Diocese de Guarulhos

SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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61ª Assembleia Geral da CNBB

Está se aproximando a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que se realiza em Aparecida (SP). Neste ano, o evento será realizado dos dias 10 a 19 de abril, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP).

Neste ano, o evento tem como tema central a realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE). “Constatou-se que por causa da pandemia não foi possível aplicar todas as indicações que as diretrizes traziam. Portanto, decidiu se ampliá-las mais, considerando também o processo do Sínodo dos Bispos. Decidiu-se aprovar novas diretrizes em 2025”, explicou o presidente da Comissão do Tema Central da 61ª AG CNBB, Dom Leomar Brustolin.

Segundo Dom Leomar, a partir de uma escuta realizada nos regionais e (arqui)dioceses, foi elaborado um texto mártir, que será apresentado aos bispos na 61ª Assembleia da CNBB para refletir o caminho até 2025.

Confira a explicação de Dom Leomar sobre o assunto:

Dia de oração pela Assembleia

Nos dois primeiros dias da Assembleia, dias 10 e 11 de abril, após a sessão de abertura, orientados pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, os bispos do Brasil entrarão em retiro espiritual.

Em comunhão com esse momento, a CNBB promove na data de abertura o Dia de Oração pela Assembleia (DOA). “Será um momento especial para rezarmos juntos, à base das Sagradas Escrituras. Buscaremos ouvir os apelos de Deus e de seu Espírito, pedindo as luzes do Ressuscitado para o nosso caminho como Igreja no Brasil”, afirmou o Secretário-Geral da entidade, Dom Ricardo Hoepers.

Dom Ricardo ainda pede que, neste ano de oração pelo Jubileu 2025, os fiéis e comunidades dediquem parte de seu tempo e entrem em comunhão espiritual com os bispos reunidos em assembleia, rezando por seus pastores e pelo bom andamento da 61ª Assembleia Geral. Saiba mais aqui.

Sobre a 61ª Assembleia da CNBB

Além do tema central, a 61ª Assembleia abordará mais três que serão prioritários, sendo eles: Sínodo dos Bispos 2021-2024, Jubileu 2025 e Juventude. Para ajudar na reflexão sobre o tema central, o episcopado brasileiro utilizará a metodologia da “conversação espiritual”, com a organização das mesas sinodais, tal como no Sínodo dos Bispos.

Para ajudar a reunir as informações sobre o evento, a Assessoria de Comunicação da CNBB publicou no portal da entidade um hotsite da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Na página estarão disponíveis conteúdos em diversos formatos, como matérias, entrevistas, vídeos e spots para rádios, TVs e redes sociais.

Acesse aqui: https://www.cnbb.org.br/61agcnbb/

Texto: CNBB/Adaptado

Imagem: CNBB

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Artigos Falando da Vida

Páscoa e Ressignificação

Quando o homem velho dá lugar ao homem novo.

Revendo a nossa história de vida, muitas vezes nos deparamos com experiências tristes que nos fazem pensar: Como seria bom se tivéssemos uma borracha que apagasse os nossos erros do passado, as lembranças dolorosas, os traumas e também nossas culpas. Teríamos a oportunidade de começar vida nova com um novo sentido, uma nova oportunidade. Infelizmente essa borracha não existe da maneira como imaginamos, mas a boa notícia é que podemos construir uma nova estrada, sem destruir aquela que já existia; podemos nos tornar pessoas novas e o nome dessa estrada é Ressignificação.

Ressignificar é mudar o significado dos acontecimentos através de uma postura compassiva e autocompassiva. Não é o mesmo que autoindulgência onde nos desculpamos pelos nossos erros com a tradicional atitude evasiva, representada pela frase: Errei, mas quem não erra. Ressignificar é compreender de forma profunda o nosso passado, avaliar as circunstâncias que envolveram, o nosso grau de consciência e, a partir disso, nossa vontade genuína de querer fazer diferente. A história de Saulo que passou de perseguidor de cristãos à homem piedoso e convertido, é um exemplo bíblico de tantas experiências que ocorrem em nosso meio.

