SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

SÃO PAULO - BRASIL

"O Senhor fez em mim maravilhas." (Lc 1,49)

NO DESERTO: OS DESVIOS DA FÉ

Resumindo Ex 3 – 15, aprendemos que:

– o povo hebreu era escravo no Egito;

– o povo clamou, Deus o ouviu e viu o sofrimento do povo;

– Deus libertou, entre muitos prodígios (pragas), o povo hebreu das garras do Faraó.

Porém, já no começo e ao logo da travessia pelo deserto, o povo hebreu cometeu desvios na sua caminhada de fé. A dúvida, a rebeldia e a revolta prevaleceram, muitas vezes, na caminhada, nas escolhas e nas atitudes:

– junto a Mara, murmuraram contra Deus e Este os pôs à prova (Ex 15, 22 – 27) com as águas amargas;

– reclamaram de fome e Deus lhes providenciou o MANÁ e as codornizes (veja Ex 16, 1 – 35 e Nm 11, 31 – 35);

– mais uma vez o povo sentiu sede, reclamou e Deus fez brotar a água da rocha (Ex 17, 8 – 16);

– em Cibrot-ataava o povo se queixou  (Nm 11, 4 – 9), Moisés intercedeu (Nm 11, 10 – 15) e Deus agiu em favor do seu povo (Nm 11, 16 – 23);

– até Maria e Aarão se rebelaram contra Moisés e enfrentaram as consequências (Nm 12, 1 – 10).

Tanto Moisés (Nm 14, 1 – 38) como Aarão  (Nm 17, 6 – 26) intercediam pelo povo livrando-o do castigo quando o povo se rebelava.

Entretanto, certas atitudes do povo hebreu trouxeram consequências terríveis:

– o bezerro de ouro (Ex 32): o papel de Aarão foi reprovado, muitos adoradores do bezerro de ouro foram exterminados e Moisés chegou a quebrar as tábuas da Lei de Deus, tamanha foi sua fúria diante da idolatria do povo;

– a rebelião de Coré, Datã e Abiram (Nm 16, 1 – 35) trouxe terrível consequência aos envolvidos;

– junto às aguas de Meriba (Nm 20, 1 – 11) o povo tentou a Deus e até Moisés e Aaarão sofreram as consequências (Nm 20, 12 – 13);

– a serpente de bronze (Nm 21, 4 – 9): neste episódio o povo blasfemou mesmo contra Deus, com nojo do MANÁ; o castigo foi terrível e Deus acabou perdoando, graças a intercessão de Moisés, mais uma vez;

Além dos desvios na sua caminhada rumo a terra prometida, o povo de Deus também enfrentou obstáculos muito difíceis:

– no combate contra Amalec Deus interveio dando vitória ao povo hebreu (Ex 17, 8 – 16);

– quando Edom recusou passagem em seu território para o povo hebreu acessar a terra de Canaã (Nm 20, 14 – 21);

– quando o rei de Moab chegou a contratar o profeta Balaão para amaldiçoar o povo hebreu (Nm 22, 1 – 24, 25), Deus interveio, obrigando Balaão a abençoar o povo hebreu;

– os madianitas, de Madiã, também combateram contra o povo de Deus (Nm 31, 1 – 24).

Vendo os desvios e obstáculos da fé do antigo povo de Deus, enxergamos também os desvios e obstáculos de nossa fé nos dias de hoje: os pecados e as tribulações que enfrentamos.

Há situações da vida que infelizmente nos levam a sermos infiéis, rebeldes e revoltados em relação a Deus, desde as mais mínimas necessidades até às mais fúteis vaidades humanas.

Hoje a idolatria, expressão maior de nossa vaidade humana, atrai para muitos a ilusão da infelicidade, porque negamos a Deus quando o trocamos por coisas ou quando nos colocamos contra seus planos.

O combate da fé exige oração e muito empenho para não cedermos ao inimigo, o demônio. É preciso realmente se aliar a Deus numa verdadeira Aliança de amor, selada no Sangue de Cristo, Filho de Deus, a fim de obtermos vitória em nossos empreendimentos da fé.

O mesmo Deus que nos liberta de toda espécie de escravidão é o mesmo Senhor que nos conduz, nos sustenta e nos corrige na caminhada rumo à pátria definitiva.

Agradeçamos ao Senhor pelos 300 números de nossa Folha Diocesana, que sempre foi expressão de uma caminhada da nossa Igreja particular de Guarulhos e que contemplou nossas vitórias e nossas dificuldades ao longo de vários anos de vida pastoral.

Pe. Éder Aparecido MonteiroVigário Paroquial – Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra

NOTÍCIAS E ARTIGOS

Santa Missa Diocesana do Dízimo

Reunidos na tarde de sábado, 20 de julho, os membros da Pastoral do Dízimo de nossa Diocese, participaram da Missa Diocesana do Dízimo, presidida por

Igreja: uma Sinfonia Vocacional

“Igreja como uma sinfonia vocacional” é o tema do mês vocacional 2024, celebrado em agosto. E você já pode conferir o cartaz e o subsídio preparado

A Missão revigora a Fé

A Igreja é missionária por sua essencia e tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai (AG