SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

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Destaques Diocese Voz do Pastor

Mensagem de Páscoa 2023 – Dom Edmilson

“Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à nossa frente na Galileia. Lá vós o vereis.”

(Mt 28,7)

A Galileia é o lugar onde Jesus passou a infância, adolescência, juventude e chegou à idade adulta. A maioria dos discípulos era da Galileia. O início do ministério público de Jesus, após o batismo no Jordão, foi a partir dos confins da Galileia. Os primeiros sinais do Reino, como nas Bodas de Caná, foram realizados na Galileia. Em Cafarnaum, na Galileia, estava a casa de Jesus e seus discípulos. Junto ao Mar da Galileia Jesus fez as multiplicações dos pães e ensinou seus discípulos a missionarem. Da Galileia Jesus vai para Jerusalém para entregar a sua vida. Voltando à Galileia Jesus ressuscitado envia os discípulos em missão prometendo que, com poder, está com eles todos os dias até final dos tempos.

Na Galileia Jesus chamou os seus primeiros discípulos.

Na nossa Galileia Jesus também nos chamou e colocou-nos na sua comunidade.

Nesta celebração pascal de 2023 voltemos à Galileia para vermos o Cristo ressuscitado. Não fiquemos aterrados e aterrorizados diante da cruz de cada dia, da crueldade do mundo, da corrupção que nos rodeia, da miséria que fere a dignidade do ser humano.

Voltemos à Galileia. Voltemos ao primeiro amor, onde e quando o Senhor com voz potente tocou o nosso coração e compreendamos que a Cruz não é derrota, mas vitória. Voltemos à Galileia onde com a comunidade dos discípulos – aquela onde o Senhor nos inseriu e vimos os seus sinais – assim compreenderemos que o Senhor vitorioso está conosco. Voltemos à Galileia e retomemos a nossa vida em comunidade e tenhamos renovada consciência de sermos comunidade eclesial missionária. Voltemos à Galileia e não nos deixemos  dominar pela preguiça e comodismo. Voltemos à Galileia e não deixemos que as vozes dos falsos profetas, apregoadores de desgraça e divisão, distancie-nos da comunidade e da celebração da Eucaristia, fazendo-nos duvidar da força e do poder do Espírito do ressuscitado.

Não pode haver Feliz Páscoa se não voltarmos à Galileia.

Alegria! O Senhor ressuscitou! Verdadeiramente ressuscitou!

 

Dom Edmilson Amador Caetano. O.Cist.

Bispo diocesano de Guarulhos

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Artigos Vida Consagrada

Irmãs Paroquiais de São Francisco

Todo batizado por natureza é um vocacionado, vocacionado a Vida, vocacionado a ser Cristão. Dentre esses há aqueles que ouvindo mais de perto esse chamado, dão um Sim mais radical, respondendo sim à vocação Religiosa Consagrada.

Respondendo a uma realidade desafiadora surgiu nossa Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco. Fundada em 08 de dezembro de 1953, na Cidade de Nilópolis – Diocese de Barra do Piraí – Rio de Janeiro.  O Fundador foi o Frei Ático Francisco Eyng da Ordem dos Frades Menores, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Teve como primeiras Irmãs as jovens Irmã Maria das Glória Monteiro e Irmã Rute Maria de Oliveira (Cofundadoras). Estamos presentes em Guarulhos desde 1981. O desejo inicial do Frei era formar uma Família para os Sacerdotes, bem como ter Irmãs que os auxiliassem na Evangelização e atividades da casa Paroquial. Aos poucos a Congregação vai se definindo e clareando sua função. Vivemos a Espiritualidade Franciscana.

