Divulgado nesta sexta-feira (6), o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a Igreja Católica Apostólica Romana segue com o maior número de adeptos em Guarulhos com 43,37%, e 30,08% se declararam evangélicos. A pesquisa destaca o resultado entre os 1.123.377 moradores da cidade acima de 10 anos.
O Censo 2022 destaca os dados sobre os moradores de Guarulhos que são adeptos de alguma outra fé ou de nenhuma: 27.804 (2,48%) disseram ser espíritas, 21.223 (1,89%) se declararam da Umbanda ou Candomblé. Outros 172.421 (15,35%) afirmaram não ter religião, 73.893 (6,58%) eram adeptos de outras religiosidades, 493 (0,04%) acreditavam em tradições indígenas, 551 (0,05%) afirmaram não saber a religião e 1.944 (0,17%) não declararam.
Novo recorte do Censo aponta mudança
Os católicos eram 52,84% da população da cidade no Censo 2010 e agora são 43,37%. Já os evangélicos, eram 28,35% dos guarulhenses e agora são 30,08%.
No Brasil
No Brasil, o Censo apontou que 56,7% da população brasileira se declarou católica e 26,9% afirmou ser evangélica. O catolicismo continua sendo a religião com maior número de fiéis no país, mas atingiu o menor percentual desde 1872, quando era a preferida de 99,7% dos brasileiros. Já o número de evangélicos é o maior já registrado pelo IBGE, mas o ritmo de crescimento está diminuindo em relação aos Censos anteriores.
Pessoas sem religião são 9,3% dos brasileiros; maioria são homens
O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua aumentando, passando de 7,9% em 2010, para 9,3% em 2022, chegando a 16,4 milhões neste último Censo. A maioria são homens, que representam 56,2% ou 9,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade.
A Região Sudeste, com 10,6% de sua população declarada como sem religião, foi a única com proporção acima da média do país, representando 7,9 milhões de pessoas. A menor proporção estava na Região Sul, 7,1%.
Entre as unidades da federação, as maiores proporções de pessoas sem religião estavam em Roraima e Rio de Janeiro (ambas com 16,9%); as menores estavam no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).