SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

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"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

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“Igreja de Cristo, una, Santa, Católica e Apostólica”

Caríssimos irmãos e irmãs, peregrinos de esperança! Nesta edição o tema central é a força da unidade na diversidade que compõe a Santa Igreja. Os artigos ressaltam a repercussão mundial da eleição do Papa Leão XIV e as expectativas do futuro da Igreja nas mãos no novo papa.

Os meios de comunicação foram fundamentais para desenvolver a reflexão, seja com publicações positivas ou negativas sobre o processo do conclave que é uma enorme expressão da unidade na diversidade. O catecismo da Igreja Católica no seu artigo número 820 diz: “A Unidade, Cristo concedeu, desde o início, à sua Igreja, e nós cremos que ela subsiste sem possibilidade de ser perdida na Igreja católica e esperamos cresça, dia após dia, até a consumação dos séculos.

Cristo dá sempre à Igreja o dom da unidade, mas a Igreja deve sempre orar e trabalhar para manter, reforçar e aperfeiçoar a unidade que Cristo quer para ela. Por isso Jesus mesmo orou na hora da sua Paixão, e não cessa de orar ao Pai pela unidade dos seus discípulos: “… Que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). O desejo de reencontrar a unidade de todos os cristãos é um dom de Cristo e convite do Espírito Santo”.

Os sentimentos da morte do Papa Francisco e da sé vacante foram diversos para cada cristão católico, porém eu creio que o testemunho de Dom Edmilson na edição voz do pastor, expressa perfeitamente os sentimentos em comum.

Um testemunho lindo do bispo sobre a necessidade da unidade para manter a missão por Cristo confiada. Convido a cada um, também manifestar seus sentimentos nas redes sociais e em grupos utilizando a reflexão de Dom Edmilson para fortalecer a missão de cada um nesta Igreja, de modo especial na Diocese de Guarulhos. Além do processo da eleição do Papa Leão XIV, a unidade nesta edição pode ser comprovada com a ordenação diaconal de nossos seminaristas, que é uma belíssima oportunidade de reunir toda a Diocese para este momento vocacional, pessoas da mesma Igreja, com carismas diversos, porém quase nunca estão juntas no mesmo espaço geográfico, mas unidos na mesma missão sob o mesmo pastoreio e orientações de ação evangelizadora.

Veja a força da unidade na diversidade: celebrar a vitória do caminho percorrido de um irmão, mesmo sem ter feito parte diretamente desta caminhada. Parabéns aos novos diáconos e suas comunidades familiares e eclesiais. E como ressaltou o Papa Leão XIV: “A Igreja precisa de vocações, não tenham medo”.

Outro momento de unidade marcante foi a missa diocesana da Pastoral da Comunicação realizada na Paróquia Santa Luzia, Parque Alvorada. Celebração eucarística presidida com carinho por Dom Edmilson, que reuniu agentes da pastoral da comunicação de toda a Diocese de Guarulhos, que mesmo uniformizados demostram a sua diversidade sem necessidade de uniformidade.

Cada equipe com suas características, suas conquistas e desafios, foram acolhidas e experimentaram na prática o lema do 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais: “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações (cf. 1 Pd 3,15-16). Que sejamos propagadores da unidade na diversidade por uma Igreja cada vez mais una, santa, católica e apostólica.

Sejam bem-vindos Papa Leão XIV; diáconos Ailton Correia e Leonardo Lopes, e a todos, bem como aos leigos e leigas envolvidos na ação evangelizadora da Igreja no mundo, recebam a gratidão e a oração de toda a Igreja.

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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Uma Igreja “Mãe” e “discípula” de Jesus Cristo

Caríssimos irmãos e irmãs, peregrinos de esperança! Nesta edição o tema central é a presença da Virgem Maria na história da Salvação e na vida da Igreja, com destaque, como não poderia ser diferente, para as mensagens do pontificado do Papa Francisco que encerrou sua missão como sucessor de Pedro na história da Igreja.