Nosso Carisma: O Espírito Eucarístico Missionário: A Irmã é chamada a ser presença Eucarística onde vive e atua, exalando o odor de Cristo, portanto “A Eucaristia é fonte inspiradora que alimenta, dinamiza e fecunda nossa intimidade com Deus, nossa Vida Fraterna e nosso trabalho.” Chamadas a Ser: afirmação profética; sinal de vida na Igreja; Sinal luminoso de libertação, Presença desafiadora pela vivência dos Conselhos Evangélicos. Modo de Viver: Vida Fraterna em Comunidade; Vida de Oração individual e Comunitária; no seguimento das bem-aventuranças; Consciência missionária e no compromisso com os pobres. Onde: Em Paróquias com ou sem Padre; Comunidades de base; Formação de Lideranças; Acompanhamentos Pastorais, Secretarias Paroquiais; Saúde Alternativa, e onde a Vida é ameaçada.

Vida de Pobreza, de Obediência e de Castidade, mostra que é possível ser feliz fazendo o outro feliz, que somos livres para amar e ser amadas, e principalmente que ninguém é feliz quando não tem um por que gastar a vida.

Ação Missionária das Irmãs na Capela N. Sra de Fátima – Bonsucesso

 

 

 

 

 

 

 

Irmã Iria Guarda LaraIPSF- Ir. Paroquiais de são Francisco

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Artigos Vocação e Seminário

Ter o coração ardente e os pés a caminho com o Ressuscitado

A Igreja vive por esses dias a alegria da presença do Ressuscitado em seu meio. Em um dos mais belos relatos da Sagrada Escritura, temos o encontro de Jesus com os discípulos no caminho de Emaús. É dessa profunda experiência com o Cristo Ressuscitado que se extraiu o lema do 3º Ano Vocacional no Brasil: “Corações ardentes, pés a caminho (cf. Lc 24,32-33)”; e o tema: “Vocação: graça e missão”.

Os dois grandes elementos presentes em toda a identidade e compreensão do Ano Vocacional – o coração e os pés – trazem consigo significados singulares que nos permitem vivenciar mais plenamente a vocação que cada um foi chamado por Deus. Referenciando-se com o relato de Emaús, o coração simboliza o ardente escutar das palavras do Ressuscitado. De fato, quem faz a experiência com Jesus tem o coração tocado, transformado e santificado. Quem coloca-se no caminho da vocação tem o coração inflamado e seu sentido de vida plenificado pela comunhão com o Jesus Ressuscitado. Recorda-se também que o coração lembra a graça de Deus no vocacionado.

Por consequência, os pés colocam-se a caminho para anunciar, com uma vocação assumida, o encontro com o Cristo para aqueles que ainda não O conhecem. O vocacionado do Ressuscitado é aquele que, inflamado por seu amor, parte para anunciá-lo em um estado permanente de missão. Os pés ainda lembram a missão que cada vocacionado é chamado a ter.

Desejamos que o Ano Vocacional auxilie a cada pessoa a encontrar-se com Cristo e, no sincero discernimento de seu chamado, deixe seu coração arder e seus pés se porem a caminho, para que possasse fazer a experiência da sublime súplica a Deus: “Fica conosco, Senhor (Lc 24,29)”.

 

Edson Vitor – 4º ano de Teologia

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Artigos Liturgia

O Sacramento da Penitência e da Reconciliação (Parte 2)

A alegria pascal da conversão

 

O Sacramento da Penitência e Reconciliação está intimamente ligado ao mistério pascal: Cristo é o vencedor do pecado e da morte. O fiel cristão participa do movimento da graça libertadora e vivificadora que vem da Páscoa do Salvador: ele nos livra das amarras do pecado e da morte.

Nas chamadas parábolas da misericórdia, nosso Senhor Jesus  destaca a alegria do encontro da ovelha perdida, que foi ansiosamente buscada pelo pastor: “Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim have­rá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”.(Lucas 15, 6-7) Igualmente refere  a alegria da mulher que procurara sua moedinha perdida até encontrá-la: “E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido. Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.” (Lucas 15, 9-10)

Por fim, Jesus descreve o movimento libertador da graça do Pai misericordioso que gera a vida nova no filho, perdido, buscado, reencontrado, festejado alegremente: “comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.” (Lucas 15, 23-24)

 “O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de simplicidade e beleza.” (CIC 1439)

Nas parábolas da misericórdia acima referidas, a ovelha desgarrada é reintegrada ao rebanho; a moeda perdida volta à coleção de sua dona, e o filho perdido e encontrado, volta ao seio da família.

