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“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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Santa Missa do Jubileu das Vocações – “Peregrinos porque chamados”

No domingo, 11 de maio, Domingo do Bom Pastor, foi realizada a Santa Missa do Jubileu das Vocações, na Catedral, com o lema vocacional: “Peregrinos porque chamados”. A celebração foi presidida pelo Pe. Francisco Veloso, com concelebração do coordenador da SAV, Pe. Edson Vitor. Estiveram presentes diáconos, religiosos, consagrados e todo o povo de Deus, unidos em oração e gratidão pelas vocações na Igreja.

Ao final, após a oração do Jubileu rezada aos pés de Jesus Crucificado, Pe. Edson Vitor fez um convite especial aos jovens: “Você já parou para escutar o que Deus quer para sua vida?” Com essas palavras, motivou os presentes a participarem do Plantão Vocacional, que acontece todas as sextas-feiras, das 17h30 às 19h30, na Catedral — um espaço de escuta, acolhimento e discernimento.

Um momento de fé, comunhão e renovação do chamado de cada coração peregrino.

Confira alguns registros da celebração na Catedral:

Jubileu das Vocações 2025
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Missa em Ação de Graças pela Eleição do Papa Leão XIV é realizada na Catedral de Guarulhos

No dia 9 de maio, ao meio-dia, a Catedral Nossa Senhora da Conceição acolheu fiéis e religiosos para a Missa em Ação de Graças pela eleição do Papa Leão XIV, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano, e concelebrada por diversos padres da Diocese.

Em sua homilia, Dom Edmilson refletiu sobre o Evangelho proclamado, no qual Jesus, na sinagoga de Cafarnaum, anuncia algo que escandaliza seus ouvintes: “Minha carne é verdadeira comida e meu sangue, verdadeira bebida.” Para os judeus, essas palavras soaram inaceitáveis. A carne, símbolo da fraqueza humana, e o sangue, sede da vida e reservado a Deus, eram realidades que não se conciliavam com a expectativa de um Messias glorioso. No entanto, Jesus revela que é justamente nessa fragilidade humana que Ele se faz presente e se doa por amor.

Dom Edmilson destacou que a salvação acontece no coração da nossa humanidade: no limite, na dor, no serviço humilde. “É na fraqueza que Cristo nos ama, é na condição humana que Ele nos redime. O escândalo do Evangelho é este: Deus se entrega não com poder, mas com amor”, afirmou o bispo.

O exemplo de São Paulo também foi recordado: um judeu fervoroso que, ao se deparar com essa verdade, precisou de uma profunda conversão. Ele, que antes perseguia os cristãos, tornou-se apóstolo das nações porque teve um encontro real com o Cristo vivo. “Quando Deus escolhe, Ele capacita. E quando a fé é verdadeira, ela transforma”, disse Dom Edmilson.

Referindo-se às palavras do Papa Leão XIV na celebração da manhã, o bispo destacou: “O que a Igreja mais precisa é de fé.” Num tempo em que tantos elogiam Jesus, mas vivem um ateísmo prático, a fé precisa ser mais do que discurso — precisa ser entrega, coerência, vida.

“Jesus é o pão da vida. Só Ele sacia. Só Ele é a verdadeira comida e bebida que dá a vida eterna”, concluiu o bispo, convidando os fiéis a renovarem sua adesão a Cristo e a testemunharem sua fé com coragem, especialmente num mundo que tantas vezes rejeita a cruz e valoriza apenas o efêmero.

A celebração, marcada pela oração, comunhão e alegria, foi um momento especial para a Igreja local unir-se em preces pelo novo sucessor de Pedro, confiando ao Senhor o ministério do Papa Leão XIV.

Confira alguns registros da celebração:

Missa em Ação de Graças pela Eleição do Papa Leão XIV
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Papa Leão XIV: “O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão”

Após a eleição na tarde de 8 de maio, o Papa Leão XIV voltou esta manhã à Capela Sistina para presidir à Santa Missa com todos os membros do Colégio Cardinalício.

No início de sua homilia, fez em inglês uma saudação aos cardeais, repetindo as palavras do Salmo responsorial: “Cantarei um cântico novo ao Senhor, porque ele fez maravilhas”.