Considerando a possibilidade da Ressignificação, ninguém está forçado a viver um destino manchado por um passado negativo e vergonhoso. Seja um dependente químico, um criminoso, um pervertido, etc. Não importa o quão errado você foi no passado, você pode se reconduzir à uma nova vida dando a si mesmo uma nova chance. Muitas vezes não é a sociedade que julga e sim, nós mesmos que através de uma postura crítica e pesada, condenamo-nos a viver dentro de um enredo trágico e negativo, acreditando na falsa ideia de que não podemos mudar.

Este mês de abril em que celebramos a Páscoa de Jesus poderíamos buscar força e inspiração para começar esse trabalho, uma vez que Páscoa tem a ver com mudança, transformação e renascimento. Se ampliarmos esse significado e trazê-lo para a nossa realidade, podemos dizer que Páscoa é sair de um estado de prisão para alcançar a liberdade através da Ressignificação. Então, mais do que chocolates e bombons, que a sua Páscoa seja recheada de paz, harmonia, gratidão e compaixão. Celebre esse momento deixando que morra no seu coração o homem velho ligado ao passado e ao sofrimento para dar lugar ao homem novo, pois Páscoa é vida nova.

 

Romildo R. Almeida

Psicólogo clínico

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Artigos Bíblia

O sonho é viver num jardim, mas há violência entre irmãos

São inúmeros os textos bíblicos que justificam e esclarecem o tema da Campanha da Fraternidade desde ano: Fraternidade e Amizade Social. O lema: Somos todos irmãos foi escolhido das páginas do evangelho de Mateus, 23,8. No contexto, Jesus procura explicar aos discípulos que seu projeto é servir. Esclarece que entre os discípulos, só Deus deve ser chamado de mestre, eis o motivo que nos tratarmos e vivermos como irmãos e irmãs.

O caso de Caim e Abel é um episódio esclarecedor, quando se está em debate o projeto de vivermos como irmãs e irmãos, como deseja o próprio Deus, para toda a humanidade. Depois de ser expulso do paraíso criado por Deus, o homem se encontra diante do fenômeno da morte. Nos meandros desse fratricídio bíblico esconde-se um jogo de interesses entre grupos rivais. Pastores e agricultores se digladiam na saga pelo poder.

A narrativa bíblica não esconde que, uma vez fora dos desígnios de Deus, o ser humano é capaz de derramar o sangue do próprio irmão sobre a terra por ele cultivada (v.8) e, após o assassinato, desprezar a pergunta do Criador: “onde está teu irmão?” (v. 9).

O projeto de Deus do ser humano viver no Jardim e na mais bela sintonia com a natureza, com os animais e com os seres humanos, é desprezado. Da prática do bem, para o conhecimento do bem e do mal; da vivência do amor, para o reinado da “ira” (v. 5). A violência chega ao ponto do ser humano não se sentir responsável nem mesmo pela vida do próprio irmão. “Por acaso sou eu o guardo do meu irmão” (v. 10).

            Há três genealogias presentes no texto. Essa forma literária foi composta em torno dos personagens: Caim e Abel (Gn 4,1-16), a descendência de Caim (Gn 4,17-24) e a terceira genealogia, indicando a substituição do irmão Abel assassinado garantida a Set (Gn 4,25-26). Na apresentação das genealogias, visualizamos no texto a seguinte forma:

  • Gn 4,1-2: vemos a primeira genealogia apresentando os irmão Caim e Abel. O primeiro trabalha como “cultivador do solo” e o segundo, “pastor de ovelhas”.
  • Gn 4,17: nesta genealogia, Caim é visto na base das cinco gerações e inserido na origem das cidades, onde atuam as mais diferentes profissões: construtores de cidades, artesãos de tendas, pastores, tocadores de lira, charamela e laminadores em cobre e ferro (vv. 17,20-22).
  • Gn 4,25: trata-se da genealogia apresentada em substituição a Abel. Desta geração, após o nascimento de Set, aparecerá a origem da invocação do nome do Senhor. “O primeiro a invocar o nome do Senhor” (v. 26).