Um ser humano com inúmeros atitudes divinas: o testemunho da pobreza: o amor aos necessitados, a capacidade de diálogo com todos; a capacidade de acolher e não julgar; a capacidade de servir e promover inúmeras iniciativas locais e mundiais como a programação do jubileu da esperança. O marco do seu ministério papal também foi escolher uma Igreja dedicada à Nossa Senhora, chamada Basílica de Santa Maria Maggiore para o seu sepultamento, confirmando a necessidade de uma Igreja “Mãe” e “Discípula” como o Senhor quer, expressão utilizada por Dom Andrés Stanonik, bispo de Reconquista, Argentina, na apresentação de um dos documentos da Quinta Conferência do Episcopado Latino- americano e do Caribe realizada em Aparecida, que afirma ainda: Aquela que foi mãe e mestra de Jesus em sua infância continua para nós “ícone da Igreja que é Mãe e Família dos discípulos de seu Filho…, imagem da ternura da Igreja que acolhe os discípulos de Jesus… Mas, se é Mestra, é porque também soube ser discípula: “foi, antes de tudo, a primeira e mais perfeita discípula que desde a Encarnação gravou em seu coração o Evangelho (Lc 2,19).

Quando abrimos os Evangelhos para tentar captar o rosto do discípulo que Jesus queria e alcançar os caminhos traçados por Jesus Mestre, descobrimos que é preciso não somente estudar os textos em suas colocações próprias, mas também contemplar aquela que é o ícone, a imagem que sintetiza o discípulo perfeito: Maria de Nazaré. A contemplação deve estar acompanhada do estudo bíblico, mais ainda, deve partir dele. Deve-se voltar às fontes da Escritura sempre, regressando em cada ocasião com o cântaro cheio de novas intuições e moções do Espírito.”

A partida de Francisco aconteceu em meio a realização da Semana Santa e a Festa da Ressurreição em nossas Paróquias e comunidades, tão bem vivida cada momento como é possível perceber nas imagens divulgadas nas diversas redes sociais, aliás podemos dizer que durante duas semanas consecutivas a Fé ocupou a centralidade das mídias religiosas e laicas, com muita excelência, partilhando com mansidão a esperança que está no coração da Igreja e deve atingir toda a sociedade.

Para isso continuar celebraremos o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais com forte mensagem do Papa Francisco, porém com a presença do novo Santo Padre escolhido pelo Espírito Santo através nos cardeais no Conclave. Sob a Igreja universal em festa pela eleição do novo papa, viveremos a ordenação de novos diáconos para a Diocese de Guarulhos e a festa de Nossa Senhora das Vocações e juntos vamos sob o olhar de Maria, continuar a missão de sermos discípulos de Jesus Cristo.

Vivia Nossa Senhora, Viva a missão do Papa Francisco, Viva a chegada no novo Papa e Viva a Igreja Católica Apostólica Romana.

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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Recuperar e sustentar a Esperança é a Missão da Igreja no Mundo!

Caríssimos peregrinos e peregrinas de esperança, nesta edição a palavra esperança ganha destaque em todos os artigos seja de forma direta, ou indiretamente, com a finalidade de animar nossa caminhada terrena em meio a tantas situações de desesperança.

Aliás “esperançar” é uma expressão utilizada pelo Papa Francisco que diz: “O cristão não pode contentar-se com ter esperança; deve também irradiar esperança, ser semeador de esperança”. Assim é o que reforça Dom Edmilson Amador Caetano com sua voz de pastor e mensagem de Páscoa para a cidade de Guarulhos. Pastoralmente, a esperança se renova também nas diversas atividades elencadas pelo coordenador diocesano de pastoral. Nos chama atenção de maneira especial o evento 24 horas para o Senhor que têm por objetivo: “voltar a colocar no centro da vida pastoral da Igreja, portanto das nossas comunidades, das nossas paróquias, de todas as realidades eclesiais, o sacramento da reconciliação. Este é o centro da mensagem evangélica: a Misericórdia de Deus, que nos dá a certeza de que diante do Senhor ninguém encontrará um juiz, mas sim um pai que acolhe, consola e indica também o caminho para a renovação. Portanto, como afirmou o Papa Francisco, «a misericórdia suscita alegria, porque o coração se abre à esperança duma vida nova». (Misericordia et misera, nº 3).”

