(Ambiente: A Igreja deve estar na penumbra. Dispor 9 velas para a entrada no momento indicado.)
(Deixar preparado o lugar para colocar as velas. Colocar a imagem de Maria e Jose e também a manjedoura)
Acolhida: (Fazer acolhida dos presentes)
Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos.: Amém.
Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Todos.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Dir.: Irmãos e irmãs, a Esperança de novos céus e nova terra anima a vida do cristão. Os discípulos de Jesus vivem na feliz esperança de que tudo será transformado a medida do desejo do coração de Deus. Esta renovação começou quando o Verbo que se fez carne venceu o pecado e a morte.
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a primeira vela)
Leitor 1: O Evangelista São Lucas nos conta que Maria e José foram a Belém, e lá na hospedaria não encontraram lugar. As trevas do egoísmo ofuscam a alegria do Evangelho, os homens se fecham em seus desejos egoístas e indiferentistas. São muitos sem terem onde nascer, são muitas crianças abandonadas. O cristão cheio de esperança testemunha: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a segunda vela)
Leitor 2: O homem porta em seu coração o desejo do bem. Embora se veja rodeado por um mundo frio. A ternura das faixas com que Maria envolveu o Menino revela a esperança de um mundo que tem em Maria a expressão de ternura e de cuidado. Os abandonados e carentes de faixas que envolvam seus corpos frios rezam: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a Terceira vela)
Leitor 3: Na Bula de proclamação do ano santo de 2025 disse o papa: “Com efeito, a esperança nasce do amor e funda-se no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na cruz”. Na Cruz o homem encontra-se com o amor que supera todo derrotismo. O pecado e a morte destruídos. Não nos deixemos vencer pelo espírito de derrota proclamemos a vitória do Menino nascido dizendo: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a Quarta vela)
Leitor 1: São muitos os que perderam o vigor da vida. São muitos os que estão tristes deprimidos e abatidos. O anjo disse aos pastores na noite de Natal: “Eu vos trago uma grande alegria”. Deus surpreende o seu povo ao nos dar O seu Filho nossa Alegria. A dor é transformada e por isso podemos dizer: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a quinta vela)
Leitor 2: A incerteza do futuro tem feito sucumbir muitos homens e mulheres na tristeza. Cresce entre os homens a falta de sentido. Ao anúncio dos anjos faz crescer a nossa esperança. A tristeza faz morrer o vigor e o brilho para o tempo novo. O que tira hoje o nosso vigor. Nos lembremos das palavras do Eclesiástico: “Não há utilidade na tristeza, ela já levou muitos a morte”. O menino que nasceu é nossa alegria e por isso podemos dizer: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a sexta vela)
Leitor 3: A estrela de Belém foi um grande sinal de Deus. Ela conduziu os magos ao lugar que lhes fez experimentar o sentido da vida. Pensemos hoje nos missionários e como sua ação leva os homens a descobrirem o menino nascido e a proclamação de que: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a sétima vela)
Leitor 1: o Ano Santo nos faz despertar como peregrinos. Caminhamos como nossos pais à luz da fé. Caminhamos na certeza de que a luz de Cristo dissipa as trevas de nossa ignorância. O peregrino é portador de uma esperança firme e confiante, ele sabe que: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a oitava vela)
Leitor 2: Disse o santo padre: “Que o primeiro sinal de esperança se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”. A paz é o anseio do coração de Deus para os homens. O menino nascido recebe o nome de Príncipe da Paz. Há uma guerra que precisa ser declarada. Declare guerra ao pecado que mata e fere os homens. E proclame: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Refrão: A Luz virá, a luz virá. E resplandecerá um novo dia! (bis)
(Entra a nona vela)
Leitor 3: O Santo Padre na Bula de proclamação do Ano Santo diz que são sinais de esperança: “a abertura à vida, com uma maternidade e paternidade responsáveis”. A cultura da morte ceifa nossos filhos no aborto, na eutanásia e em tantas situações de negação da vida. A Vida bate a nossa porta. É Jesus! Seja hoje toda morte superada. E proclamemos com jubilo: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Dir.: Recordemos irmãos que no dia do nosso batismo renunciamos ao demônio e todas as suas obras. Nesta aspersão mais uma vez sepultemos os pecados e com Cristo sejamos novas criaturas.
Canto/aspersão:
Banhados em Cristo somos uma nova criatura,
as coisas antigas já se passaram somos nascidos de novo.
Dir.: Mesmo as trevas sendo trevas a noite é luminosa como dia. Jesus é a luz que ilumina toas as trevas. Que haja luz, disse Deus. que haja luz em nosso coração!
Canto de exposição do Santíssimo Sacramento.
Dir.: Depositemos agora aos pés de Jesus as caixinhas com as orações que durante a novena foram ajuntadas. Enquanto isso cantemos.
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO
ORAÇÃO FINAL:
ORAÇÃO DO JUBILEU
TODOS:
Pai que estás nos céus, a fé que nos destes no vosso Filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino.
A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho
que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória.
A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém
Rezemos a Virgem da Esperança:
SAUDAÇÃO A VIRGEM MARIA
Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia. Amém.
ABRAÇO DA PAZ E CANTO FINAL
Chama viva da minha esperança,
este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida,
no caminho eu confio em Ti!
Toda a língua, povo e nação
tua luz encontra na Palavra.
Os teus filhos, frágeis e dispersos
se reúnem no teu Filho amado.
Deus nos olha, terno e paciente:
nasce a aurora de um futuro novo.
Novos Céus, Terra feita nova:
passa os muros, ‘Spirito de vida.
Ergue os olhos,
move-te com o vento,
não te atrases:
chega Deus, no tempo.
Jesus Cristo por ti se fez Homem:
aos milhares seguem o Caminho.
Da cepa brotou a rama
Da rama brotou a flor
Da flor nasceu Maria
De Maria, o Salvador
O espírito de Deus sobre ele pousará
De saber, de entendimento, este espírito será
De conselho e fortaleza, de ciência e de temor
Achará sua alegria no temor do seu Senhor.
Não será pela ilusão do olhar, do ouvir falar
Que Ele irá julgar os homens, como é praxe acontecer
Mas os pobres desta terra com justiça julgará
E dos fracos o direito Ele é quem defenderá.
A palavra de Sua boca ferirá o violento
E o sopro de Seus lábios matará o avarento
A justiça é o cinto que circunda a Sua cintura
E o manto da lealdade é a Sua vestidura.