Caim surge como personagem principal. Seu nome, citado 13 vezes  na narrativa, liga-se ao clã dos Quenitas. Um clã que, embora não tenha  ligação direta com as doze tribos de Israel, será, por sua vez, portador e  defensor do nome do Senhor (Js 15,57). Por outro lado, Abel, liga-se ao “sopro, fumaça”, algo sem muito valor.

No confronto entre os “irmãos”, acompanhamos o conflito entre os agricultores da terra e os pastores. A busca da superação deste conflito irá determinar a quem pertencerá o campo, as terras que oferecem a base de alimentação e o poder

O texto não esconde essa consciência de Caim frente a sentença recebida da parte do Senhor e ressalta a fragilidade de sua conduta e de uma cultura baseada na violência. Sem asilo nem proteção, sua vida está em perigo (v. 14). Mas Deus é fiel ao seu projeto. Não criou o homem para que este reproduza o sistema de violência. Semelhante a Gn 3,21, ele vem em auxílio à sua criatura, abrandando sua pena e colocando em Caim “um sinal’ (v. 15). Tal sinal, conhecido como tatuagem, identificará Caim como participante de um clã, em que a morte de sangue é vingada sete vezes.

 

Pe. Antonio C. Frizzo

acfrizzo@uol.com.br

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Artigos Enfoque Pastoral

“O amor de Deus foi derramado em nossos corações.” (Rm 5,5)

Cristo Ressuscitou! Realmente ressuscitou, aleluia, aleluia! Ele morreu e ressuscitou. A morte o tragou, mas lá de dentro da morte ele “matou” a morte e ela não tem mais poder, não tem a última palavra. A última palavra é do Deus da vida. É isto que comemoramos na Páscoa. “A cruz e o sofrimento são realidades provisórias em nossa vida e na história humana. O calvário é lugar de passagem” (Dom Pedro Carlos Cipollini). No Pentecostes somos como Igreja revestidos do Amor do Senhor que anima e suscita uma diversidade de dons e carisma, Que seu Espírito Santo renove sempre em nós a alegria do Ressuscitado.

A Palavra de Deus, no livro de Romanos, nos fala: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Independentemente das dificuldades, precisamos confiar no que diz essa palavra, pois a esperança é a âncora que levamos dentro da alma, que nos oferece a segurança principalmente na hora da tribulação. Para quem crê em Jesus Cristo a esperança não morre nunca. Por que? Porque “Jesus Cristo é nossa esperança” (1Tm 1,1).

Grandes alegrias e sinais do Ressuscitado na vida de nossa Igreja particular de Guarulhos, que comemorou no dia 16 de março, dez anos sobre a condução Apostólica de Dom Edmilson Amador Caetano, 4º bispo diocesano da diocese de Guarulhos, que no dia 28 de março celebrou 16 anos de sua ordenação episcopal. E nossa Diocese celebrará no dia 5 de abril aniversário de 43 anos de instalação. Muitas alegrias e conquistas o Senhor têm concedido a todos nós! Caminhemos com o Senhor Ressuscitado, que permanece conosco e realiza através de sua Santa Igreja a Salvação da humanidade.

Neste mês retomamos a Leitura orante sobre a ‘Dies Domini’. Um importante instrumento de oração e formação de nossa Diocese. Cada paróquia recebeu uma quantidade impressa para organizar grupos de reflexão. Também será disponibilizada a versão online no Site da ‘Diocese de Guarulhos’. Coragem!

Alegremo-nos e exultemos com a presença do Senhor em nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua sua obra salvífica por meio de seus ministros e seu povo fiel na obra da evangelização. Que Maria, mãe da Igreja, interceda por todos nós e nos ajude a acolher em nossas vidas o Senhor Ressuscitado.