Infelizmente nem todas as pessoas devido a proporção do problema e questões psicológicas, conseguem ver os sinais de esperança em sua vida, por isso entram em desespero, intensificando o sofrimento e gerando consequências dolorosas da perca do sentido da vida, por isso é fundamental a iniciativa de “Um plantão para a vocação” desenvolvido pelo serviço de animação vocacional da diocese. É necessário parar, olhar, acolher, escutar e orientar as pessoas. Esse caminho também deve ser percorrido diante das dificuldades especialmente dos adolescentes em sua relação com as redes sociais, como alerta o psicólogo Romildo Almeida em seu artigo sobre uma série da Netflix, plataforma muito conhecida em nossos lares. A missão de recuperar a esperança através da busca de relações verdadeiras, saudáveis e reais é urgente na sociedade em que vivemos.

A você eu faço um apelo: gaste tempo dando atenção ao outro, e lembre-se você não precisa ser um profissional da psicologia, psiquiatria ou agente de pastoral, basta ser alguém disposto a viver e querer que os outros vivam. E para nós que somos Igreja e de Igreja, recuperar a esperança é percorrer o caminho sinodal de comunhão, participação e missão, afinal “ A Igreja existe para testemunhar ao mundo o acontecimento decisivo da história: a Ressurreição de Jesus. O Ressuscitado traz a paz ao mundo e nos dá o dom do seu Espírito. Cristo vivo é a fonte da verdadeira liberdade, o fundamento da esperança que não engana, a revelação do verdadeiro rosto de Deus e o destino último do homem. Os Evangelhos nos dizem que, para entrar na fé pascal e nos tornarmos testemunhas dela, é necessário reconhecer o próprio vazio interior, as trevas do medo, da dúvida e do pecado. Mas aqueles que, na escuridão, têm a coragem de sair e de pôr-se á procura descobrem, na realidade, que são procurados, chamados pelo nome, perdoados e enviados juntos aos irmãos e às irmãs.” (n.14 do Documento Final do Sínodo dos Bispos).

Desejo a todos uma bela experiência pessoal e comunitária da fé na Semana Santa e Feliz Páscoa com plena renovação da esperança.

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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A Quaresma renova a Esperança dos Peregrinos

Caríssimos irmãos e irmãs, juntamente com essa primeira edição de 2025, desejo a todos um ano repleto de esperança. Iniciamos o ano com enormes desafios e sinais de desesperança, espalhados por todo o mundo, como as fortes tempestades e acidentes aéreos que deixaram marcas na vida de muitas pessoas e na sociedade. A Igreja também está marcada e preocupada com a enfermidade do Papa Francisco no seu período mais longo de internação e afastamento das atividades eclesiais. Situações que assustam os que acreditam em Deus, fortalece alguns argumentos dos que não acreditam e instaura inúmeros debates de modo especial nas redes sociais. Diante deste cenário, é fundamental viver o tempo quaresmal como uma renovação da esperança para os peregrinos neste ano jubilar e tão desafiador. Vejamos alguns trechos da mensagem do Papa Francisco para o tempo quaresmal com o tema: Caminhemos juntos na esperança. Afirma o Santo Padre: – Antes de tudo, caminhar. Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.

– Façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários…significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.

– Façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu, seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna.

No Brasil, a Campanha da Fraternidade é o sinal de unidade que confirma a convite do Papa de caminharmos juntos como peregrinos na busca da Ecologia Integral, como é possível notar nas imagens de abertura diocesana e nas foranias com um número de pessoas bem reduzido perto da quantidade que frequentam nossas comunidades, porém comprometidos com uma caminhada em comum. Unidade expressa também no jubileu dos diáconos e na ação da pastoral da juventude. Enfim, é tempo de muitas preocupações, mas também um tempo favorável para fortalecer a unidade. Vamos em frente, e peço com carinho: Leia, reflita e compartilhe nossa Revista Diocesana. Termino repetindo a saudação do Papa Franscisco: “Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.”