“E, de fato, não apenas comigo, mas com todos nós. Meus irmãos cardeais, ao celebrarmos esta manhã, convido-os a refletir sobre as maravilhas que o Senhor fez, as bênçãos que o Senhor continua a derramar sobre todos nós por meio do Ministério de Pedro. O Senhor me chamou para carregar essa cruz e realizar essa missão, e sei que posso contar com cada um de vocês para caminhar comigo, continuamos como Igreja, como uma comunidade de amigos de Jesus, como fiéis para anunciar a Boa Nova, para anunciar o Evangelho.”

Fiel administrador a favor de todo o Corpo místico da Igreja

Em seguida, começou a ler o texto previamente preparado, em que refletiu sobre a frase que Simão Pedro dirige a Jesus, contida no capítulo 16 do Evangelho de Mateus: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’.”

Essas palavras de Pedro, afirma o Papa recém-eleito, expressam em síntese o patrimônio que há dois mil anos a Igreja preserva, aprofunda e transmite através da sucessão apostólica. Ou seja, Jesus é o único Salvador e o revelador da face do Pai.

Citando a “Gaudium et spes” do Concílio Vaticano II, Leão XIV recorda que o Filho de Deus se revela a nós através dos olhos confiantes de uma criança, mostrando-nos assim um modelo de humanidade santa que todos podemos imitar.

Este tesouro agora “é confiado também a mim, para que eu seja um fiel administrador a favor de todo o Corpo místico da Igreja, de modo que esta seja sempre mais cidade colocada sobre o monte (cfr Ap 21,10), arca de salvação que navega através das ondas da história, farol que ilumina as noites do mundo. E isso não tanto pela grandiosidade de suas estruturas, mas pela santidade dos seus membros”.

Chamados a testemunhar a alegria da fé

Retomando o episódio bíblico narrado em Mateus, Leão XIV reflete ainda sobre a resposta de Jesus a Pedro, quando diz “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”.

Não se trata de uma questão banal, afirma o Papa, pelo contrário, é de grande atualidade. Pois há duas possíveis interpretações. A primeira é a que identifica Jesus como uma pessoa sem importância alguma, ao máximo um personagem curioso, como fizeram os habitantes de Cesareia de Filipe. Outra possível resposta é a das pessoas comuns, que veem Jesus não como um charlatão, mas uma pessoa reta, com coragem e que diz coisas justas. Mas o consideram somente um homem e, por isso, no momento do perigo, durante a Paixão, O abandonam.

“Também hoje, não são poucos os contextos em que a fé cristã é considerada algo absurdo destinada a pessoas débeis e pouco inteligentes; contextos em que a ela preferem-se outras seguranças, como a tecnologia, o dinheiro, o sucesso, o poder e o prazer.”

Trata-se de ambientes onde não é fácil testemunhar nem anunciar o Evangelho, e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado, ou, quando muito, suportado e digno de pena.

No entanto, precisamente por isso, são lugares onde a missão se torna urgente, porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo dramas como a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a nossa sociedade sofre, e não pouco.

“Ainda hoje, não faltam contextos nos quais Jesus, embora apreciado como homem, é simplesmente reduzido a uma espécie de líder carismático ou super-homem, e isto não apenas entre quem não crê, mas também entre muitos batizados, que acabam por viver, a este nível, num ateísmo prático.”

Este, portanto, é o mundo que nos está confiado e no qual, como tantas vezes nos ensinou o Papa Francisco, somos chamados a testemunhar a alegria da fé em Jesus Salvador.

Antes de concluir, citou a frase de Santo Inácio de Antioquia ao se encaminhar para o seu martírio: «Então serei verdadeiro discípulo de Jesus, quando o meu corpo for subtraído à vista do mundo» (Carta aos Romanos, IV, 1).

Essas palavras, afirmou, recordam um compromisso irrenunciável para quem, na Igreja, exerce um ministério de autoridade: desaparecer para que Cristo permaneça, fazer-se pequeno para que Ele seja conhecido e glorificado gastar-se até ao limite para que a ninguém falte a oportunidade de O conhecer e amar.

“Que Deus me dê esta graça, hoje e sempre, com a ajuda da terna intercessão de Maria, Mãe da Igreja.”

 

Por Vatican News
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CNBB divulga mensagem ao Papa Leão XIV: “O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em Coletiva de Imprensa nesta quinta-feira, 8 de maio, a “Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV”.

“O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício”, diz um trecho do documento. 

A CNBB manifesta o desejo, inspirada em São José de Anchieta, em caminhar em comunhão com o novo Papa: “Queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres”.