Pe. Marcelo Dias Soares

Coordenador Diocesano de Pastoral

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A necessidade de orar sempre

Podemos identificar nos evangelhos duas passagens significativas nas quais Jesus insiste na necessidade da oração, como algo fundamental para a vida em Deus. Em Lc 18,1, “Jesus propôs uma parábola para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre sem nunca desistir”. Algumas traduções trazem o verbo “inculcar” no lugar de mostrar. Parece mais forte e de acordo com o intuito da parábola. Em Mt 26,41 (e paralelos): “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Duas citações que se enquadram diante de situações extremas. Dentro do contexto da vigilância e parusía, como acontecimento da plenitude do Reino, o apóstolo Paulo diz “Orai sem cessar” (1Ts 5,17).

As duas citações dos evangelhos acima nos colocam em situação de combate. Podemos dizer, portanto, que a oração é uma arma de combate. Combate contra quem? Na parábola do evangelho de Lucas a “prece” insistente da viúva para o juiz iníquo é “Faze-me justiça contra o meu adversário” (Lc 18,3). Adversário nas Escrituras é principalmente Satanás. Aquele que acusa e arquiteta contra a obra de Deus (cf. Jó). No caso da viúva da parábola o adversário quer prejudicar uma viúva, parece querer roubar-lhe algo que lhe pertence e ela não tem como impedir. Somente o juiz pode lhe fazer justiça. Sem entrar em muitas argumentações podemos dizer que existe algo do qual o adversário quer nos privar e que nos pertence: o céu, a vida eterna, a verdadeira terra prometida.

Na agonia de Jesus no Getsêmani, Ele também vive um combate entre o céu que é seu desde toda a eternidade e a missão de entrega total à vontade do Pai que abre para todos a vida eterna.  O seu espírito está pronto, mas sente a fraqueza da carne, pois o “Verbo se fez carne” (Jo 1,14). Sem a oração, sem entrar na sintonia da vontade do Pai, não é possível vencer a debilidade da carne.

Podemos elencar muitas motivações para “orar sem cessar”, mas parece ser esta fundamental no ensinamento de Jesus: orar sem jamais esmorecer porque existe um adversário que nos quer “roubar” aquilo que Deus, desde toda a eternidade, destinou a nós em Cristo: sermos santos e imaculados diante d’Ele (cf Ef 1). Pode até parecer uma expressão piegas, mas é necessário rezar sempre para não perdermos o céu, a participação no Reino em sua plenitude.

O adversário, Satanás, o pai da mentira, engana-nos constantemente em nossa carne para duvidarmos do amor de Deus e buscarmos a realização da nossa vida e a felicidade nas coisas que o mundo oferece e têm verniz de felicidade. Deste modo, rezar é entrar todos os dias em combate contra as seduções do inimigo que constantemente nos arrasta para armadilhas fatais.

O mistério pascal que acabamos de celebrar nos proclama que Deus já fez justiça a seus filhos que clamam dia e noite (cf Lc 18,7-8). O sangue redentor do Senhor Jesus e a potência da sua ressurreição cancelaram a condenação do pecado e nos garantiram o céu. A justiça contra o adversário foi realizada. É preciso, agora, acolhermos isso de coração aberto e revestirmo-nos desta justiça da Cruz. E aqui está o motivo por que esta parábola termina de forma tão enigmática: “…O Filho do homem, porém, quando vier, encontrará a fé sobre a terra?” (Lc 18,8). No próximo número da nossa revista refletiremos sobre isso.

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist,

Bispo diocesano

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Dom Edmilson celebra Domingo de Páscoa na Catedral

Domingo da Páscoa do Senhor, dia de festa e alegria, reunimo-nos na Catedral Imaculada Conceição para celebrar a Páscoa do Senhor.

Verdadeiramente ele ressuscitou e para sempre viverá entre nós. Sua ressurreição é a certeza de que o bem vence o mal, o amor vence o ódio e a vida vence a morte. Esta liturgia nos ajude a caminhar sempre unidos a Jesus, buscando as coisas celestes e vivendo a vida nova que ele nos concedeu.

Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a santa missa concelebrada pelo Padre Antonio Bosco.