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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Renovar e Alimentar a Esperança é Missão da Igreja

Caríssimos irmãos e irmãs, o tempo passa rápido e já é tempo de desejar boas festas e um ano repleto de esperança! Nesta última edição de 2024, a palavra Esperança ganha pleno destaque, motivado é claro pela abertura do ano jubilar, que tenho certeza marcará todas as edições da Revista Diocesana do próximo ano de 2025. Após o período de reflexão sobre a oração do Pai-Nosso, a esperança do nosso pastor diocesano é que agora estejamos mais conscientes da importância de saber rezar e viver essa oração cristã, transmitindo os ensinamentos adquiridos aos outros, evitando que fique apenas nas páginas digitais.

No artigo do enfoque pastoral, somos motivados pelo agradecimento do coordenador diocesano de pastoral a renovarmos a disponibilidade de servirmos com entusiasmo e alegria, mesmo em meio a tantos desafios, afinal: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçamos ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita.” (Lc 10, 2) Que possamos tomar posse da saudação deste nosso animador diocesano que mais uma vez termina o artigo dizendo: Coragem! Essa saudação também serve para os que foram ordenados sacerdotes, pois como disse Dom Edmilson na homilia da ordenação, após celebrarem as primícias do ministério sacerdotal, mergulharão no ministério total do serviço ao Povo de Deus. A ordenação é o sinal da esperança renovada pela Igreja, de poder atender melhor a cada fiel nas diversas realidades da Diocese de Guarulhos. O povo de Deus também renova sua esperança realizando a novena de Natal, como afirma o bispo na carta de apresentação: “Toda ela foi preparada na temática da Esperança. O Mistério da Encarnação, celebrado e atualizado em nossas vidas nas celebrações do Natal é um evento palpável que nos motiva e impulsiona a vivermos na esperança. Todos que vivenciarem esta novena experimentarão quão profunda e fiel são as promessas de Deus para conosco.”

A esperança também é alimentada ao longo da história através da liturgia celebrada e vivida, e a música faz parte da missão da liturgia de sustentar a esperança, por isso o livro Louvai elaborado com tanta dedicação ao longo do tempo contribuí com este sustentar da esperança em cada letra musical, por isso precisa ser valorizado em nossas celebrações litúrgicas. Como nem toda realidade é apenas luz, cabe ao psicólogo Romildo fazer um alerta quanto a Ditadura da Felicidade proposta pela sociedade tomada pelas festas de fim de ano, recordando que a existência de trevas reais em meio a tantas luzes artificiais e que precisam ser diagnosticas e eliminadas com a presença da valorização da realidade e a presença da verdadeira luz interna. E pra você esse alerta faz sentido? A felicidade têm sido uma realidade em sua vida?

Que alegria poder partilhar tantas reflexões sobre a Esperança com você nesta edição e acreditar que juntos podemos chegar ao coração das pessoas através deste meio de comunicação. Gratidão por cada colaborador e colaboradora ao longo deste ano e por acreditarem neste novo formato com o novo título, mas com a mesma finalidade que é a de evangelizar. Esperamos contar com sua apreciação, opinião e compartilhamento no próximo ano, afinal somos todos peregrinos de Esperança.

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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Ouvir os clamores através das provocações Eclesiais e Sociais do Mundo

Caríssimos irmãos e irmãs, somos provocados nesta edição a refletirmos sobre as nossas atitudes no mundo diante das diversas realidades e necessidades. É urgente a revisão de vida pessoal eclesial a partir dos alertas do Espírito Santo.