Confira, abaixo a íntegra da Mensagem da CNBB, em PDF (aqui):

Brasília-DF, 08 de maio de 2025

 

Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV

 

Santo Padre,

Com profunda alegria e gratidão a Deus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirige-se a Vossa Santidade para expressar nossa saudação e nossa unidade pela sua eleição como Bispo de Roma, Sucessor de Pedro e Pastor Universal da Igreja.

O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício.

 

Inspirados pelo exemplo dos santos missionários que aqui plantaram as sementes da fé, como São José de Anchieta, queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres. A luz do Espírito Santo guie constantemente suas decisões, fortaleça sua missão de ser sinal de unidade, amor e esperança para todos os povos, como verdadeiro pastor segundo o coração de Cristo.

 

Maria Santíssima, a Mãe Aparecida, proteja sua vida e seu ministério com seu manto de ternura e amor maternal.

Pedimos sua bênção para todo o povo brasileiro, e desde já, os bispos do Brasil se colocam à inteira disposição de seu pastoreio.

Em Jesus Cristo, Mestre, Pontífice e Bom Pastor.

 

 Dom Jaime Cardeal Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
Primeiro vice-presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
Segundo vice-presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

 

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As primeiras palavras do Papa Leão XIV após ser apresentado a todo o mundo

Após o anúncio do “Habemus Papam” pelo protociácono, cardeal Dominique Mamberti, o Papa Leão XIV foi apresentado ao mundo inteiro a partir da Sacada Central da Basílica de São Pedro às 19h22, no horário de Roma, 14h22, no horário de Brasília. Dali, dirigiu suas primeiras palavras – em italiano e espanhol – às cerca de 100 mil pessoas presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, e a todos que o seguiam pelos meios de comunicação. Ao final, concedeu a Indulgência Plenária.

Leia na íntegra as primeiras palavras do novo pontífice:

“A paz esteja com todos vocês!

Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse em seus corações, chegasse às suas famílias, a todas as pessoas, onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra. A paz esteja com vocês!

Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, Deus que nos ama a todos incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma!

O Papa que abençoava Roma concedia a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã do dia de Páscoa. Permitam-me prosseguir com essa mesma bênção: Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente. Somos discípulos de Cristo. Cristo nos precede. O mundo precisa de sua luz. A humanidade precisa dele como ponte para ser alcançada por Deus e seu amor. Ajudai-nos também vós, e depois uns aos outros, a construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos a todos para sermos um só povo, sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!

Quero também agradecer a todos os meus irmãos cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e caminhar junto com vocês, como Igreja unida, sempre buscando a paz, a justiça, buscando sempre trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho, para sermos missionários.

Sou filho de Santo Agostinho, um agostiniano, que disse: “com vocês sou cristão e para vocês bispo”. Nesse sentido, podemos todos caminhar juntos rumo àquela pátria que Deus nos preparou.

À Igreja de Roma, uma saudação especial! [Aplausos] Devemos buscar juntos como ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes, dialoga, sempre aberta para receber como esta praça com os braços abertos. A todos, a todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do diálogo e do amor.

(em espanhol)

Y si me permiten también, una palabra, un saludo a todos aquellos y en modo particular a mi querida diócesis de Chiclayo, en el Perú, donde un pueblo fiel ha acompañado a su obispo, ha compartido su fe y ha dado tanto, tanto para seguir siendo Iglesia fiel de Jesucristo.

[Tradução: E se também me permitem, uma palavra, uma saudação a todos aqueles, e em particular à minha querida Diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou seu bispo, compartilhou sua fé e deu muito, muito para continuar sendo Igreja fiel de Jesus Cristo.]

A todos vocês, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, do mundo inteiro, queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que sempre busca a paz, que sempre busca a caridade, que sempre busca estar próxima, especialmente daqueles que sofrem.

Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora de Pompeia. Nossa Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar próxima, ajudar-nos com sua intercessão e seu amor.

Por isso, gostaria de rezar junto com vocês. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo e peçamos esta graça especial a Maria, nossa Mãe.”

 

 

Por Vatican News | Foto: Vatican Media

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Dom Edmilson celebra Santa Missa em intenção do conclave na Catedral

Na manhã desta terça-feira, 7 de maio de 2025, foi celebrada, na Catedral, a Santa Missa em intenção do conclave, momento solene de oração pelo discernimento e escolha do novo sucessor de São Pedro. A celebração foi presidida por Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano, e concelebrada pelo Pe. Guilherme Rodrigo, vigário da Catedral, e pelo Pe. Leonardo Henrique, vigário da Paróquia São Francisco de Assis, no Gopoúva.