Confira as fotos da Santa Missa:

Santa Missa de Páscoa 2024
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Dom Edmilson celebra Tríduo Pascal na Catedral

O Tríduo pascal é uma única celebração que tem q duração de 3 dias onde se celebra a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, celebrados na quinta, sexta-feira e culminando no Sábado Santo, com a celebração da Vigília Pascal.

Veja como foram cada dia de celebração com nosso bispo Dom Edmilson em nossa Catedral:

LAVA-PÉS – INSTITUIÇÃO DA EUCARÍSTIA:

Na noite da Quinta-feira Santa, 28/03, foi celebrada por Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada pelos padres da Catedral, a Celebração Eucarística que recorda o episódio da Última Ceia, na qual Jesus Cristo ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho. Durante a missa, que abre o Tríduo Pascal, Dom Edmilson lavou os pés de doze fiéis, na cerimônia do Lava-Pés.

Confira as fotos desta celebração:

Missa da Instituição da Eucaristia - Lava-pés

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO:

Na Sexta-feira Santa, a Catedral Imaculada Conceição ficou lotada de fiéis, que participaram da Celebração da Paixão e Morte do Senhor, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada pelos padres Antonio Bosco e Joaquim Rodrigues.

A Adoração da Cruz foi um dos momentos mais marcantes vividos por todos os presentes, momento que tocaram a Cruz, a beijaram e assim entraram ainda mais em contato com a dor de Cristo que é a dor de todos, porque Ele carregou na Cruz os pecados de toda a humanidade para salvá-la.

Confira as fotos desta celebração:

Celebração da Paixão de Cristo

VIGÍLIA PASCAL:

A Vigília Pascal é uma celebração solene e com uma catequese muito profunda. Quando participamos, cheios de atenção e desejo de nos encontrarmos com o Senhor, ficamos maravilhados com a beleza e o esplendor em torno de Jesus, nossa Luz. A Vigília Pascal transforma a noite mais clara que o dia, e nos impulsiona a irmos ao encontro do Senhor Ressuscitado, para vê-Lo e acreditar na vitória da vida sobre a morte. A Ressurreição de Jesus torna o Sábado Santo uma Noite de Luz!

Com a Catedral lotada de fiéis, Dom Edmilson Amadora Caetano presidiu a Santa Vigília, com Padre Antonio Bosco como concelebrante.

Nesta noite , seis catecúmenos receberam os sacramentos da iniciação cristã, momento de grande júbilo para toda a comunidade presente na catedral.

Confira as fotos desta Celebração:

Vigília Pascal 2024
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Dom Edmilson celebra Santa Missa da Unidade na Catedral

Vivendo a Semana Santa em preparação para a Páscoa do Senhor – ocasião em que celebramos os mistérios da Paixão, morte e Ressurreição de nosso Salvador –, chegamos à Quinta-feira Santa, que nos insere no âmago do Mistério pascal de Cristo.

Neste Dia santo, foi celebrada na Catedral Imaculada Conceição , a “Missa do Crisma” ou “Missa Crismal”, prelúdio do Tríduo Pascal – o qual se iniciou propriamente com a Missa vespertina da ceia do Senhor. Dom Edmilson Amador Caetano, abençoou o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e consagrou o Santo Crisma, razão pela qual é também chamada “Missa dos santos óleos”.

Com a presença dos padres de nossa Diocese, eles renovaram as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, essa missa também é chamada “Missa da Unidade, “expressando a comunhão diocesana em torno do mistério pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja.

Após a santa comunhão Dom Edmilson entregou aos representantes paroquiais presentes, os santos óleos e a carta com a mensagem de Páscoa!

 

Leia na íntegra a Mensagem de Páscoa de Dom Edmilson aqui:

Mensagem de Páscoa de Dom Edmilson

 

Confira as fotos da celebração:

Santa Missa do Crisma
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Mensagem de Páscoa de Dom Edmilson – 2024

“…elas foram ao túmulo. E diziam entre si: ‘Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” era uma pedra muito grande. (Mc 16,2-4)

Temos uma grande pedra, impossível de ser removida, que faz a morte triunfar. É a grande pedra da inimizade, do fechamento ao outro. É a grande pedra do hiper individualismo que afeta nossas famílias, nossas comunidades cristãs, nossa sociedade. As obras da morte manifestam sua força, pois cada vez mais vai se propagando o olhar sobre si mesmo e os próprios projetos. Cada vez mais vai se propagando o não escutar o outro.