A provocação vem através da Mensagem do Papa Francisco para o VIII Dia Mundial dos Pobres, que ressalta a urgência de ouvirmos o clamor dos pobres. O mesmo mensageiro que é o Papa Francisco nos provoca na homilia de encerramento do Sínodo dos Bispos diante da Cátedra de Pedro, demostrando a continuidade da história e as diversas formas de agir conforme os sinais dos tempos no mundo. Podemos afirmar diante destas provocações que: Ouvir o clamor do pobre é fortalecer a proposta de que não precisamos de uma sentada e desistente, mas de uma Igreja que acolhe o grito do mundo e suja as mãos para servir ao Senhor. Concretamente na Diocese de Guarulhos é urgente escutar o clamor das pastorais sociais pelo aumento dos agentes de pastorais, por mais apoio financeiro e por mais abertura de diálogo entre Igreja e os poderes executivo e legislativo do município de Guarulhos.

Outra provocação nasce do artigo Voz do Pastor escrito por Dom Edmilson, sobre a necessidade da prática da oração que o Senhor nos ensinou, de modo especial este mês sobre o trecho Santificado seja o vosso nome. Não basta apenas conhecer a bela oração, mas torná-la concreta na vida pessoal e comunitária. Para responder as provocações é necessário citar e valorizar os bons exemplos motivando a tantos outros como fez o Papa Francisco ao nomear Dom Jaime para ser cardeal da Igreja no Brasil, quanto carinho e reconhecimento do santo padre para com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, enquanto tantos influenciados digitais e na Igreja negam e propagam a desvalorização da CNBB, o sucessor de Pedro reconhece o belo trabalho de ação evangelizadora realizado nesta maravilhosa terra de Santa Cruz.

Outro lindo exemplo é a presença do Padre Salvador em terras brasileiras de modo específico em Mato Grosso, nos ensinando de fato que a missão é uma grande escola. Na formação permanente do clero, também houve provocação para que os padres possam sempre melhor conhecer a Sagrada Escritura e preparar as pregações conhecendo e adaptando suas palavras ao público que o escuta como os Ricos, Pobres, Alegres, Tristes, Pacíficos, Iracundos, Sábios, Simples, Audazes, Tímidos, Pacientes, Impacientes, Sadios, Enfermos, Governantes, Subordinados, Intemperantes, Sóbrios, Humildes e Soberbos. Muito bom poder ser uma Igreja atenta aos sinais dos tempos e aos fiéis de cada tempo na história. Além das questões eclesiais somos provocados a saber envelhecer com os ensinamentos do psicólogo Romildo. Saber ouvir o clamor dos idosos para que vivam bem e clamar aos jovens para que se cuidem afim de também envelhecerem bem. Enfim, espero que todas essas provocações sejam motivos de reflexão e motive nossa participação nos tríduos e cerimônia de ordenação sacerdotal; na abertura da novena de natal nas Foranias; na participem da Festa da Imaculada Conceição, padroeira Diocesana e na Campanha para a Evangelização 2024.

Boa leitura e não esqueça de ler, curtir e compartilhar!

 

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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O convite está feito, basta aceitar com alegria!

Caríssimos missionários e missionárias, bem-vindos e bem-vindas! A edição de outubro destaca a mensagem do Papa Francisco para o mês das missões 2024 com o tema: “Com a força do Espírito, testemunhas de Cristo” e o lema: “Ide, convidai a todos para o banquete.” É fundamental que possamos ler com atenção e propagar o conteúdo desta mensagem entre os diversos grupos da Igreja e sem esquecer os que participamos fora da Igreja como a família, amizade e outras realidades sociais.

Com o lema: “Ide, convidai a todos para o banquete”, nesta edição encontramos propostas concretas deste convite, como a compreensão e valorização da oração do Pai-Nosso que estais nos céus para bem rezar e viver o conteúdo desta oração ensinada pelo próprio Jesus Cristo. Através da Liturgia somos convidados a colocar os dons a serviço, e isso não pode ser do modo que eu quero, mas conforme a orientação litúrgica da Santa Igreja, como por exemplo o dom do uso dos instrumentos de percussão, um dom que exercido de maneira adequada na Igreja, enriquece a missão da equipe de canto na liturgia. Quanto ao uso da tecnologia, especificamente o celular, é missão rever como este uso tem instrumentalizado nossas crianças e compromete o futuro das relações humanas, por isso é urgente a restrição deste uso.