O pecado é ruptura com Deus e com a Igreja. Por essa razão a conversão proporciona, simultaneamente, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja. O rito sacramental da penitência celebra liturgicamente esse perdão e essa reconciliação.

Jesus, o filho de Deus, tem o poder de perdoar os pecados e o transmitiu a sua Igreja.

O Senhor desejou quis que a sua Igreja sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos conquistou pelo preço do seu sangue. O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20).

“Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o facto de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais ainda: de se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo desconcertante, o perdão de Deus, e o regresso ao seio do povo de Deus” (CIC 1443). A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.

O Sacramento da Penitência e Reconciliação cura as feridas do pecado, devolve a graça batismal àquele que a perdeu pelo pecado, reintegra à comunhão com toda a Igreja, fortifica o fiel para a vivência das virtudes cristãs e concede a plena alegria e exultação: “e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.” (Jo 16,22)

 

Pe. Antônio Bosco da Silva

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Artigos Bíblia

DAVI : ≈1010 – 970 a. C. (Continuação)

A  EXPANSÃO TERRITORIAL:

Davi conseguiu expandir ao máximo o seu reino:

1.º contingente conquistado: a área ocu       pada pelas dez tribos do Norte e pelas 2 tribos do Sul;

2.º contingente conquistado: conseguiu submeter Edom, Moab, Amon, Aram-Soba e Aram de Damasco, obrigando-os a pagar-lhe tributos; em Aram de Damasco e Edom foram colocados israelitas para governar esses estados (2Sm 8, 1 – 14; 10, 18 – 19);

3.º contingente conquistado: reinos vassalos da Filistéia (1Cr 20, 4), Gessur (2Sm 3, 3; 13, 37), Emat da Síria (2Sm 8, 9 – 10) e Tiro, governado por Hiram (2Sm 5, 11).

Foi um domínio complexo, do ponto de vista militar, administrativo e político, porém habilmente governado pelo rei Davi (2Sm 3,3; 13, 37).

          O ESTADO DE DAVI (ISRAEL)

Aos poucos, o poder comunitário do sistema tribal se torna CENTRALIZADO; Davi promove a formação de um grande estado; isso é mérito pessoal de Davi.

As causas para que Davi formasse um Estado em Israel foram:

– o Egito perdera toda a hegemonia e influência sobre Canaã;

– as ameaças externas foram amenizadas por Davi (ex.: os filisteus, os amonitas, os edomitas, os moabitas e os arameus);

– a diplomacia de Davi com os vizinhos;

– a união de forças internas: Judá(Sul) e Israel(Norte) sob um mesmo rei;

– a manutenção de um exército profissional permanente;

– aresidência em Jerusalém, lugar estratégico;

– a burocracia criada e a autonomia do rei;

– a organização de cargos (2Sm 8, 16 – 18; 20, 23 – 25);

– a perda da influência das tribos frente ao governo estatal centralizado.

           A IDOLATRIA E OS PROFETAS GAD E NATÃ

Davi promove assim o “SINCRETISMO DE ESTADO”; com isso,  visava unir as tribos no plano religioso; entretanto, foi desaconselhado pelo profeta Natã a construir um “templo ao Senhor” (2Sm 7, 1 – 3);

Porém, alguns elementos do culto cananeu foram incorporados à fé de Judá e Israel na época de Davi:

– a idolatria régia e promessa de dinastia eterna (2Sm 7, 15);

– a ideia de que  o rei é “filho da divindade” (Sl 2; 45, 7; 72, 17; 1Rs 21, 11 – 14);

– a pena de morte a quem ofendesse a Deus e ao rei (Is 8, 21);

– a atribuição de vida eterna ao rei (Sl 21, 5);

– a supremacia dos reis sobre os seres (2Sm 23, 1);

– as funções de proteção e promoção social (2Sm 21, 17; Lm 4, 20);

– a relação com a fecundidade da terra (Sl 72, 6 – 7. 16);

– as funções sacerdotais atribuídas ao rei.