Durante a homilia, Dom Edmilson conduziu os fiéis à reflexão profunda sobre a missão de Jesus Cristo e o papel da Igreja em anunciar a salvação:

A fala do Bispo Dom Edmilson, durante a homilia da missa de hoje, começa com uma oração tradicional cristã, exaltando Jesus Cristo e sua missão de salvação. O bispo expressa seu encontro pessoal com Jesus como forma de conexão com Deus Pai e reafirma que Jesus nunca desiste de salvar a humanidade, oferecendo a vida eterna a todos que o aceitam, mesmo em meio ao pecado e à rejeição.

Dom Edmilson também relembra a perseguição à Igreja primitiva após a morte de Estêvão, que forçou muitos cristãos a deixarem Jerusalém. Cita Filipe, que foi à Samaria para anunciar o Evangelho, mostrando como Deus transforma o sofrimento em oportunidade de missão. Há ainda referência ao apóstolo Paulo e à maneira como Deus se revela mesmo nas situações difíceis da vida.

Ao final da homilia, o bispo faz um apelo aos fiéis para que se unam em oração e fortaleçam o compromisso com a missão evangelizadora da Igreja. Ele destaca a importância do conclave, o tempo de discernimento na escolha de um novo Papa, como uma ocasião decisiva para renovar o anúncio do Evangelho e reafirmar o chamado à salvação para todos os povos. Dom Edmilson convida todos a pedirem que o Espírito Santo conduza esse processo com sabedoria, fé e coragem apostólica.

Unidos em oração, pedimos ao Senhor que inspire e guie cada passo do conclave, e que a Igreja continue fiel à sua missão de ser sinal de salvação no mundo.

Confira alguns registros da celebração:

Santa Missa em intenção pelo Conclave
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Mensagem para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2025

Na mensagem, o Santo Padre ressaltou a necessidade de “desarmar a comunicação”, pois a sua real função é gerar esperança e não “medo e desespero, preconceitos e rancores”.

Outro ponto apontado foi a necessidade de atenção para a “dispersão programada da atenção” que, segundo o Papa Francisco, gera um cenário preocupante de distorção da realidade baseada somente em interesses coletivos e individuais de minorias que querem ser predominantes.

A mensagem representa para nós, pasconeiros e pasconeiras, comunicadores católicos, o combustível para seguir a nossa missão de levar sempre a esperança nas comunicações, no qual não são apenas mensagens sem sentido mas conteúdos que representam a nossa referência de esperança: o rosto do Cristo Ressuscitado.

Confira na íntegra:

Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações (cf. 1 Pd 3,15-16)

Queridos irmãos e irmãs!

Neste nosso tempo marcado pela desinformação e pela polarização, no qual alguns centros de poder controlam uma grande massa de dados e de informações sem precedentes, dirijo-me a vós consciente do quanto, hoje mais do que nunca, é necessário o vosso trabalho de jornalistas e comunicadores. Precisamos do vosso compromisso corajoso em colocar no centro da comunicação a responsabilidade pessoal e coletiva para com o próximo.

Ao pensar no Jubileu que estamos a celebrar como um período de graça em tempos tão conturbados, com esta Mensagem gostaria de vos convidar a ser comunicadores de esperança, começando pela renovação do vosso trabalho e missão segundo o espírito do Evangelho.

Desarmar a comunicação

Hoje em dia, com demasiada frequência, a comunicação não gera esperança, mas sim medo e desespero, preconceitos e rancores, fanatismo e até ódio. Muitas vezes, simplifica a realidade para suscitar reações instintivas; usa a palavra como uma espada; recorre mesmo a informações falsas ou habilmente distorcidas para enviar mensagens destinadas a exaltar os ânimos, a provocar e a ferir. Já várias vezes insisti na necessidade de “desarmar” a comunicação, de a purificar da agressividade. Nunca dá bom resultado reduzir a realidade a slogans. Desde os talk shows televisivos até às guerras verbais nas redes sociais, todos constatamos o risco de prevalecer o paradigma da competição, da contraposição, da vontade de dominar e possuir, da manipulação da opinião pública.

