidado da nossa casa comum. Esta rede global oferece apoio mútuo, compartilhamento de recursos e colaboração em projetos ambientais. Segundo Rabeca Peres, Animadora Laudato Si’ do Rio Grande do Sul, “o curso me proporcionou maior conscientização sobre as causas da crise climática/crise socioambiental. Sinto-me desafiada, cada vez mais no meu cotidiano, a viver uma conversão ecológica, a ouvir o grito dos pobres e da mãe terra, e me comprometer cada vez mais, coletivamente, a agir como discípula de Jesus colaborando pelo cuidado da nossa casa comum. Semeando junto com outros saberes e grupos sementes de justiça e paz para novas e futuras gerações.”

Esse programa é promovido pelo Movimento Laudato Si’, com o apoio do Centro Bíblico Teológico Pastoral para a América Latina e Caribe (CEBITEPAL) do Conselho Episcopal Latinoamericano e Caribenho (CELAM), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, e representa um esforço colaborativo para capacitar lideranças em todo o mundo a agir em prol da justiça socioambiental e da proteção da Criação. As inscrições para o curso já estão abertas e podem ser feitas através da plataforma vivalaudatosi.thinkific.com

Esta é uma oportunidade única para aqueles que desejam se tornar agentes de mudança em suas comunidades e responder ao chamado do Papa Francisco para cuidar do planeta e de todos os seres vivos que nele habitam. Junte-se ao Movimento Laudato Si’ e seja parte da solução para os desafios socioambientais enfrentados pela humanidade hoje.

Confira a Carta de Solicitação de Apoio Oficial do Movimento:

Carta de Solicitação de Apoio

Contatos

Curso de Animadores Laudato Si’: mayra@laudatosimovement.org

Imprensa: leticia@laudatosimovement.org