SÃO PAULO - BRASIL

“O Senhor fez em mim maravilhas.” (Lc 1,49)

SÃO PAULO - BRASIL

"A Esperança não decepciona" (Rm 5,5)

Oitavo Encontro

NATAL: A Esperança não decepciona (Rm 5,5)

Acolhida: (Fazer acolhida espontânea dos presentes)

Dirigente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos.: Amém.

Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

Todos.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

(Acender a vela)
Ilumina, ilumina. Nossos pais, nossos filhos e filhas.
Ilumina, ilumina. Cada passo das nossas famílias

Todos.: A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, console quem está triste e encha nossos corações de santa alegria!

Dir.: Maria traz em seu ventre a Esperança!

Todos: Querida Mãe Santíssima, os fiéis desta diocese de Guarulhos te invocam, Ó IMACULADA CONCEIÇÃO, colocamo-nos de joelhos aos teus pés, junto com o Patriarca São José, teu castíssimo esposo, e todos os anjos do céu, para saudar a chegada do teu Filho ao mundo. Não há palavras suficientes para expressar a nossa gratidão pelo teu sim, pois, ao aceitar ser a Mãe de Deus, tu, Senhora, te fizeste também nossa mãe, a bússola sagrada que nos leva para Aquele que é a nossa Esperança e Salvação.

Aceita, Mãe Maria, o presente de amor que trazemos em nossos corações para ofertar ao teu Filho que está para chegar. Entregamos em tuas mãos também as nossas necessidades. Por favor, Mãe querida, ajuda-nos a obter, neste santo Natal as graças de que tanto necessitamos.

(apresente as suas intenções)

A luz resplandeceu em plena escuridão
Jamais irão as trevas vencer o seu clarão
A luz resplandeceu em plena escuridão
Jamais irão as trevas vencer o seu clarão

De tudo existe um começo
E no começo de tudo
Era o verbo, sim o verbo
Pelo qual existe tudo
Voltado pra Deus estava
O verbo que era Deus
E nada de quanto existe
Sem ele apareceu
É nele que estava a vida
A vida que é luz dos homens
A luz nas trevas resplende
E as trevas não compreendem

(Refrão)

Veio ao que lhe pertencia
Mas os seus não o acolheram
Porém, quem o recebia
Os que no seu nome creram
Filhos de Deus se tornaram
O verbo deu tal poder
E assim nasceram de Deus
E não de humano querer
O verbo, então, fez-se carne
Veio entre nós acampar
E sua glória nós vimos
Glória que seu pai lhe dá

(Refrão)

Único filho do pai
De graça e verdade pleno
De sua imensa riqueza
Graças, sem fim, recebemos
Quem deu a lei foi Moisés
Porém, a graça e a verdade
Somente, por Jesus Cristo
Chegam à realidade
Ninguém jamais viu a Deus
O filho único, então
Que está no seio do pai
Nos fez a revelação

Dir.: As trevas se impõem em muitos momentos de nossa vida. O Natal é o nascimento de uma nova esperança. Uma esperança já conhecida porque Deus já havia prometido. Irmãos, o Natal promove um novo tempo para toda a humanidade. A luz resplandeceu. De uma manjedoura pobre e simples, Deus fez brilhar a Luz que jamais se apaga.

SALMO RESPONSORIAL (Sl 147 (147 B)

R.: Glorifica o Senhor, Jerusalém!

Glorifica o Senhor, Jerusalém! *
Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!
Pois reforçou com segurança as tuas portas, *
e os teus filhos em teu seio abençoou. R.

Ele envia suas ordens para a terra, *
e a palavra que ele diz corre veloz.
Ele faz cair a neve como lã *
e espalha a geada como cinza. R.

Anuncia a Jacó sua palavra, *
seus preceitos e suas leis a Israel.
Nenhum povo recebeu tanto carinho, *
a nenhum outro revelou os seus preceitos. R.

Dir.: Isaias é portador de uma feliz notícia. Deus por amor não se calou! Não descansou. Acendamos as nossas velas da fé. O mundo verá a Salvação despontando. O Messias vem no mistério do seu natal.

Ó vem Senhor não tardes mais,
vem saciar nossa sede de Paz. (bis)

LEITURA: Is 62, 1-3

CAMINHOS DE ESPERANÇA

Leitor 1.: É o momento de olharmos para nossa vida e com seriedade pensarmos: As trevas que nos envolvem são provenientes de onde? Deus diante das trevas disse: “Faça-se a luz”. Deus sempre combateu as trevas. E sempre desejou que o homem caminhasse ao clarão da sua Luz. Nos perguntemos com seriedade: O que Deus falou por meio do profeta?