A missão de evangelização ganha reforço com a ordenação de novos diáconos permanentes que juntamente com os membros da sua família fortalece as atividades diocesanas e paroquiais, assim como uma das principais atividades do ano que é a Romaria Diocesana ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, expressão da unidade e força de mobilização da Igreja Católica em Guarulhos. Neste mês não podemos esquecer de ressaltar a presença missionária da Virgem Maria nas terras deste Brasil, com o título popular de Nossa Senhora Aparecida, “a estrela da evangelização” a quem pedimos como nos ensinou o Papa Francisco: “ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até os confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz.” ( Documento de Aparecida,288 )
Por fim, que possamos em todas as paróquias assumir a novena e a coleta missionária em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que através do Secretário Geral Dom Ricardos Hoepers afirma: a vivência do mês missionário é um convite do próprio Cristo a cada um de nós. “Cristo nos convida para seu banquete! São os sinais do Reino de Deus no meio de nós!

O mês missionário nos convida a partilharmos o que temos na mesa de nossas comunidades testemunhando como será o banquete no céu.”

Desejo excelente leitura e não esqueça de curtir e compartilhar nossa Revista Diocesana.

 

Padre Marcos Vinicius Clementino

 Jornalista e Diretor Geral

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A Palavra de Deus exige Reflexão e Ação

Caríssimos irmãos e irmãs, a edição de setembro é marcada por reflexões a partir da fonte primária de conduta cristã que é a Sagrada Escritura, como cantamos: “Na bíblia está a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver um mundo novo. Deus é bom, nos ensina a viver, nos revela o caminho a seguir, só no amor partilhamos seus dons, sua presença iremos sentir. Somos povo, o povo de Deus e formamos o Reino de irmãos e a Palavra que é vida nos guia e alimenta a nossa missão.” Trata-se de uma letra simples, mas que expressa o real sentido da Palavra de Deus semeada em nossos corações.

Dom Edmilson, em seu artigo nos recorda que na Bíblia aprendemos a chamar a Deus de Pai Nosso a partir da oração sacerdotal em João 17 e outros textos como Hebreus, Mateus e Filipenses. A Conferência Episcopal dos Bispos no Brasil convida os diversos grupos a renovarem sua esperança através da reflexão sobre o livro do Profeta Ezequiel. E no artigo enfoque pastoral, padre Marcelo recorda-nos que diante da Palavra de Deus, devemos dizer como Maria Santíssima: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra.” A reflexão deve despertar práticas concretas na vida pessoal e consequentemente na sociedade, como a defesa do projeto da Ficha Limpa; o combate aos jogos de apostas que compromete a saúde mental e a divulgação da Campanha Setembro Amarelo no combate ao suicídio.

Na ação evangelizadora nos comprometemos com a transformação do presente em vista do futuro, gritando com a juventude: Viva a Vida! O céu não pode esperar! Um evento realizado com uma excelente participação da juventude provinda das diversas realidades paroquiais, movimentos, pastorais, organismos e comunidades.

Enfim, que possamos aceitar o convite do Papa Francisco: “Voltemos às nascentes para oferecer ao mundo aquela água viva que ele não encontra; e, enquanto a sociedade e as redes sociais acentuam a violência das palavras, concentremo-nos na mansidão da Palavra que salva.” Além disso, o Papa apresenta algumas interrogações que vale a pena refletir: “Que lugar reservo para a Palavra de Deus na casa onde moro? Lá haverá livros, jornais, televisões, telefones, mas… onde está a Bíblia? No meu quarto, tenho ao alcance da mão o Evangelho? Leio-o cada dia para encontrar nele o rumo da vida? Carrego na bolsa um pequeno exemplar do Evangelho para lê-lo? Muitas vezes dei de conselho que se trouxesse sempre conosco o Evangelho: no bolso, na carteira, no celular. Se Cristo me é mais querido do que qualquer outra realidade, como posso deixá-Lo em casa e não trazer comigo a sua Palavra? E a última pergunta: Já li, na íntegra, pelo menos um dos quatro Evangelhos? O Evangelho é o livro da vida, é simples e breve, mas muitos crentes nunca leram um do começo ao fim.”