Em 2Sm 24, 1 o profeta Gad faz uma dura crítica a Davi por causa do recenseamento. Recensear era reconhecido como“direito de Deus”. Mas os interesses de Davi eram atualizar a arrecadação de tributos, explorar as forças e recursos do povo e recrutar homens para o exército (Comparar com 1Sm 8, 10 – 17). Porém, Davi reconhece o seu ERRO! (2Sm 24, 10) E PEDE PERDÃO a Deus!

Também o profeta Natã repreendeu Davi por causa do ADULTÉRIO com Betsabeia, esposa do general hitita Urias (1Sm 12, 1 – 25). Esse pecado de Davi oferecia três problemas: Davi se fez dono da vida e da morte de Urias, como se o rei fosse um Deus; atentado contra o matrimônio (adultério) e a família; e a mentira de Davi, quando tentou ocultar seu erro. As consequências desse pecado de Davi podemos ver em 2Sm 12, 10.

             SUCESSÃO AO TRONO DE DAVI:

Houve divisões e tensões na família davídica (2Sm 9 – 20; 1Rs 1 – 2). Os problemas enfrentados por Davi foram: a revolta de seu filho Absalão (2Sm 15, 1 – 23) e seu desfecho (1Rs 18, 1 – 32); a rebelião de Seba, da tribo de Benjamim (2Sm 18, 1 – 32); e a ação de Adonias, filho de Davi, (1Rs 1, 5 – 7.9 – 10) em disputa pelo trono com Salomão, o filho preferido de Davi (1Rs 1, 28 – 34).

Surge, então, A INTRIGA entre 2 grupos opostos: (veja 1Rs 1, 5 – 48)

A favor de Adonias estavam o general de Davi, Joab, e Abiatar, o sumo-sacerdote.

A favor de Salomão estavam Betsabeia (mãe de Salomão), o profeta Natã, Sadoc (sacerdotes), Semei, Banaía e o próprio rei Davi.

E é claro: Salomão se tornou o sucessor de Davi.

 

Pe. Éder Aparecido Monteiro

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Artigos Falando da Vida

Páscoa e Felicidade!

Você pode se transformar numa pessoa melhor!

Você é feliz? Se o motivo da sua felicidade está baseado no seu poder de compra, saiba que isso não é felicidade e sim conforto material. Os bens materiais perdem o efeito com o decorrer do tempo e têm que ser renovados constantemente gerando uma necessidade compulsiva de adquirir mais para tentar manter o nível de prazer. Mas, será que é possível ser feliz sem contar com recursos materiais? O monge budista Matthieu Ricard, foi considerado a pessoa mais feliz do mundo, de acordo com imagens do seu cérebro obtidas através de ressonância magnética. E o que ele faz para ser feliz? Nada, simplesmente medita práticas de compaixão e autocompaixão.

O estresse mata. A felicidade, do ponto de vista fisiológico, está ligada à ausência de estresse e essa condição pode ser detectada por intermédio da atividade de uma pequena glândula localizada no sistema límbico, chamada amígdala cerebral. Pessoas estressadas apresentam grande atividade nessa área do cérebro e maior probabilidade de desenvolver, entre outras doenças, diabetes, hipertensão, infarto e AVC. Herdamos o estresse do homem primitivo, que tinha que lidar com perigos extremos como caçar e defender-se de predadores. Hoje, os perigos são outros, mas o nível de estresse é o mesmo.

Entretanto, nos últimos anos, a ciência tem demonstrado o que as religiões sempre pregaram, ou seja, que a compaixão e a bondade vivenciadas de forma genuína, trazem um nível de felicidade sustentável que não se altera nem mesmo diante de condições adversas. A compaixão pelo próximo, altera a configuração do nosso cérebro, desenvolvendo um estado de calma e segurança. A boa notícia é que ela pode ser treinada e cultivada, portanto, você não precisa ser um monge para desfrutar de uma felicidade plena, basta cultivar atitudes bondade em relação a si mesmo e ao próximo.