Há uma grande pedra custodiando a morte em nossas famílias, pois o fechamento ao outro diante de posicionamentos cheios de radicalismos e polarizações, estão impedindo o diálogo e a acolhida do diverso, que tantas vezes pode ser rico e abertura para o amor libertador. O matrimônio eivado de individualismo fecha-se ao amor e opõe-se à abertura à vida.

Há uma grande pedra tentando custodiar atitudes de morte em nossa Igreja, em nossa comunidade. A oposição à escuta do outro, impede que o Espírito – que sopra onde quer – revele o que é melhor para a obra da evangelização nos nossos dias. Os abertos ataques ao Papa e à sua missão querem fazer avançar atitudes de morte na condução pastoral em tantos aspectos da obra evangelizadora da Igreja. A dificuldade de colocar em prática a “conversação no Espírito”, ensinada e praticada na última sessão do Sínodo dos Bispos, assinala a possibilidade de necrose em alguns avanços da evangelização no mundo contemporâneo. Estas polarizações, que atingem também nossas comunidades, fazem a morte rondar com a murmuração e a fofoca.

Há uma grande pedra permitindo a putrefação da morte em nossa sociedade, tão enraizada no hiper individualismo, como está refletindo a Campanha da Fraternidade 2024, que gera várias obras de morte: assédio (e violência) moral e sexual, bullying, defesa do aborto, inimizade (e não adversidade) política, devastação ambiental, feminicídios, repressão da liberdade religiosa, tráfico de drogas, tráfico de pessoas, armamentismo (e todas as guerras), situações  análogas à escravidão, discurso  de ódio, propagação de falsas notícias, inteligência artificial utilizada para destruir o outro, corrupção, fome…

Cada um de nós nesta celebração pascal pode identificar as várias situações de morte custodiadas por esta grande pedra que não somos capazes de remover.

No entanto, a grande notícia deste dia pascal é que a pedra foi removida, não por obra humana – como pensavam as mulheres que iam ao sepulcro -, mas pelo amor mais forte do que a morte. Este amor é que estamos celebrando e tornando presente na celebração da Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele acolheu-nos a todos com seu gesto de amor, amor tão profundo e radical que é também amor aos inimigos. Somente a acolhida e vivência deste amor pode remover a grande pedra que custodia a morte. Este amor anunciado nos evangelhos, custodiado pela Tradição da Igreja será sempre capaz de remover a grande pedra. Não é possível falar de fraternidade e amizade social sem ter como pressuposto este amor. Este é o amor vencedor. Convertamo-nos a este amor ou a pedra continuará imóvel, irremovível. “…pois  um só é vosso Mestre e vós todos sois irmãos…só tendes o Pai Celeste…pois um só é o vosso guia, Cristo. Antes o maior entre vós será aquele que vos serve.” (cf. Mt 23,8-11)

 Aleluia! A pedra foi removida da entrada do sepulcro, Aleluia, Aleluia!

 

Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

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Destaques Diocese Movimentos Diocesanos

Festa da Acies do Comitium Immaculata e Mãe da Igreja

No dia 23 de março aconteceu a Festa da Acies do Comitium Immaculata (Paróquia Santa Mena) e Mãe da Igreja (Paróquia São Francisco – Nações).

Para os legionários, essa é a Festa mais importante da Legião de Maria.
Gratidão a Dom Edmilson, aos padres e oficiais que motivam esse momento de Renovação da Consagração à Nossa Senhora.

Pe. Thiago Ramos
Diretor Espiritual Diocesano

 

Confira algumas fotos das celebrações da festa:

Festa da Acies - Comitium Immaculata e Mãe da Igreja