Há ainda um outro fenómeno preocupante: poderíamos designá-lo como a “dispersão programada da atenção” através de sistemas digitais que, ao traçarem o nosso perfil de acordo com as lógicas do mercado, alteram a nossa perceção da realidade. Acontece portanto que assistimos, muitas vezes impotentes, a uma espécie de atomização dos interesses, o que acaba por minar os fundamentos do nosso ser comunidade, a capacidade de trabalhar em conjunto por um bem comum, de nos ouvirmos uns aos outros, de compreendermos as razões do outro. Parece que, para a afirmação de si próprio, seja indispensável identificar um “inimigo” a quem atacar verbalmente. E quando o outro se torna um “inimigo”, quando o seu rosto e a sua dignidade são obscurecidos de modo a escarnecê-lo e ridicularizá-lo, perde-se igualmente a possibilidade de gerar esperança. Como nos ensinou D. Tonino Bello, todos os conflitos «encontram a sua raiz no desvanecer dos rostos» [1]. Não podemos render-nos a esta lógica.

Na verdade, ter esperança não é de todo fácil. Georges Bernanos dizia que «só têm esperança aqueles que ousaram desesperar das ilusões e mentiras nas quais encontravam segurança e que falsamente confundiam com esperança. […] A esperança é um risco que é preciso correr. É o risco dos riscos» [2]. A esperança é uma virtude escondida, pertinaz e paciente. No entanto, para os cristãos, a esperança não é uma escolha, mas uma condição imprescindível. Como recordava Bento XVI na Encíclica Spe salvi, a esperança não é um otimismo passivo, antes pelo contrário, é uma virtude “performativa”, capaz de mudar a vida: «Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova» (n. 2).

Dar com mansidão a razão da nossa esperança

Na Primeira Carta de São Pedro (cf. 3, 15-16), encontramos uma síntese admirável na qual se relacionam a esperança com o testemunho e a comunicação cristã: «no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça; com mansidão e respeito». Gostaria de me deter em três mensagens que podemos extrair destas palavras.

«No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor». A esperança dos cristãos tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado. A sua promessa de estar sempre connosco através do dom do Espírito Santo permite-nos esperar contra toda a esperança e ver, mesmo quando tudo parece perdido, as escondidas migalhas de bem.

A segunda mensagem pede-nos para estarmos dispostos a dar razão da nossa esperança. É interessante notar que o Apóstolo convida a dar conta da esperança «a todo aquele que vo-la peça». Os cristãos não são, antes de mais, aqueles que “falam” de Deus, mas aqueles que fazem ressoar a beleza do seu amor, uma maneira nova de viver cada pequena coisa. É o amor vivido que suscita a pergunta e exige uma resposta: porque é que viveis assim? Porque é que sois assim?

Por fim, na expressão de São Pedro encontramos uma terceira mensagem: a resposta a este pedido deve ser dada “com mansidão e respeito”. A comunicação dos cristãos – e eu diria até a comunicação em geral – deve ser feita com mansidão, com proximidade: eis o estilo dos companheiros de viagem, na peugada do maior Comunicador de todos os tempos, Jesus de Nazaré, que ao longo do caminho dialogava com os dois discípulos de Emaús, fazendo-lhes arder os corações através do modo como interpretava os acontecimentos à luz das Escrituras.

Por isso, sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros. Uma comunicação que nos ajude a «reconhecer a dignidade de cada ser humano e a cuidar juntos da nossa casa comum» (Carta enc. Dilexit nos, 217).

Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança. Martin Luther King disse: «Se eu puder ajudar alguém enquanto caminho, se eu puder alegrar alguém com uma palavra ou uma canção… então a minha vida não terá sido vivida em vão» [3]. Para isso, precisamos de nos curar da “doença” do protagonismo e da autorreferencialidade, evitar o risco de falarmos de nós mesmos: o bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante, esteja próximo, possa encontrar o melhor de si e entrar com estas atitudes nas histórias contadas. Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos “peregrinos de esperança”, como diz o lema do Jubileu.

Esperar juntos

A esperança é sempre um projeto comunitário. Pensemos, por um momento, na grandeza da mensagem deste ano de graça: estamos todos – realmente todos! – convidados a recomeçar, a deixar que Deus nos reerga, nos abrace e inunde de misericórdia. E entrelaçadas com tudo isto estão a dimensão pessoal e a dimensão comunitária. É em conjunto que nos pomos a caminho, peregrinamos com tantos irmãos e irmãs, e, juntos, atravessamos a Porta Santa.