Desejo a todos um excelente mês da Palavra de Deus e não esqueça de compartilhar está edição em seus grupos de relacionamento.

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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A Igreja celebra a Sinfonia Vocacional

Caríssimo irmão e irmã, a Igreja convida-nos a celebrar e refletir em agosto, o mês vocacional, com diversos momentos e subsídios. Uma das propostas como subsídio vem da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB que foi “inspirada no convite do Papa Francisco para sermos, enquanto Igreja, uma Sinfonia Vocacional, que evoca movimento e leveza, a música e a dança, inspirados pelo próprio Cristo.

Outra proposta provem do subsídio Hora da Família, com o lema: Família e Amizade, organizado pela Comissão Episcopal para a Vida e Família: “A inspiração para promover o debate sobre a amizade na família está ligada ao tema da campanha da fraternidade deste ano. Acreditamos que é na família que construímos os melhores amigos e também onde aprendemos os valores básicos da vivência social”, explica Dom Bruno Elizeu Versari, presidente da Comissão.

A equipe de Animação Vocacional da Diocese de Guarulhos, realizará o 19º Viva a Vida como oportunidade de fortalecer o chamado divino de santidade a exemplo do jovem Carlo Acutis como afirma o papa Francisco: “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!”.

Que possamos rezar para que este lindo momento promovido pelo serviço de animação vocacional possa ser uma oportunidade de partilhar e promover os carismas na vida de cada jovem, despertando conforme a vontade de Deus a vocação específica. Ainda na linha vocacional, Dom Edmilson, na editoria voz do pastor, ressalta a importância de ouvir a voz do Pai da verdade e negar o chamado do pai da mentira, para que a vocação seja de fato uma realização da vontade de Deus em nossa vida e resposta plena ao chamado de Deus.

O psicólogo Romildo ressalta o prejuízo da ausência da figura paterna na afetividade dos meninos, que significa uma negação da vocação à paternidade como chamado de Deus ao homem para ser pai em sua totalidade. É um alerta para que os homens não escutem a voz do pai da mentira, tornando-se um pai de mentira ou parcial. Ouvindo o chamado do Pai da verdade, os seminaristas realizaram a semana missionária como peregrinos da Esperança e os agentes da pastoral da comunicação que estiveram na cidade de Aparecida participando ativamente do 8º Encontro Nacional de Comunicação e assumiram o compromisso de serem comunicadores da paz, da fraternidade e da esperança em suas comunidades, paróquias e diocese, como afirmou Dom Valdir no encerramento deste belíssimo evento.

Enfim, é com alegria que celebramos o mês vocacional e renovamos o nosso sim ao chamado de Deus.

Aproveito para parabenizar sua vocação específica e desejar excelente leitura. Não esqueça de compartilhar essa revista diocesana com familiares, amigos e diversos grupos.

“Pedi, pois, ao Senhor da Messe” ( Mt 9,38)

 

Padre Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral

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A Palavra de Deus atrai a Deus e envia aos outros

Queridos leitores e leitoras, o destaque desta edição é a Semana Diocesana de Formação, que tem como foco o estudo sobre: A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja. Para bem motivar a participação de todos os fiéis recordo a homilia do Papa Francisco na missa do III Domingo do Tempo Comum na Basílica de São Pedro no dia 21 de janeiro de 2024: “Da Palavra de Deus, irradia a força do Espírito Santo. Assim a Palavra atrai a Deus e envia aos outros. Atrai a Deus e envia aos outros: tal é o seu dinamismo. Não nos deixa fechados em nós mesmos, mas alarga o coração, faz inverter o rumo, altera os nossos hábitos, abre novos cenários, desvenda inesperados horizontes. A Palavra de Deus pretende operar isto em cada um de nós. Tal como aconteceu com os primeiros discípulos que, acolhendo as palavras de Jesus, deixam as redes e embarcam numa maravilhosa aventura, assim também nas margens da nossa vida, ao pé dos barcos de familiares e das redes do trabalho, a Palavra suscita a chamada de Jesus. Chama para, com Ele, nos fazermos ao largo ao encontro dos outros. Sim, a Palavra suscita a missão, faz-nos mensageiros e testemunhas de Deus num mundo cheio de palavras, mas sedento daquela Palavra com maiúscula que muitas vezes ignora. A Igreja vive deste dinamismo: é chamada por Cristo, atraída por Ele, e é enviada ao mundo para dar testemunho d’Ele. Este é o dinamismo na Igreja.