A Páscoa traz um sentido profundo de libertação e transformação, oportunidade perfeita para rever a nossa relação com a vida e com o mundo que estamos construindo dentro e fora. Como lido com as minhas perdas, minhas frustrações e meus fracassos? Sou auto compassivo? E em relação aos outros, sou empático e pratico boas ações? As respostas negativas a essas perguntas estão ligadas ao estresse, caminho que nos leva à doença e à morte. Mas a compaixão e a autocompaixão representam vida nova e a oportunidade de ser feliz de verdade, porque a única riqueza que importa de fato é aquela que ninguém pode roubar: a sua paz e a sua liberdade. Isso é Páscoa!

 

Romildo R. Almeida – Psicólogo clínico

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Artigos Vida Presbiteral

Reunião Anual da Comissão Regional de Presbíteros CNBB Sul 1 (CRP Sul 1)

Dias 28/02 e 01/03 aconteceu na casa de encontros “Seminário Santo Antônio” na cidade de São Pedro, centro do Estado de São Paulo, a Reunião Anual da Comissão Regional de Presbíteros – CNBB Sul1. Foram momentos de oração, celebração, fraternidade presbiteral: na terça-feira à tarde, acolhida, reflexão sobre a Pastoral Presbiteral, trocas de experiências e testemunhos – uma tarde rica de partilhas. À noite aconteceu a confraternização marcada por muita alegria e fortalecimento da amizade presbiteral. Na quarta feira dia primeiro, iniciamos celebrando a santa missa, e no período da manhã houve a revisão da proposta do regimento interno da Comissão Regional dos Presbíteros, com base no Estatuto da Comissão Nacional dos Presbíteros, com contribuições ao texto, que deverá ser revisto nas reuniões das Sub-Regiões até o final de julho de 2023, com votação final em Assembleia no Paulistão Presbiteral em setembro: preparativos para o 19° Encontro Nacional dos Presbíteros, eletivo do regimento interno e da nova diretoria, seguindo o regimento. Foi encaminhado o Paulistão Presbiteral que acontecerá de 25 a 28 de setembro no município de Passa Quatro em Minas Gerais. O padre Fausto deu notícias sobre o 19º ENP – Aparecida 2024, tema, lema e Sumário Projeto do texto base. Foi realizada a Prestação de contas desde o ano de 2017. Aprovado o aumento da Contribuição Anual de cada Presbítero para a partir de 01/03/2023. Exposição sobre o Grupo de Apoio aos Presbíteros: membros, reuniões, Plataforma e-presbíteros, Programa das Formações via Lives para 2023 e convite a novos colaboradores. Solicitada mais uma vez contribuição de cada representante das Arquidioceses para abastecer o banco de dados, será contratado outro técnico em TI, foi aprovada a proposta para ampliar a Plataforma para servir em âmbito nacional com contribuição da CNP e execução da CRP Sul 1. O encontro foi encerrado às 12h com a oração e almoço, agradecimentos à contribuição sempre valiosa, presente e amiga do Bispo Referencial Dom Vicente Costa que deu apresentou as considerações finais seguida da benção e envio.

Fonte: CNP Comissão Nacional de Presbíteros

Pe. Romualdo N. de AlmeidaRepresentante dos Presbíteros

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Artigos Enfoque Pastoral

“Em tudo dai graças ao Senhor” (Tes 5,18)

Amados, temos muitos motivos para estarmos alegres e com o coração cheio de gratidão. Como você, eu também já passei por situações dolorosas, mas tenho aprendido, com a graça de Deus, que quanto mais difíceis e dolorosos são esses momentos, mais precisamos nos voltar para Deus, certos de que a Divina Providência nos acompanha e nos assiste. Neste tempo novo que o Senhor nos dá, a Páscoa, “estais sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (Tes 5, 16-18).