Leitor 2.: As trevas de hoje são reflexo de uma sociedade que se fechou a Deus. disse o papa Francisco: “Os nossos olhos estão doentes: quais são as coisas que “os fazem adoecer”, que os cegam? Os vícios, o espírito mundano, a soberba. Os vícios que “te derrubam” e também, estas três atitudes – os vícios, a soberba, o espírito mundano – levam-te a associar-te com os outros para permaneceres seguro nas trevas”. O que Deus hoje me fala?

RESPONSÓRIO

Dir.: A vós meu Deus elevo a minha alma

Todos.: Em Vós confio que eu não seja envergonhado.

Dir.: Não se riam de mim meus inimigos

Todos.: Não será desiludido quem em Vós espera!

PRECES

Dir.: As antigas gerações esperaram o Messias Salvador; como elas, também esperamos a vinda definitiva, o Natal já se deu para nós. Nossa espera é agora pelo Juiz que no fim dos tempos colocará fim a todo mal. Crendo nesta Esperança vindoura, dizemos:

R.: Revelai-vos, ó Deus nossa Esperança!

1 – Para que os homens e mulheres de todos os tempos e lugares abandonem as trevas da ignorância, da violência e do medo e se abram a grande Luz que é Cristo. Rezemos.

2 – Deus, em meio aos sofrimentos o homem questiona a vossa presença. Despertai nos homens a consciência de que sois um Deus presente e compadecido com a dor dos homens. Rezemos.

3 – Jesus não fostes recebido como devia. Os homens naquela noite e ainda hoje fecham as portas a tua doce presença, nós vos pedimos: acolhei junto ao vosso coração todas as crianças que não puderam celebrar o seu próprio natal porque foram impedidas de nascer. Rezemos.

(Preces espontâneas)

Deus mostra sua grande bondade em nos oferecer o seu Filho. Ele que passou pelo mundo fazendo o bem nos ensinou rezar. Obediente ao seu ensinamento rezemos:

Pai Nosso…

PROPÓSITO DE ESPERANÇA

Dir.: Nosso gesto concreto deste oitavo dia de novena será doar um pacote de fraldas a uma família por meio da nossa Pastoral da Criança.

ORAÇÃO FINAL

Ó Menino, nossa única Esperança, nascido, renovaste o mundo. Tuas obras frustraram as armadilhas e os planos do maligno. Tua vida nos fez ver o valor de cada vida. Teu sacrifício na cruz salvou a humanidade, resgatando-a para sempre. Renova em nós o mistério do teu natal.

Perturbam-nos ainda os conflitos existentes, as guerras. Perturbam-nos as enfermidades e as situações de injustiças. Mas, sustentados pela certeza de que teu natal é vida que vence a morte, que é amor que supera o ódio, dizemos com confiança: será sempre natal em nós, porque “a esperança não decepciona” (Rm 5,5)

BÊNÇÃO FINAL

Dir.: Bendito seja o nome do Senhor.

Todos.: Agora e por toda a eternidade.

Dir.: Abençoe-nos o Deus da Esperança, Pai e Filho e Espírito Santo.

Todos.: Amém

SAUDAÇÃO À VIRGEM MARIA

Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia. Amém.

ABRAÇO DA PAZ E CANTO FINAL

Chama viva da minha esperança,
este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida,
no caminho eu confio em Ti!

Toda a língua, povo e nação
tua luz encontra na Palavra.
Os teus filhos, frágeis e dispersos
se reúnem no teu Filho amado.

Deus nos olha, terno e paciente:
nasce a aurora de um futuro novo.
Novos Céus, Terra feita nova:
passa os muros, ‘Spirito de vida.

Ergue os olhos,
move-te com o vento,
não te atrases:
chega Deus, no tempo.
Jesus Cristo por ti se fez Homem:
aos milhares seguem o Caminho.

Da cepa brotou a rama
Da rama brotou a flor
Da flor nasceu Maria
De Maria, o Salvador

O espírito de Deus sobre ele pousará
De saber, de entendimento, este espírito será
De conselho e fortaleza, de ciência e de temor
Achará sua alegria no temor do seu Senhor.

Não será pela ilusão do olhar, do ouvir falar
Que Ele irá julgar os homens, como é praxe acontecer
Mas os pobres desta terra com justiça julgará
E dos fracos o direito Ele é quem defenderá.

A palavra de Sua boca ferirá o violento
E o sopro de Seus lábios matará o avarento
A justiça é o cinto que circunda a Sua cintura
E o manto da lealdade é a Sua vestidura.