Não podemos prescindir da Palavra de Deus, da sua força suave que – como num diálogo – toca o coração, imprime-se na alma, renova-a com a paz de Jesus, que nos desinquieta em prol dos outros. Se olharmos para os amigos de Deus, para as testemunhas do Evangelho na história, para os santos, vemos que, para todos, foi decisiva a Palavra. Pensemos no primeiro monge, Santo Antão, que, tocado durante a Missa por um trecho do Evangelho, deixou tudo por amor do Senhor; pensemos em Santo Agostinho, que deu uma reviravolta na vida quando uma palavra divina lhe curou o coração; pensemos em Santa Teresinha do Menino Jesus, que descobriu a sua vocação lendo as Cartas de São Paulo. E penso no Santo cujo nome adotei, Francisco de Assis, que, em oração, lê no Evangelho que Jesus envia os discípulos a pregar e exclama: «Isto eu quero, isto peço, isto anseio fazer de todo o coração!» (Tomás de Celano, Vida primeira IX, 22). São vidas transformadas pela Palavra de vida, pela Palavra do Senhor.

Mas pergunto-me: Porque é que não acontece o mesmo a muitos de nós? Muitas vezes escutamos a Palavra de Deus e entra por um ouvido e sai pelo outro, porquê? Decerto porque, como nos mostram estas testemunhas, é preciso não ser «surdo» à Palavra. Este é o nosso risco: arrastados por mil palavras, passa-nos por cima também a Palavra de Deus: ouvimo-la, mas não a escutamos; escutamo-la, mas não a guardamos; guardamo-la, mas não nos deixamos provocar à mudança de vida. Sobretudo lemo-la, mas não a rezamos; ora «a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração, para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Dei Verbum, 25). Não esqueçamos as duas dimensões fundamentais da oração cristã: a escuta da Palavra e a adoração do Senhor. Demos espaço à Palavra de Jesus, à Palavra de Jesus rezada, e sucederá conosco como aos primeiros discípulos.

Irmãos e irmãs, que o Domingo da Palavra de Deus nos ajude a regressar com alegria às nascentes da fé, que brota da escuta de Jesus, Verbo do Deus vivo. Que, por entre as palavras que se dizem e leem continuamente sobre a Igreja, nos ajude a redescobrir a Palavra de vida que ressoa na Igreja! Caso contrário, acabamos por falar mais de nós que d’Ele; e muitas vezes, no centro, ficam os nossos pensamentos e os nossos problemas, em vez de Cristo com a sua Palavra. Voltemos às nascentes para oferecer ao mundo aquela água viva que ele não encontra; e, enquanto a sociedade e as redes sociais acentuam a violência das palavras, concentremo-nos na mansidão da Palavra de Deus que salva, que é mansa, que não faz rumor, que penetra no coração.” (Papa Francisco )

Quer a participação na semana de estudos, nos ajude a partir da Palavra de Deus, a ter os olhos fixos no Senhor Jesus; a despertar nas equipes de animação litúrgica a necessidade da formação de lideranças capazes de ensaiar, ensinar e tomar a assembleia sujeito da ação celebrativa; o zelo pela Igreja como estrutura física; a busca de uma vida saudável com força para combater os vícios e alimente nos que foram ordenados diáconos o ardor e alegria de serem por excelência os proclamadores da Palavra de Deus.

Boa leitura e muita paz!

 

Pe. Marcos Vinicius Clementino

Jornalista e Diretor Geral