A missa é a grande ação de graças, onde pedimos por nossas necessidades e agradecemos ao mesmo tempo por aquilo que Deus nos concedeu. Nela nós pedimos o perdão de nossos pecados, que o pão e o vinho se tornem Corpo e Sangue de Cristo e que sejamos dignos de recebê-lo e agradecemos pela graça do perdão, pela comunhão de seu Corpo e Sangue, por nossas famílias e por nossas comunidades que se reúnem em nome d’Ele para louvá-lo. Dar graças é uma atitude característica de quem acredita na bondade de Deus. Por isso, nas missas rezamos: “Demos graças ao Senhor Nosso Deus”, e todos  respondem: “é nosso dever é nossa salvação”.

Amados, Coragem! A alegria, o louvor, a adoração e a ação de graças são remédios para o coração. Não nos deixemos desanimar em nossos passos. Caminhemos com o Senhor Ressuscitado!

Em enfoque pastoral venho noticiar que aconteceram nas foranias, no mês de março, encontros com as equipes de liturgia das paróquias sobre a ‘Carta Apostólica Dies Domini’ de São João Paulo II. Este documento é permeado de uma intensa motivação à redescoberta do sentido da celebração do Dia do Senhor. O Domingo é nada menos que a Páscoa semanal. Dia em que o cristão é convidado a alegrar-se com a ressurreição do seu Senhor, mistério nuclear de toda a fé cristã. Estes encontros motivaram as equipes a viver a retomada das missas presenciais com grande alegria, pois sabemos que muitos de nossos irmãos sofreram e desanimaram com a pandemia do Covid. Como continuidade desse trabalho, também teremos em nossa Folha Diocesana a leitura orante sobre a ‘Dias Domini’ durante todo o ano. Bendito seja Deus!

Roguemos a Virgem Maria, Senhora das Dores, sua intercessão junto a Jesus Ressuscitado pelos diversos trabalhos pastorais, que se fortifiquem em nossas comunidades. Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

 

Pe. Marcelo Dias Soares  – Coordenador Diocesano de Pastoral 

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Artigos Voz do Pastor

Páscoa da Ressurreição com Alegria!

Que todos possamos celebrar com alegria a Páscoa de 2023 com alegria e como um acontecimento novo onde somos restaurados! Achei conveniente repetir aqui uma reflexão de 2014, com alguns acréscimos. Ela parece-me atual.

Com o Domingo da Páscoa da Ressurreição a Igreja inicia 50 dias de festa celebrando o Cristo ressuscitado. Estes 50 dias culminam e terminam com a Solenidade de Pentecostes.  Este período celebrativo do Ano Litúrgico nos faz também refletir como os cristãos são chamados a viver a presença do Cristo ressuscitado.  Uma simples análise dos trechos bíblicos dos relatos da ressurreição nos evangelhos pode dar-nos indicações importantes. Aqui, no entanto, quero salientar uma importantíssima: a experiência do Cristo ressuscitado na vida dos discípulos dá-se em COMUNIDADE.

Às mulheres que vão ao túmulo em Mt 28,1-8, o anjo determina-lhes que os discípulos estejam reunidos na Galileia. Alí verão o Ressuscitado. Algo semelhante acontece em Mc 16,1-8, com uma característica especial: dizer aos discípulos e a Pedro. Isso, de certo modo, caracteriza os discípulos, não de modo amorfo, mas comunitário. No relato de Lc 24,1-12, não aparece a determinação de se reunirem na Galileia, mas as mulheres, voltando do túmulo, anunciam o acontecimento do túmulo a vazio e o que presenciaram, aos discípulos (“os onze”, “os apóstolos”): sempre o coletivo, nunca o individual. A experiência dos assim chamados “discípulos de Emaús” (Lc 24,36-52) faz com que eles voltem para Jerusalém, ao seio da comunidade dos discípulos de Jesus.  No evangelho de João (Jo 20,1-18) a personagem principal da primeira aparição do Ressuscitado é Maria Madalena. Após a sua experiência do encontro com o Ressuscitado, ela vai anunciar aos discípulos. É patente que a experiência do Ressuscitado nunca é uma experiência “mística” individualizante, ela sempre remete à comunidade dos discípulos. Não há como vivenciar a experiência do Ressuscitado estando desvinculado da comunidade.