O Jubileu tem muitas implicações sociais. Pensemos, por exemplo, na mensagem de misericórdia e esperança para quem vive nas prisões, ou no apelo à proximidade e à ternura para com os que sofrem e estão à margem. O Jubileu recorda-nos que todos os que se tornam construtores da paz «serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9). E, deste modo, abre-nos à esperança, aponta-nos a necessidade de uma comunicação atenta, amável, refletida, capaz de indicar caminhos de diálogo. Encorajo-vos, portanto, a descobrir e a contar tantas histórias de bem escondidas por detrás das notícias; a imitar aqueles exploradores de ouro que, incansavelmente, peneiram a areia em busca duma pequeníssima pepita. É importante encontrar estas sementes de esperança e dá-las a conhecer. Ajuda o mundo a ser um pouco menos surdo ao grito dos últimos, um pouco menos indiferente, um pouco menos fechado. Que saibais sempre encontrar as centelhas de bem que nos permitem ter esperança. Este tipo de comunicação pode ajudar a tecer a comunhão, a fazer-nos sentir menos sós, a redescobrir a importância de caminhar juntos.

Não esqueçais o coração

Queridos irmãos e irmãs, perante as vertiginosas conquistas da técnica, convido-vos a cuidar do coração, ou seja, da vossa vida interior. O que é que isto significa? Deixo-vos algumas pistas.

Sede mansos e nunca esqueçais o rosto do outro; falai ao coração das mulheres e dos homens ao serviço de quem desempenhais o vosso trabalho.

Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos.

Procurai praticar uma comunicação que saiba curar as feridas da nossa humanidade.

Dai espaço à confiança do coração que, como uma flor frágil mas resistente, não sucumbe no meio das intempéries da vida, mas brota e cresce nos lugares mais inesperados: na esperança das mães que rezam todos os dias para rever os seus filhos regressar das trincheiras de um conflito; na esperança dos pais que emigram, entre inúmeros riscos e peripécias, à procura de um futuro melhor; na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres das favelas, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida.

Sede testemunhas e promotores de uma comunicação não hostil, que difunda uma cultura do cuidado, construa pontes e atravesse os muros visíveis e invisíveis do nosso tempo.

Contai histórias imbuídas de esperança, tomando a peito o nosso destino comum e escrevendo juntos a história do nosso futuro.

Tudo isto podeis e podemos fazê-lo com a graça de Deus, que o Jubileu nos ajuda a receber em abundância. Por isto, rezo por cada um de vós e pelo vosso trabalho, e vos abençoo.

Roma, São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2025.

Francisco

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Conclave para eleger o novo Papa começa em 7 de maio

“Extra omnes”. A histórica fórmula em latim que marca o início do fechamento à chave da Capela Sistina será pronunciada pelo mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias na próxima quarta-feira, 7 de maio. Esse é o dia de início do Conclave. A data foi definida na manhã de segunda-feira (28/04) pelos cerca de 180 cardeais presentes (pouco mais de 100 eleitores) reunidos na quinta Congregação Geral no Vaticano.

“Extra omnes”, portanto. “Fora todos” aqueles que não são admitidos na reunião dos cardeais convocados para eleger o próximo Pontífice da Igreja universal. Os purpurados eleitores, com menos de 80 anos de idade, ficarão isolados do resto do mundo dentro da Capela Sistina até a fumaça branca e o “Habemus Papam”, a outra famosa fórmula latina pronunciada da Loggia delle Benedizioni pelo cardeal protodiácono para anunciar ao mundo a escolha do novo Papa.

Não há previsão de conclusão, naturalmente, e entre os próprios cardeais eleitores há aqueles que esperam um Conclave curto, considerando também o Jubileu em andamento, e aqueles que, ao contrário, preveem tempos mais longos para permitir que os cardeais “se conheçam melhor”, tendo Francisco, em seus 10 Consistórios, agregado ao Colégio Cardinalício purpurados de todos os cantos do globo.