A este propósito é emblemático o trecho da chamada “incredulidade de Tomé” (Jo 20,19-29). Tomé não faz a experiência do Ressuscitado exatamente porque não estava reunido com a comunidade naquela tarde de domingo (o primeiro dia da semana). Ele fará a sua experiência da presença do Ressuscitado quando, no outro domingo, (oito dias depois) estiver reunido com a comunidade.

A comunidade dos discípulos de Jesus reúne-se para a Páscoa semanal, celebrando o domingo, Dia do Senhor (dies Domini). A celebração da Eucaristia é o ponto de chegada e o ponto de partida para toda a missão da Igreja.

O Ressuscitado não envia os discípulos em missão individualmente. Sempre estão reunidos: Mt 28,16-20; Mc 16,9-19; Lc 24,36-52 e Jo 21.

Se somos discípulos do Ressuscitado, não há outro modo de segui-Lo a não ser em comunidade. Celebrar a Páscoa e afastar-se da comunidade do Ressuscitado, esperando para celebrá-la novamente no ano seguinte, é ser “pascoalino” e não discípulo. A Igreja é mistério de comunhão. Não há como ser Igreja sem caminhar numa comunidade.  

“O discípulo missionário de Jesus Cristo faz parte do Povo de Deus e necessariamente vive em comunidade. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja, que deve refletir a Santíssima Trindade. Sem vida em comunidade, não há como efetivamente viver a proposta cristã, isto é, o Reino de Deus. A comunidade acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta.” (CNBB, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011-2015, n. 56)

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. – Bispo Diocesano

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CNBB Destaques Diocese

ENCONTRO DOS PADRES COORDENADORES DIOCESANOS DE PASTORAL

Dia 28 de março de 2023,  aconteceu o Encontro dos Padres coordenadores diocesanos de pastoral na sede do Regional Sul 1, na capital paulista.
 
Cerca de 32 padres estiveram reunidos pela primeira vez após a pandemia para refletir sobre as diretrizes pastorais da nossa Igreja no Brasil e a sua atuação no estado de São Paulo.
 
Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes e presidente do Regional Sul 1 iniciou a manhã presidindo a Missa na capela do Regional e logo após reuniu e acolheu a todos para discutir os temas propostos e iniciou com o tema “Iluminando a Evangelização” que contemplou diversas questões e ações e encaminhamentos para o próximo período.
 
Logo após, Padre Michel dos Santos, secretário executivo do Regional Sul 1, conduziu a agenda com diversos assuntos dentre eles: Sínodo, Juventude, Visita Ad Limina, Campanha da Fraternidade e a reflexão sobre o artigo do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer: “10 anos de pontificado do Papa Francisco”.
 
Dom Edmilson Amador Caetano, vice-presidente do Regional, também  apresentou temas importantes como o Sínodo, a ações do Setor Juventude e comentou sobre a visita Ad Limina, realizada sem setembro de 2022.
 
Foi comentada também, as reformas que estão sendo realizadas no Regional devido à muitos problemas de manutenção, desde a correção de problemas de infiltrações, problemas prediais até a sua pintura que conclui a primeira parte do plano de manutenção da sede como melhorias de tecnologia e infraestrutura para acolhimento, e a capela que também passou por um processo de modernização e novas cores.
Além deste encontro (e reencontro) dos Padres, este dia de celebrações também foi momento para comemorar o aniversário de 15 anos de ordenação episcopal de Dom Edmilson.
 
Fonte: cnbbsul1.org.br
Encontro com os Padres Coordenadores de Pastoral