As normas da Universi Dominici Gregis

O cronograma para o início do Conclave é estabelecido pelas normas da constituição apostólica de João Paulo II, Universi Dominici Gregis, atualizada por Bento XVI com o Motu Proprio de 11 de junho de 2007 e com a mais recente de 22 de fevereiro de 2013. De acordo com a Constituição, o Conclave – do latim cum clave, que significa fechado à chave – começa entre o 15º e o 20º dia após a morte do Papa, depois dos Novendiali, os 9 dias de celebrações em sufrágio do Pontífice falecido. Mais detalhadamente, a partir do momento em que a Sé Apostólica é legitimamente vacante, os cardeais eleitores presentes devem esperar 15 dias completos pelos ausentes, até um máximo de 20 dias, se houver motivos sérios. O Motu Proprio Normas nonnullas, além disso, dá ao Colégio de Cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se todos os eleitores estiverem presentes.

Cardeais das partes mais distantes do mundo ainda são esperados em Roma nestes dias. Na Cidade Eterna, eles serão hospedados na Casa Santa Marta, a Domus do Vaticano onde Francisco decidiu morar, renunciando ao apartamento papal.

A missa “pro eligendo Pontifice” e a procissão para a Sistina

Na manhã da quarta-feira, 7 de maio, todos concelebrarão a solene missa “pro eligendo Pontifice”, a celebração eucarística presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, que convidará os irmãos a se dirigirem à Sistina à tarde com estas palavras: “toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo”.

Dali, então, a evocativa procissão até a Capela Sistina, dentro da qual os cardeais entoarão o hino Veni, creator Spiritus e farão o juramento. Será necessária uma maioria qualificada de dois terços para eleger o Papa. Haverá quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, e após a 33ª ou 34ª votação, no entanto, haverá um segundo turno direto e obrigatório entre os dois cardeais que receberam mais votos na última votação. Mesmo nesse caso, no entanto, sempre será necessária uma maioria de dois terços. Os dois cardeais restantes não poderão participar ativamente da votação. Se os votos para um candidato atingirem dois terços dos eleitores, a eleição do Papa será canonicamente válida.

A eleição do novo Papa

Nesse momento, o último da ordem dos Cardeais diáconos convoca o mestre das Celebrações Litúrgicas e o secretário do Colégio Cardinalício. Ao recém-eleito será questionado: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?) e, em caso afirmativo, será perguntado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?), pergunta à qual responderá com seu nome pontifício. Após a aceitação, as cédulas são queimadas, de modo que a clássica fumaça branca poderá ser vista da Praça São Pedro. No final do Conclave, o novo Pontífice se retira para a “Sala das Lágrimas”, ou seja, a sacristia da Capela Sistina, onde vestirá pela primeira vez os paramentos papais – preparados em três tamanhos – com os quais se apresentará à multidão de fiéis na Praça São Pedro.

Após a oração pelo novo Pontífice e a homenagem dos cardeais, o Te Deum é entoado, marcando o fim do Conclave. Em seguida, o anúncio da eleição, o Habemus papam e a aparição do Papa que dará a solene bênção Urbi et Orbi.

Salvatore Cernuzio – Vatican News

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Peregrinação Jubilar da Pastoral da Criança

Com fé, alegria e espírito de missão, a Pastoral da Criança participou da Peregrinação Jubilar na Diocese de Guarulhos, realizada no domingo, dia 4 de maio.

A concentração aconteceu na Igreja do Rosário, de onde seguimos em caminhada rumo à Catedral para a celebração da Santa Missa, que foi presidida pelo Pe. Ricardo Teixeira, assessor diocesano da Pastoral da Criança.

Foi um momento de profunda espiritualidade, comunhão e renovação do nosso compromisso com a vida e com as famílias que acompanhamos.

Agradecemos a todos que estiveram presentes nesta caminhada de fé, esperança e amor!

Confira alguns registros da peregrinação:

Peregrinação Jubilar Pastoral da Criança
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Cenáculo e Santa Missa com o Movimento Sacerdotal Mariano

No dia 02 de maio aconteceu na Catedral Imaculada Conceição o Cenáculo e Santa Missa com membros Movimento Sacerdotal Mariano que irão em peregrinação para Roma conduzidos por Otávio Piva. Juntamente com o Grupo haviam dois Padres do Mato Grosso Pe. André Pereira e Pe. Tiago Almeida. Participou também do Encontro o Pe. Bruno Conti, Assessor Diocesano do Movimento Sacerdotal Mariano e Soni Regina, Coordenadora Diocesana.

Salve Maria

Confira alguns registros da celebração:

Cenáculo e Santa Missa com membros Movimento Sacerdotal Mariano